Dois anos se passaram depois do casamento de Jacob e Renesmee, tudo na vida deles mudou.

Jacob concluiu os estudos, se formando em engenharia mecatrônica e passou a trabalhar ao lado de seu pai na empresa; e Renesmee se formou em artes plásticas, dando aulas de pinturas na Juilliard e prestes a fazer a exposição.

Claire e Quill se casaram dois meses depois do casamento de Jacob e Renesmee e tiveram um menino chamado Ethan e ele é a cara da mãe, mas com os cabelos escuros e os olhos negros do pai. E o casal escolheu Jacob e Renesmee para serem os padrinhos do menino.

O casamento de Renesmee e Jacob está cada vez melhor, claro que às vezes ele tem brigas como todo casal, mas logo acabam se reconciliando e tudo fica na mais perfeita ordem.

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Era uma tarde de quinta-feira, e Renesmee caminhava pela praça de Nova Iorque distraída. A única coisa que a preocupava no momento era o que fazer quando chegasse em casa. Jacob iria enchê-la de perguntas sobre os exames que ela fizera. Como o moreno iria reagir quando descobrisse o que ela tinha? Durante esses dois anos de casados, Renesmee e Jacob nunca falaram sobre ter filhos. Até aquele mês, quando Renesmee começou a sentir-se enjoada e desmaiar na Juilliard. Com que cara dirá a Jacob que ele seria pai?

Suando um pouco, ela abriu a porta do apartamento e se deparou com o marido sentado, um braço sobre o encosto do sofá e com a mão livre massageava a têmpora. Ele virou a cabeça em sua direção quando escutou a porta sendo fechada. Renesmee caminhou a passos vacilantes em direção ao marido, que a encarava preocupado.

– Cheguei, amor. – se sentando em uma poltrona.

– Os resultados. – ele pediu e Renesmee estendeu o envelope com as mãos trêmulas e a garganta seca. Ele abriu o envelope, sentindo seu coração bater de forma acelerada. Retirou a folha de dentro do envelope e seus olhos fiscalizaram o positivo.

Jacob levantou-se do sofá e foi até Renesmee, ajoelhando-se em frente a ela, que se encolheu quando ele tocou em seu rosto.

– Porque está assustada, amor? – Jacob pergunta. – Por acaso pensou que eu não fosse gostar da ideia de ser pai?

Ainda sem olhar para o marido, Renesmee fez que sim com a cabeça. Jacob levantou-se e a puxou para um abraço, aninhando a esposa em seu peito.

– Pois saiba que você me tornou o homem mais feliz do mundo. – ele levanta o rosto de Renesmee e a faz olhar para ele. – Eu te amo, Renesmee. – sorri. – Minha Nessie.

Os olhos da jovem brilharam e ela sorriu, dando um selinho no marido.

– Eu também te amo, meu Jake.

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Renesmee acariciava a enorme barriga de nove meses. Ian, o nome que escolheram para o menino, chutava um pouco além do normal naquela manhã. Jacob entrou no quarto, se encostando na mesma, sem desviar os olhos da esposa.

– Acho melhor irmos para o hospital e a Dra. Uley cuidará bem de você. – disse, sem esconder o leve tom de preocupação em sua voz.

– Não se preocupe, amor. Ian não está com pressa de nascer, não é verdade? – sorrindo. Mas quando foi se levantar, acabou sentindo uma forte pontada na barriga e acabou se apoiando na parede. Jacob foi até ela, preocupado.

– Sem mais demora, vamos para o hospital, Renesmee!

A garota não teve tempo de discutir. Quando chegou ao hospital, as dores estavam mais fortes e rápidas. Foi colocada em uma maca e trocou as roupas normais pela do hospital e levada às pressas para a sala de cirurgia.

Jacob se largou em uma cadeira na sala de espera, mas não aguentou muito tempo. Levantou-se e começou a andar em círculos, bagunçando os cabelos ocasionalmente. Nem quando a família e alguns amigos dos dois chegaram ele relaxou. A tensão aumentava a cada segundo e ele foi até a porta da sala, esperando ouvir qualquer coisa que o confortasse. No instante em que pôs o ouvido na porta, um choro ecoou e ele recostou-se a parede, aliviado. Emily saiu da sala e tocou em seu ombro.

– Parabéns, Sr. Black. Seu filho nasceu lindo e saudável. – sorrindo. – Daqui a alguns minutos sua esposa irá para o quarto e você poderá conhecer seu filho! – vendo o moreno fazer sim com a cabeça, ela entrou de volta a sala.

A espera foi cruel. Jacob queria conhecer o rostinho do filho, tocar suas mãozinhas e ver o pequeno. Alguns minutos depois, Emily o chamou e ele foi até o quarto, tremendo de ansiedade.

Renesmee aninhava Ian no colo, e ele segurava um dedo da mãe, os olhinhos fechados. O cabelo era escuro, assim como o de Jacob e a pele um pouco mais clara que a dele. Renesmee o chamou e ele se aproximou.

-Segure-o um pouco, Jake!-disse ela, sorrindo.

Jacob aproximou-se mais e segurou o filho. O pequeno segurou o dedo de Jacob com força e abriu os olhinhos. Jacob abriu o maior dos sorrisos ao ver os olhos negros do filho. Ficou ninando o pequeno, sendo observado por Renesmee que sorria entre as lagrimas. Logo, se aproxima da esposa e encosta seus lábios no dela, iniciando um beijo leve.

– Obrigado. – encarando os olhos castanhos chocolates da amada.

– Eu te amo, Jake. – acariciando o rosto do marido e dando um beijo leve na cabecinha do filho. – Vocês dois são a minha vida.

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Mais dois anos se passaram e o casal planejava dar um irmãozinho para Ian. O pequeno seguia Jacob para todo canto. Seus olhinhos brilhavam quando o pai chegava em casa e o pegava no colo, enquanto fazia cócegas em sua barriga. O pequeno ria gostosamente e envolvia o pescoço do pai em um abraço.

Jacob abriu a porta da mansão e o pequeno foi até ele com os bracinhos estendidos.

-Papa!-ele disse, enquanto o moreno o levantava e afagava seus cabelos.

Renesmee apareceu e o abraçou longamente. Jacob achou estranho e a afastou um pouco de si.

-Aconteceu alguma coisa? – colocando o filho no chão e vendo-o começar a brincar com os brinquedos.

Renesmee sorriu abertamente e apontou para um envelope na cozinha. Jacob o reconheceu imediatamente.

– Mais um? - abrindo um enorme sorriso.

– O que acha de darmos um irmãozinho ou irmãzinha a Ian? – colocando as mãos na barriga, sorrindo.

Jacob a abraçou e a rodopiou no ar e em seguida a beija apaixonadamente.

– Eu te amo, Renesmee Carlie Black. – colocando a mão sobre a barriga da esposa, sorrindo. – Você e nossos filhos são a única razão da minha vida.