Stalking The Mayor Mills escrita por Swan Queen Shipper


Capítulo 4
Drunk Confessions


Notas iniciais do capítulo

My dears, então nem sabia se ia continuar com essa fic ou não, mas hoje me bateu uma inspiração e escrevi um capítulo novo, ele é mais longo do que o normal, não que eu esteja reclamando, diria também que um pouco diferente dos outros, fiquei meio desanimada com a fic, quando tem um capítulo novo e ninguém diz se gosta ou não, eu penso logo que tá uma porcaria e perco a vontade de escrever enfim, mas espero que vocês gostem dele.

Se o capítulo ficou bom e se gostarem comentem, amo ouvir a opnião de vocês ^^



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Emma’s POV


Eu estou na delegacia, recebo uma ligação reclamando que o Leroy está bêbado, novamente, causando desordem, enfim alguma coisa para se fazer, eu ajeito o meu distintivo, pego as algemas e saio, indo em direção ao meu carro, meu lindo fusca amarelo, não sei por que a prefeita o odeia tanto... mas ela também me odeia, eu reflito, o carro é o de menos, mas mesmo assim meu carro tem personalidade, só porque ela anda toda suntuosa na Mercedes dela, grande coisa, suntuosa? Essa é nova para mim, eu sorrio entrando nele, dirijo tranquilamente até o Granny’s.


Quando chego lá não me espanto ao vê-lo sem camisa dançando em cima da mesa, nossa, vocês podem apenas imaginar o que eu estava vendo, mas digo a vocês, não era nada bonito, engraçado sim, mas eu não podia sorrir eu era a Sheriff ora bolas, tinha que agir de acordo, ou pelo menos é o que a minha futura esposa me diria, sim, é claro que eu vou casar com ela, vocês não deveriam duvidar tanto de mim, essa coisa de ódio é passageira, vocês vão ver, mas lá estava eu, cubro a minha boca para que ninguém veja o meu sorriso quando o vejo jogando a camisa para o publico e colocando o dedo na boca, jurando que era sexy, se eu fosse um homem assistindo aquela cena eu teria broxado, para o resto da minha vida... Eu sorrio novamente, até que você se diverte nessa cidade. Eu vejo a vovó olhando para ele aterrorizada, eu não sei, acho que a essa altura todos já deviam ter se acostumado com isso, quando Ruby se vira e me vê, ela começa a andar sensualmente em minha direção.

– Emma, que bom que chegou – ela abre um sorriso brilhante e eu o retribuo.

– Esse é o meu trabalho – eu falo dando uma risadinha, sim, aquele era meu trabalho, eu suspiro.

– Mas mesmo assim, você sempre salvando o dia – salvando os gatinhos da cidade e evitando as badernas dos bêbados, eu penso ironicamente, quando noto ela está bem próxima a mim, ela tocava o meu distintivo, estava claramente flertando comigo, eu me afasto, Ruby era minha amiga, eu não ia estragar as coisas entre nós e como vocês bem sabem meu coração não pertencia a ela, e nunca poderia pertencer a mais ninguém, por mais que a verdadeira dona nunca retribuísse meus sentimentos. Eu não acreditava que contos de fadas eram de verdade, mas nem uma parte de mim duvidava que a prefeita Mills fosse meu amor verdadeiro.

Quando eu dou um passo para trás posso ver o olhar de magoa dela, eu me sinto mal, mas eu fazia o que achava certo.

– Trabalho a fazer – eu dou um sorriso sem graça e me aproximo do bêbado em questão.

– Vamos lá Leroy, você já causou muitos transtornos hoje – eu seguro as algemas na mão enquanto olho para ele, ele desce da mesa e tenta me abraçar, diabos que eu ia deixar, eu me afasto e ele continua sorrindo debilmente.

– Sheriff Swan, só faltava você para completar a festa – ele me dá outro sorriso demente e soluça – Me conte sobre os avanços com a Madam Mayor.

Todo mundo olha para mim, era inútil tentar esconder o rubor que tomou meu rosto.

– Eu não sei do que você está falando. – eu bem que tento desconversar, mas isso não funciona, que droga, maldito bêbado.

– Emma todo mundo na cidade sabe que você está apaixonada por ela. – ele praticamente girta e eu suspiro e olho temerosa ao meu redor, e quando meus olhos varrem o lugar, meu coração se acelera, eu perco a voz, um frio terrível no estômago e lá vem aquela maldita cara de vergonha, eu sinto tudo isso quando encontro os grandes olhos castanhos me encarando, eu engulo em seco, ela desvia o olhar, eu sinto que preciso beber, urgentemente.

– Você quer uma bebida, Sheriff? – ele me oferece uma garrafa de uísque, eu pego meu amado Jack Daniels sem nem pensar e tomo um bom gole.

– Vamos – eu o algemo e saio levando ele pela porta sem olhar para trás e me chame de louca, mas eu posso sentir os olhos dela em mim enquanto eu deixo a lanchonete.

Quando chegamos a delegacia, eu coloco ele na cela e fico em silêncio lembrando do olhar dela, mas o meu momento de reflexão não dura muito.

– Então Emma – ele começa a falar enquanto segura nas grades -, você não me falou sobre a prefeita.

Eu suspiro, não ia perder meu tempo com ele, não mesmo.

– Amanhã quando você estiver melhor eu te tiro daqui – eu pego minhas coisas e deixo a delegacia.

Eu sinto aquela necessidade de beber, eu paro meu carro em frente ao bar e entro sem hesitar, enquanto tomo o uísque puro, só consigo pensar nela, na minha prefeita, por que isso tinha que ser tão difícil? Eu estava tão cansada dela me desprezando o tempo todo.

Eu bato a cabeça na mesa, e levanto a mão pedindo mais uma dose.

Já era madrugada e eu continuava ali naquela mesa, Regina não saiu dos meus pensamentos, nem por um minuto, eu viro o copo mais uma vez e tenho uma ideia que me parecia magnifica no momento então me levanto da mesa, cambaleando um pouco, pago minha conta e deixo o bar a pé, não ia arriscar andar de carro bêbada como estava, eu era idiota, não suicida.

Eu estou na varanda da casa dela, vejo o número 108, eu não preciso criar coragem, a bebida ajudava muito, eu penso em tocar a campainha, mas a essa altura vocês deveriam saber que eu não faria nada assim tão convencional...

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Regina’s POV



– Reginaaaaaaaa - Eu escuto alguém chamar por mim, tudo bem, gritar por mim, não, isso simplesmente não estava acontecendo, eu reconheço a voz, o que diabos a Sheriff estava fazendo aqui na porta da minha casa a essa hora? Vocês devem imaginar o que eu senti, eu não vou cometer um assassinato, eu não vou cometer um assassinato, eu repito mentalmente enquanto respiro fundo e olho o relógio era duas da manhã, eu me levanto do conforto da minha cama, envolvo meu corpo em um robe vermelho e saio do meu quarto fumaçando de raiva, Emma ia conhecer o tamanho da minha ira e como.


– Reginaaaaaaaaaaa, Eu te amoooo – ela grita por mim novamente, claramente a Sheriff estava alcoolizada, muito alcoolizada, vocês tem que concordar que não era a forma mais bonita de deixar uma pessoa saber que você a ama, mas eu não pude evitar o aquecer de meu coração ao ouvir as palavras dela, eu desço as escadas apressadamente, queria que ela parasse de gritar, não queria que ela acordasse meu filho.

Eu abro a porta e ela se cala quando me vê, abre um sorriso bobo e caminha até mim, quando eu abro minha boca para gritar com ela, ela me entrega uma rosa vermelha, eu a encaro, todo o meu discurso preparado morre em meus lábios.

– Eu pensei em você quando a vi – ela tem um brilho nos olhos enquanto falava suavemente.

– Miss Swan, o que faz aqui? – eu cruzo os braços sobre o peito enquanto a interrogo.

– Eu não tive meu momento com você hoje, senti sua falta. – suas palavras eram doces e cheias de sentimento, coisa que eu nunca tinha ouvido da Sheriff.

– E você acha apropriado vir a minha casa a essa hora, completamente bêbada e ainda por cima gritando? - eu ergo a sobrancelha.

– Ok, me desculpa, eu precisava te ver.

– Por quê?

– Eu precisava te dizer o que sinto, está me matando por dentro – ela tinha um olhar torturado.

– É melhor nos falarmos quando você estiver sóbria. – eu tento racionar com ela, não funciona.

– Não, eu só vou ter coragem para te dizer essas coisas agora, por favor, me deixa falar. – ela me pedia com uma expressão esperançosa alguma coisa em mim simplesmente não podia negar isso a ela, além do interesse de ouvir o que ela tem a dizer, então eu me rendo a vontade dela.

– Tudo bem.

– E- eu – ela gagueja um pouco – Eu te amo, Regina.

– Acho que a essas alturas além de mim, toda a vizinhança já sabe disso.

– Me escute, por favor – a voz dela era séria, alguma coisa em mim novamente atendeu o seu pedido e eu me calei e ela continuou seu discurso – Eu te amo, acho que te amo desde o dia que te conheci, você é a mulher mais linda que eu já vi, mas não te amo apenas por sua beleza, eu te amo pela mulher forte que você é, eu amo a sua personalidade, eu amo como você sempre consegue o que quer com esse seu charme irresistível, eu te amo pelos 10 anos que você cuidou sozinha do nosso filho, eu sempre me arrependi e quis voltar atrás e ficar com ele, mas se eu pudesse escolher e voltar no tempo, nada me satisfaria mais do que cria-lo ao seu lado, eu te amo Regina, eu sei que te irrito diariamente, mas é única forma de te ter por perto por que eu sei que você me despreza – o tempo todo que ela fala meus olhos estão fixos nos dela, eu não posso deixar de me emocionar ao ouvi-las, as palavras dela são lindas, ninguém nunca se declarou assim para mim, ela se entristece quando fala essa ultima frase e posso ver seus lindos olhos verdes se enchendo de lágrimas. – Eu te amo tanto que às vezes dói, por que eu no fundo sei que você não quer e nunca ia querer nada comigo, eu queria tirar isso de dentro de mim, só deus sabe como eu tentei, mas eu não consigo, por mais impossível que possa parecer eu te amo mais a cada dia – as palavras dela partem meu coração, eu continuo olhando para ela, ela seca as lágrimas com as costas da mão e fixa seu olhar em mim novamente.

Nenhuma de nós fala nada, apenas continuamos no encarando, estava frio eu sinto um arrepio percorrer meu corpo e esfrego meus braços para me aquecer, só então percebo que começava a chover.

– Era isso que eu tinha a lhe dizer – ela baixa o olhar encarando seus pés. – Agora eu vou te deixar em paz, desculpa por te acordar – ela se vira e começa a andar, desde o dia que a conheci eu nunca a tinha visto daquela forma, eu corro até ela sem pensar e seguro em seu pulso e sinto uma corrente elétrica percorrer meu corpo com o contato, ela se vira, mas continua cabisbaixa, eu entendo o porquê quando seguro seu rosto e ela me encara, os olhos verdes ainda estavam cheios de lágrimas, eu acaricio a sua bochecha e ela se aproxima gostando do meu toque.

– Emma – eu começo suavemente.

– Eu preciso declarar tudo que sinto para fazer com que você chame meu nome? – ela sorri.

Eu a ignoro como de costume.

– Eu não vou deixar você ir para casa assim.

– Está bem claro para mim que você não se importa nenhum pouco comigo, Regina – ela coloca a sua mão quente sobre a minha e a retira de seu pulso delicadamente e quando se vira para ir embora e ajo sem pensar novamente, mais tarde eu culparia a falta de sono.

– Fique aqui – eu falo sem fôlego.

– Não acho que seria uma boa ideia – é evidente que ela quer aceitar, mas ainda sim faz charminho – Mas se você insiste. – eu reviro os olhos.

– Eu tenho uma condição – ela levanta a mão enquanto fala, que ótimo! Além de deixa-la entrar assim na minha casa ela ainda ia fazer exigências, eu suspiro, conto até dez e dou um sorriso forçado.

– E o que você quer?

– Bom, eu quero dormir com você – ela fala e eu a encaro boquiaberta, ao me ver assim ela tem um sorrisinho nos lábios, eu sabia que essa atitude doce e comportada dela não duraria muito, já podia dizer que ela voltou ao normal.

– Isso é um absurdo! – eu exclamo já me sentia irritada com ela novamente.

– É só dormir, Regina, dormir de conchinha nunca fez mal a ninguém – ela fez uma pausa e acrescentou – Nós não vamos fazer nada que você não quiser – a Sheriff sorriu e deu uma piscadinha de olho brincalhona para mim.

Eu respirei fundo e cheguei à conclusão que não estava no meu juízo normal quando cogitei a possibilidade de deixa-la dormir comigo.

– O que me diz? – ela pergunta e se aproxima mais de mim, eu podia jurar que ouvia o coração dela batendo e o meu também se acelerava com a proximidade.

– Eu... – eu hesito, mas logo em seguida as palavras deixam a minha boca automaticamente – Você pode dormir comigo.

Ela abre para mim um sorriso largo e quando vejo, ela já me tomou em seus braços me tirando do chão e me girando.

– Eu te amo – ela sorri me colocando no chão e me abraça forte enterrando sua cabeça em meu pescoço, e aquele frio no estomago me tomou novamente, ela me solta, e tenho que confessar que eu não estava feliz com a distância de nossos corpos, assim como ela não estava, ela me ofereceu sua mão e sem pensar eu a peguei, minha outra mão ainda segurava a rosa, nós caminhamos silenciosamente de mãos dadas até o meu quarto, eu só podia pensar no quão surpreendente aquela noite estava sendo.

Eu deveria saber que as surpresas não parariam por ai, eu definitivamente não estava pronta para o que aconteceria em seguida.


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Notas finais do capítulo

Me digam o que acham só assim dá para saber se vocês estão gostando ou não da fic e se querem mais capítulos dela.

Big Hugs ♥