Er, oi! Sou Joe Rockwell, tenho 18 anos, e sou da vila taiw. Amava minha família, mas não me encaixava muito bem nela, acho que pelo fato de eu ser superior, sabe, eu conseguia dominar a  terra ao meu redor, e como tudo na minha vila é feito de terra, tenho controle sobre tudo!

Meu pai era o único que parecia me entender, me encorajando a ficar cada vez melhor, eu adorava isso, me fazia parecer compreendido, digo, não é fácil ser rodeado de pessoas te chamando de ‘paranormal’, ou coisas do gênero. Bom, ele me entendia, ou pelo menos dizia me entender.

Após um ano me treinando sem parar, e ficando cada vez melhor, me senti realizado, meu pai me compreendia melhor que todos, pelo menos era o que eu pensava. Em umas das noites em que haveria treinamento, meu pai cancelou nossa noite, e partiu, alegando que voltaria mais tarde...

Não, ele não nos abandonou, pelo menos não dessa maneira. Eu fiquei indignado com o cancelamento do ‘nosso momento’, e fui atrás dele, ele parecia estar com uma mulher, vi eles se beijando, achei estranho, ignorei, fiquei apenas observando com os ouvidos atentos...”ele está pronto?” disse a moça, e ele confirmou, depois começaram a “revisar o plano”. “Com ele chegaremos ao topo Mark, e depois disso poderá se livrar dele e daquela sua mulherzinha”.

Apesar de não ver o seu rosto, podia imaginar a expressão de triunfo no rosto daquela mulher. Meu pai concordou rindo. Segurei as lágrimas e sai correndo, Mark percebeu, e me puxou pela gola, perguntando pelo que eu havia ouvido, falei tudo em meio ao soluços, e ainda acrescentei a ameaça contar tudo a todos.

Ele me esbofeteou, deixando minhas lágrimas rolarem que minha face que agora ardia,,,ele gostou e repetiu várias e várias vezes, até que me descontrolei. Movido pelo impulso de defesa e raiva, e com um movimento de minhas mãos, ergui um pedaço de rochedo e lancei sobre meu pai. Repeti o processo com a estranha mulher.

Eu havia matado meu pão, e juntamente com ele, a sua amante. Cheguei corando em casa, contei tudo a minha mãe. Ela ficou espantada, e me expulsou de sua casa, segundo sua explicação, ela não queria um assassino em sua casa, mesmo que esse assassino fosse seu filho. Me deu alguns tustões, ‘em nome dos velhos tempos’, e me expulsou.

Após o acidente, perdi a vontade de dominar terra, e faço-o apenas por necessidade de alimento, mas em bem menos quantidade do que antes...eu era bom, agora virei apenas um mero pó...

Desde então, ando vagando por entre a vila, amanha partirei, aguardei tempo demais pelo perdão nunca cedido de minha mãe, mais necessariamente, dez anos. Irei para hawik, e depois okasu, como lá é nossa atual capital do reino, não se importarão com um a mais ou a menos...

Adeus.                          

                           -- rascunho Joe n.n --