Severus tinha tantas perguntas, mas agora que podia ter suas respostas não sabia o que perguntar primeiro. Enquanto ele pensava, Anika o observava. Ele era parecido com seu pai, Os olhos eram os mesmos, apenas o cabelo era mais longo. Ela olhou em sua pele pálida e percebeu que ele não se alimentava corretamente.

– Você precisa se alimentar. – Foi à primeira coisa que Anika tinha que comentar após sua inspeção. Severus revirou os olhos, mas sorriu.

– Eu não quero colocar os alunos em perigo, por isso tomo uma poção para evitar a sede. – Respondeu ele.

– Se você se acostumar com sangue animal, você não ficará com vontade de morder as crianças ou humanos no geral, apenas se você reinvidicar sua companheira, então você morde para completar o vínculo. – Explicou Anika. Severus realmente não havia pensado na possibilidade de sangue animal e não podia negar que era uma ótima ideia.

– Sabe, é estranho você saber o que sou e não me julgar. – Disse Severus com um olhar distante e Anika sorriu suavemente.

– É porque eu sou como você e sei como se sente. – Respondeu ela.

– Você é boa com poções? – Perguntou Severus com curiosidade e Anika bufou.

– Sophie diz que eu não preciso de um marido, pois já sou casada com minhas poções. – Respondeu ela e Severus riu.

– Então tenho certeza de que vamos nos dar bem. – Disse Severus e os dois riram.