Until Kingdom Come escrita por Lelon Lancaster


Capítulo 48
Capítulo 48


Notas iniciais do capítulo

Finalmente a vingança



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- Diga – me Nora a que devo a visita de hoje? – ela parecia uma secretaria entediada e que lixava as unhas. Minha visita parecia muito mais do que esperada e sim ansiada.

- Você sabe muito bem por que estou aqui – rosnei.

- Claro, claro. Mas o que eu quero saber, o que a levou a deixar o conforto do lar e vim até aqui bater um papo com a minha pessoa. Foi o que fiz a seus pais? O que fiz a você? Foi por causa de Nina? Ou será que foi por causa de Kate? Vamos Nora. Você sabe o porque. Devo dizer que você está acabada, parece o tipo de pessoa que seria encontrada aqui. Seus cabelos estão sem vida, você está com olheiras e de preto. Deixe – me adivinhar, voltou de um enterro? – ela gargalhava como uma criança.

- Já chega Dabria. Isso acaba hoje. Tudo o que você fez terá volta. Todo o meu ódio, tristeza e desespero serão recompensados hoje. Você terá o que merece.

- Ah, por favor Nora. Pense um pouco. Todas as pessoas estão destinadas a morrer. Eu, você, Patch, todos morreremos algum dia. Mas você pode manipular o tempo a seu favor, e foi o que eu fiz. Kate morreria algum dia, só que eu fiz foi leva – la para o inferno mais cedo. Ela era simplória e vamos combinar, não irá fazer falta. E quanto a seus pais, tudo na vida é uma questão de Karma. Eles mereceram e quem é você para reclamar de algo merecido. Eu não sou louca e sim uma pessoa que faz por merecer.

- Não fale de Kate e muito menos dos meus pais. A única pessoa que merece algo aqui sou eu. Eu mereço te ver sofrer, ser torturada e quem sabe morrer. Você não merece nem ficar nesse hospício caríssimo e muito menos ficar viva.

- Então me diga querida, o que você pretende fazer comigo hoje? Sabe, eu estou ficando cansada e nós duas sabemos que você não é capas nem de matar uma mosca – ela bocejava enquanto falava.

- Não me subestime – ela me irritou ao ponto de eu ir até ela e levantá – la pelo braço. Apertei minhas unhas fundo na carne e a joguei na parede oposta a cama.

- O que você quer? Quer que eu implore por seu perdão, fique de joelhos e implore para que você não faça nada comigo? Vamos Nora, eu sei que você sabe fazer melhor.

Tudo o que eu via era vermelho. Minha boca estava com um gosto estranho de ferrugem, por eu ter mordido meu lábio forte demais e agora ele estava sangrando. Levantei minha mão e dei um tapa em sua cara. Sua bochecha estava vermelha e com a marca dos meus dedos, mas ela estava rindo com se eu tivesse contado a melhor piada. Levantei meu pé e comecei a chutar sua barriga repetidas vezes. Dabria se curvou e uivou de dor, mas o sarcasmo não saia dos seus olhos e o riso não deixava seus lábios. Nada era o suficiente. A cada soco, chute ou sangue minha raiva aumentava e eu via o rosto de Kate, Nina, meus Pais e Patch. Patch estava nervoso por eu ter me rebaixado, mas Kate parecia estar em paz e isso bastou. Dabria estava deitada no chão, olhando para o teto e sem fôlego. Sua camisola branca estava cheia de sangue ela cuspia sangue no chão. Eu estava entrando em desespero com que tinha feito e assustada com a força da minha raiva, quando senti dois braços me pegarem por traz e me levarem até a porta, me afastando de Dabria. Minha visão estava embaçada, mas acho que Patch estava furioso. Ele olhava para Dabria e para mim e percebi que estava chorando. Tudo o que ele fez foi me abraçar por um instante e depois injetou algo no meu pescoço, que descobri depois ser um sedativo.


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Notas finais do capítulo

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