A esposa do fazendeiro ficou paralisada olhando para o menino com uma cara de pavor disse com sua voz suave agora tremula:

-O...Que está fazendo aqui?-Sua voz estava como de uma gaga

O menino se alevantando do chão empoeirado disse com suas mãos cheias de pó:

-Eu não existo tchau!

Ela ficou paralisada e disse agora mais tranquila disse:

-Pelo menos leve esse agasalho

O menino olhou para trás e pegou o casaco e saiu correndo. Entrou no matagal e se escondeu atrás de uma pedra para que ninguém o visse ele enfiou o agasalho e se lembrou no inverno seu casaco de veludo que colocava e sentava diante da lareira de sua casa pegava um livro e começa a ler, se aventurando naquelas histórias de magia que lia até altas horas até o fogo sumir e ele dormir no sofá.

Naquela manhã o sol se escondia atrás de nuvens sorridentes que o tapava fazendo um tempo frio e nublado o menino mexendo no bolso do blusão encontrou um fiapo de náilon que se descosturada fazendo um pequeno buraco no agasalho ele parou de mexer, pois se não o agasalho se estragaria botou os fiapos de volta ao bolso e começou a pensar.

Realmente aquela moça me tratou muito bem ela mereceria algo em troca?Como ele daria algo em troca se era um sem teto.

Pensou até na conseguir mais ele nunca iria conseguir compensar o bem que aquela mulher havia feito.

Talvez algum dia mais não hoje não agora não nesse momento talvez!Conseguira-se!O não, mas nada é possível segunda chance salvação terceira quarta!

Tantas chances tantas, mas temos que saber aprovei talas de maneira mais suplicia com mais força um não um sim saber perceber que às vezes reclamamos de barriga cheia enquanto alguns passam, muita fome muita.