A Escolhida escrita por Jamie Hazel


Capítulo 9
Capítulo 8 - Distração


Notas iniciais do capítulo

Comentar em uma fic é mostrar para o autor o quanto
você respeita e gosta da história. Não custa nada e não
demora dois minutos, então por que não comentar?

Muitos autores desistem porque desanimaram. Não deixe que essa história fique sem fim, comente! Afinal, ninguém gosta de falar para as paredes, certo?

Faça uma forcinha, nem que seja pra dizer que amou ou odiou. Quero ouvir críticas! Tanto positivas, quanto negativas, assim posso saber o que acham e o que posso melhorar.

Essa fanfic foi feita pra vocês, isso mesmo, pra você aí que está sentado lendo esse textinho, por isso, é muito importante pra mim, como autora, saber o que você pensa sobre essa história.

Bem, é isso, desculpem o texto, mas queria esclarecer á alguns leitores fantasmas que eles devem sim deixar reviews (:

Boa leitura, divirtam-se e não esquecem de ler a nota final!



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As primeiras grossas gotas de água começaram a debulhar-se sobre o o solado e telhados na loja em que Matt entrou. Estava chovendo. O que era de se esperar em Bristol, quase todos os locais da Inglaterra eram frios e chuvosos. Sarah decidiu se apressar, saiu de trás do carro estacionado e seguiu direto para o Instituto de educação especial, conhecido como I.D.E.

O Instituto ficava em frente á escola em que Sarah estudava, não fazia necessariamente parte do colégio, mas o I.D.E foi criado no intuito de promover a educação de crianças e jovens deficientes que não têm a chance de estudar em colégios privados. Isso quer dizer que o Instituto era público e seus monitores, funcionários e professores trabalhavam por conta própria e não obtinham salários, somente um lanche ao final do serviço. Por conta disso, muitos saíram do I.D.E e Sarah foi convidada á participar desse monitoramento das crianças.

Matt, além de ser o diretor do colégio privado de Bristol, também é o dono do I.D.E. É difícil acreditar que um homem como Matt seja o dono de uma coisa tão fantástica, mas ele não foi o fundador do Instituto. Esse foi o pai de Matt, cujo nome é Michael. Agora, Michel está morto e quem toma conta disso tudo é o Matt.

Dizem que ele queria acabar com a fundação porque não gerava fins lucrativos para seu colégio, entretanto, há algum tempo atrás houve uma discussão em torno desse assunto e foi decidido pelos coordenadores da fundação que o I.D.E nunca foi feito para dar lucro e sim, ajudar aqueles que necessitam, além disso o colégio privado obtinham muito dinheiro e dava, perfeitamente, para bancar o Instituto.

Assim que Sarah pôs os pés na entrada do local, pôde ouvir os gritos das crianças alvoroçadas com alguma coisa. Então, foi até uma janela próxima que dava para a sala de cinema e descobriu o motivo. Havia um garoto. Um garoto de olhos verdes esmeralda, com um sorriso emotivo e um jeito brincalhão. Nicholas.

Ela girou a maçaneta da porta e adentrou. Poucos instantes depois, uma garotinha já estava agarrada em seus braços. Julie tinha 4 anos e meio, olhos azulados e era muito doce.

Julie sofria de câncer no pulmão. Seu pai insistia em tratá-la, mas a garotinha não queria fazer os tratamentos. Ela recebeu o diagnóstico há alguns meses e não fazia muito tempo desde que ela começou com a poliquimeoterapia. Entretanto o tratamento é caro e, o pai dela, Brian, era um simples trabalhador que, infelizmente, não ganhava o suficiente para bancar isso por muito tempo, portanto, resolveu por a menina na I.D.E. envés de ter que pagar uma escola e arcar mais ainda com os custos altos.

– Sarah! Estou tão feliz que você veio! - Julie se acomodou nos braços de Sarah.

– Como vai, July? - era assim que ela costumava chamá-la. - Tem passado muito tempo com o Nicholas?

A garotinha balançou a cabeça, negando. E abriu um largo sorriso.

– Essa é a primeira vez que ele vem aqui. Mas, ele me disse que, viria muitas outras! - Julie respondeu enquanto batia palmas.

– Acredito que sim. - Sarah falou pegando-a no colo e levando para as cadeiras perto da televisão. - Que tal todos nós vermos um filme? - ela gritou para as crianças.

Sarah escolheu um desenho e colocou para rodar, seguiu para uma poltrona afastada das crianças e sentou para observá-las. Todas eram comportadas, acredite ou não, pareciam compenetradas no desenho que, para Sarah. era idiota.

Nicholas se sentou ao seu lado e segurou sua mão. Eles permaneceram assim até o final do filme, quando Julie novamente correu para Sarah.

– Meu pai disse que ia me buscar mais cedo hoje! A gente vai tomar sorvete. - a menininha gritou feliz.

– Então, é melhor eu te arrumar. - Sarah sorriu e pegou a mão de Julie para levá-la ao fraldário.

Colocou a garotinha sob a cama e tirou os seus sapatinhos.

– Sarah, você gosta do tio Nicholas?

– Julie! Isso é coisa que se pergunte? - Sarah riu.

– É que ele me disse que você era a princesa dele e, nos contos de fada, as princesas gostam dos príncipes! Igual á história da Branca de neve. - Julie disse, fazendo gestos com as mãos para explicar.

– Ele disse isso? - ela perguntou boba.

A menina concordou e se deitou na cama.

– Eu sabia que você gostava dele. - Julie disse rindo e colocando as mãos no peito para indicar amor.

Sarah colocou uma blusinha azul clara cheia de bolinhas coloridas em Julie e a calçou com tênis.

– Levanta para eu colocar alguns enfeites em você. - ela pediu.

– Enfeites?! Eu adoro enfeites! - Julie se alegrou. - Podem ser rosas?

Sarah assentiu e pegou uma fita rosa claro com uma florzinha na extremidade e colocou na pequena careca de Julie. Ela era linda. Uma menina realmente adorável para ter que sofrer tanto, é horrível, mas não se pode fazer muita coisa.

– Já tomou os seus remédios para ficar boa?

– Já! - a menina seguiu para a janela do cômodo.

A enorme janela do quarto era de frente com a do segundo andar do colégio privado. E, á baixo, podia se ver o jardim do colégio também. Julie adorava a paisagem colorida e cheia de vida, costumava observá-la sempre, principalmente nos dias em que estava feliz.

Um carro estacionou na frente do I.D.E. O motor foi desligado e um par de botas pretas pisaram na grama verde. Julie sorriu e apreciou a visão.

– Papai chegou ! - ela gritou encantada.

Alguns instantes depois, elas ouviram o soar da campainha tocar. Apostaram corrida até a porta e Julie ganhou. É claro que, Sarah a deixara ganhar.

Abriram a porta e um homem alto e moreno estava parado ali fora. Julie correu para seus braços, expondo felicidade.

– Agradeço por cuidar dela.

– Não tem de que. Faço porque gosto, não por obrigação, além do mais, adoro a Julie.

O homem concordou e sorriu. Deu meia volta e adentrou no carro com Julie. Não demorou muito para que Sarah os perdesse de vista.

Voltou para dentro do Instituto para pegar suas coisas e deu de cara com Nic.

– Já vai?

– Vou, tenho que preparar minha janta e ler um livro que ganhei. - Nicholas a olhou confuso.

– Sua mãe não está em casa?

– Não. Ela foi trabalhar em Denver por um tempo. - ela disse.

– Não sabia que ela trabalhava.

– Nem eu.

Nicholas continuou achando tudo aquilo confuso, mas do jeito que conhecia Sarah, ela não queria falar disso agora, então, só assentiu e a seguiu para buscas as coisas.

Sarah e Nic se despediram das crianças e a deixaram com uma funcionária do Instituto. Saíram para as ruas desertas e caminharam silenciosamente até a casa de Sarah.

– Você disse que tinha que fazer sua janta. - Nic afirmou.

– Sim, disse.

– Vamos á um restaurante, hoje ás 21:00. Não se atrase e vista algo... - ele quase babou. Não tinha percebido o quanto ela estava irresistível com aquele vestido azul. A olhou de cima a baixo e a puxou para mais perto.

– Vista algo que seja fácil de tirar. Mas não tão sexy quanto esse vestido, a menos que queira que eu perca o controle. - Nic disse aos sussurros no ouvido de Sarah.

Ela riu disfarçadamente e concordou. Saiu andando até adentrar em casa.

Nicholas. Encontro. Hoje. Sarah não tinha muita certeza de que sabia como lidar com isso. Mas, antes de qualquer coisa, ela tinha que decidir. Decidir se valia a pena se deixar levar com essa paixão á todo o custo. Nic era tão importante assim? Tão importante para fazê-la esquecer de que odeia ter muita intimidade com pessoas?

Continua...

Essa é uma foto de como eu imagino a pequena Julie. Linda, não é? *-*























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Notas finais do capítulo

Agradeço á todos aqueles que estão lendo a fanfic e mais uma vez espero que tenham gostado desse capítulo.
Deixem suas críticas, é importante!

Agora, falando de uma coisa totalmente nada a ver com a fic, muitos de vocês já devem estar sabendo dos protestos que estão tendo em várias cidades do Brasil tanto sobre o aumento das passagens de ônibus quanto de outros fatores como saúde e educação. "Não são só 20 centavos."

As mídias, como a Globo, estão reportando imagens e vídeos manipulados. Eu fui á manifestação e posso jurar que aqueles que praticaram vandalismo foram a minoria e a maioria os reprimiu. Os protestos são PACIFICOS, não se deixem levar pela mídia e apoiem a única vez que o Brasil faz um ato de orgulho democrático!

Beijos, o próximo capítulo também deve sair essa semana!