Garoto Misterioso escrita por Bianca Rodrigues


Capítulo 3
Capítulo 3 - Distração


Notas iniciais do capítulo

Sorry pela demora... eu me compliquei.
Fiquei internada... haha.



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Surpreendentemente, seu bom humor continuou mesmo quando ela chegou em casa. Ela girou na porta da frente, deixou-a mochila no sofá e saltou para a cozinha, onde seu pai estava descascando batatas.

–Ah, aí está você. Eu estava começando a me perguntar onde você estava –Ele murmurou, jogando uma batata recém-descascada na panela. A cozinha era pequena e acolhedora, todos os contadores cobertas com madeira, todos os armários pintados de branco. As paredes estavam forradas com papel de parede azul pálido, e da torradeira e micro-ondas brilhava em um tom de prata.

–Eu só dei um passeio. O que é para o jantar? – Ela colocou a questão provocando, esperando uma resposta ao longo das linhas de, "O que você faz para si mesmo". Os pais de Emilly nunca cozinhavam o jantar para ela. Ela normalmente cozinhava por conta própria, e, geralmente, ela não se incomodava. Quando ela foi comer a ceia, sempre foi pizza, já que ela não sabia cozinhar nada.

Então, ela foi levada de surpresa quando seu pai disse: – Bem, eu estou fazendo molho de queijo para a lasanha. Que eu poderia colocar algum macarrão por você e deixar um pouco de molho, se você gostar? – O homem, corpulento curto virou-se e deu-lhe um olhar sobre as bordas de seus óculos retangulares.

–Hum, sim. Isso seria bom. –Emilly respondeu com um sorriso. Só então, o telefone tocou e Emilly pegou automaticamente, –Olá?

Uma voz familiar do sexo feminino respondeu do outro lado, –Hey,  o seu pai está?

–Oh, oi mãe. Sim, ele está aqui. Você quer falar com ele ou posso passar uma mensagem? Ele está cortando batatas agora – Emilly riu quando seu pai puxado um rosto e, silenciosamente, ameaçou jogar uma batata para ela.

–Apenas diga a ele para vir me buscar no trabalho. Tenho certeza que as batatas podem esperar–Ela praticamente podia ver sua mãe revirando os olhos do outro lado do telefone.

–Ok, te vejo depois– Emilly desligou e colocou o telefone de volta no gancho, –Mamãe disse para ir buscá-la agora. Vou descascar o resto das batatas– Ela ofereceu, estendendo a mão para a faca que seu pai estava segurando.

Ele suspirou, entregando-os. –Obrigado. Não se corte, não quero sangue nas minhas batatas, –Ele riu e Emilly mostrou a língua para ele infantilmente. A última vez que ela descascava batatas, ela cortou seu dedo e acabou deixando as batatas rosa. Ela teria cuidado neste momento.

Uma vez que seu pai se foi, Emilly colocou seu CD favorito na sala de estar, aumentou o volume e começou a descascar a batata, seus pensamentos à deriva. Oscar. Ele realmente era uma espécie doce, mesmo que ele parece estar perseguindo. E ele era lindo, de cair o queixo assim.

Cantarolando o clássico de Melissa Etheridge, “I’m the only one”, ela tentou imaginá-lo. Cabelo loiro pálido, a cor da cevada na luz do sol, e da pele, como pétalas de rosa pêssego. Um nariz, bem reta com uma adorável, maçãs do rosto salientes. Uma boca que era quase pecaminosamente sensual, com um lábio superior e sensibilidade esculpida. E aqueles olhos, olhos que brilhavam como joias, a cor rica e profunda, de esmeraldas, com uma intensidade e mistério por trás deles que você fez derreter por dentro. Ela podia imaginar tecer seus dedos em seu cabelo loiro, imagine traçando os dedos sobre a pele clara e suas maçãs do rosto finos. Imaginem aqueles olhos olhando-a com calor e desejo em suas profundezas, imagine quão suave e com certeza sua boca iria se sentir em sua...

–WOW! – Fantasia quebrada, Emilly olhou para baixo para ver o que tinha causado a dor dela. Ela gemeu quando viu que ela conseguiu cortar o dedo com a faca, o sangue escorrendo de um corte na placa de drenagem da pia. –Grande– Ela resmungou com um suspiro, deixando cair a batata meia-descascada antes que ela tem sangue nela, e ligar a torneira de água fria.

Ela enfiou a mão sob a água até que seus dedos ficaram dormentes com o frio, e então pegou um maço de toalhas de papel para pressionar em seu corte. –Isso é o que eu recebo por gostar de um menino que eu mal conheço – Ela murmurou para si mesma como ela levantou-se para cima da bancada para remexer em um armário. Ela teve que se ajoelhar no contador para ver na prateleira de cima do armário onde guardavam remédios e emplastros e tal, e ela tirou uma caixa de papelão. Desajeitadamente abrindo-a e derrubando uma caixa de Band-Aids de todos os tamanhos e cores, ela escolheu um pequeno vermelho.

Enquanto ela tentava apertar seus dedos seus pais chegaram. Eles lançaram a conversa quando chegaram à cozinha e viu Emilly sentado lá. A faca estava na placa de drenagem, manchadas com o sangue dela, que também foi o sangramento no batata ela caiu ao lado dele. Emplastros estavam espalhados sobre a bancada, e sua caixa havia caído no chão.

–Uh, oi– Ela disse em uma voz abafada. Sua mãe estava reprimindo um sorriso, e seu pai começou a rir com ela. Emilly olhou, e sua mãe explodiu em risos também. Revirando os olhos, Emilly disse, – Alguma chance de você parar de rir o tempo suficiente para me ajudar aqui?

Sua mãe balançou a cabeça com um suspiro, –Como você faz isso Emilly? Eu vou parar de deixar você perto de objetos cortantes–Mas a mulher tomou o Band-Aids e maço de toalhas de papel sangue dela, e tirou o suporte plástico do Band-Aids.

–O que eu disse antes de eu sair? Não se corte novamente. Que você faz? Você se corta– Seu pai ainda estava rindo, limpando a bagunça na pia com um chumaço limpo de toalhas de papel. Sua mãe aplicado o Band-Aids em seu corte, e bateu-lhe na cabeça que ela tinha seis anos, em vez de 16, e Emilly pulou o balcão.

–Você nem sequer perguntou se eu estava bem. Que eu poderia ter sido gravemente ferida! –Emilly fez beicinho zombeteiramente, e sua mãe revirou os olhos.

–Oh, você está bem? Sim? Ok, então, você não está gravemente ferido. Agora suma. Diga a seu irmão o jantar está pronto– O pai dela enxotou-a com um sorriso e Emilly fez uma careta quando ela deixou o cozinha e se dirigiu até as escadas para o quarto de seu irmão.

–Ei, Scooby Doo. Jantar está pronto. Vá buscar– Emilly espiou no quarto de seu irmão e sorriu. O menino de treze anos de idade, com seu cabelo castanho de areia e olhos castanhos de chocolate de largura, pareciam completamente absortos em qualquer jogo de computador foi ele estava jogando. O barulho súbito de tiros da TV fez Emilly saltar e ela pegou uma meia enrolado no chão. Ela jogou para Terry, atingindo-o no peito.

–Ei, você está me ouvindo? Vá buscá-la– repetiu.

–Sim, sim. Ouvi. Vou descer em um minuto– Terry respondeu distraidamente, em seguida, gritou para a TV, –Oh, merda!

Emilly revirou os olhos e fechou a porta atrás dela em seu caminho para fora. Cérebro do garoto ia virar pó, e ele iria ficar gordo demais se ele não fosse para longe da TV maldita de vez em quando. Bem, o problema dele se ele se transformar em um vegetal.O mais provável é uma abóbora, Emilly pensou com uma risadinha. Ela atravessou o corredor e entrou em seu quarto enquanto ela esperava por ela própria ceia para ficar pronto.

O quarto de Emilly era pequeno e escuro, com paredes vermelhas e um tapete chocolate marrom. Sua cama era um divã duplo, de cor creme. As cortinas sobre a janela, uma grande era da mesma cor do tapete, e sua cômoda e guarda-roupa eram cinza de madeira escura. A razão estava tão escura na maioria das vezes era porque Emilly não costumava ligar a luz de teto. Ela preferiu o brilho dourado das luzes de fadas que ela tinha em volta da cortina em torno de sua cama. Ele deixou a maior parte da sala escura, dando sua cama fechada em um brilho acolhedor.

Ela passava horas enrolado por trás das cortinas, a ler ou a escrever e desenhar. E agora, ela precisava se transformar em algo mais casual do que este uniforme escolar. Ela arrastou fora  a camisa branca, jogando-os na cesta de lavagem em seu pequeno banheiro adjacente. Ela puxou a calça jeans limpas e uma macia camiseta azul;

Naquela noite, ela dormia com facilidade, seus sonhos inundado com imagens de olhos de esmeralda e lábios macios.


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Notas finais do capítulo

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