Para Sempre Com Você! escrita por Jaqueline


Capítulo 62
Capítulo 62- Inesperado.


Notas iniciais do capítulo

Oi Gente!!! Eu tentei postar ontem, mais não deu tempo... Bom, eu agradeço a todos os comentários do capitulo anterior e prometo responde-los da próxima vez que eu for postar, é que no momento não vai dar, mais eu vou responder tudo! *-*
Quero muito agradecer a todas que comentaram!
BeiJUs!. Nos vemos nas notas finais.
É isso, Boa Leitura!



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Continuação...

Luana: Vamos ter que... Vamos dizer... TIRA-LA DO MAPA.

Sal: O Luana, você ficou maluca é? Enlouqueceu. É, já sei, colocaram alguma coisa na sua água e você enlouqueceu.

Luana: Não Sal. Eu to falando sério. A Helena é como um risco pra nós. Eu tenho o proveito a tirar da situação, você tem o seu, mais ela... Ela não. O que ela pode fazer? Nada. Ela não tem nada.

Sal: Luana, eu não posso matar a minha mãe.

Luana: Não é necessariamente matar. Eu só acho que ela representa um risco. Ela vai tirar proveito dessa situação de algum jeito, e quem vai sair perdendo? Nós. Sal, sem ela aqui, é só você fugir com a Lia, e eu faço a cabeça do Vitor, que depois do sumiço dela, parece um idiota.

Sal: A Lia não sé fácil Luana.

Luana: Fácil? Sal, eu ameacei a irmãzinha dela, por uma foto, e ela ficou morrendo de medo. É só você fazer o mesmo que tudo se resolve. Mais nada vai ser resolver se... Se a sua mãe continuar aqui. Ela pode atrapalhar.

Sal: Mais como assim, não necessariamente matar? Você tá dizendo que eu tenho que sequestra-la?

Luana: Talvez, mais seria melhor se ela perdesse a memória e só acordasse em um lugar bem longe daqui.

Sal: Luana, ela não vai atrapalhar.

Luana: Vai sim. Ela não confia em mim, não confia em você, não confia em ninguém. Agora imagina se ela vai querer ir com agente pra qualquer lugar? Sal, é só a coisa piorar que ela vai cair fora. Agora... Eu... -ela disse sorrindo. -Já eu confio em você, e sei que você vai sumir com a roqueinha rebelde.

Sal: Tem razão princesa. Hoje mesmo, bem a noite, eu faço o serviço. Mais agora...-ele disse se aproximando. -Agora temos que cuidar de outra coisa. -ele disse a beijando.

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Com Fatinha...

Ju, Gil e Henrique haviam acabado de chegar com Fatinha no Hostel e deram de cara com Vitor, estava na cara que ele tinha bebido um pouco mais do que o que deveria, e estava um pouco alterado.

Fatinha: Vitor, agente precisa conversar. E é serio. Tá na cara que você bebeu demais, mais faz dois dias que a Lia tá sumida por ai, e você tá ai, saindo com a Branca de Neve mal feita?

Vitor: Fatinha, a Lia é passado, e quem vive de passado é museu. Eu quero viver o presente, com direito a tudo que a vida tem á me dar. Eu quero é aproveitar.

Fatinha: A é? Pois então eu acho que você gosta de museus. Por quê você vive do passado, vive das lembranças que tem com a Lia. E eu já vou te avisando, que o que a vida tem a dar nesse momento, é o sequestro da Lia, e é isso que você tem que viver. - Vitor olhou pra ela sorrindo. -Tá bom Vitor Machado, mais quando você perceber o que tá fazendo, já vai ser tarde demais, por quê você tá caindo no joguinho da mal feita da Branca de Neve, e é isso que ela mais quer. -ela disse saindo brava, rumo ao seu quarto.

Ju: Sinceramente, eu torcia por você e a Lia, por quê eu achava que você era um cara bom, mais ver você em uma foto, numa balada, com a garota que a Lia mais odeia nesse mundo, enquanto ela está em algum lugar, desaparecida, foi o que eu precisava pra ver que você não presta. -ela disse olhando com desprezo para Vitor, e indo atrás de Fatinha, com raiva.

Gil e Henrique foram atrás delas.

Vitor: Que foto? -ele disse rindo para si mesmo.

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Com Helena...

Helena estava em seu quarto desesperada. Por um motivo, que ela julgava se era sorte, havia ouvido a conversa de Luana e Sal. Não sabia o que fazer. Seus planos estavam todos jogados pro ar. Não poderia contar com nenhum dos dois. Abriu a porta de um guarda-roupa, e pegou uma mala, aonde haviam algumas roupas. Abriu uma das gavetas do criado e pegou algumas roupas. Por ultimo pegou uma caixinha que estava em um fundo falso e achou um celular.

Helena: Bom... Este celular vocês não sabem que eu tenho, então, ele vai comigo pra qualquer lugar. -ela disse para si mesma. -Helena Machado, o que vai adiantar? -ela disse já começando a chorar. -Eles vão te matar. Está na hora de mim pagar por tudo o que eu fiz de ruim. -ela disse desesperada.

Se levantou e abriu uma janela. Olhou para fora e viu que não conseguiria sair de carro pela mata fechada.

Helena: Ninguém vai fazer mal para você Helena. Você é uma pessoa do bem. -ela disse andando de um lado para o outro. -Eu vou ter que dar um jeito de sair daqui.

Helena se sentou na cama e pegou de dentro da mesma caixa que havia tirado o celular, uma foto de Vitor. Ficou olhando e pensando no caminho que tinha seguido. Ela tinha um filho lindo, e optou pelo errado. Por fim, decidiu que tinha que fazer algo para que Vitor a odiasse menos, e naquele momento, ela tinha certeza do que era.

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Com Fatinha...

Fatinha estava no Hostel com Ju, Gil e Bruno. Desesperada como sempre esteve, observava quieta os ponteiros do relógio se mexendo, a única coisa que quebrava o silêncio que havia no lugar.

Fatinha: Gente... Não dá mais. -ela disse se levantando da cama. -Eu não durmo mais a noite, eu não sei o que eu faço. EU NÃO AGUENTO MAIS.

Bruno: Fat, agente tem que ter calma e esperar.

Fatinha: CALMA? COMO EU POSSO FICAR CALMA? BRUNO, A LIA É A MINHA MELHOR AMIGA, UMA DELAS PELO MENOS. EU DEMOREI MUITO PRA RECONHECER QUE ELA ERA A MINHA AMIGA, E AGORA ELA SOME E EU TENHO QUE FICAR CALMA? -ela disse já começando a chorar.

Bruno: Temos que esperar Fat. Ficar desesperados não vai adiantar nada...

Fatinha: BRUNO, EU ESTOU ESPERANDO FAZ DOIS DIAS, E ATÉ AGORA TIVEMOS ALGUMA NOTICIA? NÃO. NEM BOA E NEM RUIM. UM NADA... PELO MENOS PRA SABER ONDE ELA TÁ.

Gil: Fatinha, você nem convivia tanto assim com a Lia. Imagina Ju, como deve estar.

Fatinha: GIL, VOCÊ POR ACASO TÁ ME DIZENDO QUE A JU TÁ MAIS PREOCUPADA? NÃO, POR QUÊ O QUE EU TO VENDO, É ELA SENTADA DE CABEÇA BAIXA NAQUELE CANTO ALI. -ela disse apontando para Ju, que permanecia sentada em uma cadeira.

Gil: É melhor que ela esteja calma.

Fatinha: O QUE NÃO SIGNIFICA QUE ELA ESTEJA MAIS PREOCUPADA QUE EU.

Ju: CHEGA!!! -ela disse se levantando. -FATINHA, EU TAMBÉM TO PREOCUPADA, E GIL, NÃO VAMOS FAZER COMPARAÇÕES AGORA NÉ? A LIA É A MINHA MELHOR AMIGA, E EU TO QUASE FICANDO LOUCA. -ela disse saindo do quarto.

Bruno: Tá. Já tá na hora da policia.

Gil: Será?

Bruno: Já era pra ter ligado. Assim que ela sumiu.

Fatinha: Tá, então eu vou com você.

Bruno: Eu vou sozinha.

Fatinha: Eu vou atrás de qualquer jeito. Vai na boa ou não? -ela disse pegando uma bolsinha e colocando um sapato.

Bruno: Vai na boa. E você Gil. -ele disse apontando para Gil. -Vai atrás da Ju e vê o que tá acontecendo.

Gil: Tá. Posso esperar vocês na minha casa?

Fatinha: Pode, agora vamos logo. -ela disse saindo com Bruno.

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Com Lia...

Lia estava quase pegando no sono, depois de muito chorar, pensando em sua família, em sua irmã, que Luana estava ameaçando, e também em tudo o que ela tinha dito. Até a parte em que ela diz que estava se divertindo com Vitor.

Quando conseguiu fechar os olhos, foi surpreendida por Helena, que entrava ali, pé ante pé, bem devagar. Parecia querer fugir de algo. Esta foi até Lia e se sentou em uma cadeira.

Lia: O que você tá fazendo aqui á essa hora?

Helena: Lia, posso dar a minha opinião. -Lia não respondeu. -É melhor você ficar bem quietinha.

Lia: Prefiro ver a previsão do tempo do que ter que ouvir a sua grande opinião. -ela disse ironicamente.

E foi nessa hora que as duas ouviram um barulho, e para a surpresa de Lia, Helena começou a se desesperar.

Helena: Fica calma. -ela disse olhando para Lia. -Segura esse celular. -ela disse entregando um celular para Lia. -Você sai correndo pela janela, segue reto até uma pista de aeroporto clandestina. Você vai saber que é clandestina. Ai quando tiver sinal, você liga pra qualquer pessoa. -ela disse nervosa.

Lia: Que história é essa? Como assim? -ela disse espantada.

Helena: Faz o que eu to mandando antes que eu desista de salvar a sua vida, e resolva salvar a sua.

Lia: Tá, mais me desamara aqui.

Helena começou a desamarrar todas as cordas que estavam em Lia. Foi quando ela escutou um barulho, e ela se apressou.

Lia: Por quê tá fazendo isso?

Helena: Fala mais baixo Lia.

Lia: Responde a minha pergunta.

Helena: Não te interessa.

Lia: Como assim não me interessa? Em uma hora você fica me enchendo e na outra você quer me tirar daqui?

Helena: Tá. Presta bem atenção. Eu ouvi o Sal e Luana conversando. Eles querem me tirar do mapa. Hoje a noite, eles pretendiam me matar.

Lia: Você não me disse que tinha planos?

Helena: Você quer ficar aqui?

Lia: Não. Mais quero saber dos seus planos.

Helena: Não vai dar. Agora sai logo.

Lia se levantou e foi até a janela.

Helena: Lia... Eu queria te pedir uma coisa antes. -ela disse já chorando. -Eu quero que você diga pro meu filho, o Vitor, que apesar de tudo que está acontecendo, e de tudo o que eu fiz... Eu quero que diga a ele que eu me arrependo amargamente por todas as minhas escolhas... E... -nisso ela ouviu alguém chegando. -Diz que eu vou amar ele pra sempre.

Lia: Helena, obrigada. -ela disse dando um abraço em Helena. -Eu nunca pensei que você...

Helena: Vai logo Lia.

Lia: Eu não posso deixar que você perda a sua vida por minha causa...

Helena: Eu preciso fazer pelo menos alguma coisa boa, pra alguém, antes de morrer.

Lia: Tem cer... -ela disse e foi interrompida por Helena.

Helena: Vai logo Lia.

Lia: Tá. -ela disse abrindo a janela.

Lia estava saindo pela janela quando Helena segurou seu braço.

Helena: Só promete que vai dizer pro Vitor.

Lia: Eu prometo. Mais eu sei que você mesma vai dizer.

Helena: Vai querida... -ela disse preocupada.

Lia saiu correndo sem ter certeza do que estava fazendo. Não gostava de Helena, mais não tinha certeza se queria deixa-la lá. Quando parou para pensar melhor ouviu o barulho de um tiro. Pronto, era tarde demais. Agora não iria adiantar nada voltar.

Lia: Eu sinto muito... -ela disse para si mesma.

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Com Sal e Luana.

Sal havia acabado de atirar em sua própria mãe. Não tinha mais certeza de que aquela era a coisa mais certa a fazer. Depois de fazer isso, este caiu de joelhos. O tiro pegou bem no coração, e ela já não tinha mais vida. Luana chegou no pequeno quarto sorrindo.

Luana: E então?

Sal: Eu não sei se isso foi o mais certo a fazer...

Luana notou que Lia não dizia nada e quando se aproximou do lugar que ela ficava, quase desmaiou de tanta raiva.

Sal: O que foi?

Luana: A Lia fugiu.

Sal: Para Luana. A minha mãe acabou de morrer, por minha culpa e você vem com brincadeirinhas.

Luana: Sal, ela sumiu.

Sal se levantou e ficou surpreso ao ver que ela realmente não estava mais lá.

Sal: Não tem como. Não tinha como sair dai.

Luana: Provavelmente a sua mãezinha querida deve ter ouvido a conversa e soltou a Lia. É a única coisa.

Sal: Luana, acabou tudo. Já chega. Não tem mais como fugir.

Luana: Tem sim. É claro que tem. -ela disse descontrolada. -Nós vamos atrás dela. -ela disse saindo com Sal.

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Com Lia...

Lia estava andando rumo ao tal aeroporto clandestino. Não tinha mais em que pensar, Vitor nunca a perdoaria. Ficava pensando em como ele poderia estar naquela hora, e em como ele havia tido coragem para sair com Luana. Por um minuto, percebeu que gostava dele, mais que este não merecia que ela gostasse dele.

Lia: Ai Vitor... Eu queria tanto saber se você está pensando em mim... Se eu estou passando pela sua cabeça este momento... -ela disse caminhando cansada.

E deste modo, Lia conseguiu chegar ao aeroporto clandestino que tanto ouvia falar. E provavelmente era ali, o lugar onde Sal fugiria com ela.

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Com Fatinha...

Fatinha havia acabado de chegar da delegacia com Bruno. Lorenzo e Marcela chegariam naquele final de semana. Também por quê Tatá não dava paz enquanto não chegasse. Estavam todos sentados no sofá quando seu celular começa a tocar. Esta não atende.

Ju: Fatinha, não vai atender?

Fatinha: Não tenho animo para atender telefones.

Foi quando Bruno pegou o celular dela e se espantou ao ver que no visor tinha o nome de Lia.

Bruno: LIA?

Gil: Lia?

Fatinha: Gente, é ela. Eu atendo?

Ju: Claro.

Bruno: Pões no vivo-a-voz.

Fatinha: Alô? Lia? -ela disse ao atender o telefone.

Lia: Fatinha, é você? -ela disse nervosa.

Fatinha: Sou, sou eu sim.

Lia: Você tá com o Bruno?

Bruno: Fala Lia.

Lia: Bruno, fala pro seu pai que eu to em um tal de aeroporto clandestino e...

E assim, Lia passou todas as informações para Bruno, que ligou imediatamente para Olavo.

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Já no Hospital...

Lia foi levada para o hospital, depois de uma cena emocionante de abraços de todos os seus amigos. Ela foi pra lá pois tinha que garantir que estava bem. Por sorte ela estava apenas um pouco desidratada.

Vitor também estava no hospital, porém ele fingiu não se importar com Lia. Estava querendo noticias de Helena. Ninguém havia contado nada á ele ainda. Apenas Lia e Fatinha sabiam da morte dela, e iriam contar depois.

Sal e Luana haviam fugido, mais a policia estava atrás dele. Fatinha saiu com Lia pela porta e as duas logo avistaram Vitor. Fatinha respirou fundo antes de ir até ele.

Fatinha: Anjo... -ela disse o abraçando. -Eu preciso...

Vitor: Falaram alguma coisa da minha mãe? Disseram alguma coisa? -ele disse nervoso.

Fatinha: Então... A sua mãe... Ela tá... Bem...

Vitor: Fala logo Fatinha. -ele disse nem ligando para a presença de Lia.

Fatinha: Ela tá... A sua mãe tá... A sua mãe... -ela disse tentando usar as palavras certas.

Lia: A sua mãe morreu. -ela disse sem nem pensar direito, levada apenas pela raiva que tinha dele.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Nossa, que tenso né? Eu acho que foi muito inesperado. Não esperava essa atitude da Helena. E vocês? E agora, como será que o Vitor vai reagir? A Lia acabou de mandar na lata que ã Helena morreu...
Bom, eu vou responder os comentários mais tarde, ok?
Gente, essa é a ultima semana da FIC, mais talvez fique um pra segunda-feira tá?
Comentem, recomendem, favoritem, enfim, deixem uma autora feliz!
BeiJUs!



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