Paraíso De Amor escrita por Luccas Ventura


Capítulo 1
The Beginning of It All...


Notas iniciais do capítulo

Minha primeira tentativa de fazer um Saint Seiya, sejam verdadeiros nas criticas ♥ e quero agradecer as Lindas Belle por betar minha história, Valeu Linda ♥, e claro a Kitty por editar a capa e me ajudar a escolher o nome ♥ já amo vocês ♥



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Hyoga estava sentado em sua poltrona na frente de sua escrivaninha, o mesmo estava a fazer anotações em seu diário, ele olhava para a janela e via os casais e se lembrava da época de quando era jovem e aos poucos foi descobrindo o amor, um amor tão grande que quebrou barreiras e preconceitos.


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Nossa história começa no Japão de 1983, para muitos um ano normal da vida de colegial mas para dois garotos em especial foi o ano mais especial de todos, o ano em que descobriram o amor.


Hyoga estava andando a caminho da estação de trem que o levava a sua escola todo dia, ele andava despreocupado, estava perdido em seu mundo da lua, quando de repente ele vê um garoto correndo em direção a porta da estação de trem, ele não conseguiu ver seu rosto apenas viu seus cheios cabelos castanhos na altura dos ombros, porém nem deu muita importância seguiu até entrar na estação e sentou esperando o trem chegar.


De repente nosso amigo russo pode ver o mesmo garoto de cabelos castanhos que a pouco tinha visto, ele estava sentado no banco a sua frente, desse vez decidiu dar um pouco mais de atenção ao garoto que de olhos fechados o parecia tão angelical, tão em paz consigo e com o mundo a sua volta, Hyoga que prontamente deduziu que o garoto era um estudante já que usava roupas colegiais, se não fossem as calças que o garoto usava Hyoga talvez nunca tivesse percebido que ele era um homem e não uma mulher como sua aparência dava a entender, o garoto mantinha uma expressão calma em seu rosto, mesmo que seus olhos estivessem fechados.


Hyoga passou tanto tempo perdido no garoto que nem reparou quando o Trem chegou se não tivesse sido o garoto a escutar o sinal do trem e começar a caminhar, talvez o loiro nunca iria ter se levantado também, o garoto continuava de olhos fechados como se estivesse tão acostumado com aquela rotina que já havia decorado o caminho, o garoto de cabelos castanhos como Hyoga havia decidido o denominar já estava dentro do trem e o russo havia acompanhado de perto mas numa distancia segura.


Hyoga estava sentado de frente ao garoto de cabelos castanhos que permanecia com os olhos fechados, ele o admirava e nem se dava conta do tempo, estava perdido em devaneios, finalmente o trem havia chegado na estação que ficava a poucos metros da escola, o loiro deixou o garoto sair do trem primeiro, quando ele percebeu que o garoto ia pra mesma direção que ele, deduziu que deveria ser um aluno novo em seu colégio já que não havia muitas escolas naquela mesma direção.


O que mais o intrigava era que o garoto permanecia de olhos fechados durante todo o percurso e isso o deixava confuso e ao mesmo tempo com vontade de descobrir a cor dos olhos daquele que tanto o tinha chamado atenção, o russo o seguia em silencio, e assim permaneceram por todo o percurso, entraram na entrado do colégio, passaram pelos corredores, até que finalmente ele viu que o garoto entrava na mesma sala dele, o que o surpreendeu pois o garoto parecia ter uns 12 ou 14 anos e não um aluno já de ensino médio, o garoto de cabelos castanhos seguiu até a terceira carteira perto da janela na primeira fileira, o russo por sua vez sentou na carteira atrás dele e permaneceu assim o admirando durante minutos enquanto o resto das pessoas chegava a sala e só saiu de seu transe quando o professor chegou pedindo a atenção de todos.







Os professores iam e viam, as aulas começavam, acabaram e recomeçavam, e naquele dia um dos mais estudiosos alunos do colégio estava mais aéreo que avião, Hyoga não sabia o que era, mas cada movimento que ele fazia, cada coisa que ele pensava era sobre o garoto novo, estranhamente ele não teve que ir na frente da sala para se apresentar pra turma, o que causou estranhamento, porque ele sabia que todos os alunos novos deveriam se apresentar para os outros alunos e ele tinha quase toda a certeza do mundo que o garoto de cabelos castanhos era um aluno novo, pois uma pessoa tão linda como ele não passa despercebido assim, fora que ele nunca tinha visto o garoto em nenhum tipo de trabalho em grupo ou coisa do tipo.


O aquariano nunca pensou muito a respeito sobre sua sexualidade, ele gostava de garotas e de garotos também, isso pra ele era normal já que tinha crescido com um irmão mais velho homossexual.


O dia passou rapidamente para o russo que não tinha prestado atenção em nada da aula, todos saíram da classe apressados, como se quisessem ir logo embora mas o loiro e o garoto de cabelos castanhos permaneceram na sala por mais um tempo, o garoto de cabelos castanhos estava saindo da sala e Hyoga se preparava para sequilo, eles calmamente iam descendo as escadas e o clima era tão bom, tão pacifico que era como se o garoto exalasse uma essência de pureza, por isso quando se aproximaram da entrada do colégio o aquariano estranho tanto quando o clima radicalmente mudou de uma estadia no céu pra um drink no inferninho.


Assim que chegaram na entrada encontraram um homem alto de cabelos curtos e espetados pra cima de cor preta, ele tinha uma cicatriz no meio da testa ele tinha a pele morena e tinha uma face bem máscula e um corpo de porte forte um verdadeiro exemplo de virilidade por assim dizer.

Hyoga se sentiu meio acuado na presença dele e não só ele, todos os que estavam envolta deste homem se sentiam assim, por isso se surpreendeu ao ver o garoto de cabelos castanhos ir na direção dele e o receber com um abraço forte e o homem forte colocou seu rosto nos cabelos do garoto menor demostrando que eles tinham uma intimidade muito grande. Hyoga não podia deixar de sentir ciumes, mesmo que nem era amigo ou algo do tipo do garoto, ele ainda se sentia mal.


O garoto de cabelos castanhos se separa do maior – Nii-San vamos pra casa, sim.– disse o garoto de cabelos castanhos.


Claro irmãozinho, vamos. – Disse o garoto maior.


O russo não pode deixar de perceber uma coisa, que eles tinham dito Nii-San e Irmãozinho demostrando que eram apenas irmãos, mesmo ele ainda não sabendo se o garoto era gay ou não, isso o deixou mais feliz de qualquer forma.


Os irmãos seguiam até a estação de trem e o russo ia também, mas dessa vez não seguindo e sim porque aquele era seu caminho normal, ele estava tão distraído distraído olhando fixamente para o garoto menor que nem se deu conta que o irmão maior também o observava com uma cara nada boa mas mesmo sendo uma pessoa esquentada não disse nada, conversaria melhor com o irmão em casa com mais calma.


Quando entraram no trem o coração do russo deu uma parada, mesmo suspeitando dos garotos serem irmãos, nada lhe agradava que o garoto menor ficasse se encostando no garoto maior e quando o garoto menor se encostou no braço e colocou a cabeça no ombro do maior, o russo nada pode fazer pra evitar o ciumes que tomava conta de si, resolveu parar de observar a cena e abruptamente virou o rosto com raiva, fato esse que não passou despercebido pelo irmão maior.




Assim que sairão de dentro do trem o irmão maior pegou o garoto de cabelos castanhos no colo e saiu correndo o mais rápido que pode, deixando o russo muito assustado e ainda mais quando o garoto de cabelos castanhos começou a gritar. – Nii-San ME COLOCA NO CHÃO!!!!! – Gritava o garoto menor mais o irmão maior o ignorava mesmo assim. Hyoga não sabia se deveria intervir ou se deveria deixar os irmãos se resolverem, por um momento decidiu intervir, mas lembrou das cenas de cumplicidade que tinha testemunhado mais cedo e decidiu que deixaria eles se resolverem.


Hyoga foi pra casa andando lentamente e pensando em tudo o que aconteceu hoje, imaginando o que acontecia entre os irmãos pra que o irmão maior tenha levado o outro pra casa de forma tão brusca e inesperada.


O russo chegou em casa e como sabia que não havia ninguém em casa essa hora, foi logo tomar um bom banho, ele que estava com a gravata desde que saia de escola já entrou em seu quarto a arrancando, Hyoga odiava ter de usar gravata, chegou em seu quarto e tirou suas roupas de escola e foi em direção ao banheiro que era ligado a seu quarto, ele que já estava nu entrou no box e ligou o chuveiro e deixou que os fios de água que saiam do chuveiro, banhassem sua pele bronzeada o contraste era algo lindo, ele deixa que a água que banhava seu corpo banhasse também sua mente para que ele pudesse parar de pensar no garoto de cabelos castanhos, ele esfregava seu corpo com leveza como se estivesse tentando purificar seu corpo, ele abaixou sua cabeça e deixou que a água encharcasse seus cabelos de forma agradável, Hyoga geralmente demorava no banho, dessa vez levou bem menos tempo ele decidiu que como não havia conseguido prestar atenção na aula, ele ao menos poderia tentar estudar um pouco em casa, ele desligou o chuveiro e pegou sua toalha se enxugando, amarou a toalha na cintura e foi até a cozinha ver se tinha algo para comer.


Chegando na cozinha ele viu que tinha um bilhete na geladeira, ele o pegou e viu que era de Milo, no bilhete dizia o seguinte:


Hyoga, eu e seu irmão fomos jantar fora hoje, mas não se preocupe

fiz seu prato favorito só precisa esquenta-lo rapidinho no micro-ondas.

Não nos espere acordado iremos voltar tarde. Beijos com amor Milo. :)”


Hyoga viu o bilhete e riu, ele já estava acostumado a esse tipo de situação, ele gostava do namorado de seu irmão, eles viviam como uma família desde que os seua pais morreram em um terrível acidente de carro. Kamus e Milo o criaram desde daquilo, na época ele deveria ter uns sete anos, mais pra ele foi fácil os pais deles viviam fora de casa, quem sofreu mais com tudo foi Kamus, por sorte ele já tinha Milo naquela época e foi justamente naquela época que Milo se mudou pra casa deles e começou a cuidar de tudo e de todos sendo como um marido para Kamus e uma segundo pai para Hyoga.


O russo foi até a geladeira e viu que realmente tinha um embrulho com o nome dele em cima, ele desembrulhou o prato e foi até a o micro-ondas, colocou por dois minutos e depois foi até seu quarto, como ele estava sozinho em casa ele ficou a vontade como gosta ou seja nu, essa é uma mania muito peculiar do russo e já rendeu muitos momentos engraçados e humilhantes, chegando no seu quarto sentou em sua escrivaninha e jantou, depois pegou seus livros e foi pra cama tentar estudar, atitude essa inútil, pois não conseguia fazer nada além de pensar no garoto de mais cedo, ele ficou rolando na cama até que finalmente dormiu em paz, parecendo um príncipe.



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Depois de despistarem o garoto loiro, Ikki decidiu que era melhor colocar Shun no chão, mesmo que depois de algum tempo ele parou de reclamar e acabou se ajeitando em seus braços, ele colocou Shun no chão, Shun vira para o irmão e pergunta – Porque me carregou daquele jeito? – Ikki não respondeu apenas continuou andando, Shun percebeu que seria inútil perguntar mais e apenas o seguiu até em casa.


Quando chegaram em casa Shun entrou e ia em direção ao seu quarto, seu irmão que entrou em casa já arrancando a gravata do pescoço e entrando na cozinha para tomar água, ele decidiu que falaria com seu irmão depois.


Depois de um bom banho Ikki desceu até a cozinha aonde Shun já havia preparado a janta, ele se sentou na mesa e esperou até que seu irmão chegasse com seus pratos, quando Shun se sentou na mesa, Ikki foi categórico e perguntou


Shun tem alguma coisa entre você e aquele garoto loiro de mais cedo? – Shun até engasgou com a pergunta tão súbita de seu irmão, ele tomou um gole de água e depois de se recompor encarou os olhos já com raiva do irmão.


Claro que não Nii-San, de onde tirou essa ideia louca? – Shun perguntou abismado com o irmão.


Bem ele não tirava os olhos de você o caminho inteiro da escola até a estação de trem e depois do trem até a estação. – Ikki estava preocupado com o irmão por que das duas uma ou aquele garoto queria enganar seu pobre irmão e se aproveitar de sua inocência, ou, ele queria bater em seu irmãozinho o que não seria a primeira vez que poderia acontecer já que nessa época pessoas como seu irmão eram mal vistas.


Ah Ikki você sabe que não pode ser isso, não percebe ninguém nunca vai sentir isso por mim. – Shun disse em sua voz tristonha – Eu quero dizer olhe pra mim, eu sou estranho pareço uma menina, nenhum homem olharia praz mim, além do mais eu nem percebi nada, ele provavelmente deve ter estranho um garoto igual a mim que mais parece uma menina.


Nunca mais repita isso Shun!! – Disse Ikki em um tom alto. – Você é a pessoa mais linda que eu conheço e qualquer um, eu repito QUALQUER UM teria sorte de ficar com você. – Ikki disse imponente como já era de costume, ele não gostava quando Shun falava aquele tipo de coisa, ele era a pessoa mais linda que Ikki já tinha o prazer de ver em toda a vida. – Mas acontece que isso já aconteceu outras vezes, já tivemos que mudar de vizinha algumas vezes por isso, não me entenda mal eu sei que não é culpa sua, o que eu quero dizer é que, eu me preocupo com você e eu te amo e talvez você devesse ter mais cuidado entende?


Shun olhou para Ikki pela primeira vez desde que começaram a conversa, ele levantou da mesa e se ajoelho em frente aonde Ikki estava sentado deitando sua cabeça em seu colo e o abraçando pela cintura. – Me perdoe, eu sei que eu te dei muito trabalho nos últmos anos *Chora* mais eu te amo e vou tentar me comportar melhor, eu te prometo Nii-San. – Shun já estava chorando forte, Ikki colocou sua mão na cabeça de seu irmão em um ato de gentileza e rapidamente levantou o rosto de seu irmão até que os dois estivessem se encarando olho a olho, as esmeraldas puras e inocentes de Shun com o lindo azul profundeza marinha dos de Ikki.



Não diga isso Shun, eu te amo e o mundo é um idiota por fazer sofrer alguém tão bom e puro como você, meu dever é te proteger e é isso que eu farei não importa o que, então me conte se aquele pato te fizer qualquer coisa e eu mato ele, seja uma coisa ruim ou impura, se é que você me entende. – Finalizou Ikki rindo.


Shun já não chorava, olhou nos olhos de Ikki e – Obrigado Nii-San, eu entendi muito bem. *Ri* – Terminou Shun também rindo.


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A noite terminou o dia amanheceu e finalmente os dois pombinhos chegarão em casa. – Kamyu você acha que ele achou o bilhete da cozinha. – Milo perguntava preocupado com o “Quase Filho” Hyoga, tudo bem que Milo era só o namorado do irmão de Hyoga mas ele criou esse garoto desde que ele era um menino de seis anos de idade, claro que ele se preocupava com ele como um filho, ele o criou como tal.


Oras Milo você sabe que Hyoga não é mais nenhum menino de seis anos que precisa de você até pra ir no banheiro. – Disse Kamus rindo do fato de que seu namorado “Quase Esposo” ainda se preocupava com o “Filho Deles” da mesma forma com que fazia quando saíram juntos sem levar o garoto junto pela primeira vez em anos quando Hyoga já tinha completado uns nove anos, Milo o fez prometer que eles voltariam cedo e que a baba iria ser de confiança, fora que milo ficou perturbando a coitada da baba a cada meia hora com suas infinitas ligações. Claro que Kamus não ficou chateado com aquela situação, ele sabia que isso iria acontecer.


Eles entraram em casa e Milo foi direto pra cozinha. – Ah graças a Zeus. – Disse Milo sorrindo.


Viu eu disse Milo, Hyoga já é um homem de dezesseis anos, claro que ele sabe desembrulhar um prato e ligar o liquidificador sem morrer tentando. – Kamus ria da cara que Milo fez como se tivesse sido tratado como uma criança preocupado com o irmão mais novo.


Oras Kamyu pode se passar o tempo que for, mas se eu não cuidar da alimentação daquele garoto ele vai ficar feio, magricelo e fraco e depois como ele vai conseguir um pretendente bonito e educado como o meu, hein? – Disse Milo enlaçando seus braços ao redor do pescoço de Kamus e tascando um beijo de novela das oito, enquanto Kamus agarrava sua cintura com suas mãos, a batalha de línguas era potente e poderosa, nenhum dos dois cedia, o beijo deles era como sempre fora desde o primeiro beijo que dividiram escondidos naquele floresta afastada e escura, Apaixonante, Poderoso, Viril, Forte, com amor e carinho, desde sempre.


O beijo durou mais algum tempo até que ambos cederam e se separaram. – Acho melhor eu ir acordar o Hyoga, você sabe como aquele garoto é preguiçoso. – Disse Milo já saindo da cozinha e indo em direção as escadas.


Sim sim, isso ele não puxou de mim, com certeza. – Disse Kamus indo passar um café fresquinho para tomarem.


Kamus foi interrompido com um súbito grito de homem; ele se assustou e subiu as escadas rapidamente, só pra encontrar Milo rindo horrores e Hyoga muito do envergonhado. – Milo você tem que bater na porta pra poder entrar, esqueceu. – Disse Hyoga mais vermelho que nem um tomate.


Hahaahahahahahahahahhaha Primeiro de tudo mocinho, eu posso entrar aqui a hora que eu bem entender. – Milo disse sério. – E segundo *Ri* Eu já vi você pelado inúmeras vezes, ou você já se esqueceu quem te dava banho, Hein? – Milo disse bem sério, o que só fez Hyoga ficar ainda mais vermelho de vergonha.


Mais agora é diferente Milooooooo. – Disse Hyoga envergonha.


Realmente é diferente, da última vez que eu te dei banho, você não tinha um tamanho GG no meio das pernas. – Terminando de dizer isso Milo não pode se conter se não gargalhar mais e mais até ficar sem ar.


Milo deixe o pobre do garoto em paz. – Disse Kamus chegando por trás de Milo e o segurando pela cintura.


A Kyu, está tudo bem, foi só o seu irmãozinho que ficou envergonhado de eu ter visto ele no meio de sonho pecaminoso se é que você me entende. – Disse Milo apontando pra direção do “Negocio tamanho GG” como Milo havia denominado, de Hyoga.


Nessa hora Kamus não se conteve e começou a rir, claro que se assustou que seu irmão já era tão bem dotado com a tão pouca idade. Bem ele imaginou ser de família já que ele também com dezesseis já tinha um belo de um “Instrumento” como Milo havia denominado na primeira vez que fizeram sexo e Milo quase morreu de tanto trabalho que teve pra se ajeitar naquilo.


Hyoga tinha ficado tão vermelho que estava da cor dos cabelos de Kamus, Kamus achou melhor parar por ali e colocar ordem no recinto. – Muito bem Milo, acho que já rimos bastante de tudo, que tal encerarmos por aqui. – Kamus disse aquilo do jeito que só ele sabia, como uma pergunta meio ordem, a Milo amava a autoridade daquele homem.


Claro que sim Kyu, Hyoga que tal você ir tomar um banho, colocar uma cueca pelo menos *Ri* e desce pra tomar o café. – Diz Milo saindo do quarto.


Os dois irmãos ainda estavam no quarto e depois que o “Furacão Milo” saiu do quarto ambos se olharam e começaram a rir. – Ai ai Hyoga, você e essa sua mania de ficar pelado sozinho *Ri*.


Mais Kamus, eu não tive culpa eu dormi e esqueci de colocar uma cueca. *Ri* – Disse Hyoga constrangido com a situação.


Muito bem mocinho, vejo que já virou um homem hein? – Disse Kamus provocativo.


É Kamus, eu cresci, acho que já pode me deixar dirigir o carro que tal? – Disse Hyoga em tom brincalhão.


Venha falar comigo quando tiver dezoito anos e ter um namorado e ai conversamos. – Disse Kamus brincando e embaraçando o cabelo de Hyoga.


Aiiii Irmão, você é um carrasco mesmo. – Disse Hyoga fazendo um gesto de indignação e em tom dramático.


Quer me ver carrasco, okay então, você vai me ajudar a tirar as coisas do sotão no domingo. – Disse Kamus sério e por um momento Hyoga desejava não ter dito nada. Os irmãos riam descontraídos e nem sabiam que Milo tinha ficado ali parado no canto da porta e ouvia toda a conversa entre os irmãos.


Milo não pode impedir que as lagrimas caíssem de seus olhos. Estava feliz por aquele momento, ele sempre queria que seus dois homens especiais fossem felizes e em um momento como aquele, ele mesmo se permitiu rir enquanto as lagrimas caiam de seus olhos, ele percebeu quando a conversa estava pra acabar e resolveu descer antes que fosse visto.


Kamus entrava pela porta da cozinha e percebeu que Milo estava chorando e foi até ele envolvendo as braços na cintura de Milo e depositando leves e castos beijos ao longo de seu pescoço. – Por que choras mon amour. – Mio amava quando Kamus falava em francês consigo.


Eu só fiquei feliz por vocês estarem se divertindo e rindo. – Milo se virou para encarar os olhos azuis de Kamus. – Quando seus pais morreram naquele hediondo acidente de carro vocês ficaram arrasados e levaram algum tempo antes de voltarem a rir, eu lembro que a primeira vez que escutei Hyoga rindo, eu me lembro que chorei por décadas e só me dei conta quando ele perguntou com aquela vozinha fofa, “Milo Nii-Sama por que está chorando?” ai como eu ri de mim mesmo depois daquilo. – Milo já não chorava mais apenas olhava nos olhos de Kamus.




Milo, eu sei como você se sente, mas lembre-se, foi você que ajudou a salvar, salvar não, foi você que ajudou a formar essa família, sem você eu nunca teria sido capaz de terminar a faculdade e trabalhar com instabilidade, senão fosse você a vir morar com a gente, e adotar o Hyoga como um filho e parar os estudos e começar essa vida de “Quase Casados” depois de só namorarmos por três anos, eu quero dizer quem faz isso? Você Milo foi a colo que fez essa família e nos te devemos cada sorriso que fomos capazes de sorrir até agora. – Ao termino da declaração de Kamus, Milo já estava chorando como se alguém de sua família tivesse morrido, mas se sentia como se tivesse ganhado na loteria. Ele e Kamus trocaram um beijo longo porém casto, eles se separarem pouco tempo depois.


Eu te amo Kyu. – Disse Milo com lagrimas nos olhos mas só com felicidade em seu coração. – Eu também te amo, maça. – Kamus e Milo riram dos apelidos e logo se separaram para terminar seus rituais matinais.


Hyoga saiu do banheiro e se vestiu pra escola, ele desceu até a cozinha e se sentou na mesa, Kamus estava também sentado lendo jornal e Milo chegou dando um beijinho em sua bochecha e colocando o prato de torradas e um grande copo de leite para ele. Ele terminou sua refeição, se despediu de suas “Pais” com um beijo na bochecha, pegou seu mochila e saiu pela porta, e só conseguia pensar se veria o garoto de cabelos castanhos de novo.


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Notas finais do capítulo

Queria agradecer a meus grandes amigos que sempre me deram uma força pra eu continuar escrevendo minhas fics esses são Susie, Julia, Giovanna, Beatriz e é claro todos da minha turma do Saints Eternity Kitty, Rafaela, Ju, Belle e Shunnie muito obrigado pelo apoio ♥

Agora é com você, não deixe de comentar, lembre-se "O que faz o mundo girar é o dinheiro, para um escritor as criticas são o que fazem."