Welcome To The New Age escrita por Yui Snow


Capítulo 4
III- A verdade


Notas iniciais do capítulo

Ook, eu meio que mudei bastante o rumo da história, eu sei. Pode ficar um pouco confuso, eu entendo, desculpa gente. É que eu tinha, antes, a ideia de outra história e ela não saia da minha cabeça, e eu estava sem ideia para essa, mas não queria para (novamente) de escrever. Então eu meio que misturei um pouco as duas x.x' Tá, pode desencorajar alguns de vocês, leitores (eu espero que não), mas logo logo eu vou organizar depois e vai ficar menos confuso, juro.



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Eu ouvi os alarmes soarem. Merda, o corredor era branco, e tudo era branco, não tinha referencia de onde eu estava indo, mas uma coisa eu sabia. Eu precisava sair dali.

–HEY. Não quer saber sobre essa voz na sua cabeça? – ouvi a voz masculina, ainda indicando alguma dor, de onde eu havia acabado de vir. – Sim, eu sei tudo sobre você. Eu quem peguei os relatórios sobre você do meu pai, ou a policia saberia quem você é. - ele estava mentindo. Tinha algo a mais.

Eu me virei para trás, com o desgosto que eu sentia nos olhos. Sim, eu queria sair dali, mas eu também queria descobrir por que eu era assim. Jake sorriu, ao ver minha hesitação. Ele voltou para dentro da sala por um minuto e depois saiu com algumas roupas.

–Vista isso. – ele estendeu as roupas para mim, mas quando eu segurei ele me puxou mais pra perto, e sussurrou ameaçador – E nunca mais pense em me chutar novamente, ouviu? – eu sorri.

–Sim senhor, capitão. – Peguei as roupas e fui pra sala me vestir, rapidamente. Ele me dera um conjunto de calça e camiseta branca, sapatos de corrida e um casco. Entendi que a saída dali não seria tão fácil. Encontrei-me com ele no corredor novamente. – Por que vai me ajudar?

–Eu tenho os meus motivos. Mas é só dessa vez – ele torceu a boca – Não vamos esquecer que você matou o meu pai.

–Eu sinto muito... – eu murmurei, mas ele não ouviu, e se ouviu fingiu que não. Então me levou até um lugar que parecia um depósito. Tá, obviamente você não pode apenas se desculpar por uma morte como se fosse nada, mas sinceramente, não foi minha culpa, foi? Ok, talvez tenha sido... Um pouco. Mas não foi uma escolha. Eu tinha vontade de falar isso em voz alta para ele, mas não conseguia. “Deixe de ser idiota, garota. Você não precisa dar explicações a ninguém. Alias, ele que tente nos pegar.”

–É, pode até ser. Mas se não fosse por ele não estariamos saindo daqui – eu disse o mais baixo que pude, o que rendeu um olhar curioso de Jake, mas nenhuma pergunta. Ainda bem. “Ah, foda-se. Nós conseguiriamos, ele apenas está facilitando as coisas.” Eu estava presetes a dizer algo, mas então Jake pigarreou.

–Desculpa, se der para você parar de falar sozinha, tem um monte de agentes do FBI correndo atras de você, e eu estou tentando te tirar daqui. Então, se não se importa. – Ele apontou para algo que parecia um túnel. – Vai dar nos esgotos.

–Você não vem? – eu perguntei, com uma sensação estranha no estomago.

–Não. Eu não me tornaria um fugitivo. Seria algo sem lógica, e não ajudaria em nada a minha... – ele parou abruptamente olhando para cima, como se nada tivesse dito, tirou alguns papeis do casaco e me entregou – Eu prometi respostas, certo? Aqui tem tudo o que você vai precisar, tudo o que eu sei, então, apenas vá. Rápido. – Então ele se virou e começou a andar. Eu fiquei olhando e pude perceber o momento em que sua cabeça se inclinou levemente para olhar por cima dos ombros, não mais que por um segundo. Então sorri e entrei no túnel.




–Demônios?! Impossível. –eu disse olhando fixamente nos seus olhos.




–Sim, é possível. Bem, pense nisso como uma invasão. Poucos sabemos e está acontecendo de dentro para fora. Mas alguns de nós tem a mente forte demais para eles. Isso explicaria muito.

–Então anjos também existem? Monstros? E por que o Jake me contou tudo isso?

–É bem capaz, se formos pensar por esse lado. Mas vamos nos concentrar apenas nos demônios. De acordo com o que está escrito aqui a séculos eles invadem as pessoas, mas sempre em pequena escala. E é possível que hoje em dia eles tenham invadido 60% da população mundial. Isso vem ocorrendo desde o ano 2000, e isso explica a mortalidade e os crimes que aumentaram. Pessoas brigando por besteiras, matando por nada. E bem, essa segundo pergunta... Não sei.

–Mas, Will, nada disso faz sentido. Se o mundo está tomado por demônios, qual o sentido em eles se esconderem? Eles não podem simplesmente transformar a terra no inferno? - Will era um dos caras mais inteligentes e confiáveis que eu conheço, o único a quem eu contaria essas coisas. Eu o conheci a alguns anos atrás, e desde então ele vem fazendo as minhas identidades falsas. Ele se mudou tanto quanto eu, então as vezes esbarro com ele por aí. Foi uma sorte encontra-lo hoje.

–Isso faz sentido, mas, pense comigo. Se eles quisessem um inferno teriam ficado lá, e não vindo pra cá. E é bem possível, Lyla, que você esteja hospedando um deles aí na sua cabecinha.

"Na verdade, você não sabem de nada ainda *risos*"

–Então... Como posso provar que você não é um deles? – perguntei, fingindo desconfiança. Mas Will respondeu sério:

–Não pode. Este é o problema.

–Deve haver algum jeito... Sabe, já assistiu um filme chamado “Matrix”? – Will assentiu - Acho que isso aqui vi ser algo parecido. Pelo que você disse, há poucos humanos não tomados, certo? Então está na hora de pesquisar. Eu acharei um jeito de identificar esses demônios e manda-los de volta. A terra é nossa, e eles não vão toma-la.

–Então você vai mesmo fazer isso...? Não é perigoso? – disse ele com aquele seu jeito preocupado de irmão mais velho.

–Sim, deve ser... – eu pensei – Mas, eu não tenho nada melhor para fazer mesmo. E seria ótimo tirar essa coisa da minha cabeça. E quem sabe isso nem seja verdade... Hm... Acho que gosto de mistérios – sorri.

–Ok. Então te ajudarei. – ele disse determinado.

–Olha, não quero te meter nisso. Até porque, se for verdade, provavelmente o mundo será tomado em breve. Você poderia escolher apenas seguir a vida.

–Eu estou seguindo. Até por que, uma vida sem... Adrenalina não é vida, é? – ele sorriu e eu sorri de volta, concordando.

–Ok, vamos começar descobrindo como identificar e deter essas coisas. Depois quero saber o que essa voz é. Mas acho que para isso vou precisar de alguma "ajuda" de um deles.

–Lyla, aqui também diz que aquele psiquiatra era um deles. Alias, aqui tem uma lista de todos os que você matou, e todos eles também são. Eu não sei que é esse cara, mas ele não parece do lado deles. - Eu olhei a carta.

–Sim, é bem capaz de não ser mesmo. E alias, acho que deveríamos queimar isso.

–Mas tem tantas coisas aqui que eu gostaria de estudar...

–Tem um motivo por ele ter me dado isso em papel e não em algo digital e atual. Ele não quis fugir comigo, ou seja, ele não quer ser descoberto. Queime isso, eu vou sair - peguei o meu casaco - e tentar descobrir um pouco sobre tudo isso.

–Você está agindo estranho... Lyla, tem certeza de que você é você? Eu não quero ser morto. - eu sorri, então sai sem dizer nada. isso tudo era muito repentino para mim, mas em uma coisa eu não menti. Não tinha nenhum objetivo na vida, então, por que não salvar a humanidade?


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Notas finais do capítulo

Tá gente, alem das explicações acima, eu queria explicar que isso apenas saiu dos meus dedos, então, eu meio que não controlei bem o conteúdo do capitulo hoje rs' mas o próximo capítulo terá uma explicação melhor de tudo, espero que vocês ainda o queriam ler... Bye minna õ/



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