Para Sempre Com Você! escrita por Jaqueline


Capítulo 51
Capítulo 51- Por quê tem que ser assim?


Notas iniciais do capítulo

Gente, o que eu vou falar, é muito sério. Eu agradeço muito a Gabi Ww, a Maria Paula Parladore, e a Daniele Lemos por comentarem. Gente, vocês estão abandonando a FIC, aos poucos, mais estão abandonando. Vou dar uma chance, mais se eu desanimar, não vai ter nada que me anime. Todo mundo que comentava está abandonando.
Fico feliz por quem comenta! *-*
Mais comentem. #ficaadica.
É isso, Boa Leitura.



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Continuação...

Enquanto Lia estava na calçada desacorada, a janela do carro se abriu, e mesmo em estado de choque, Fatinha conseguil ver quem era. Quando a pessoa do carro viu quem tinha acabado de atropelar, deu marcha no carro, e saiu.

Varias pessoas que passavam por ali pararam para ver o que estava acontecendo. Uma delas chamou a emergência, que demorou um pouco pra chegar. Quando a emergência chegou, colocou Lia numa maca, e deram um jeito de levar Fatinha junto, já que ela estava nervosa.

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No hospital...

Lia havia acabado de dar entrada no hospital, Raquel que estava por ali, assim que a viu, correu até os enfermeiros, com a intenção de acompanhar o que estava acontecendo. Fatinha estava sentada em um sofá, perto de um enfermeiro.

Raquel: O que aconteceu? -ela disse nervosa ao ver Lia.

Enfermeiro: Não sabemos, a amiga dela não fala de jeito nenhum. Está muito nervosa. Mais pelo que umas pessoas falaram, um carro passou e atropelou.

Raquel: Avisa pros médicos que você tava levando ela, que eu vou cuidar do caso. Ela é minha filha. E comunica o Doutor Lorenzo. Por favor.

Enfermeiro: Tudo bem. Mais o que eu faço com a outra menina? -ele disse olhando pra Fatinha, que chorava desesperadamente.

Raquel: Da um calmante e coloca ela em um dos quartos do hospital. Ela vai ser util. Da um jeito de comunicar os pais dela, liga pro namorado, sei lá. Da um jeito. -ela disse nervosa.

Enfermeiro: Tá bom doutora. -ele disse indo até Fatinha.

Lia foi levada por Raquel e alguns enfermeiros para um quarto, onde ficaria internada até se recuperar. Lorenzo também estava por ali, preocupado.

Raquel: Eu vou ligar pro Vitor. -ela disse pegando o telefone.

Lorenzo: Pro Vitor? O que vai adiantar? -ele disse nervoso.

Raquel: A Lia não estava com ele? Não vive atrás dele? Então. O que ela estava fazendo sozinha na rua com a Fatinha. Por que pelo que a Fatinha me disse antes desse acidente, eles iam com o Vitor no aniversario da Rosa. Mais cadê aquele garoto? Não era pra estar com as duas?

Lorenzo: Tá bom, liga.

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Com Vitor.

Já passava da meia-noite, e Vitor estava dormindo. Não que ele não estivesse preocupado, alias, Lia e Fatinha haviam saido a muito tempo, e Lia não havia mandado nem "Boa-Noite". Estava dormindo, quando seu celular começa a tocar. Vitor levanta e pega o celular.

Vitor: Quem será que é uma hora dessas da manhã? -ele disse pra si mesmo.-Raquel? -ele diz espantado.

Assim que vê mais ou menos quem liga, atende imadiatamente.

Ligação On.

Vitor: Dona Raquel? Aconteceu alguma coisa?

Raquel: Vitor? Até que enfim você atendeu.

Vitor: Aconteceu alguma coisa?-ele disse nervoso.

Raquel não respondia.

Vitor: Em? Aconteceu alguma coisa com a Lia?

Raquel: Na verdade aconteceu sim.

Vitor: O que aconteceu? -ele disse preocupado, e sua voz mostrava isso.

Raquel: Não vou conseguir explicar agora.

Vitor: É muito grave?

Raquel: Não sabemos ainda.

Vitor: É no hospital que você trabalha?

Raquel: É sim querido.

Vitor: To indo pra ai, agora.

Ligação Of.

Após falar com Raquel, Vitor colocou qualquer roupa que estava ali por perto, sem nem pensar no que estava fazendo. Saiu correndo, pegou a moto e saiu rumo ao hospital.

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Com Lia.

Raquel e Lorenzo examinavam Lia. Ju e Bruno estavam ali, desesperadamente desesperados, sem noticias sobre Lia, e sem noticias sobre Fatinha também, que havia sido levada para um quarto.

Raquel: A situação é pior do que a que eu imaginei Lorenzo. Pelo que vejo, ela bateu a cabeça, foi um impacto muito forte. Vai ser dificil ficar bem logo.

Lorenzo: Também percebi. Vamos ter que pedir opinião de mais médicos. Ela continua desacordada, mais eu acho que vai ficar bem. Mais e quanto a outra garota, a tal Fatinha?

Raquel: Tá aqui também. Em um dos quartos. Tava muito nervosa. Eu achei melhor deixar ela aqui, ela não pode sair sem dizer nada do acidente. Vai ser melhor pra todo mundo.

Nisso um dos enfermeiros entrou na sala.

Enfermeiro: Dona Raquel o... -ele olhou em um papel que estava em sua mão. -Vitor Machado está ai fora, disse que a senhora o chamou, e quer entrar.

Lorenzo: Esse idiota não vai entrar. Era pra ele estar com a Lia. Fora que a Ju está ai fora, se alguém entra, se alguém tem noticias, vai ser ela, não esse garoto que eu nem conheço.

Raquel: Mais eu conheço. Ele é um bom rapaz, e até agora só fez bem pra nossa filha. Se você quiser dar noticias a mais da Lia pra Ju, de. Mais eu vou falar com o Vitor. Fica responsavel pelas suas coisas, faça como achar melhor, mais me deixe falar com o Vitor. -ela disse e saiu.

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Na sala de espera, Ju, Bruno, Vitor e Gil, que havia acabado de chegar, aguardava, desesperados. Vitor tentava converser a recepsionista que devia entrar.

Vitor: Moça por favor, eu quero ver a Lia Martins. Eu imploro. Ela é minha namorada e eu tenho o direito de ve-la.

Recepsionista: Senhor, eu já disse, a dona Lia Martins não pode receber visitas neste momento. O maximo que pode fazer, é aguardar, como todos que estão aqui... Mais, se quiser... Pode aguardar ai mesmo, conversando comigo. Ia ser muito bom. Se quiser também arrumo alguma coisa pra você comer. Se quiser entrar... -ela disse dando em cima de Vitor.

Vitor revirou os olhos e saiu.

Gil: Era você que deveria estar com ela. Ela tava no aniversario da Rosa, culpa sua. Se não tivesse levado ela lá, nada teria acontecido. A Lia não corria perigo até começar a namorar com você.

Vitor: Cara, fica na tua beleza? Eu sinto muito pelo que aconteceu com a Lia. E eu to desesperado e nervoso, igual a vocês todos aqui. Eu nunca teria deixado ela sair de lá sem mim, mais ela e a Fatinha insistiram.

Gil: MAIS AGORA JÁ É TARDE. ELA SOFREU UM ACIDENTE E A CULPA É SUA. EU NUNCA ACHEI VOCÊ UMA BOA PESSOA. E ISSO TUDO QUE TÁ ACONTECENDO É A PROVA.

Todos olharam, e Bruno teve que dar um jeito de fazer aquilo parar, antes que virasse uma coisa maior. Já que Ju estava sentada e desesperada.

Bruno: Chega galera. A culpa não é de ninguém, mais vocês dois estão em um hospital, e não na casa dos amiguinhos. Tão agindo feito duas criancinhas. Se vocês tão preocupados, eu também to, mais não é hora de jogar a culpa em cima de ninguém. Agora é a hora de torcer pra que a Lia fique bem, assim como a Fatinha.

Nisso Raquel entrou na sala.

Raquel: Vitor... -ela disse o cumprimentando.

Vitor: Como ela tá Raquel? Eu posso ve-la? -ele disse nervoso.

Raquel: Calma Vitor. A Lia ainda tá desacordada, mais estamos cuidando dela, dando todos os medicamentos.

Ju: Eu posso ver a Lia?

Raquel: Ju, ela não pode receber visitas.

Vitor: Ela tá desacordada Raquel? Ela tá em coma?

Raquel: Não Vitor. Pelo amor. Nem me fala uma coisa dessas. Não chega a ser um coma. Ela está apenas desacordada ainda. E assim que acordar, será anastesiada novamente, pra poder dormir sem sentir dor, intende?

Vitor: Sim Dona Raquel, eu intendo. Olha, eu juro que tentei fazer ela com a Fatinha não sairem sozinhas da casa da Rosa, mais elas insistiram, elas praticamente me madaram embora. Eu juro que se eu pudesse, sei lá. -ele disse nervoso, pra depois sair pra fora do hospital, deixando Raquel ali.

Bruno: Deixa ele pensar. Mais e ai Raquel? A Fatinha está bem?

Raquel: Eu vou até ela agora. Dependendo de como ela se encontra, eu deixo você entrar pra ve-la.

Bruno: O que aconteceu com ela?

Raquel: Ela está em choque. Pode ser prejudicial. Ela viu tudo que aconteceu. Não é nada facil. Essas pessoas, muitas vezes, podem ficar até com um certo trauma. Mais acho que este não seja o caso da Fatinha. Mais fica tranquilo Bruno.

Bruno assentiu e Raquel saiu.

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Raquel saiu e se dirigiu até o quarto de Fatinha. Assim que entrou, o enfermeiro que ali se encontrava se retirou, intendedo que Raquel precisava falar com Fatinha.

Raquel: Fatinha. -ela se aproximou.-Como se sente?

Fatinha: Bem...

Raquel: Fatinha, eu sei que não posso forçar demais, mais eu preciso que você me diga o que aconteceu.

Fatinha: Tudo bem...

Raquel assentiu.

Fatinha: Saimos da casa da Rosa, o Vitor insistiu pra vir junto com agente, mais negamos. Como não passava taxi nenhum, andamos uns três quarterões. Falei pra Lia que era pra irmos apé, mais ela não quis. O celular caiu da mão dela, e foi pra rua. Quando ela foi pegar, passou um cara desesperado, veio com tudo pra cima dela, ela caiu e bateu a cabeça na calçada. O cara viu quem era, deu marcha no carro e saiu correndo.

Raquel: E você por acaso conseguil reconhecer a pessoa do carro? Anotar a placa? Alguma coisa que posso ajudar?

Fatinha: Não... Eu tava muito nervosa, com muito medo, nem se fosse o meu moreno lindo, eu reconheceria.-ela mentiu.- Se não começasse a chegar pessoas, e eu acabasse ficando sozinha, eu desmaiava.

Raquel: Tudo bem. Caso lembre de alguma coisa, pode me chamar.

Fatinha: Como está a Lia?

Raquel: Não sei de muitas coisas. É o Lorenzo que está cuidando mais. Ela ainda está desacordada, mais já está medicada. Assim que ela acordar, será anestesiada, pra não sentir dor, e poder dormir.

Fatinha assentiu e quando Raquel ia saindo, esta a chamou.

Fatinha: Raquel... Você avisou o Vitor?

Raquel: Avisei sim.

Fatinha: E ele está ai?

Raquel: Tá sim, eu acho. Ele andou discutindo com o Gil. E quando eu fui falar com ele, ele meio que ficou nervoso e saiu lá pra fora.

Fatinha: Será que você pode chamar ele pra mim... Por favor?

Raquel: Por mim tudo bem. Só um minuto querida...

Ela disse e saiu...

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Algum tempo depois...

Fatinha que dormia, acordou com a porta do quarto abrindo. Era Vitor. Este entrou e deu um sorriso forçado. Assim como Fatinha.

Vitor: Oi Fatinha... -ele disse se aproximando da cama de Fatinha e pegando em sua mão.

Fatinha: Tá triste em? -Vitor assentiu. -Ela vai ficar bem... Mais o que eu tenho que te dizer, é outra coisa, uma coisa que vai te deixar pior do que você já esta.

Vitor: Lá vem. Fala ai.

Fatinha: Você sabe que a Lia foi atropelada né Vitor? -ele assentiu. -Eu disse pra Raquel que não sabia quem era, por quê me senti na obrigação de falar com você primeiro. Mais na verdade, eu sei quem foi...

Vitor: Quem? Fala Fatinha. Quem foi que atropelou a Lia? Quem foi o canalha?

Fatinha desviou o olhar.

Vitor: Fala Fatinha. Quem foi?

Fatinha: Foi... Foi... Foi o Sal Vitor...

Vitor nem respondeu, apenas saiu dali. Com certeza queria matar o idiota do irmão que ele tinha.

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Com Lia...

Lia havia acabado de acordar, e estranhou todos aqueles aparelhos ao seu redor. Viu sua mãe e seu pai.

Lia: O que aconteceu? -ela disse com uma voz fraca.

Lorenzo: Não se esforce Lia. Você foi atropelada.

Raquel: O que está sentindo filha?

Lia: Minha cabeça tá doendo muito, e a minha perna também.

Lorenzo: Eu vou te dar um remedio, e você vai dormir rapidinho.

Lorenzo saiu.

Lia: Quando eu saiu daqui Raquel?

Raquel: Não sei filha. Não se preocupe.

Lia: Ele tá ai? O Vitor?

Raquel: Está sim...

Lia: Deixa eu falar com ele Raquel?

Raquel: Lia... O Lorenzo nunca iria deixar. E no seu estado, não se pode receber visitas.

Lia: Por favor Raquel...

Nisso Lorenzo chegou.

Lorenzo: Pega filha. Rapidinho você vai dormir e não vai sentir mais nada. Só vai acordar amanhã bem cedo. -ele olhou pra Raquel. -Eu vou atender uma outra paciênte e assim que eu puder venho pra cá. -ele entregou o remédio pra Lia, que tomou.

Lorenzo saiu.

raquel: Se eu achar o Vitor, peço pra ele entrar, mais seu pai não pode saber...

Lia assentiu.

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Raquel saiu e foi pra recepção, assim que encontrou Vitor, correu até ele.

Raquel: Vitor, pode entrar, mais o Lorenzo não pode saber. A Lia tomou um remédio e já deve estar dormindo. Por favor Vitor, não meche nela.

Vitor asentiu e saiu, assim que chegou no quarto de Lia, abriu a porta bem devagar, pra não acorda-la.

Ele se aproximou da cama de Lia. Nessa hora, ao ver Lia ali, deitada naquela cama, por culpa do seu irmão, já não conteve mais as lagrimas. Por uma unica vez, se permitiu chorar. Só não sabia ele que Lia estava apenas descansando, sem dormir, e vendo mais ou menos tudo que acontecia.

Lia: Por quê você tá chorando? -ela disse com a voz fina.

Vitor que achava que Lia dormia, limpou as lagrimas e se aproximou mais dela. Levou um tremendo susto, não queria que Lia soubesse que ele estava tão nervoso, a tal ponto.

Vitor: Achei que estava dormindo. -ele sorriu um pouco.

Lia: Não respondeu a minha pergunta...

Vitor se virou e depois olhou de volta pra ela.

Vitor: É por quê eu te amo...

Lia: E isso é ruim?

Vitor: Por que tem que ser assim? Ver você ai... Deitada nessa cama, por um pouco de culpa minha... Sei lá... -ele a olhou fixamente, tomou coragem, e depois disse tudo que sempre quis dizer. - É porque eu te amo tanto, que dói. Eu te amo de um jeito que eu achei que nunca amaria alguém na minha vida. É porque eu nunca pensei que acharia alguém pra mim, e achei você, perfeita pra mim e isso me faz ter um pouco de medo, me faz ter medo de errar com você, medo de te perder. -ele disse, deixando com essas palavras, Lia sem reação.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Comentem tá gente?
BeiJUs!