Supernatural Summer Season escrita por Gretel Tsuki
Notas iniciais do capítulo
EPISÓDIO. 6 ~ "A Night at the Museum / Uma Noite no Museu" (Parte I)
* San Francisco - Califórnia
Em um museu da Califórnia, a guia Jenny White mostra o museu pra um grupo de estudantes da terceira série, do colégio Friedrich Engels.
Jenny: Crianças, (aponta um estátua) Esta é a estátua de Camilo Cavour, um dos principais responsáveis pela unificação italiana.
Depois de um tempo, eles chegam à ala de múmias egípcias. As crianças olham admiradas pros sarcófagos. Jenny para em frente à um dos sarcófagos.
Jenny: Esse é Otto Misthen, imperador do Egito no século seis antes de Cristo. Como vocês já aprenderam, eles eram mumificados e colocados em Pirâmides, junto com seus bens, como ouro, jóias e outras coisas. Vamos continuar?
Eles continuam andando pelo museu.
À noite, Jenny anda pela sessão das múmias.
O museu já está fechado, só há um guarda-noturno, Clayton Russel, na entrada do museu. Jenny ouve um barulho vindo do sarcófago de Otto Misthen. Ela se aproxima e vê que a múmia está se mexendo e gemendo. Ela se afasta, andando pra trás, mas esbarra em uma armadura. Quando se vira, vê Otto. Ela grita, Russel ouve e entra no museu atrás dela.
Russel: Jenny! Jenny!
Ele vê uma poça de sangue em frente ao sarcófago de Otto. Ele abre e vê Jenny tendo convulsões e cuspindo sangue, com um corte na garganta. Ela cai nos braços de Russel e para de tremer. Ele põe a mão em seu pulso.
Russel: Ai, meu Deus... Ela tá morta...
~* SUPERNATURAL *~
Harper e Lindsay estão no Mustang, voltando pro hotel.
Lindsay: Que que cê acha, Harry?
Harper: Com certeza, é algum lance sobrenatural.
Lindsay: Talvez seja um maníaco estripador...
Harper: E por que a múmia sumiria?
Lindsay: Tem razão...
Harper: Eu sempre tenho.
Lindsay faz uma cara de "não, não tem".
Lindsay: Bom, vamos ver o que o Sam e o Dean acham.
Lindsay estaciona o carro em frente ao hotel e elas sobem pro quarto, onde Sam e Dean pesquisam.
Dean: E aí, o que descobriram?
Harper: A Jenny teve a garganta cortada, tinha sangue pra todo lado e...
Lindsay: E a múmia do sarcófago onde ela foi encontrada simplesmente sumiu.
Sam (Irônico): Que ótimo... Agora a gente tem uma múmia assassina à solta. Qual o nome?
Harper: Otto Misthen.
Sam (Digita no laptop): Aqui não tem muita coisa...
Harper: Bom, o que eu sei dele é que ele foi o primeiro imperador no Egito, no século seis antes de Cristo...
Dean (Meio espantado): Como é que cê sabe?
Harper: Ué, em alguma matéria eu tinha que ser boa! E era em história.
Dean: História? Parece que não faz seu tipo...
Harper: Eu gosto de história, por incrível que pareça. E também, eu tinha um professor absurdamente lindo e legal.
Sam revira os olhos.
Dean (Ri): Tá explicado...
Sam: Bom... A gente pode começar pela vida da garota.
Lindsay: Ela era uma das guias do museu, sem antecedentes criminais, ótima funcionária. Nada além do normal...
Harper: Ela perdeu os pais, não perdeu?
Lindsay: O que não parece ser motivo pra desconfiança, por que ela não recebeu nenhuma herança milionária e os amava, pelo que eu descobri.
Harper (Dá um tapa na testa): Ai, Deus, eu quase esqueci!!
Sam: O que?!
Harper: A polícia prendeu Clayton Russel!
Dean: Quem é Clayton Russel?
Harper: O segurança do museu que encontrou a Jenny.
Sam: Prenderam ele porque?
Harper: Era a única pessoa na cena do crime... Que merda... (Pausa) Quer saber? Eu vou lá! (Pega a chave do carro em cima da mesa).
Lindsay: E o que você vai fazer?
Harper: Vou tirar um homem inocente da cadeia. (Abre a porta).
Sam suspira com aquele jeito decidido e o espírito justiceiro de Harper.
Dean: Eu vou com você.
Harper: Não precisa, Dean... Eu...
Dean: Eu posso te ajudar a convencer os caras.
Lindsay: Ela tem razão, Dean (Põe as mão nos ombros dele, sedutoramente) A Harper prefere resolver as coisas do jeito dela... (Em tom de indireta).
Dean: Eu vou com você.
Harper sai e Dean vai atrás. Lindsay cruza os braços e faz uma cara indignada.
Dean e Harper chegam à delegacia. Harper entra na frente, com uma expressão bem séria. Dean vai atrás. O delegado está sentado à mesa.
Harper: Delegado Burton? (Mostra o distintivo) Remy Hadler, FBI.
Burton: O que deseja, senhorita Hadler?
Harper (Séria e fria): Vim pedir que solte Clayton Russel.
Burton: E posso saber o por que?
Harper: Por que vocês não têm prova de que esse homem seja um criminoso!
Ela apoia as mãos na mesa e encara o delegado. Dean olha meio espantado a determinação de Harper. Burton se levanta da cadeira e também apoia as mãos na mesa, encarando bem de perto o rosto de Harper.
Burton: Ele era o único na cena do crime, estava coberto de sangue, é claro que foi ele!
Harper: Não é assim, tão preto no branco!! Com certeza não foi ele!
Burton (Vai pra trás): Bom, se vocês encontrarem alguma prova que mostre que ele não é o assassino, me apresente e eu o solto.
Harper: Bom, na verdade eu não tenho, mas... Você também não tem prova de que foi ele!
Burton (Impaciente): Desculpe, senhorita Hadler, mas você não é advogada! É uma simples agente do FBI!
Harper (Contendo a raiva): É melhor soltar ele...
Burton (Com raiva): Escuta aqui, garota! Você não é ninguém pra me dizer o que fazer!
Dean (Puxa Harper pra trás e passa à sua frente): Ei, não fala assim com ela!!
Burton: E quem diabos é você!!??
Dean: James Olsen, FBI!! Não vou permitir que o senhor fale assim com a minha parceira!!
Burton: Sumam daqui agora, antes que eu prenda vocês também!!!
Dean vira as costas e sai.
Harper: Você ainda vai soltar o Russel, e vai se arrepender.
Harper sai. Ela chega no carro e Dean já está no banco do motorista, ela entra ao seu lado.
Harper (Nervosa): Maldito desgraçado! Isso é inacreditável!
Dean: Ele não tem prova de que o cara é culpado. Ele é um daqueles delegados folgados que prendem qualquer um só pra dizer que fizeram o trabalho!
Harper: Ele é um filho da puta de um canalha, isso sim!
Os dois chegam ao hotel e vão pro quarto.
Sam: Conseguiram?
Harper (Mais calma): Não. O delegado meteu na cabeça que o Russel é culpado...
Dean: Tudo bem, Harry. Você tentou.
Harper: Amanhã sai o laudo da polícia sobre o caso. Eu e a Linn vamos pra lá e você e o Sam podem ir na casa da Jenny.
Dean: Tá legal. Amanhã a gente resolve isso.
Dean e Lindsay vão pro quarto deles. Sam e Harper ficam pesquisando.
No dia seguinte, Harper e Lindsay estão chegando no museu e veem uma movimentação maior.
Lindsay (Meio surpresa): O que será que aconteceu?
As duas descem do carro e se aproximam. Harper se dirige à um policial.
Harper: Oi, Nathan.
Nathan: Remy e Deanna. Vocês são as agentes do FBI que estiveram aqui ontem, não é?
Lindsay: Sim. O que tá acontecendo aqui?
Nathan: Mais uma morte. Detetive Ary Zaffalon. Ele ficou ontem pra investigar sozinho, e hoje o encontraram morto.
Lindsay: O legista já determinou a hora da morte?
Nathan: Onze da noite.
Lindsay: Não é a mesma hora que a Jenny White morreu?
Nathan: É sim. Estranho, não?
Harper (Pensativa): É sim... Olha, me faz um favor? Liga pro delegado Burton e informa tudo isso à ele. Se o Ary morreu enquanto o Russel tava preso, não tem com ele ser o assassino. Faz isso por mim?
Nathan: Claro, tudo bem, senhorita Hadler. Vou ligar pro delegado e deixá-lo a par de tudo e ele vai soltar o Russel.
Harper: Obrigada. Pena eu não estar lá pra ver a cara de derrotado daquele filho da puta.
Lindsay: O sistema de segurança continua danificado?
Nathan: Infelizmente, sim. Nenhuma imagem foi gravada pelas câmeras.
Lindsay: Obrigada, Nathan.
As duas vão pra entrada do museu. Há vários repórteres e câmeras, amontoados pra tentar ter informações, dificultando a passagem. Elas conseguem chegar ao segurança, mostram os distintivos e entram.
Elas vão até a cena do crime, o mesmo lugar onde Jenny foi morta. O detetive está caído no chão com a garganta cortada. Há sangue pelo chão e no sarcófago.
Os peritos colhem provas e tiram fotos. Lindsay se aproxima do corpo e vê que há um símbolo marcado em sua nuca.
Lindsay: Harry, olha isso.
Harper tira uma foto do símbolo com o celular e envia pro Sam. Ela liga pra ele.
Harper: Sam, vocês já saíram do hotel, querido?
"Querido"? Sam perde o controle da mente com isso. Ele tenta se recompor.
Sam: Ainda não...
Harper: Teve mais uma morte aqui no museu e a Linn encontrou um símbolo, acho que marcado com ferro quente, na nuca do cara. Eu te mandei uma foto.
Sam: Ah, tô vendo. Me fala o nome desse cara, daí eu já vejo se ele tem alguma coisa à ver com a Jenny.
Harper: O nome dele é Ary Zaffalon. Era detetive da polícia.
Sam: Vou dar uma olhada e já te ligo, "querida" .
Tá, Sam não resistiu em aproveitar a piada de Harper pra chamá-la igualmente de querida, só que pra ele, ela é muito mais que isso.
Harper (Dá risada): Ah, engraçadinho...
Sam ri, meio tímido e desliga. Um tempo depois, o celular de Harper toca.
Sam: Harry, o símbolo serve pra prender a alma de alguém. Antigamente, era usado no amor...
Harper: No amor?
Sam: É. Pra fazer alguém se apaixonar, mas há séculos que ninguém ouve falar disso e é claro que envolve uma magia da pesada.
Harper: Não faz sentido... Por que ele ia querer prender a alma das pessoas?
Sam: Não faço ideia... O Dean investigou a vida do Ary, e ele não tem nada à ver com a Jenny.
Harper: A não ser o fato de que eles foram mortos às onze da noite.
Sam: Bom, já temos a pista. Vocês não chegaram a ver corpo da Jenny, né?
Harper: Não. A perícia já tinha levado quando a gente chegou ontem.
Sam: Então, já sabe o que fazer.
Harper: Tá, vou ler sua mente. Tenho que descobrir se a Jenny também tinha o símbolo, certo?
Sam: Sim.
Mal sabe Harper, que ela já está na mente de Sam há muito mais tempo do que imagina.
Sam: Eu e o Dean vamos até a casa da Jenny e do Ary pra ver se a gente descobre alguma coisa.
Harper: Tá. A gente se vê no hotel.
Harper desliga e Lindsay começa a se afastar.
Harper: Onde cê vai?
Lindsay não responde e vai até outro detetive.
Lindsay: Oi, sou Deanna Irezza, do FBI.
Detetive: Robert Beck. Não sabia que tinham enviado outros agentes do FBI.
Harper se aproxima dos dois.
Lindsay (Fingindo surpresa): Pois é, nem eu. (Olha um envelope na mão de Robert) Essas são as fotos do corpo da Jenny?
Robert: São. Eu vou mandar pro escritório.
Lindsay: Será que eu posso dar uma olhada antes?
Robert: Infelizmente, eu não estou autorizado.
Lindsay: Qual é, a gente trabalha pro mesmo departamento.
Robert: Desculpe.
Robert se vira e vai saindo. Harper vai atrás dele e sussurra sedutoramente em seu ouvido, por cima de seu ombro.
Harper: Tem certeza de que não quer nos mostrar?
Robert (Joga um pouco a cabeça pra trás e se derrete com a voz de Harper em seu ouvido): Me... Me desculpa... Eu não pos...
Harper: Ah... Anda, vai ser nosso segredinho.
Robert (Se vira de frente pra Harper, perto demais): Ma-mas... E-eu não posso... Eu...
Harper (Da o sorriso mais sensual que consegue): Ah, você pode. Só não quer. Mas vou te fazer mudar de ideia. O que você vai fazer hoje à noite?
Robert (Se arrepia): Eu... Eu... Nada... Eu...
Harper pega um cartão de visitas com seu nome falso e, descaradamente, enfia no bolso de trás da calça de Robert. Ele quase se excita com a mão dela passando pelo seu traseiro. Ela continua falando com a voz mais sedutora possível. Se fosse o Sam, já teria morrido.
Harper: Se estiver sozinho, me liga... E aí? Tem alguma coisa pra mim agora?
Robert dá o envelope na mão de Harper.
Robert: Pode ver...
Harper: Obrigada. (Sorri)
Robert se vira e corre pro banheiro do museu. Não me perguntem o que ele faz lá! Vocês sabem.
Harper volta pra perto de Lindsay.
Lindsay: O que foi isso, Charlotte?!
Harper (Ri): Bancar a vadia sempre funciona! Ele não sai do banheiro tão cedo...
Lindsay (Faz uma careta): Que nojo... Mas você deu seu número pra ele, sua debilóide!
Harper: E você acha que aquele é mesmo meu número? Ao contrário dele, eu penso com a cabeça de cima.
Lindsay: Deixa o Sam saber disso...
Harper (Confusa): Que que tem o Sam à ver com isso?
Lindsay: Como se você não soubesse que ele tem uma queda... Ou melhor, um puta tombo por você!
Harper: Cê tá viajando...
Harper se faz de desentendida, mas ela só não quer admitir que Sam está apaixonado por ela, por que bem lá no fundo, começa a pensar se ela também não se está se apaixonando por ele.
Lindsay: Como você teve tanta certeza que aquele cara ia cair na sua?
Harper: Por que, quando entramos, ele olhou direto pro meu traseiro. Agora ele vai ter fantasias sexuais comigo durante umas semanas...
Lindsay: Tá bem, que seja! Vamos ver logo as fotos.
Harper abre o envelope e elas olham as fotos. Jenny tem o mesmo símbolo que Ary na nuca.
Lindsay: Eu sabia. Mas, Harry, cê reparou uma coisa? A marca dela e a do Ary. Com certeza foram feitas com ferro quente, mas se tivessem sido feitas na hora da morte, estariam no mínimo vermelhas. Mas já estão cicatrizadas...
Harper: Cê quer dizer que as marcas foram feitas bem antes de eles morrerem, né?
Lindsay: Aham.
Harper: Linn, cê tá assistindo muito CSI.
Lindsay: É, eu sei... Mas agora já temos um padrão. Que foi que o Sam disse?
Harper: Que esse símbolo faz parte de um ritual de magia, que serve pra prender a alma das pessoas, ou no amor ou em qualquer outra coisa.
Lindsay: Isso é muito sinistro. E olha que nossa vida não é nada normal...
Robert sai do banheiro, com o rosto rosado e a respiração um pouco mais rápida que o normal. Harper vai até ele e estende as fotos pra ele. Ele pega com a mão meio trêmula.
Harper (Sorri): Obrigada...
Robert (Encarna o Don Juan): Eu te ligo à noite...
Harper: Vou ficar esperando.
Harper pisca um olho e se afasta. Robert respira fundo e sai do museu. Harper volta pra perto de Lindsay, que conversa com um homem.
Lindsay: Mas o senhor viu exatamente como ele foi atacado?
Homem: Você não acreditaria se eu dissesse. Ninguém acreditou.
Lindsay: Por que não experimenta me contar?
Homem: Foi a múmia. A que sumiu. Foi muito rápido. Primeiro, nós vimos um vulto passando, então quando eu me virei, vi aquela coisa. Ela me arremessou pra longe e foi pra cima do Ary. O resto vocês sabem...
Lindsay: O senhor lembra se o Ary tinha alguma marca na nuca?
Homem: Tinha. Era um símbolo estranho. Ele apareceu com aquilo há duas semanas, disse que era uma prova de amor.
Harper: Ele era casado, ou tinha namorada?
Homem: Ele não gostava de falar disso. Parece que ele sofreu uma decepção amorosa e não se relacionou mais com ninguém. Mas o que isso tem à ver se ele foi atacado por uma... (Pausa) Ah, já entendi. Vocês não acreditam. Mas eu sei o que eu vi, não sou pirado. (Vira as costas e sai).
Harper (Irônica): Com certeza ele é pirado...
Na casa da Jenny...
Sam está em pé, na sala da casa de Jenny, falando com Dora, a tia dela, que está sentada no sofá, inconsolável.
Sam: Senhora White, notou algum comportamento estranho da Jenny nos últimos dias? Talvez aparentasse estar com medo...
Dora: Medo? Não, a Jenny estava muito feliz, ela voltou com o namorado dela há uma semana. O estranho é... Ah, não importa.
Sam: Senhora White, até os detalhes são importantes.
Dora: Ela parecia estar obcecada por ele. Pensou até em largar o emprego, que ela ama, pra passar mais tempo com ele.
Sam: E por que eles terminaram da primeira vez?
Dora: Ele traiu ela com a melhor amiga dela. Quando eles terminaram, ela disse que nunca mais queria vê-lo. Por isso eu não entendi essa volta repentina deles. Eu quis proibir, mas ela disse que sabia o que estava fazendo, e eu não pude fazer nada, eu não sou mãe dela...
Sam: E a tatuagem que ela tinha na nuca?
Dora: Ela apareceu com aquilo há duas semanas. Eu não gostei nada, ainda mais por que ela não me dizia nem onde nem por que fez.
Sam: A senhora tem o endereço do namorado dela?
Dora: Sim. Espera um pouco, que eu vou pegar.
Na casa de Ary...
Dean bate à porta da casa e uma linda mulher loira abre. Ele confere mais uma vez o endereço no papel em sua mão.
Dean: Ãhn... Essa é a casa de Ary Zaffalon?
Mulher (Chorando): Sim... Acabei de receber a notícia da morte dele.
Ela abraça Dean e chora mais ainda em seu ombro. Ele tenta acalmá-la, passando a mão por seus cabelos e dizendo que está tudo bem. Depois de um tempo ela se afasta e seca as lágrimas.
Dean (Mostra o distintivo): Sou James Olsen, FBI. É exatamente pela morte do seu...
Mulher: Namorado.
Dean: ...que eu estou aqui. Me desculpa vir agora que você acabou de saber, mas...
Mulher: Tá tudo bem, eu entendo. Sou Carmem. Pode entrar.
Dean: Obrigado.
Dean entra e Carmem fecha a porta.
Dean: Você mora aqui?
Carmem: Sim. Na verdade, essa casa é minha. O Ary se mudou há quatro dias pra cá. Sabe, pra ficar mais perto de mim...
Dean: Entendo... E como andava o comportamento dele ultimamente?
Carmem: Comportamento? Normal, ele até... (Volta a chorar) Me pediu em casamento... (Mostra a mão com a aliança) Estávamos muito felizes... Por favor, encontre quem fez isso... Só assim ele vai poder descansar em paz...
Dean: Eu vou encontrar... Agora eu tenho que ir.
Carmem: Obrigada... Tchau...
Dean sai da casa e entra no carro. Ele vai até a casa de Jenny e Sam entra no carro. Eles vão voltando pro hotel.
Dean: E aí?
Sam: Cê perdoaria alguém que te traiu com seu melhor amigo e largaria até o emprego pra passar mais tempo com essa pessoa?
Dean (Zoando): Depende... Se fosse a Harry, você com certeza perdoaria.
Sam (Revira os olhos): Tô falando sério!
Dean: Tá, isso é estranho.
Sam: O que descobriu sobre o Ary?
Dean: O cara namorava a maior gata! Cê tinha que ver aquela comissão de frente!
Sam: Dean!!
Dean: Que é!? A Linn nem tá aqui.
Sam: Falou. Mas quando ela tiver um ataque de ciúmes, eu não vou te ajudar.
Dean: Não descobri muita coisa. Ela tinha acabado de ficar sabendo. (Seu celular toca) Oi, Harry! Princesa da vida do Sam!
Sam olha Dean com uma cara indignada! Dean põe o celular no viva-voz.
Harper: Que engraçadinho, Dean. Em primeiro lugar, vai se foder. Em segundo...
Dean: Harry, tá no viva-voz.
Harper: E daí? Não mandei o Sam, mandei você!
Sam ri da cara de constrangimento de Dean. Ela continua encantadoramente ignorante pro Sam. Mas a resposta leva Sam a pensar que ela não acredita que ele goste dela, ou não queira que ele goste...
Dean (Sem-graça): Ahn... Continua, Harry... O que que cê ia falar?
Harper: Ah, é. Bom, a gente viu uma foto da Jenny e ela tinha a mesma marca. Descobrimos que foram feitas bem antes das mortes...
Sam: Duas semanas.
Harper: Que? Como cê sabe?
Sam: A tia da Jenny me falou da tatuagem e que ela fez há duas semanas.
Dean: Como se as vítimas estivessem marcadas pra morrer?
Harper: Parece que sim.
Lindsay: E o que mais vocês tem?
Dean: A noiva do Ary disse que não tinha nada de estranho com ele.
Lindsay: Noiva?
Dean: É. Ele pediu ela em casamento e foi só isso que ela me disse.
Harper: Isso foi tão útil quanto um espelho na casa de um cego...
Sam: Talvez não. Lembra que eu disse que aquele símbolo servia pra prender uma pessoa? Primeira, a Jenny fica obcecada por um cara que já traiu ela...
Lindsay: Depois o Ary fica noivo de repente, mesmo depois de ter sofrido uma decepção amorosa...
Dean: Aí os dois aparecem mortos... As pessoas tão fazendo rituais de magia pra ter um amor de volta, mas por alguma razão estão morrendo. Brincadeira, hein...
Sam: A tia da Jenny me deu o endereço do namorado dela. Vamos até lá.
Harper: Tá. Eu e a Linn vamos voltar pro hotel. Por favor, tomem cuidado.
Sam: Pode deixar... (Desliga).
Eles vão até a casa do namorado da Jenny e batem à porta. Ninguém atende. Dean arromba a porta e quando eles entram, o cara está morto, caído no chão.
Continua...
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