Until Kingdom Come escrita por Lelon Lancaster
Notas iniciais do capítulo
Capítulo pequeno, prometo caprichar no próximo.
Patch fechou a porta atrás dele e olhou para mim surpreso. Eu estava em choque, não queria acreditar na sua traição. Olhei no fundo dos olhos dele, segurei o meu choro e lhe deu um tapa na cara. Ele virou o rosto e fez um grunhido de dor, ao mesmo tempo que eu sai correndo para a escada. Abri a porta do quarto do hotel rapidamente e a fechei com todas as minhas forças. Ele traiu a minha confiança duas vezes. Uma por ter insinuado que gostava de mim e ter beijado outra mulher, e outra por ter me feito acreditar que ele estava aqui para me ajudar. Ele estava com Dabria e com Katerina, nunca comigo. Fechei as cortinas e deitei na cama. O meu celular tocava sem parar, enquanto eu chorava nas fronhas de seda. Eu não queria acreditar , mas era verdade.
Tomei um banho quente e peguei a minha mochila, a fim de sair do hotel. Passei pela recepção o mais rápido possível e entrei no meu carro. Como já estava de noite e eu não tinha dormido muito bem, comprei café para aguentar a viagem pela frente. Dessa vez dirigi mais rápido do que na ida.
Eu não queria ter que voltar para o apartamento e ter que encontrar Patch, então assim que cheguei na cidade na tarde seguinte, fui para a minha antiga casa, aquela que queimou. Agora o terreno estava coberto por árvores e grama queimada. Eu sentei em um tronco caído perto da avenida e segurei o meu choro ao máximo. Quando não consegui mais segurar, entrei na floresta a fim de me esconder do mundo. Ouvi passos atrás de mim e me escondi em uma árvore. Os passos estavam chegando cada vez mais perto, então saquei a minha arma.
- Quem está ai? – eu perguntei alto o suficiente para a pessoa ouvir.
- Mais um passo e você morre. – disse a outra pessoa apontando uma arma para mim. A pessoa era um homem aparentando vinte e poucos anos, alto, magro, mas musculoso e loiro. Usava uma camiseta vermelha e jeans pretos. Seus olhos eram de um azul convidativo e seus lábios formavam uma linha reta que reconheceria em qualquer lugar.
- Lucas. – eu gritei. Larguei a minha arma no chão e corri para abraçar o meu melhor amigo. Lucas era filho de um dos melhores amigos dos meus pais. Ele, assim como eu, era filho de assassinos e cresceu fugindo. Nós praticamente crescemos juntos, mas não nos víamos desde o acidente.
- Nora? – ele disse com uma certa surpresa. – Você cresceu. – ele disse com uma pitada de malícia.
- Engraçadinho. – eu disse e ele me deu melhor abraço do mundo.
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