Se Eu Morrer Jovem... escrita por Isabell Grace


Capítulo 37
Capítulo Trinta e Seis - Cato


Notas iniciais do capítulo

Oi gente linda do meu coração. Que bom que sempre estão aqui comigo, sempre lendo e comentando cada um de meus capítulos e eu gostaria de agradecer por isso, vocês não sabem o quanto fico feliz. Obrigada de verdade!
Espero que gostem do capítulo de hoje e não se esqueçam de comentar. Beijos Isabell.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/356054/chapter/37

Na manhã seguinte acordamos com um tiro de canhão. Outro morto. Fico imaginando se não seria Peeta, ou Katniss, ou Thresh, mas só descobrimos a noite.

Decidimos voltar para a cornucópia porque alguém disse que ainda tinham muitos suprimentos por lá. Reuniríamos tudo e ficaríamos acampados lá mesmo.

No caminho, o garoto do 3, Ian, deu o azar de cruzar conosco. Ele também parece ter sido atacado pelas teleguiadas porque tinha dois calombos enormes no braço esquerdo. Eu estava pronto para mata-lo quando ele gritou:

- Não, por favor, por favor, não me matem. Eu posso ajudar vocês. – eu parei a espada no ar e olhei pra ele meio desconfiado.

- Ajudar como? – perguntei.

- Eu sei que vocês estão indo pra cornucópia e sei que vão juntar todos os suprimentos que tem. Precisam de alguém pra protegê-los pra que ninguém roube nada.

- E você é quem vai ser o guarda? – Marvel perguntou em tom de deboche.

- Não, mas eu tenho um plano. Vocês podem empilhar todos os suprimentos em uma pirâmide e eu reativo as minas. Qualquer um que ousar chegar perto vai explodir pelos ares.

- Reativar as minas? – perguntei – Como vai fazer isso?

- Eu sei fazer isso. Lá no meu distrito nós mexemos com essas coisas.

- Tudo bem. – cedi – Aliados então.

Chegamos à cornucópia onde, de fato, tinham mais algumas mochilas e armas abandonadas no chão. Marvel começou a fazer o empilhamento enquanto Ian ativava as minas e Clove, junto comigo, montávamos o acampamento. Gastamos quase o dia todo.

 A noite ia caindo e o hino de Panem tocava quando a fotografia do garoto do 10, aquele com problema na perna, aparecia no céu. Era até incrível que ele tenha chegado até aqui, com essa deficiência, eu não imaginava que ele passasse nem dá cornucópia. Mas me intrigava qual foi a causa de sua morte. Talvez a Capital simplesmente não quisesse um deficiente físico como seu mais novo vitorioso e ai então decidiram colocar algum tipo de bestante no caminho dele.

No dia seguinte, lá pelo final da manhã, estávamos sentados no nosso acampamento na cornucópia. Ian comia alguns pães que tinham dentro de uma caixa de plástico que os mantinham fresquinhos, pareciam bons, mas eu estava sem fome no momento. Marvel coçava sem parar os enormes calombos no corpo, ainda efeitos das teleguiadas.

É então que vindo de dentro da floresta eu avisto uma fumaça subindo ao céu. Alguém acendeu uma fogueira. Nós tínhamos que ir lá. Começamos uma discussão a respeito de se Ian iria conosco ou ficaria pra vigiar os suprimentos.

- Ele vem com a gente. – eu digo – Nós precisamos dele na floresta e, de qualquer maneira, o trabalho dele aqui já acabou. Ninguém pode tocar nesses suprimentos.

- E quanto ao Conquistador? – Marvel pergunta.

- Vou repetir mais uma vez. Esquece ele. Sei onde enfiei a faca nele. É um milagre ainda estar vivo depois de perder tanto sangue. Na pior das hipóteses, não tem condições de nos perseguir. Vamos embora. – eu chamo. Dou uma lança para Ian e partimos para dentro da floresta. – Quanto a Katniss, quando a encontrarmos, vou mata-la do meu jeito e ninguém vai se meter.

- Acha que foi ela quem acendeu a fogueira? – Clove pergunta.

- Talvez sim, ou não. Mas espero que seja. – eu respondo.

Chegamos até a fogueira e ela estava acesa, mas não tinha ninguém por perto, então Ian grita:

- Ei, tem outra fogueira bem ali. – ele aponta para uma fumaça que subia ao céu a cerca de uns duzentos metros a nossa frente.

Corremos até lá, mas novamente não tinha ninguém nas proximidades da fogueira.

- Que palhaçada é essa? – eu digo nervoso – Não tem ninguém aqui. Alguém está brincando com a gente.

- Tem alguém curtindo com a nossa cara. – Marvel diz, eu sentia que sua voz estava abatida. Ele devia ainda estar muito triste pela morte de Glimmer.

E então, naquele momento, ouvimos um barulho, uma enorme explosão tinha acontecido na cornucópia. Exatamente onde era o nosso acampamento.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Se Eu Morrer Jovem..." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.