Until Kingdom Come escrita por Lelon Lancaster


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Mais uma reviravolta



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Acordei em uma cama branca com grades e uma agulha enfiada no meu braço. Olhei para o lado e percebi pela enfermeira na porta, que estava em um hospital. Olhei para o outro lado e tinha um cara incrivelmente bonito sentado no sofá turquesa que ficava no lado da janela. Sua cabeça estava abaixada e suas mãos cobriam o seu rosto. Fiquei em silêncio por um tempo, tentando assimilar tudo. O que estava fazendo aqui? Eu me sinto ótima. Fui tentar arrancar o fio do meu braço e um aparelho começou a apitar. O garoto olhou para mim confuso e uma enfermeira veio e ajustou o fio.

- Você vai ter que ficar com isso se quiser melhorar. Está com alguma dor? – a enfermeira perguntou gentilmente.

- Não. – respondi com a voz meio rouca. Ela se retirou do quarto e voltou a conversar com o médico no lado de fora.

- Nora, me desculpe. Eu deveria ter previsto que a Dabria faria isso. Eu queria mata – lá, mas ela fugiu. Me desculpe. – o garoto disse assim que se sentou na cadeira de plástico ao lado da cama. Ele tinha uma aparência cansada.

- Se desculpar pelo que? – eu perguntei confusa.

- Por ter deixado Dabria pegar você. A culpa foi minha.

- Quem é Dabria? E quem é você?

- Nora... Eu sou Patch. Do que você se lembra? – ele parecia um tanto desesperado.

- Eu me lembro de ter ido a uma festa com Amanda e de ter uma cara lá que eu estava muito afim. – ele fez uma cara estranha quando eu disse isso. – E de eu ter voltado para casa e meus pais não estarem mais lá. Eu só me lembro disso.

- Você não se lembra do último ano? Nora, tente se lembrar.

- Me desculpe, mas eu não lembro. Não brigue comigo. – eu estava começando a ficar incomodada com aquele estranho.

- Eu não estou brigando com você e não quero. Eu quero que você fique bem, que se lembre de mim. – ele falou com a voz baixa e pegou a minha mão. Eu o afastei e isso parece te – lo magoado.

- Então, o que você está fazendo aqui? – eu perguntei gentilmente, não querendo magoa – lo mais.

- Eu te ajudo a encontrar os seus pais. Eu sou como o seu parceiro de provas. Você sofreu um acidente por minha causa.

- O que você fez para que me trazer aqui?

- Uma conhecida minha viu uma coisa que não era da conta dela e ela se irritou e meio que sequestrou você. O carro onde vocês estavam caiu de uma ponte, eu salvei as duas, mas ela fugiu e você dormiu por duas semanas.

- Entendi. E o que ela viu? – eu estava curiosa.

- Eu beijando você. – na hora em que ela falou isso, eu fiquei da cor de um tomate.

- Eu tenho uma casa? Eu realmente não me lembro de nada depois do incêndio.

- Você tem. Você poderia ficar comigo, se você quiser. Eu não acho que você tem condições de ficar sozinha.

- Eu vou pensar nisso. – eu disse um pouco assustada com a intimidade.

- Tudo bem. Eu preciso ir agora, mas eu volto mais tarde. Descanse anjo. – ele falou enquanto me dava um beijo na testa e saiu. 


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Notas finais do capítulo

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