Shooting Star escrita por bia souto
Notas iniciais do capítulo
comentem POR FAVOR se vale à pena transformar isso em fic.
aqui estou, com um shot/fic pra vcs, espero que gostem
trabalhei nessa por.ra
leiam com carinho
xoxo
"Então, pessoal, vamos começar!" Mr Schue disse e, ao bater palmas, ouviu-se um tiro. E depois outro. Ninguém acreditava que aquilo estava acontecendo.
Marley rapidamente se agarrou à Jake, Kitty se sentou ao lado deles em um canto. Ryder e Unique estavam lado à lado, em outro canto. Will e Beiste estavam atrás do piano, Blaine, depois de ajudar Artie a sair da cadeira, se enrolou numa bola, trazendo os joelhos ao peito e escondendo a cabeça entre os joelhos.
Depois de um tempo, todos estavam em silêncio, apenas o barulho das teclas nos celulares ecoando na sala escura. Blaine só pensava em uma coisa: Kurt.
Será que o abraço de despedida deles depois do casamento poderia contar como a última interação entre os dois? Não. Blaine não ia deixar isso acontecer. Agora murmúrios de agradecimentos, adeus e soluços enchiam a sala de tristeza e agonia.
Blaine pegou seu celular e pediu para Sam filmar o que ele tinha a dizer:
"O-oi, Kurt. Nós estamos na choir room, escondidos. Ouvimos dois tiros. E eram tiros de verdade. Eu só quero que você saiba que eu te amo, tá? Nunca deixei de te amar, e odeio ter que morrer com a culpa de não te ter de volta completamente. Eu- eu tenho dois anéis na primeira gaveta da minha cômoda, eu os comprei antes- antes do término, e eu ia te pedir em casamento no dia do seu aniversário. Se você ainda quiser usá-los, eu ficaria honrado. Adeus, Kurt." e Sam desligou, entregando o celular de volta e puxando Blaine em um abraço apertado.
"A gente vai sair daqui, cara. Eu não vou deixar a gente morrer. Tina está lá fora esperando a gente." Blaine assentiu, deixando as lágrimas molharem a blusa do garoto.
Blaine ligou o celular de novo e, antes que pudesse apertar 'Enviar', uma foto de Kurt e ele com sorvetes, sorrindo, surgiu na sua tela, com as opções de Atender ou Negar. E o nome de Kurt em cima.
"K-Kurt?"
"Blaine, Rachel acabou de ver no jornal que dois tiros foram ouvidos na McKinley." sua voz demonstrava pânico e medo.
"Eu… Eu estou na McKinley, Kurt." ele ouviu Kurt engasgar e limpar a garganta.
"Blaine." ele disse, ofegante. "Blaine- eu- eu te amo. Eu te amo muito. Eu vou… Eu vou até aí. Aguente firme, Anderson." Blaine soltou uma risada abafada e desligou.
•••
Blaine. Meu Blaine perdido, confuso, inseguro, na choir room. Kurt pensava, enquanto se dirigia ao aeroporto Nova Iorquino. Ele conseguiu a última passagem do vôo seguinte.
Ele sentou na poltrona da fileira K, 21 e esperou o avião fazer pouso seguro em Lima, Ohio.
Assim que seu celular pegou o sinal, Kurt discou o número de Burt:
"Pai?"
"Kurt, oi. Tudo bem aí em Nova York, kiddo?"
"N-na verdade… eu- eu estou em Lima. Importa se eu ficar por alguns dias?"
"Sempre bem vindo aqui, filho. Soube do tiroteio?"
"Soube, é… é por isso que eu vim. Para ver se-"
"Se Blaine está bem." Kurt suspirou. ele sabia que era por isso, mas queria que não fosse.
"É." Ele fez sinal para um táxi e lhe informou o endereço.
"Está bem, Carole está arrumando as coisas para vocês."
"Não- pai- Blaine não vai ficar conosco."
"Até parece, Kurt. Eu sei que ele vai dormir aqui e você lá e vice-versa."
"Tá bem, pai, te vejo em quinze minutos."
"Até."
"Até."
E ele desligou, no momento em que o taxista estacionou na porta da velha casa dos Hudmel – só que desta vez sem Finn, sem os posters no quarto de Kurt, sem Rachel lá o tempo todo, sem McKinley, mas principalmente sem Blaine ali, para segurar sua mão.
Kurt disse um "oi" para Burt e Carole e dirigiu no carro de Carole (o do pai era sujo e o motor rugia demais) até William McKinley High School. Quando saiu do estacionamento e alcançou os alunos, amedrontados, sentiu dois braços femininos o puxando para perto, e lágrimas molhando seu ombro.
"Kurt… Que bom que você está aqui eu- desculpe. Por tudo. Mas agora Blaine e nossa família estão lá dentro e- e a polícia não sai de lá." era Tina.
"Tina, calma. Respira."
"Kurt, Blaine está lá dentro! Lá! Em perigo!" e então Kurt não agüentava mais segurar o nó de lágrimas e desabou no ombro de Tina, seu corpo tremendo bruscamente por conta dos soluços. O seu e o de Tina.
"Eu- eu vou ligar pra ele." Kurt disse, fungando e pegando o celular, o número familiar já na discagem rápida. Após algumas chamadas, Blaine atendeu. "Blaine, onde você está? Tina e eu estamos aqui fora e-"
"Aí fora aonde, Kurt?" ele já não sussurrava. Ia dar tudo certo.
"N-na McKinley. Na frente dos ônibus escolares. Agora pode me dizer aonde você está?"
"Você veio. Você realmente veio." Kurt podia ouvir o sorriso na voz dele.
"Sim, eu vim. Agora me diz aonde você está se não eu vou aí dentro!" Silêncio. Apenas silêncio. "…Blaine?" Nada. Kurt estava começando a ter um ataque de pânico, quase começando a chorar, quando sentiu uma mão pegando seu ombro e o virando, para dar de cara com um homem baixo, sorrindo, e, o mais importante, seguro.
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