Os Últimos. - Interativa. escrita por Guilherme Lopes


Capítulo 5
Carlie- Cap.04 - A bela jovem cega por vingança.


Notas iniciais do capítulo

Iae bele galera? Este capitulo é de Carlie Rosseau a personagem de GalaxyDefender. Antes eu também queria avisar a quem lê minha outra historia "Anima Dead" que eu não postei ontem nem hoje por estar um pouco cansado de escrever naquela historia, mas acalmem-se que vai ser só por uns dois ou três dias, é que é meio exaustivo as vezes. Mas eu to postando aqui para compensar, hoje só teve um post porque é segunda-feira e eu to morrendo de cansaço e sono porque não dormi bem .- Então até o próximo e espero que gostem o/



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Carlie Rosseau


Sou de origem inglesa e vim de uma família de mercenários que trabalhavam para o clã Brant devido ao exorbitante pagamento que recebíamos. Meu irmão Ethan trabalha para os Arkansan e minha outra irmã Royal para os Delawere, isto foi uma decepção para meus pais antes de serem assassinados pelos Delawere, eu tinha certeza que Royal estava envolvida... Meu irmão e eu ainda mantínhamos um encontro secreto mesmo sendo contra as regras dos clãs, mas quando completei quinze anos ele desapareceu me abandonando... Recebia um treinamento rígido e pesado de meus pais e mestres, com estas habilidades matei várias pessoas dos Delawere em busca de respostas sobre o assassinato de meus pais e o possível envolvimento deles com o desaparecimento de meu irmão Ethan. Royal não é mais minha irmã e a única pessoa da qual ainda divido meu sangue está desaparecida. Eu tenho que ter respostas para tudo isto, é tão... Confuso.




Dia 25 de Novembro- Inverno





Local: Vilarejo de Lexington ao norte da fronteira.





Carlie é uma jovem de dezenove anos, cabelos castanhos cobre longos e com cachos, um roto infantil e lábios rosados bem pequenos, possui pequenas covinhas em suas bochechas, seu corpo é definido, com seios medianos, cintura fina e pernas torneadas mesmo ela não sendo tão alta consegue deixar muitos homens de bocas abertas. Mas o que mais destaca Carlie são seus olhos bicolores, o direito é azul e o esquerdo verde, cada cor foi herdada de uma parte da família diferente, é uma raridade e todos homens a desejam por ser jovem e linda. Ela carrega na cintura um par de facas de origem espanholas, bem afiadas e mortais. Um arco que ela mesmo fez usando a madeira da famosa arvore dos Brant que fica em sua pequena cidade. É uma arvore sagrada que simboliza a paz, ela acredita que trará a paz ao mundo com este arco. Sua aljava com vinte flechas todas fabricadas por seu ferreiro favorito em Nova Iorque, Elijah. A garota a poucos dias saberá da reunião de um pequeno grupo de Delawere’s. Eles tomaram o vilarejo de Lexington e não deixaram ninguém sair de lá, os homens eram usados como escravos para escavarem nas minas e as mulheres usadas como “aperitivos” pelos homens. Estas informações nenhum dos Brant’s tem em mãos, ela receberá de uma amiga assassina que trabalha para o governo americano de nome Julie Wyatt, é uma das únicas pessoas com quem conserva uma real amizade. Após saber disto ela rapidamente viajou até a fronteira para visitar Lexington e tentar descobrir o que tramavam, o motivo de não ter avisado ninguém é porque isto era pessoal para ela, a informação dizia que Royal foi vista por lá.






Ela está caminhando pela floresta preenchida com neve, a sua frente estavam algumas arvores finas de madeira branca e sem galhos, a garota segura em mãos uma lamparina que necessita ser reabastecida a cada uma hora para manter o fogo aceso, mesmo sabendo que isto atrairá olhares ela não liga e caminha normalmente vestindo um casaco vermelho coberto por um manto para não sofrer muito com o frio, a calça negra é extremamente justa dando volume a suas pernas torneadas e os glúteos tomam um destaque extra. A garota não teme os lobos que caminham junto com ela somente esperando a chama de sua lamparina apagar para ataca-la. Ela não vê a hora de chegar em Lexington e reencontrar a irmã, ela a ama bem no fundo mas também a odeia por ter ajudado no assassinato dos pais. Isto a deixa revoltada e ao mesmo tempo triste e decepcionada, ela se sente só neste mundo vasto, seus olhos são cheios de ingenuidade e ela está cega por vingança, tudo o que pensa é vingança, tudo o que deseja é vingança...






–-//--



Já se passaram mais duas horas e ela ainda caminha com calma durante a madrugada de quinta-feira. Lexington está próximo e sua lamparina logo apagara, novamente ela vai ter que repor o combustível mas isto não importa no momento. A jovem das pernas torneadas passa por um matagal de ervas medicinais tentando não pisoteá-las, ela ainda tem certo amor pela natureza e animais, os ama mais do que os humanos. Ela desvia de algumas arvores de madeira branca e desce uma pequena colina cheia de rochas e neve, falta pouco para chegar. Já começa a notar os troncos de carvalho ao redor, é sinal de que está área era usada para o trabalho de lenhadores locais. Passa também por alguns bancos de madeira no meio do matagal e troncos jogados e percebe algo estranho mais a frente, é um brilho ofuscante que chama sua atenção. Carlie vai até uma enorme rocha presa no chão e fica a sua beira observando uma fogueira acesa abaixo do pequeno morro em frente a uma caverna escura. São casacos vermelhos, nove deles, todos conversando e bebendo cerveja com suas armas de lado. “Mas o que fazem perto de Lexington? É um território que não pertence a eles, os Delawere ainda tomaram posse destas terras, não devia ter casacos vermelhos por aqui.”, ela pensa se abaixando na beira da rocha ainda observando-os.


– Odeio todos vocês. – Ela sussurra bem baixinho na beira da rocha.



Após isso a garota se levanta e apaga a lamparina. Além das facas e o arco ela também carrega uma pequena bolsa com dardos batizados com diferentes tipos de venenos e bombas de fumaça que ela comprou do mesmo ferreiro que fabricou suas flechas, ele é seu arsenal pessoal. A garota retira um dardo pequeno com uma pena minúscula de cor azul escuro e coloca em uma zarabatana feita de aço e modificada com seu nome impresso, não é necessário informar que foi Elijah quem fabricou como de costume. Ao notar que um dos ingleses deixa o grupo de amigos e se dirigi até detrás de um rochedo ela rapidamente corre até arvore com enormes galhos duplos e se abaixa com a zarabatana em seus lábios rosados e pequenos apontando para o homem que estava indo fazer suas necessidades. O dardo acerta seu pescoço e ele nem sequer solta um gemido ou grito, simplesmente cai sentado encostado na rocha, é um dardo paralisante do qual ela comprou o veneno de um botânico de Nova Iorque. Ela sabe que todos estão distraídos bebendo e xingando a américa, então corre furtivamente e salto para detrás da rocha onde está o casaco vermelho paralisado, ela está ajoelha a sua frente e começa a puxa-lo o arrastando pelas pernas para longe dali. O soldado não consegue reagir, ele somente observa a garota magra e bela o arrastando pela neve até chegar a um local apropriado. É uma rocha que fica em meio a um morro, ela fica no topo e embaixo forma uma pequena caverna de menos de dois metros quadrados e bem escura. Carlie coloca o homem encostado em uma rocha dentro da pequena caverna escura, ela o amarra usando a bandoleira de seu mosquete e acende a lamparina a cobrindo com seu manto para que a luz não chame muita atenção dos casacos vermelhos.


As horas passam e Carlie come algumas frutas que trouxera de Nova Iorque antes de partir, ela prefere comidas apimentadas e cheias de massa mas também não hesita em comer algumas frutas saudáveis. Depois de tanto ficar pensando na pequena caverna ela acaba caindo no sono sentada encostada na parede de rochas.

–- Dia 26 de Novembro.

Já é manhã e o tempo está bem nublado, uma neblina tomou posse de toda floresta e o frio triplicou, a bela jovem organiza suas armas e as limpa esperando pelo casaco vermelho acordar, ao acordar ela já se levanta e fica a sua frente para que ele não tente desamarrar os laços de sua bandoleira, antes mesmo de tentar soltar um grito ela aponta uma faca para sua cabeça e ronrona com os lábios sinalizando não com a cabeça.


– Vou lhe fazer algumas perguntas e espero que as responda de bom grado senão vou cortar sua garganta aqui mesmo. – O homem se assusta com palavras tão insanas vindo de uma jovem tão linda e assente com seus termos. – O que os casacos vermelhos estão fazendo aqui em Lexington que é um território não incluído em seus domínios?




– Fomos mandados por Thomas Eli.





– Quem é Thomas Eli?





– Não sei ao certo, é um amigo do nosso capitão, ele sempre anda junto a um grupo de homens vestidos de negro e sempre pega uma tropa do capitão emprestada. – Carlie sabe que estes são os Delawere, devem estar pegando os soldados para assustar os que passam perto do vilarejo para saberem que é dominado pelos ingleses. Mas mesmo com isto em mente ela ainda se mostra curiosa sobre o caso.





– Hum. E qual o trabalho que vocês receberam?




– Nós ficamos encarregados de supervisionar os arredores de Lexington e garantir que ninguém se aproxima.



– E você chegou a ver o que estão fazendo lá dentro?




– Por favor, se eu te contar eles me matam- Ele suplica por misericórdia com seu sotaque britânico. –Aquelas pessoas são cruéis e assustadoras, por favor!





– Eu garanto que posso ser mais cruel que eles se não me contar logo. – O homem engole o choro e desembucha olhando para o chão.





– Eles estão usando as pessoas da vila para escavar em uma mina velha perto do riacho pedra cantante.





– Não é só isso.





– Não...





– Então conte! – Ela estende a lamina a encostando no pescoço do inglês que solta as palavras rapidamente.





– Eles estão procurando por uma arca, algo do tipo! Eu só sei disso eu juro! – O homem parece dizer a verdade, ele está tremendo de frio e medo.





– Obrigado pelas informações. – Ela se levanta e guarda seus pertences em sua mochila de couro de alce e veste seu manto que agora está bem quente por ter passado a noite cobrindo a lamparina.





– Você vai me soltar? – Carlie olha para o homem indecisa, ela não sabe ao certo se poupa sua vida ou se o mata ali mesmo. Ela pensa calmamente em suas próximas ações.




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Notas finais do capítulo

Agora a Galaxy toma a decisão, o que sua personagem fará no próximo capitulo? Ficará em suas mãos se vai poupar ou não a vida do casaco vermelho, ou seja lá o que fizer, estarei esperando sua resposta, até o/

O próximo é de John, um soldado.