Two Kinds Of Hope escrita por lsuzi, loliveira


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

HAYO MEUS AMIGOS, AMIGAS, SIMPATIZANTES!
eu espero que me desculpem por qualquer erro de português ou pontuação que tiver ai e pelo capitulo, que na minha opinião, ficou muito chocho.

enfim, te amo leticia e tenham uma boa leitura uhu *dancinha*



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A coisa ruim de ficar de castigo? Não poder sair durante um mês nos finais de semana e ainda ter que comparecer na detenção e mofar lá até que o dia acabe. Você pergunta se o diretor havia telefonado para o meu pai falando que eu soquei um garoto duas vezes no mesmo dia? Bem, não. Eu meio que não consegui esconder isso dele porque por mais que eu odeie ter que ficar de castigo ele é meu pai e o rei da justiça. Falo serio, se meu pai tivesse tido a chance ele teria sido um grande advogado, se não fosse por eu, presa dentro da barriga da minha mãe e os obrigando a me criar com 18 anos. Eles nunca demonstraram que eu estraguei boa parte da vida deles, mas eu muitas vezes sei que fiz isso. Esse é um dos motivos pela minha mãe ter ido embora quando eu tinha 3 anos de idade. Meu pai nunca fala sobre isso, então é difícil de lembrar um pouco sobre ela.

– Pelo menos você fez isso para proteger ele? - perguntou Dianna, mais conhecida como minha querida boadrasta.

– Sim, mas eu fiquei muito irritada e acabei pegando pesado - falei fazendo uma careta antes de tomar um gole de chá.

– Ele é bonito? Eu digo na escala de zero a Brad Pitt.

– Eu... huh... não sei - Eu nunca parei parei para pensar se ele era bonito, bem, gostoso ele era (Me perdoe cérebro). Adam tinha a quantidade certa de um bronzeado natural e olhos castanhos quase da mesma cor de merda que combinava com seu cérebro inútil de babaca pervertido - Ele é um babaca.

– O.K. eu entendi, você não gosta dele - ela riu levantando do sofá e andando até a cozinha - Você precisa de uma carona?

– Nah - deixei a xícara em cima da mesinha da sala junto com os vários rascunhos de musicas do meu pai.

Meu pai foi musico por um bom tempo, teve até uma banda com alguns amigos quando ele era novo, agora eu escreve musicas por diversão quando ele não tem que ficar preso na galeria de artes em que trabalha.

Peguei as chaves de Ray no porta chaves da cozinha e dei um tchauzinho para Dianna antes de correr até a porta e pegar minhas coisas para ficar presa durante 8 horas na escola com um idiota. Descendo as escadas agilmente como um ninja esbarro em um dos pirralhos que chamo de meio-irmãos, Jay, que me olha e sai correndo escada acima como se eu fosse um monstro... Eu não sou um monstro, certo?

Jay é engraçado, uma vez na semana passada eu o peguei em meu quarto comendo o meu desodorante em spray, eu quero dizer, não o potinho, mas o spray dentro dele e ele tentou me dizer que tinha gosto de flores, eu não sei que gosto as flores tem, mas com certeza não deve ser muito bom.

Abri a porta de Ray (o gatinho) e fiz meu caminha até a escola quase chorando sangue sabendo que eu teria que pagar a gasolina extra que eu estava gastando por causa disso.

No final, eu não sabia bem o que as pessoas faziam na detenção, eu sei que não seria como em Breakfast Club (o qual é o meu filme preferido dos preferidos de todos os tempos) que eu ficaria vadiando na escola me divertindo e no final acabando locona por ter ido fumar alguma droga desconhecida que o badboy levaria, eu desejava que fosse assim, mas não era.

O diretor andou de um lado para o outro da sala encarando nós dois - um em cada canto de uma sala de aula - sorrindo maléficamente como só o Loki sorriria:

– Eu odeio ter que desperdiçar dois jovens tão bem em forma deixando-os sentados aqui durante o resto do dia... É realmente horrível - passou a mão esquerda em sua barba mal feita antes de continuar falando - Então eu pensei comigo: "Por que não usa-los para limpar o porão da escola?!"

Pude ouvir Adam murmurar um palavrão nada adequado enquanto começava a se arrastar atras do diretor pelo corredores vazios e então eu senti a culpa de ter batido em Adam, não que eu me sentisse culpada por bater nele, eu me sentia culpada porque nesse momento ao invés de ter que limpar o porão mofado da escola eu poderia estar dormindo ou lendo ou fazendo qualquer outra coisa longe do Adam.

Quando eu disse "porão mofado" eu quis mesmo dizer "porão mofado", aquilo era pior que você estar no carro ouvindo a radio e de repente começa a tocar uma musica de alguma banda que você odeia, desfaz a magia de você estar no carro ouvindo radio, mas aquele porão era pior.

– Bem, acho que vocês tem muito trabalho pela frente - ele sorriu abertamente para nós dois antes de andar até a porta - Se precisarem de algum tipo de material de limpeza é só procurar na segunda porta a esquerda do corredor - se virou dando uma encarada maléfica - Ah, mais uma coisa, não fechem a porta porque se não ficarão presos aqui dentro, tenham uma boa limpeza.

Avaliei o lugar pensando no que começar a limpar primeiro, Adam não parecia ligar muito para aquilo e estava num canto observando o nada enquanto mordia a parte almofadada do dedão da mão direita dele.

– Adam!? - o chamei e ele levantou a sobrancelha olhando para mim.

– O que foi, demônio?

Bati em uma das caixas espalhadas pelo lugar - Use um pouco desse seus músculos para levar as caixas para aquele canto - apontei e ele seguiu com os olhos.

– Por que eu deveria? - ele se aproximou

– Porque você e eu sabemos que não queremos passar mais sábados juntos limpando esse lugar - Por favor tenha um cérebro. Por favor tenha um cérebro. Por favor tenha um cérebro.

Ele bufou e se arrastou como uma minhoca para perto das caixas tirando a jaqueta e jogando no chão. Por um grande milagre de sábado finalmente Adam estava fazendo alguma coisa da vida dele a não ser foder (Literalmente foder) (Apagando o que eu falei agora, apague de minha memoria, eu... eca)

Tirando a minha imaginação fértil do funcionamento andei até o armário de limpeza para pegar qualquer coisa que ajudasse a tirar aquele pó do lugar que não pertencia. Eu deveria ter imaginado que alguma coisa de ruim ia acontecer, mas nada do tipo como um monte de cabos de vassouras caindo em minha cabeça e me assustando pra caralho.

– Atentado contra baixinhas – murmurei enquanto passava minha mão onde os cabos haviam me acertado, eu devo ter ficado 50% mais retardada depois disso.

Pude ouvir uma risadinha vindo do final do corredor o que me fez olhar Adam com uma caixa nas mãos apoiado no canto da porta rindo de meu acidente vassouridico.

– As vassouras se juntaram para uma vingança pelos socos que você deu em mim - ele falou

– Que engraçado, Adam, por que você ainda não ganhou um Oscar? - peguei duas vassouras e fechei o armário assassino.

– Ainda não tive a chance, mas deveria ganhar um só por ter nascido.

Revirei os olhos voltando para o porão me lamentando mais uma vez por ter acertado um soco no babaca que carregava uma caixa de um lado para o outro tentando fingir que o mundo ao redor dele eram pirulitos e loiras por todo lugar.


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Notas finais do capítulo

E AI MEUS AMIGOS CAROS EU AGRADEÇO DE CORAÇÃO POR TODOS OS REVIEWS LINDOS E AMOROSOS QUE VCS ENVIARAM EU QUERO ABRAÇAR E BEIJAR TODOS ATÉ A MORTE, EU JURO DIUGSISD