O Novo Vigilante De Gotham escrita por SynderAlst


Capítulo 1
Bem Vindo a Gotham!


Notas iniciais do capítulo

Por favor, comentem e digam o que acharam, o que pode ser melhorado, e etc... Ficarei muito grato com isso. E espero realmente que leiam, pois aqui não tem muitas FanFics de Batman, ou quadrinho em geral.
Boa leitura ^~^



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Para começar, acho justo eu dizer desde o início para ninguém aqui ficar confuso. Fico triste por ser um começo clichê, igual a quase todos os outros, mas a única maneira de você entender e dessa maneira. Elijah Moore é o meu nome, tenho vinte anos, e eu moro em Metrópolis. Bom, morava, se não fosse pelo trabalho. É, vocês devem estar pensando “Mas por que mudar para outra cidade se na sua possui o Super Homem?”, e derivados. Eu sei, possui o herói, mas a cidade que eu ia me mudar tinha algo bem... Peculiar. E isso não tem nada a ver com o trabalho. Sabe, eu vou para Gotham, e lá possui as Empresas Wayne. É uma empresa que quem comanda tudo é um sujeito bondoso chamado Bruce Wayne. Ele é um grande homem, rico, filantropo... Muita parte do lucro dele ganhado pelas Empresas Wayne são levadas para a caridade, através da Fundação Wayne. Enfim, uma filial das Empresas Wayne havia sido criada em Metrópolis, e eu comecei a trabalhar lá. Mas devido ao meu grande desempenho, sem querer me gabar, é claro, eu fui chamado para começar a trabalhar para a matriz, em Gotham City. Eu seria o assistente de Bruce Wayne. Eu não era assistente nenhum em Metrópolis, mas soube que eu iria ganhar mais do que de costume e ainda iria poder aprender mais sobre tudo das Empresas (não era só o dinheiro que era importante. Em grande parte do tempo). Era início de férias nos Estados Unidos, e eu fui chamado para o trabalho nesse momento, onde não haveria trabalho. Só pude concluir que o sr. Wayne – teria que começar a me acostumar a chamá-lo assim – iria mostrar algo ao seu novo assistente, eu!

Então parti logo. A pouca família que eu tinha não ficou triste, pelo contrário! Apoiou totalmente minha decisão e em alguns instantes eu já tinha uma passagem de avião na mão (nota mental: Agradecer ao Bruce Wayne por ter pagado a passagem para mim) com destino a Gotham City, e em cerca de alguns instantes eu já estaria lá. Embarquei em torno de oito e meia da noite, já estava de noite, obviamente, e cheguei um pouco mais tarde. Depois de todo o processo de pegar a bagagem, e levar para fora do aeroporto, deu dez horas de noite. Um pouco tarde para que o sr. Wayne fosse me receber em sua casa. Quando saí do aeroporto, um homem idoso, com cabelos brancos nas laterais da cabeça, e com um bigode bem feito, mas bem marica, estava com uma placa escrita “Senhor Elijah Moore”. Ele parecia muito alguém britânico. E assim que ele falou, pude ter essa certeza:

-Boa noite, mestre Moore – Mestre? – Eu sou Alfred Pennyworth, o mordomo do mestre Wayne. Ele foi para uma... Reunião de negócios e não pôde aparecer pessoalmente. E...

-Uma reunião às dez da noite? – Alfred parou para pensar um pouco, e respondeu, por fim.

-Foi de última hora. Enfim, do jeito que suas reuniões de negócios são demoradas, acho que o senhor só vai poder conhecê-lo amanhã.

-Não tem problema, senhor Pennyworth.

-Ah, por favor, me chame de Alfred. – Assinto com ele, e então entro no carro que o mordomo tinha dirigido.

Gotham City era escura.

O que mais me intrigou naquela cidade era que ela tinha um aspecto bem noir. Isso me lembrava os filmes antigos que eu gosto de assistir. Espero que tenha uma boa locadora em Gotham. Enfim, a cidade tinha um cheiro diferente, mas Alfred disse que com o tempo todos se acostumavam, o que era rápido. Parecia que muitas das pessoas evitavam andar por aquelas ruas, o que me fez lembrar que, de relance, Alfred havia me falado que Gotham tinha um grande índice de criminalidade, e ao mesmo tempo, tinha pessoas bem habilidosas para cuidar de tudo. Como a criminalidade não diminuia? Vai saber.

-Espere... – comecei – Pessoas? Pelo que eu soube, não era só o Batman? – Alfred deu uma pequena risada, como se soubesse de tudo o que acontecia por ali, e comenta:

-Meu caro Elijah, só o Batman? Não, não. Ele possui um parceiro chamado Robin, que o... Acompanha em suas “batalhas”. Fora ele tem outro vigilante, que o chamam de Asa Noturna, e mais outro chamado Robin Vermelho.

Aquilo era fascinante. Em Metrópolis, só tinha o Super Homem, e ele fazia quase tudo. Mas em Gotham, possuía pessoas sem habilidades sobre humanas nenhuma (até onde me informaram) que parece que nunca morrem. E são humanas! Dei um pequeno sorriso, e voltei a prestar atenção na cidade. Uma coisa que eu concordava era que a cidade era muito bem iluminada, não por postes ou lampiões, e sim pelos próprios prédios, que quase todas as janelas, por onde eu via, estavam acesas. Voltando ao assunto das poucas pessoas andando de noite, era claro que ia dar quase onze horas da noite, e isso explicava que não tinham muitas pessoas, mas, ainda assim, eu perguntei.

-Alfred, uma dúvida. A criminalidade é alta, mas, mesmo quando está de noite, ainda cedo, como umas oito horas da noite, tem muita gente aqui nas ruas, e o fato de ter poucas agora é o horário? Ou sempre é assim, e as pessoas preferem andar com o sol ainda presente?

-As pessoas têm medo, mestre Moore. Gotham City é uma cidade perigosa. Isso já poderia responder sua pergunta. Mas, elas preferem andar com o sol, e de noite, deixar as ruas para Batman, para tentar diminuir a criminalidade de tudo por aqui. Como em todas as cidades, sempre tem pessoas que ainda andam soltas por aí.

-Entendi. Obrigado.

-Por nada. Mestre Moore, já estamos chegando na mansão Wayne. Até você não achar um local para morar, o mestre Wayne insistiu que você se hospedasse na mansão dele. – Eu achei a maior gentileza do mundo – O bairro se chama Palisades. Caso se perca, esse é o bairro para encontrar a mansão.

-Anotado.

A mansão Wayne não só parecia, como era, sem dúvida, um castelo medieval. Eu não sabia se Gotham foi fundada nos tempos antigos, ou recentemente, mas sem sombra de dúvida, era um castelo medieval. Eu queria mesmo entender de arquitetura para explicar um pouco mais sobre como era a mansão. Só posso dizer que o material feito para a construção do castelo era algo claro, com uma escadaria imensa que parava só nos portões da mansão. Nas laterais da escadaria tinha um gramado muito bem cortado e que cobria quase todo o resto do terreno do Wayne. Em uma área, que substituía a escadaria, por alguns metros, tinha uma fonte com uma água muito limpa. Algumas pequenas árvores eram distribuídas estrategicamente pelo terreno, e notei que, em todo o terreno, poucas luzes eram distribuídas, e ao mesmo tempo era o suficiente para que desse para ver quase tudo não só da mansão, mas como o terreno ao todo.

-Que lugar maneiro! – Comentei. Alfred deu uma pequena risada, e, na estrada que continha no terreno, dirigiu até a garagem. Assim que entramos na garagem, percebi a variedade de carros e motos que Bruce Wayne possuía.

-Você deve dirigir algum carrão desses, não? – Perguntei.

-Na verdade, não. Estou feliz com esse meu, contanto que continue funcionando.

Fiquei calado, e percebi uma porta na garagem que devia levar para a mansão. Peguei minha bagagem, e quando fui para essa porta, Alfred pigarreou e disse para irmos pela frente.

-Tem algo aí? – Perguntei.

-Não, mestre Moore. Mas quero que você veja tudo desde o início. – Não argumentei e fui com ele. A caminhada não tinha sido tão longa assim, e quando chegamos na porta da frente, Alfred sacou um amontoado de chaves e pegou uma em questão de milésimos, como se ele já soubesse perfeitamente qual chave abria a porta da frente. Eu não conseguia ver absolutamente nada, e na mesma hora em que Alfred acendeu as luzes, minhas pernas ficam bambas e eu quase caio no chão. Não foi só o fato de ter o maior lustre que eu já vi na minha vida na entrada, como aquele minúsculo botão acendeu luzes até onde eu mal podia enxergar. Olhei para onde Alfred acendeu aquela imensa quantidade de luzes, e ele comentou:

-Tem muito mais dessas.

-Qual o tamanho da mansão, mesmo? – Ele não respondeu. Mas tudo bem, era uma pergunta retórica. De frente a porta da frente já tinha uma escadaria, há uns metros de distância, que levava para a esquerda e direita, mas andando um pouco mais, percebi que tudo levava para uma área só, que continham diversas portas. Fora os imensos corredores nas laterais das escadarias, que levavam para mais outros corredores, e assim por diante.  Alfred começou a subir a escadas, oferecendo-se para segurar a minha bagagem. Era muita gentileza, mas recusei. Assim que ele subiu a escada, dirigiu-se para o lado direito, e entrou numa porta que levava a um corredor, e no final do corredor, que não devia ter mais de dez metros, tinha mais outra porta. Entretanto Alfred não entrou lá.

-Aqui é onde eu permaneço, mestre Moore. Caso se perca, não é aqui onde você irá ficar, com todo o respeito.

-Entendi. Mas aonde eu vou...

-Por aqui. – A pergunta tinha sido muito previsível, e fui seguir o mordomo para onde ele iria me levar.

Entre duas portas, havia um corredor, e no final dele, igual ao de Alfred, tinha uma porta. Era ali que eu ia ficar, Alfred havia me falado.

-Aí tem tudo o que você precisa, mestre Moore. Computador com acesso a rede wifi, vídeo games, caso o senhor goste, uma imensa televisão, uma coletânea com mais de duzentos filmes, um bom DVD, banheiro com tudo, uma cama de casal com cortina, escrivaninhas dos dois lados, um guarda roupa ao lado da porta do banheiro, e janelas que dão uma vista ótima de Gotham. Ah, e possui até um frigobar com algumas bebidas, mas isso é detalhe.

O que mais me impressionou foi o fôlego de Alfred.

-Obrigado por me informar, Alfred. Acho que assim eu não desmaio com tanta coisa legal que tem por ali. Agora estou preparado. – Rimos brevemente, juntos, e ele disse:

-Mestre Moore, se me permite, andarei pela casa, terminar alguns dos meus afazeres, se você quiser alguma coisa, um telefone está disponível em uma das escrivaninhas. Bastar apertar o número um, que ele irá ligar ao meu celular, e eu atenderei. Estou aqui para servi-lo, qualquer coisa...

-Muito obrigado, Alfred.

Ele dá um sorriso, toca de leve no meu ombro e vai saindo. Começo a andar pelo corredor, que também era curto, e abro a porta, tocando na maçaneta gelada. Giro-a, e entro já acendendo a luz, olhando em volta com um imenso sorriso, parecendo uma criança. Comecei a pular de felicidade, e logo vi que eu estava sendo tomado por tudo aquilo. Dei uma pequena risada, e comecei a ajeitar minhas coisas, colocando as roupas no guarda roupa, a escova no banheiro, e essas coisas. Retirei o meu pen drive e coloquei ao lado do notebook, que estava disponível em uma mesa com uma cadeira confortável, e ao lado do notebook tinha uma luminária, peguei uma toalha já disponível ali, retirei minhas roupas e fui tomar um banho. Depois do banho, olhei-me no espelho. Baguncei meus cabelos loiros como tenho costume de deixar, e sem querer me gabar, fica legal na minha cabeça, e logo trato de me arrumar. Visto uma calça preta jeans e uma camisa da mesma cor da calça. Boto tênis all star e saio do quarto para procurar Alfred. Resolvi, de um jeito mais fácil, chamá-lo pelo telefone, como ele mesmo disse. Apertei o número um e espero ele atender.

-Sim, mestre Moore.

-Alfred, pode me encontrar na porta da frente, rapidinho?

-Estou indo para lá.

-Obrigado. – Desligo o telefone e vou com passos rápidos para fora do quarto, iria aproveitar tudo aquilo que eu tinha depois. Cheguei na porta da frente, e Alfred já estava lá.

-O que deseja, mestre Moore?

-Sair.

-Isso é sério?

-Totalmente. Eu quero conhecer a cidade melhor e sei me defender bem. – Eu, de fato, passei alguns anos praticando alguns tipos de luta, como Muay Thai, Judô, Karatê... Não foram muitas, mas o suficiente para eu me defender.

-Eu receio que não posso fazer isso...

-Por favor, Alfred. Eu volto rápido. Onde tiver mais pessoas, eu vou estar, assim eu não corro o perigo de ir para um local vazio e perigoso. – Ele parou para pensar um pouco, e logo abriu a porta. Sorri de um jeito travesso e com passos rápidos, vou saindo da mansão.

Eu tinha um vício totalmente controlado: Eu amava encrencas. Mas era um pouco diferente. Eu só mexia com as pessoas se elas mexessem comigo. Eu, pessoalmente, não arranjava as encrencas. Eram raras as vezes que eu saía com um machucado muito visível, pois, como já citado, eu lutava muito bem. Eu não gosto de me achar, mas é meio que verdade. Eu conseguia ser muito bem comportado no trabalho, mas quando, fora dele, alguém quisesse mexer comigo, minha personalidade mudava brutalmente. Eu tinha mentido para Alfred, dizendo que não ia para lugares perigosos. Eu ia procurar um que tivesse o menor número possível de pessoas que aparentassem perigosas, e dessa vez, só dessa vez, eu ia arranjar a encrenca. Quando cheguei em um beco muito amplo, vi dois caras fumando e conversando sobre pornografia e as mulheres que eles traçaram.

-A de ontem foi sem parar! Eu acabei com ela direitinho! Uma das melhores, sem dúvida! – Um ruivo, cabelo pintado, com certeza, tinha dito para outro, com cabelo punk e verde. Este então falou:

-Hoje mesmo eu comecei lambendo duas! – Não pude deixar de dar uma risada.

-Que mentira, cara! Da próxima vez arranja algo melhor para contar. – Comentei, sarcasticamente. Ambos olharam para mim como se quisessem me matar, e eu pensei “Isso, vamos...”. Eu nunca soube a razão de eu gostar de encrencas, acho que eu comecei a gostar disso na escola. Eu não era valentão, pelo contrário! Eu era bem inteligente. Sou inteligente, na verdade. Mas muitas das pessoas gostavam de mexer comigo e eu fazia algo de volta, quase nunca chegando a brigar. Acho que aí que começou tudo. Eu nunca fui alguém que guardava rancor, sempre fui meio vingativo e não agüentava quando falavam algo ruim de mim, eu tinha que dar uma resposta. Fazer o quê, eu nasci assim. Enfim, os dois caras chegaram perto de mim e o ruivo falou:

-É melhor ter cuidado com essa sua boca.

-É! – O outro, de cabelo verde, assentiu.

-Ah, desculpem-me, mas quando eu vejo uma mentira, eu sou meio que obrigado a falar a verdade. Mas tudo bem, eu vou embora, e sem encrenca. – Eu menti. Era meio que um jogo. Eles iam me forçar a fazer algo contra eles para eles terem a maior expectativa de que eu iria brigar, e por fim... Eu iria mesmo!

-Tarde demais, garotão! – O de verde comentou. Olhei para baixo, e vi que ele usava sandálias. Era muito estranho, para um punk. Dei uma risada, e disse:

-Vocês ganharam. – Empurro os dois para longe, e espero um deles chegarem primeiro, e por sorte foi o de cabelo verde, ele tentou me dar um soco, mas eu seguro o seu braço, e vendo que ele iria demorar para realizar algum outro movimento, eu levanto meu pé direito e, com o calcanhar, ponho toda a minha força nele e bato no peito do pé dele, aproveitando que ele usava sandálias. Era uma tática para quebrar o pé, e pelo jeito, foi bem sucedido. Um grito imenso foi dado por ele, e eu logo o soco na barriga e o levo para longe. Nesse momento foi tempo do ruivo agir e utilizar um taco de beisebol para bater nas minhas costas.

-Doeu. – Falei, e corro na direção dele, o empurrando para o chão, e esperando este levantar. – Vamos, vamos! – Falei com um sorriso meio psicótico no rosto. Ele então se levantar, e quando ia tacar o bastão na minha cabeça, eu desviei, segurei na sua mão com meu braço esquerdo, e com o direito, dei um soco diretamente no seu cotovelo, para quebrar o braço dele, e com sucesso, o bastão caiu no chão. Eu peguei o taco de beisebol dele e, com um giro, bati na sua cabeça, o fazendo cair no chão, desmaiado. Para mim parecia simples, mas quando eu me virei, vi um cara com quase, se não, dois metros de altura, e totalmente musculoso. Ele tinha a pele bem morena, e era careca. Lembrava muito o Terry Crews.

-Isso não foi legal. – Ele falou.

-Calma aí, Ter-- Cara! Eles começaram. – Subestimei Gotham demais, ele sacou uma faca, e alguns outros homens e mulheres, também punks, estavam atrás deles, com diversas armas diferentes, mas não uma de fogo, por sorte. Totalizava uma gangue de umas quinze pessoas. Aquilo, sozinho, eu não conseguiria ganhar nunca. Eles cobriram a parte de onde eu tinha entrado, e só sobrou uma parte que levava para outro lugar, mas eu não sabia qual era esse. Ainda com o taco de beisebol na mão, bati no homem bem alto bem na cabeça e comecei a correr para esse lugar. Xingamentos e passos eram ouvidos por mim naquele momento, e queria ter desfeito tudo aquilo se eu soubesse que era dessa maneira o crime de Gotham. Algo prende meus pés, um chicote, e eu caio no chão. Retiro rapidamente o chicote, mas eles já estavam me cercando.

-Filho da puta!

-Bicha! – E diversos xingamentos não paravam de ser falados. O homem alto, novamente, chega perto de mim, e me levanta pela gola da camisa. Ele era bem resistente, e me dá um soco na barriga que quase me faz vomitar, e me joga no chão. Ele saca uma faca e começa a falar.

-Isso... Não foi... Legal. – Ele se agacha, levanta o braço, e quando ia cravar a faca em mim, uma corda puxa a faca da mão dele, e uma bomba de fumaça é solta por alguém. Consegui ver duas novas criaturas descendo do prédio, e logo as perco de vista pela fumaça no ambiente. Mas, mesmo não as vendo, pude ver, enquanto uma delas descia do prédio, que tinha uma máscara com chifres e uma capa negra imensa, com um símbolo de um morcego no peito, enquanto o outro tinha uma pequena máscara que cobria só a região dos olhos, com uma capa amarela e um símbolo no peito com um R. A fumaça começou a abaixar, e eu vi quem era que estava ali. Arregalei os olhos. Um dos punks estava andando sorrateiramente atrás do cara com máscara com chifres, e este não percebia. Pego outro bastão de beisebol que ali estava e corro na direção do punk, para defender o homem mascarado. Empurro-o para o chão e taco o bastão na sua cabeça. Quando me viro, o mascarado estava olhando para mim, com um olhar, creio eu, agradecido. O outro, que era um...

-Menino? Uma criança?

-Quer calar a boca?! – O menor tinha dito.

-Foca no teu trabalho! – Respondi para ele. O garoto olhou para mim com um olhar fuzilador e realmente volta ao trabalho. Como eu disse, quando mexiam comigo, eu mexia de volta. De qualquer forma, eu não iria ficar longe da brincadeira. Ainda com o bastão, comecei a ajudar aqueles dois com aquela luta, utilizando todas as minhas habilidades de combate e acrobacias que eu aprendi por meio delas, e em questão de minutos, não tinha mais um punk em pé. Olhei para aquela dupla e disse:

-Obrigado – O mascarado adulto moveu a cabeça positivamente, enquanto a criança nem ligou muito para o que eu dizia, só querendo sair dali logo. Eles então sacaram, do cinto de cada um, um dispositivo que soltava um gancho bem resistente, e logo foram embora. Eu fiquei lá por um momento, e dei uma risada. Na minha primeira noite em Gotham City, eu já havia me deparado com Batman e Robin!


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem aí :B