Josh Carrey

Josh estava sentando no parque, ainda de olho na sua próxima “vitima”. Ela estava correndo já fazia um tempo. Mas não correndo, do tipo correndo de se exercitar, mas correndo atrás de um esquilinho. E aquela bela jovem ali com certeza seria uma bela vitima. Estava de olho nela quando viu Mary, uma garotinha de dez anos que costumava morar perto da casa se sua tia Fay. Ela a entregou uma carta.

Achou estranho, pois ele acabara de receber uma, mas não havia lido. Assim que Mary voltou, ele a parou.

- De que era aquela carta?

- Por que quer saber?

- Você é uma garota esperta. Você sabe quem enviou. Anda Mary. – A garota estendeu a palma da mão. Josh bufou, e tirou uma nota do bolso. – Agora eu sei como consegue tanto dinheiro.

- Yan Hushell. Seja feliz, bobão. – Virou as costas e saiu.

- Essa garota...

Ele olhou novamente para Miranda. Ela estava pulando e sorrindo. De repente ela parou e começou a correr. Um homem estava sentado no chão, perto de onde ela havia recebido a carta. Estava confuso, mas Josh apenas riu. Sim, ele fizera aquilo para chamar a atenção de Miranda.

Ele olhou para o homem ainda confuso, mas agora abria a carta que havia recebido horas antes. Ele rasgou-a com certa violência.

Passou os olhos por ela. Apenas uma vez. Pegou o bilhete de trem e jogou o resto fora.

Felipe Satlher

Felipe havia acabado de acordar. Ainda estava com sono. Mas estava com fome. Então ele levantou pra atacar a geladeira. Passou as mãos nos belos cabelos negros que estavam bagunçados. Seu abdômen  era tão definido, sua pele clara e seus belos olhos com certeza derretiam qualquer garota. Ele pegou uma maçã em cima da mesa e já estava pensando em voltar para a cama quando viu algo perto do lugar onde havia tirado a maçã. Era uma carta e estava endereçada a ele.

Ele mordeu a maçã mais uma vez e pegou a carta. Deu uma olhada e finalmente a abriu. Olhou ela e piscou duas vezes. Estava meio surpreso, mas ainda estava com sono, ainda não havia capitado direito a mensagem que a carta trazia. Ia colocando ela em cima da mesa novamente quando algo caiu. O bilhete de trem estava agora ao lado de seus pés descalços. Ele o pegou e leu novamente a carta. Agora sim a mensagem havia entrado de vez em seu cérebro.

Correu para o seu quarto com o bilhete na mão. A maçã havia ficado em cima da mesa.