A saga crepúsculo - Lua azul escrita por Isa Holmes


Capítulo 7
Capítulo 7 - Droga de noticiário!


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores, aqui está posto mais um capítulo.. Não sei quando irei postar o próximo, talvez demore 3 dias no máximo, mais não se desesperem, eu farei o próximo capítulo como um dos melhores!



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Quando acabamos o nosso almoço, na qual para dois atrapalhados não ficou ruim, arrumamos toda a bagunça deixada na cozinha. Enquanto o Seth terminava a sua parte, lavar toda a louça, fiquei parada em um canto da cozinha olha meu BlackBerry. Nenhuma mensagem, nenhum ligação, nenhum sinal de vida do meu Jake.

– Pronto! – Ele se aproximou de mim enxugando suas mãos em uma toalhinha com borda de galinha. – O que quer fazer?

– Ahn? Ah, Sim. – Respondi espairecida. – Podemos ver algum filme? Ou apenas ficar de bobeira com a televisão ligada.

– Boa idéia – Ele respondeu, diante de mim, cutucando a cutícula solta do seu polegar. – Tenho vários filmes. – Ele desistiu de se ferir e foi na direção da sala. – Pode escolher qualquer um.

Segui o Seth, guardando o meu BlackBerry de volta no bolso sem dizer nada, até a sala. Me afundei no sofá branco e pressione uma almofada marrom contra o peito esperando o Seth pegar sua coleção. Ele também desligou a música, pois não dá para assistir T.V. e ouvi-la ao mesmo tempo.

– Estão ordenados por categorias. – Ele sentou ao meu lado, entregando-me uma pasta de guardar CD's Azul marinha. Seth pegou o controle remoto cinza e ligou a televisão, deixando em qualquer canal, ignorando qual for o programa que está passando. Como sempre seus olhos estão voltados em mim. Na verdade, não completamente em mim, e sim na Pasta Azul marinha onde está o nome das categorias de seus filmes.

– Você assiste desenhos? – Perguntei, apontando para uma delas, que está escrita a mão com uma letra relaxada a palavra Animações.

– Ah... É – Ele gaguejou. – Quem é que não gosta? – Eu fiz uma careta, me dando como rendida. Ele está certo. Quem não goste de um bom desenho? Pelo mais infantil ou não for, todas as pessoas, de que qualquer idade tenha, ainda assiste alguma animação.

Não liguei para as outras categorias nesse momento, queria ver quais os desenhos meu amigo ainda era fissurado. Mas não me contemplei pela categoria por muito tempo, uma outra coisa me chamou a atenção. Era a última coisa que eu queria lembrar nesse momento.

Olhei para a televisão. Está passando um noticiário, próprio de Forks, falando sobre o assunto que mais me assusta nesse momento. Embaixo da tela está escrito Terror atua novamente - Duas pessoas desaparecidas, quase dadas como mortas.

– Ainda não há provas contra assassinato ou morte – Uma repórter apareceu no centro de Forks com uma capa de chuva e uma expressão séria. Eu não havia me dado conta, mas está chuviscando do lado de fora. – Só sabemos que, Andrew Skiley de 25 anos e Amy Ulighuey de 19 estão dados como desaparecidos desde este sábado. – Ela engrossou a voz. – Amigos e familiares informam que a última noticia que tiveram das vítimas foi que, elas iriam dar uma caminhada matinal sobre a reserva, outros dizem também que as vítimas haviam saído à noite sem nenhuma suspeita de volta.

Apertei a almofada com mais força subindo meus pés para cima do sofá fazendo com que meu joelho me ajudasse a sufocar a almofada contra o meu peito.

– Algumas pessoas que estiveram perto da reserva alegam ter sentido um odor enjoativo no centro do local. – Ela continuou, parecendo que o microfone iria escorregar da sua mão de tanto suor. – Outros protestam, dizendo que não há nada demais.

– Nessie? – Seth se dirigiu a mim, se aproximando, tentando me confortar. – Quer que eu desligue?

Senti um arrepio na minha espinha. Eu não respondi a pergunta preocupada de Seth, eu apenas me aproximei por completo dele, apoiando minha cabeça em seu peito, quase deitando no sofá e ocupando o pouco espaço, mas ele pareceu não se importar com isso.

– O número total de desaparecidos e supostamente mortos é de 5 pessoas. – A repórter continuou, com sua voz trêmula.

– A polícia e a perícia têm suas dúvidas sobre mortes na reserva, por causa disso, eles deixaram a investigação no local por última opção. – Ela parece cansada de tanto falar. – Enquanto eles deixam a reserva de lado, ela será limitadamente interditada para os visitantes. Ela será apenas liberada para os animais, pois a reserva é o devido habitat deles. – Ela piscou uma única vez, parecendo entediada. – Enquanto a polícia não sabe se o caso é de assassinato ou não, ela ficará procurando provas concretas até alguém ou algo deixa palavras esclarecidas. – Ela balançou a cabeça com firmeza. – Do centro da cidade de Forks ao estúdio 14.

Seth sentiu um arrepio, pegou o controle e mudou para qualquer outro canal. Mas ele parece ter escolhido, pois deixou justo em um canal onde está passando um dos meus desenhos favoritos; Scooby-Doo.

– Porque a pólicia está ignorando as suspeitas da reserva?! Tudo isso está acontecendo aqui!! Pessoas estão morrendo, o que há de errado para não darem importância?!

– Ontem O Sam foi avisar ao Charlie sobre tudo o que aconteceu, que tinham achado os corpos das vítimas anteriores. – Seth começou, parecendo arrependido de continuar o assunto – Quando eles e o Embry chegaram no lugar das mortes, os corpos tanto das pessoas quanto dos animais haviam sumido, sem nenhum rastro deixado para trás. – Ele fungou – Charlie achou que o Sam e o Embry estavam pregando uma peça de mal gosto nele, levando para um lugar escuro da reserva para brincar com algo sério. – Ele coçou os olhos, parecendo estar cansado. – Charlie disse, que se eles o chamarem de novo por causa disso ele não iria mais pedir nossa ajuda. Ele deu as costas para todos nós, deixando a reserva como última suspeita do caso porque ele acha que estávamos tirando sarro de algo sério.

– Os corpos... Sumiram? Tipo... tipo mágica? – levantei meu rosto na direção do Seth com os olhos arregalados.

– Foi o que o Embry disse! – Ele balbuciou – Quando eles chegaram no suposto lugar os corpos estraçalhados tinham desaparecido, sem nenhum rastro... Pelo menos eles não viram nenhum.

– E agora há mais duas pessoas desaparecidas... Se é que não estão mortas. – Tampei a boca com a mão, assustada. – Ele é mais perigoso do que eu temia.

– Mais... Por que isso te preocupa tanto Nessie? – Ele passou o braço entre minhas costas me levando para mais perto dele, como sempre preocupado pelo terror que sinto. – É apenas o sonho que te perturba?

– Não é só o sonho, é o assassino. – Comecei – Ele não me parece uma pessoa normal.

– Porque acha isso?

– Olha, Que pessoa conseguiria derrotar leões da montanha? – Perguntei.

– Alguém experiente em caçada?

– Ele não tem um pingo de experiência em caçada – Protestei – Pelo menos não no meu sonho. – Suspirei piscando uma só vez tendo as lembranças dançando em minha mente. – Ele parecia ter uma mordida no pescoço.

– Um vampiro? – Ele pareceu surpreso.

– Ahn? Não! – Falei – Parecia mais como uma mordida de cobra.

– Cobra? – Ele arregalou os olhos.

– Bem... É, uma cobra. – Respirei fundo olhando nos seus olhos negros. – Ele tinha uma mordida de cobra, pelo menos, no sonho sim...

– Hm... – Ele colocou a mão no queixo se demonstrando pensativo.

– Não pensei que eu iria dizer isso. – Funguei – Mas quero ter mais pesadelos.

– Como é?! – Ele deu um pulo deixando seus pensamento de lado. – Você quer ter mais filmes de terror e suspense na sua cabeça?

– Bom, é que... Isso parece um mistério, um enigma. – Mordi meu lábio inferior – E se... Ele não for humano?

– Como assim? Quero dizer... O que você acha que ele possa ser? – Seth perguntou com os olhos brilhando de curiosidade. Eu balancei a cabeça negativamente enquanto encolho meus lábios. Seth abriu a boca para falar mais alguma coisa, mas foi interrompido por um bip e uma vibração que o meu BlackBerry dará. Tanto ele quanto eu pulamos no sofá assustados.

Puxei meu BlackBerry do bolso e olhei na tela: Uma nova mensagem: Jacob. Abri a mensagem com o coração na boca.

Oi Nessie, O Billy saiu e o Sam está com os outros, quer vir aqui? Podemos ficar conversando. Se vocês estiver com o Seth pode trazê-lo. Iremos arranjar alguma coisa para fazer, Você tem idéias fantásticas. O que acha? Espero que possa vir. Ah, a propósito, estou sentindo sua falta, é horrível ficar sem fazer nada. Já li 2 livros como você sugeriu mas nenhum faz o tempo passar tão rápido igual a você.

– Jake

Olhei para o Seth depois para a tela do meu BlackBerry. Quando abri a boca para dar a notícia de que poderíamos ir na casa do Jake como penetras, na opinião do Billy, Leah entrou na casa, com ar Negativo batendo a porta como um vento forte provocado por um furação.

– O que houve? – Seth olhou para Leah, através da parte de trás do sofá, com uma expressão de espanto.

– Duas palavras para você – Ela respondeu, ríspida e com desdém. – Não interessa! – Leah saiu batendo os pés fazendo o chão dar uma pequena tremida. Ela subiu as escadas, quieta. Seus olhos pareciam derramar lágrimas.

– E-Eu realmente não entendi – Olhei para o Seth com uma expressão tonta.

– Parece sério. – Ele mordeu os lábios. – Ela não é assim comigo, pelo menos, não em casa.

– Vou falar com ela. – Respondi, decidida, enquanto deixo a almofada de lado e levanto do sofá. – Talvez ela precisa conversar com alguém sobre isso.

– Mais... Mais e o que você ia me dizer? – Ele perguntou apontando para o BlackBerry que ficará largado no sofá. Eu o peguei como vulto e me aproximei da escada da mesma maneira.

– O Jake pode esperar. – Subi impaciente, preocupada com a minha "Irmã".

– O-o Jake? – Ouvi ele sussurrar.

##########

Leah? – Bati na porta delicadamente. – Leah? Quer conversar sobre o que está acontecendo? Estou preocupada com você, isso realmente me perturbou.

Fiquei alguns minutos implorando a ela que abrisse a porta, mas não demorou muito tempo para que Leah se convence-se que precisava de ajuda. Seu olhos estão vermelhos e marejados. Ela olhou fixo nos meus parecendo tentar compartilhar sua tenebrosa dor, mas eu não leio mentes ou coisa do tipo, então a única solução para que eu conseguisse sentir o seu aperto no coração seria escutando sua história.

Dei um passo à frente demonstrando que eu ficaria ali até entender tudo o que aconteceu, no mesmo instante Leah me abriu passagem e fechou a porta, Logo em seguida recostou nela me deixando encurralado no quarto.

– E-eu fui muito grossa? – Ela gaguejou limpando o rosto molhado por suas lágrimas quentes.

Balancei a cabeça afirmando que sim enquanto sento em sua cama.

– Está tudo tão errado! – Leah respondeu ainda chorando e parecendo estar em pânico. Em cada palavra dita, Leah passa a mão em seus cabelos enquanto os puxa parecendo completamente perturbada.

Levantei da cama, também sem saber o que fazer, e fui na direção da Leah. Apoiei minha mão esquerda em seu ombro.

– O que houve Leah? Pelo amor, estou preocupada com você. Todo o seu desespero me deve explicação.

– Aquele maldito noticiário! – Leah soluçou.

– Mais que diabos...?

Leah escorregou entre a porta até o chão, aonde sentou com os joelhos encostados no peito.

– Você viu o noticiário que passou no canal 6? – Ela perguntou olhando para cima, digo, Para mim.

– Eu assisti um noticiário. – Agachei em sua frente – Mas não vi o canal.

– Aquele que estava falando sobre os desaparecimentos. – Ela choramingou.

– Ah! Sim – Respondi sentando e cruzando as pernas. – Mais... Porque tanta preocupação com ele?

– Andrew... – Ela sussurrou.

– Aquele garoto que também foi dado como desaparecido e supostamente morto? – Respondi com as palavras da repórter.

Ele, não, está, morto! – Leah aumentou o tom de voz, respondendo pausadamente com puro rancor.

Olhei para baixo. Talvez eu não deva falar mais nada, parece que só estou piorando a situação.

– M-me desculpa – Ela soluçou. – Eu não queria ser grossa, mas é realmente difícil saber que alguém que você convive quase todo dia e que ama está desaparecido. – Uma lágrima rolou do seu rosto. – Ou morto...

– Como é? – Arregalei os olhos. – Você conhece o garoto?

– Melhor do que ele próprio – Ela sorriu parecendo ter lembranças boas na mente.

– Ainda estou confusa. – Mordi os lábios.

Leah olhou para mim tomada o fôlego.

– Andrew é meu melhor amigo, eu não conseguiria viver mais sem ele. – Ela começou parecendo estar tensa. – Eu não encontrava ele desde sábado. Ele não respondia minhas mensagem, não atendia minhas ligações, achei que ele pudesse ter viajado. – Ela olhou para o chão parecendo se sentir culpada. – Quando vi o noticiário fiquei completamente pasmada.

– Mas... achou algum rastro dele? alguma coisa? – perguntei.

– Depois do incidente com o Charlie tentamos rastrear o idiota de novo, mais não achamos nada. Tentamos mais uma vez hoje depois de ter visto o noticiário, mas não conseguimos achar aquele monstro, e também não achamos mais nenhum corpo. – Ela respirou fundo, as lágrimas voltaram ao seu rosto. – Aquele maldito estava aqui droga! Como não conseguimos rastrear ele?! Isso é tão confuso!

– Então... Ninguém sabe se ele está morto não é? Seu amigo... Ele ainda pode estar vivo, certo?

Ela olhou para o meu rosto, seus olhos estão brilhando por causa das lágrimas.

– Você acha?

– Por que não acharia?

Leah desencostou da porta se aproximando de mim e me abraçando forte, seu corpo quente e confortável tem um pequeno tremor.

– Obrigado – Ela sussurrou.

– Você ainda tem uma chance de achá-lo se não encontrou nenhum corpo. – Respondi – Mas não pode procurá-lo sozinha, tem que pedir ajuda para alguém.

– Mas... – Ela me soltou. – Ninguém sabe nada sobre o Andrew. Quando saímos para rastrear aquele maldito hoje não foi por causa do dele, foi por causa de tudo.

– Nem o Seth sabe? – perguntei. Ela mordeu os lábios.

– Acho que você vai ter que contar Leah, Seth pode ajudar, E você sabe muito bem disso! – Ela olhou para o chão parecendo arrependida. – Ele não vai ficar bravo com você! Você conhece ele melhor que eu, sabe que ele não se irrita com ninguém. Ele não briga nem com uma formiga, muito menos com a própria irmã!

Leah sorriu, logo em seguida levantou, e Eu segui seu ato.

– Obrigado de novo. – ela sussurrou abrindo seu lindo sorriso.

– Acho melhor não deixar isso para última hora. – Respondi abrindo a porta. – Quanto antes melhor.

Leah atravessou a porta ainda tensa, Descemos as escadas e fomos para a sala. Seth ainda está no sofá assistindo televisão, quando ele deu conta de que estávamos ao seu lado Seth desligou a T.V. e levantou rápido como se tivesse sido pego fazendo algo inapropriado.

– Leah quer pedir desculpas por ter sido grossa. – Falei por ela. – E também quer conversar algo importante com você. Deixarei os dois sozinho para que se entendam melhor, Já me intrometi demais hoje. – Olhei para Leah. Ela sorriu para mim parecendo explicar que eu não eu não atrapalhei em nada e sim que eu a ajudei a lidar com uma parte da situação.

– Então você já vai embora? – Ele perguntou.

– Descobri que tenho outro compromisso – Sorri. – Boa sorte para os dois! – Seth sorriu e em seguida sentou no sofá.

Aumentei o passo atravessando a porta com ansiedade. Agora fora do lar dos Clearwarter's peguei meu BlackBerry indo direto em minhas mensagens.

Já estou a caminho!

– Nessie.


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Notas finais do capítulo

Amores, espero que tenham gostado! como eu disse lá em cima, não sei quando será postado o próximo capítulo! beijos! Amo vocês ♥