Aeroporto de Nova York
MAC
Já fazia uns 15 minutos que estava sentado perto da porta de embarque esperando a Stella. Iríamos para um congresso em Las Vegas; onde os chefes de todos os laboratórios do país estariam, não estava nenhum pouco animado; odiava essas coisas, um bando de babaca querendo ser melhor que os outros. Stella estava a alguns dias tentando me convencer que seria legal ir porque iríamos rever nossos amigos de Miami e Vegas; o problema é que eu não queria ver uma pessoa, Horatio Caine.
A exatamente 1 ano e 3 meses tivemos um caso em conjunto com o Lab de Miami e Horatio veio pra Nova York, depois que concluímos o caso ele de ofereceu para levar Stella até o apartamento dela já que hotel que ele estava ficava na mesma rua; no outro dia senti Stella estranha, então perguntei o que tinha acontecido e Stella me disse que ela e Caine se beijaram, eles beberam, ficaram conversando, foi quando aconteceu o beijo, ela me jurou que foi somente um beijo e que concordaram que jamais aconteceria de novo que foi apenas um deslize, que eles amavam outras pessoas.
No momento que ela me disse isso eu fiquei com raiva é claro que eu não deixei transparecer, até porque eu perguntei, mas isso mexeu comigo de uma forma que eu não consigo explicar. Na verdade é que eu sempre olhei a Stella de uma jeito diferente, ela é uma mulher incrível, guerreira, independente, que não tem medo de nada, sempre de cabeça erguida, mas não tem como ser algo mais ela é a minha melhor amiga, minha irmã, eu não poderia pôr tudo a perder por que eu acho ela interessante.
Estava nos meus pensamentos até que a vejo parada na porta me olhando, ela sorri e vem até mim. E naquele momento meu coração simplesmente para de bater, parece que tudo à minha volta tinha parado e ela vinha até mim em câmera lenta. Perfeita, essa era a palavra, ela vestia uma calça jeans preta colada, uma blusa também preta, uma jaqueta de couro da mesma cor. A combinação da roupa mas aquele sorriso, foi uma bala me atingindo diretamente no peito. O seu perfume foi como uma gasolina apagando fogo, fazendo meu corpo dá sinal de vida, então aquela súbita vontade de estar perto dela, tocando nela apareceu novamente, já perdi as contas de quantas vezes isso me aconteceu essa semana, na verdade isso já acontece há um tempo; de uns dois anos pra cá, e quando acontece eu a chamo para tomar um café ou jantar; assim posso ficar mais perto dela.