Os Últimos. - Interativa. escrita por Guilherme Lopes


Capítulo 27
Leonardo- Cap.26 - O paraíso.


Notas iniciais do capítulo

Iae povo, desculpa a demora '-' É que eu to com muito sono devido a escola. Então aqui está, agora vou responder os reviews mesmo, aliás, queria lhes mostrar uma coisa que to criando.


A cada comentário que vocês deixarem por capítulo, eu vou avalia-lo, se for um bom comentário, expressando mesmo a opinião sobre o cap vai receber uma quantia de exp para o personagem, pode parecer estranho, mas eu sou fan de rpg mesmo, então. Para tornar a historia mais interativa, seus personagens vão evoluir, a evolução deles será notada ao decorrer da história, é meio que um rpg isso aqui também, vocês decidem o destino dos personagens, comprar suas armas e itens e melhoram suas habilidades.

Então vou começar agora. Aliás, no final do capítulo ele também recebe uma quantia extra de exp.

Vai ficar assim. (O máximo em cada atributo é 6.)


Leonardo.
Exp: 10/ 50
Nível: 3 (Tem 1 ponto para gastar nos atributos, me diga qual quer melhorar pelo review mesmo.)

Atributos.
Força: 2 (Levanta até trinta quilos.)
Velocidade: 5 (Muito rápido.)
Resistência: 2 (Resistência baixa, os ferimentos causam mais efeito.)
Mira: 4 (Boa mira.)
Inteligência: 4 (Inteligente.)
Espirito: 2 (Espirito fraco, não consegue se conectar com a natureza ou espiritos com facilidade.)
Lábia: 3 (Consegue se virar na conversa alheia.)
Furtividade: 3 (É bom em se esconder ou ser sorrateiro.)



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Leonardo. Capítulo 2- O paraíso que deveria se chamar inferno.


Cole, Leonardo e Vanh seguiram a porto madeira negra para comprar uma tripulação e um navio. Eles evitaram Boston devido a estarem sendo perseguidos pelos caçadores de relíquias.


Dia 03 de Dezembro.

Local: Porto madeira negra.


A viagem foi rápida, Vanh pagou uma carroça para leva-los até o local designado. Cole contou suas histórias e se mostrava triste por ter perdido seu navio e tripulação. Ainda não consegue acreditar que fora ressuscitado. Eles chegaram ao amanhecer no local, Leonardo foi na primeira loja aberta, comprou uma machadinha e uma flintlock cano duplo. Passou na feira que estava montada na manhã de sábado e comprou alguns alimentos. Cole foi atrás de uma tripulação com Vanh. Leonardo os encontrou nas docas conversando com um velho corcunda.


– É impossível de comprar uma tripulação com esta mixaria. – Disse o velho corcunda rejeitando o saco de dinheiro que Cole segura.


– Mas aqui tem vinte mil libras! Dá pra comprar um navio e uma tripulação. – Diz Cole irritado. O velho acena negativamente com a cabeça.


– Mas aqui você encontra os melhores piratas do leste. São caros. A não ser que você os pague com os tesouros que conquistara. – O velho fuma um cachimbo de madeira feito à mão. Ele solta a fumaça em forma de círculo. – Se querem piratas baratos, vão para porto velho ao sul.


– É o que faremos! – Volta a dizer Cole. Ele se vira e Vanh nega com a cabeça. Leonardo guarda a nova flintlock no outro coldre preso a cintura. A machadinha ele a pendura por um cordão na fivela.


– Não podemos perder tempo viajando para o sul. Se não pode comprar uma tripulação, então compre uma embarcação menor. – Vanh está com os braços cruzados encostado em uma barraca de frutas cujo dono negocia com moradores do porto. O velho está sentado em um caixote de madeira.


– Você quer que eu compre uma jangada para viajar até a ilha do paraíso?! São três dias até lá.


– Eu não disse para comprar uma jangada. Disse para comprar uma embarcação menor, eu e Leonardo podemos remar.


– Só nós dois não vamos gerar muita velocidade, precisamos de pelo menos seis pessoas. – Leonardo sugere se adentrando da conversa. Ele olha para a barraca de frutas e vê as melancias enormes e aparentemente deliciosas.


– Ou uma. – Diz um homem de cabelos compridos negros, olhos verdes, barba rasa com vestes vulgares e uma jaqueta de couro, ele usa um chapéu de pirata e na cintura fica um sabre pendurado. – Meu nome é Elazul, não consegui me conter e ouvi a conversa de vocês enquanto comprava algumas frutas.


– O que você quer? – Indaga Vanh olhando para o chão com os braços cruzados, ele está vestindo seu terno fino ainda e dá uma olhada para Elazul.


Lucrar.


– Delawere. – Disse Vanh descruzando os braços e dando um passo à frente. Cole fica confuso com a suposta acusação do cavaleiro, Leonardo tenta reconhecer Elazul mas nada é relacionado. O velho permanece sem prestar atenção na conversa e só se concentra em seu cachimbo com uma estranha substancia.


– Não faço parte desses clãs idiotas.


– Mentira.


– Não minto.


– Mente sim.


– Prove. – Elazul estende os braços e sorri. – Sou só um pirata. Assim como Cole. Ele que chamou minha atenção. – Leonardo e Vanh olham para Cole esperando por algo.


– Não conheço esse cara. – Agora os dois olham para Elazul.


– Mas eu o conheço, navegava no demônio dos mares. Saqueou várias cidades, navios e matou muitas pessoas, algumas inocentes, outras não.

– Está passando dos limites! – Cole se exalta e ameaça partir para cima, é impedido por Leonardo.


– Pensei que tinha morrido a alguns dias atrás, assassinado em seu próprio navio por ingleses. Fiquei sabendo que lutou bravamente por sua vida, mas depois entrou em desvantagem e foi baleado várias vezes. Jogado no mar e... Uau, aqui está! Agora entendo porque é o demônio dos mares! – Elazul fala em um tom irônico e se afasta um pouco evitando uma possível briga ou talvez o intimidando.


– Você quer nos ajudar ou irritar o cara aqui? – Indaga Vanh em meio aos dois. As pessoas não prestam atenção nos quatro, muito menos o velho.


– Quero ajuda-los, tenho um barco aqui em porto madeira negra. Não me importo onde vão, contanto que me paguem bem.


– Teremos de pagar pelo barco também? – Pergunta Leonardo interessado na proposta.


– Não, só por minha companhia.


– Quanto você quer? – Disse Vanh.


– Quatro mil.


– Feito.


– Dois agora e dois depois.


– Melhor ainda, se você morrer não terá o resto do pagamento.


– Ao menos que me ressuscite como fez com seu amigo Cole. – Vanh o olha desconfiado, não consegue imaginar como ele sabe da ressurreição.


– Como sabe que eu o ressuscitei?


– Só porque sou um pirata, não quer dizer que eu seja burro.


– Seu rosto me é familiar... – Diz Vanh o examinando ainda desconfiado de tanto conhecimento do misterioso Elazul.



– Sim. Sou descendente do capitão Hampshire. Filho de seu terceiro neto. – Isso os pegou de surpresa. Além de conseguirem um mercenário para viagem, encontraram a ponte para o tesouro, um homem da linhagem do próprio destemido capitão Hampshire. Elazul sorri ao ver a reação dos três e coloca a mão na cintura esperando por alguma fala.


– Cadê seu barco? – Indaga Leonardo caminhando com Cole e Vanh, Elazul está mais à frente apressando seus passos pelas docas. Ele aponta para um barco de tamanho médio, velas vermelhas e oito remos, quatro de cada lado. O convés está limpo com uma porta no chão que leva ao deque com camas e a cabine do capitão. É razoável.


– Pode carregar até vinte pessoas. – Ele diz se adentrando do barco por uma pequena prancha o separando de porto madeira negra. Os outros três também sobem no barco.


– É melhor que nada. – Diz Cole insatisfeito.


– Não seja mal agradecido, estamos falando com o tataraneto do capitão Hampshire. – Disse Vanh com um sorriso estampado, ele dá alguns tapas nas costas de Elazul.


– Eu acho que é mentira. – Impõe Cole ainda suspeitando do homem.


– Tenho o sangue do maior pirata que existiu a três séculos atrás correndo em minhas veias. É algo que eu deveria me gabar, mas para mim, não faz diferença alguma.


– Eu duvido. – Diz Leonardo se sentando em um banco no convés observando os lemes do lado direito. Vanh faz sinal para os carregadores despacharem os mantimentos no deque do barco. São cinco homens carregando caixas, barris e sacos.


– Chega de papo furado. Temos trabalho a fazer. – Diz Cole se sentando do lado esquerdo. Os homens deixam o barco após o pagamento de Vanh.


– Se for mesmo o tataraneto de Hampshire, terá de provar para nós. – Vanh propõe se sentando do lado de Leonardo. – Melhor começar a remar agora. Antes que meus ossos se congelem nesse frio.


– Afirmativo. – Elazul se senta atrás de Cole. – Também quero ver se é tudo o que dizem por ai.



– Cale sua boca e reme marujo! – Cole começa a remar avisando aos outros.


Ao longo da viagem o quarteto foi se conhecendo melhor, agora eram Leonardo, Cole, Elazul e Vanh. Rumo a ilha do paraíso em busca da chave do tesouro, é claro que não revelaram nada disso ao novo soldado, não confiavam nele. Elazul fazia bem seu trabalho, comia, remava, observava, bebia e dormia. Esta foi a rotina dos quatro durante três longos dias, cansaço, suor, frio e tensão. Tensão porque quando estavam se aproximando da ilha, uma neblina surgiu os cercando tirando o rumo e visão ampliada.


Leonardo está pendurado na vela tentando avistar a terra, ela estava diante seus olhos a alguns minutos e agora desapareceu na neblina. Ele ouve os três conversando lá embaixo e reclamando.


– Estava bem na nossa frente! Remem para o norte! – Ordena Vanh na proa com uma luneta dourada. Cole e Elazul seguem as instruções e vão remando para o norte.

Leonardo conseguia ver algo grande, estava próximo, era um navio enorme, velas de um vermelho bem forte e claro, madeira reforçada com metal e diversos canhões cromados a mostra. Ele arregalou seus olhos e segurou seu chapéu com força para não voar com a força do vento, soltou um grito.

– Filhos da puta! Estamos fodidos! – Os outros três ouviram o palavreado de Leonardo e se levantaram confusos, ao olharem a frente viram o mesmo navio se exibindo vindo de encontro ao barco. A reação deles foi bem parecida com a de Leonardo.


– Estamos fodidos mesmo! Vamos desviar! – Gritou Cole se juntando aos outros dois remando para as laterais para escapar do golpe frontal do navio titânico.

Leonardo rapidamente desceu da vela e se junto ao trio que agora se tornou quarteto. Começou a remar com toda sua força, ele sentia vontade de abandonar o barco e nadar até a costa. Mas pensou bem, a agua estava fria e ele não é um ótimo nadador.


– É a merda do Red Mortis! – Grita Elazul se esforçando junto aos outros.

Por sorte o navio tomou outra rota e passou reto pelo barco onde todos estavam se matando de tanto remar. Agora o pequeno barco pegou bastante velocidade sendo levada por uma estranha correnteza, algo que não notaram pois estavam distraídos retomando o folego.


– Ele não nos viu, foi uma tremenda sorte. – Disse Vanh encostado na beira do barco.


– Ele nos viu sim. Evangeline é a mulher mais temida pelos piratas do norte e leste. – Diz Cole.


– Você conhece ela de onde? – Indaga Leonardo olhando de relance aonde o barco os levam. – Já a fodeu?


– Quem dera. Eu a conheço pois já batalhei uma vez contra, por pouco não tive meu navio destruído por aqueles canhões carregados com balas de calor. A marinha apareceu. Isso foi a dois anos.


– Evangeline é tão fraca quanto uma raposa velha. Não consegue manter o controle de uma tripulação tão forte, dezenas de homens e uma garota que brinca de pirata com sua espada de madeira e papagaio. – Disse Elazul se levantando já descansado. Leonardo põe a mão sobre os olhos tentando avistar o que á a frente.


– Acho que aquilo ali deve ser a ilha. – Leonardo diz indo até a proa para ver melhor.

E lá estava, coberta por neve e enorme. A ilha do paraíso, com arvores altas e cheias de galhos, diferentes dos pinheiros dos Estados Unidos. Várias rochas pontiagudas na praia. O barco parou na areia, eles desembarcaram, estavam impacientes já, só que agora satisfeitos com a viajem. Elazul pegou sua mochila de couro de javali e colocou nas costas. Na cintura levou o sabre. Leonardo se armou com suas duas pistolas, estilingue. Vanh pegou sua espada, Cole se armou com uma alfanje que comprou em porto madeira negra e uma pistola arcabuz.


– Vai deixar o barco ai? – Indagou Leonardo caminhando na praia.


– Sim. – Respondeu Elazul. – Ninguém vai roubar.


– É bom que não mesmo, guardei muito vinho ai dentro. – Diz Cole. Vanh se ajoelha na areia e coloca um mapa no solo. Ele chama os outros.


– Vejam. Esse é um antigo mapa da ilha, desenhado por índios, aqui contém os pontos mais importantes. Como podem ver, aqui fica o cemitério dos espíritos, aqui o castelo abandonado de Rokk, este é o templo de sangue e este último é o antigo vilarejo dos índios que habitavam esta ilha. – Ele aponta para todas localizações que estão em áreas diferentes da ilha.


– O que aconteceu com estes índios? – Indaga Leonardo curioso.


– Foram embora a cerca de um século. Diziam que aqui residiam espíritos ruins.


– Espíritos? Idiotice. – Diz Leonardo observando o mapa no solo. Elazul olha para o céu e nota que está escurecendo.


– Melhor escolhermos logo um local para explorar. Seja lá o que estejam procurando. – Disse Elazul preocupado com o anoitecer.


Leonardo coça seus cabelos negros e lisos.


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Notas finais do capítulo

Leonardo ganhou +15 de exp pelo capítulo, será o que ganharão no fim de cada um, posso aumentar para 20, isso depende da minha boa vontade e.e
Exp: 10+15= 25/ Agora seu comentário receberá uma quantidade de exp e será adicionada para seu personagem. Todos vão ganhar exp para os personagens por cada review bom deixado em cada capítulo, mesmo que não seja de seus personagens. Até o próximo o/ Espero que tenham se familiarizado com o sistema de rpg que eu incrementei.

Libras: 0

Então, o que fará Leonardo?