Vermelho & Branco escrita por Forest


Capítulo 2
Estou com você


Notas iniciais do capítulo

Segundo capítulo, consegui postar ele bem rápido (acho que foi rápido demais :D). Espero que vocês gostem, por favor não esqueça de comentar, um comentário ajuda bastante.
Boa leitura.



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Capítulo 02 – Estou com você

Ao abrir a porta de madeira. Erza que estava confiante até o presente momento, visualizou Mira sentada em uma cama, olhando o brilho do sol que transbordava pela janela de vidro.  Erza estava a poucos metros de distância de Mira, apenas alguns passos e estaria ao lado de sua amiga, que permaneceu imóvel, dando a entender, que não estava ciente da presença de Erza. Possivelmente Mira deveria estar flutuando em algum pesadelo ou sonho.

Erza estava estagnada no mesmo local, não deu um menor passo ou sinal de sua presença, preferiu analisar a situação. Analisar Mira. E logo o vestido vinho ganhava destaque, os longos cabelos brancos refletiam um brilho intenso. Um cenário encantador e admirável, que tinha a capacidade de dissipar o real momento em que as duas viviam, a escarlate estava completamente enfeitiçada pela imagem branca que estava a sua frente.

Inconscientemente, começou a dar passos a fim de se aproximar e poder sentir o doce aroma da maga branca.  E quando se deu conta de sua posição, estava um passo do demônio. A coragem e a curiosidade de ver o rosto da maga se misturavam com seus pensamentos tristes sobre o momento de sua amiga.  Respirou fundo, teria que fazer algum movimento, teria que ser naquele momento.

- M..Mira – Erza pronunciou o nome da amiga, com um tom um pouco envergonhado e travado. Ter falado o nome da amiga, era uma grande conquista naquele momento.

Mira permaneceu inerte. Talvez o mergulho no lago de tristeza tenha sido fundo demais. Erza ficou sem reação, já tinha consumido bastante de sua coragem para conseguir pronunciar o nome da companheira, e a falta de reação da amiga só agregou tensão à situação. O silencio intimidava.

Erza sabia que precisava ser forte, juntou o restante de coragem que ainda existia em si. Um passo a frente e sentou-se ao lado de Mira, direcionou a cabeça para ao lado, conseguindo fitar Mira. E para seu maior desespero, contemplou um rosto vazio, sem vida, os olhos inanimados e marejados devido às mil lágrimas que tinham caído à tristeza. Não era essa a imagem que Erza tinha de sua amiga, onde estava aquele sorriso sarcástico, o olhar mal encarado e ameaçador, sua postura firme e confiante já tinha desaparecido.

Mira estava perdida, estava sendo levada pelas fortes correntezas de sofrimento. O tanque de energia estava esgotado, não tinha mais volta, estava presa a escuridão, sem acesso a luz do sol do dia seguinte. O que restou foram apenas dias de derrotas e fracassos. A depressão afetava ainda mais a maga, querendo ou não, feridas emocionais causam maior dano, do que, feridas físicas.

Tudo negro, o próprio ar estava tóxico, envenenando corpo e alma, não havia mais fuga, a única conseqüência que restou foi ver a luz se dissipando vagarosamente; os olhos estavam incolor. Quando não restava mais lagrimas para serem descarregadas, como uma forma de alivio a dor. Mira sentiu um tranco, assustando-a, sentiu algo diferente, sentiu uma pequena chama de luz florescer em seu corpo. Logo o negro ganhou um feixe de luz; Mira estava sentindo energizada pelo feixe, o feixe de luz começou a ganhar forma, começou a se moldar, ganhando o formato de uma pequena fada. A fada que tinha um bater de asas elegante e refinado começou a se avermelhar,  a fada endireitou-se ao campo de visão de mira, indo em direção a fada branca.

Com a aproximação da fada vermelha. Mira sentiu seu corpo leve, seus olhos ganharam cores, sentiu um pouco de vida dentro de si. A fada levantou o dedo indicador em direção a Mira, e como resposta ao gesto da fada, Mira repetiu o mesmo gesto, o indicador branco uniu-se com o indicador vermelho. O corpo nú de Mira começou a luzir, Mira sentiu um braço em chamas douradas segurar seu braço, puxando-o, visualizou o negro destecer. Ao mover os olhos coloridos à cima, viu um portal de chamas aberto, uma saída.

- Erza – pronuncio Mira em resposta rápida ao sedutor aroma de morango exalado pelos fios escarlate, e a sensação aconchegante do abraço de Erza que aquecia Mira.

- Tudo bem Mira, eu estou com você. – Afirmava Erza.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
Obrigado pela leitura.



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