The Time Machine escrita por Witch


Capítulo 1
Not again...


Notas iniciais do capítulo

Isso que dá ser uma pessoa com muitos fandoms e uma mente hiperativa.
Não é para ser levado a sério, é só diversão e eu sinceramente não consegui resistir.

Ahh, não revisei :D



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De novo não!

Regina gritou internamente quando viu Xena se aproximar do Sacerdote e soca-lo com um prazer quase devasso. Ela pôde ouvir a exclamação de HG a sua direita e a risada nervosa de Mal a sua esquerda.

A cidade parou. O Sacerdote estava no chão segurando o nariz quebrado e ensanguentado, enquanto Xena o olhava com ódio, mal segurando a vontade de esgana-lo e terminar com toda aquela história de escravidão e fogueiras humanas. Os guardas ao redor ainda olhavam tudo com surpresa, não acreditando que alguém em sã consciência socaria o homem mais importante daquele país, no meio da cidade, ao redor de vários guardas sem ter para onde correr.

Regina também não acreditava. Sinceramente, ela mesma gostaria de ter agido, mas com certeza não seria daquela forma... E olha que Regina não era conhecida por sua paciência e bom planejamento, ela era a impulsiva do grupo, não Xena... O inferno se armou rapidamente. Os fieis gritavam por vingança, enquanto Xena, com a espada em mãos, se defendia dos guardas que avançavam violentamente. Ela estava cercada.

Merda.

Antes que Regina ou Mal pudessem agir, um grito irrompeu com o pandemônio.

- PAREM! – era o Sacerdote. Seu grito foi logo reproduzido pelos fieis ao redor e os guardas pararam de lutar. Todos olhavam aterrorizados para o homem no chão. A cena seria cômica se elas não estivessem cercadas de inimigos.

O sacerdote tremia. Um braço pálido saindo de suas costas estava apontando uma arma para a cabeça do homem, outro braço, exatamente igual ao primeiro, segurava uma faca no pescoço asquerosamente gordo daquele que deveria ser o mais santo dos homens. Ele tremia e soluçava, olhando para os dois braços, que brotavam dele e que lhe ameaçavam a vida.

O esquadrão de tiro se aproximou, mas não sabiam em quem atirar. Só viam o Sacerdote no chão, com dois braços estranhos apontando uma arma e uma faca para o homem e só. Regina soltou um suspiro aliviado e se virou para HG.

- Essa foi quase. – suspirou.

Ambas estavam ao redor, ao lado dos fieis, enquanto Xena, os guardas e o Sacerdote estavam na estrada da Paz. Mal tinha se aproveitado da situação e sumido, como sempre.

- Temos que sair daqui. – disse HG e pulou a divisória que ficava entre a estrada da Paz na qual só o Sacerdote podia prosseguir e a estrada da Adoração, onde os fieis acompanhavam as procissões.

Regina não pensou duas vezes e a seguiu. Os guardas tinham voltado a atenção para o Sacerdote em prantos, ainda vitima dos braços monstruosos, mas os fieis gritavam contra Xena, e agora contra HG e Regina. A crença daquelas pessoas dizia que nenhum fiel, que não esteja diretamente abençoado pelo Sacerdote, poderia entrar na estrada da Paz. O homem abençoara todos os guardas para garantir sua própria segurança e por mais que os fieis quisessem vingar seu sacerdote machucado, o medo de amaldiçoarem as próprias almas era muito mais alto, então eles só gritavam.

Alguns guardas perceberam a presença das duas mulheres na estrada sagrada e com as espadas em riste  se prepararam para atacar.

- Se nos atacarem, ele morre. – gritou HG. O seu forte acento nórdico ficou mais evidente. O vento batia em seus longos cabelos negros.

Os homens parecem ou não ouvir ou não se importar e como HG não lidava bem com rejeição, o Sacerdote gritou de dor quando a faca  raspou levemente seu pescoço e um filete de sangue manchou a gola da túnica branca que vestia.

- Mais um passo e ele morre.

O líder mandou todos ficarem parados. Os fieis ainda gritavam, lançando maldições e pedindo pela execução das três mulheres, mas os guardas perceberam que a situação não era tão simples. Regina se aproveitou para usar de suas próprias habilidades para garantir uma possível fuga. Ergueu uma mão e comandou:

- Room.

A estrada da paz e um pouco da estrada da Adoração foi coberta por uma aura azulada e bem clara. HG, Regina, Xena e os guardas estavam presos dentro dessa barreira arredondada e HG soltou um suspiro aliviado.

Os guardas ainda olhavam ao redor, confusos e o Sacerdote ainda tremia no chão resmungando orações.

- Nem todos os deuses do universo podem te salvar agora. – ameaçou Xena, ainda rodeada de guardas armados. Seus olhos azuis estavam furiosos e o suor e o sangue, que escorria de alguns ferimentos pequenos, serviam para lhe dar um aspecto quase demoníaco.

O Sacerdote gemeu mais uma vez e a uma das mãos encostou a arma em sua têmpora.

- Temos que sair daqui. – gritou HG para a guerreira furiosa.

- Nós vamos sair daqui. – repetiu Regina com firmeza, enquanto olhava para Xena, que ainda suspirava pesadamente, encarando o homem. – Os reforços vão chegar e não podemos com todos eles.

Xena desviou os olhos e virou-se para as amigas. Os gritos continuavam, enquanto os guardas dentro da aura estavam confusos. Aqueles que ficaram fora do círculo, o rodeavam apontando suas armas para as três criminosas.

- Vamos para casa. – continuou Regina. As duas se olharam por poucos segundos e Xena concordou.

Com a espada ainda em mãos, Xena tentou sair do círculo de guardas, o que lhe foi negado. A guerreira abriu um sorriso quase maligno.

- Saiam. – disse HG do outro lado. Os guardas permaneceram e logo, o Sacerdote guinchou quando a faca fez uma leve pressão na pele em seu peito. O líder gritou algo e todos se afastaram de Xena, voltando para perto do Sacerdote e o protegendo.

Alguns homens entraram na aura e logo, o Sacerdote estava sendo protegido por muitos guardas. Todos dentro da aura. Regina sorria e agradecia por nenhum deles saber de fato o que ela podia fazer. Eles sabiam que Xena podia lutar maravilhosamente bem, e que HG podia consertar qualquer coisa e que Mal podia dançar melhor do que qualquer profissional, mas ninguém sabia que Regina podia criar uma aura azulada, sua sala de cirurgias e que todos que entrassem no círculo se tornavam pacientes prontos para obedecerem às vontades dela.

- Vai ser difícil sair daqui. – comentou Xena olhando ao redor. Dos dois lados, havia uma maré de fieis furiosos, para frente estava o pequeno exército do Sacerdote, para trás estava o resto do exército. – Só nos resta ir para frente.

Regina soltou uma risada e concordou.

-  HG, - chamou – acho melhor tirar os seus braços de lá.

A inventora assentiu e se aproximou de Xena.

-  Faça sua melhor cirurgia.

Assim que os braços sumiram ao redor do Sacerdote, o líder dos guardas liderou o ataque, mas nenhuma das mulheres se mexeu.

- Disruption. – disse Regina unindo suas mãos e as separando.

As exclamações que se seguiram foram assustadoras. A gravidade dentro da aura parecia ter perdido efeito e logo, estavam todos flutuando... em pedaços. Os homens gritavam enquanto viam seus braços e pernas flutuando em diferentes lugares. A maioria dos braços largava as espadas e pistolas do chão, enquanto se debatiam no ar inutilmente. Cabeças, braços, pernas e troncos voavam dentro da aura como se fossem peças ou partes quebradas de brinquedos velhos.

Os gritos não cessavam. Alguns fieis começaram a correr para longe daqueles monstros e os guardas fora da aura estavam observando tudo com medo e nojo. Não havia sangue e nenhum dos homens estava morto, eles ainda gritavam e pediam por misericórdia. Só o Sacerdote ainda estava inteiro, ainda sentado no chão, com o rosto manchado de lágrimas e muco.

Xena começou a rir e HG olhava tudo maravilhada.

- Shambles. – disse Regina movimentando uma das mãos imitando um redemoinho.

Os pedaços de homens começaram a se movimentar e logo um redemoinho de partes dos corpos rodeava dentro da aura. Regina levantou suas mãos e os pedaços pararam no ar, bem encostados na barreira.

Xena ainda ria, enquanto os fieis gritavam e os guardas dentro da aura choramingavam, mas o riso durou pouco quando um guarda mais corajoso do que outros correu para dentro da barreira e a atacou. Xena defendeu o ataque com sua espada e o empurrou. Os dois se encararam. Ao mesmo tempo, o Sacerdote guinchava e tentava engatinhar para fora da aura dos pedaços de corpos flutuantes.

- Ah, você não vai fugir. – o homem teve certeza de que ouviu o sussurro em seu ouvido, quando, subitamente, não estava mais engatinhando para fora da aura e sim, ajoelhado aos pés de Xena, que abriu um sorriso cruel.

- Ora, ora.

Do outro lado da barreira, o rapaz olhou ao redor confuso. Há segundos, ele tinha acabado de investir contra a mulher, quando, do nada, ele estava do outro lado da barreira, bem longe de onde deveria estar, enquanto o Sacerdote estava cercado.

Um barulho alto, vindo da estrada do lado oposto a que estavam, atraiu a atenção das três mulheres e do homem corrupto. Foi HG quem abriu um sorriso imenso e exclamou:

- Meu MonsterMachine! – o tom era orgulhoso, como uma mãe olhando para um filho.

Regina revirou os olhos, enquanto Xena forçou o sacerdote a se levantar.

O MonsterMachine era quase a mistura de um tank com um carro blindado com um trailer. Grande, pesado, muitíssimo bem armado e perigoso, o MonsterMachine era o orgulho terrestre de HG, o orgulho marítimo era o navio que estava escondido num porto natural perto da cidade.

A máquina foi avançando e os guardas foram pulando do caminho, até que numa derrapada, o MonsterMachine parou dentro da aura e a porta abriu. Mal estava descabelada e com muito mau humor.

- Não devia ser tão difícil ligar um carro! – exclamou para HG que abriu um sorriso culpado. – O que vamos fazer com ele? – apontou para o sacerdote que gemia baixo como um animal machucado.

- Matar. – grunhiu Xena apertando a espada numa mão.

- Eu tenho uma ideia melhor. – respondeu Regina abrindo um sorriso confiante. – Vamos para dentro do Monster. –

HG pareceu entender e correu para dentro da máquina, seguida por Regina, Mal e Xena arrastando o Sacertode. Lacraram a porta e HG foi direto para os controles.

- Qual nosso destino? – indagou HG ligando os motores e os computadores de bordo. Xena largou o homem gordo no chão e soltou um som de descontentamento.

- Para fora da cidade. – respondeu Regina se aproximando do Sacerdote.

Mal olhava tudo com curiosidade.

- Vamos deixar esse homenzinho na fronteira. – continuou.

- O que?! – exclamou Xena se irritando - Tudo que ele fez-!

HG iniciou o MonsterMachine e logo estavam a toda velocidade prosseguindo pela Estrada Paz para fora da cidade e em direção ao porto onde o navio as esperava. A aura se dissipou e os pedaços humanos caíram no chão como frutos podres.

- Ele vai pagar! – respondeu Regina e o homem encolheu. – Mas ele é também muito influente.

- O que você está pensando? – indagou HG alto. Seus olhos negros nunca deixando a estrada, embora o MonsterMachine destruísse tudo que estivesse no caminho.

- Levante. – ela disse para o homem que choramingou.

Xena bufou e se aproximou, pegou-o pelo colar e o levantou. Ela era conhecida por sua imensa força e conhecimento de combate. Com o homem em pé, Regina prosseguiu com seu plano. Abriu uma de suas mãos.

- Room.

Uma pequena esfera azulada surgiu na palma de sua mão e ela sorriu. Xena se afastou, pelo seu próprio bem, já sofrera, certa vez, as consequências do “room”, não planejava repetir essa experiência.

- O que vão fazer comigo? – guinchou o sacerdote, falando pela primeira vez desde que tudo aquilo começara.

- Digamos que eu tenha uma queda por corações. – respondeu Regina um sorriso quase maligno.

A esfera cresceu o suficiente e englobou o homem covarde, que olhou para os lados assustado.

- Não me mate! Eu tenho dinheiro! Muito ouro! Posso te dar tudo que vocês quiserem! Eu tenho escravos! Tudo pode ser seu, só não me mate!

Regina ignorou as promessas do homem. Xena, ao contrário, avançou na massa branca e gorda, mas foi, felizmente, contida por um abraço de Mal.

- Por favor! – ele implorou mais uma vez. – Você não vai querer sangue em suas mãos.

- Sangue? Ah, meu querido, eu tenho muito mais do que apenas sangue em minhas mãos. – e num movimento rápido, enfiou uma de suas mãos no peito do homem e sorrindo, puxou o coração ainda batendo envolvido numa esfera azulada.

A barreira ao redor dele sumiu e o homem se ajoelhou.

- Você vai fazer o que eu mandar de agora em diante.

- Sim. – ele concordou.

Virou-se e encarou Xena e Mal. A guerreira embainhou a espada, ainda  não parecia satisfeita, enquanto Mal a olhava com um sorrisinho sábio. HG, nos controles da máquina, soltou uma risada.

- Agora, nós controlamos o grande sacerdote do Belo Porto.

O MonsterMachine parou abruptamente e o Sacerdote desceu da máquina pacificamente. A porta se fechou e HG ligou os motores mais uma vez.

--

HG tinha um hábito que mantinha desde criança: escrever. O velho diário da capa surrada já estava acabando, mas HG não ligava para isso no momento. Curvada na mesinha de seu laboratório, Helena G. Wells, só tinha olhos para as palavras e para as imagens que revia em sua mente.

O navio navegava tranquilamente naquela noite de céu estrelado. Xena estava meditando no convés, Mal estava ouvindo rádio no andar superior, Regina estava provavelmente com seus livros de anatomia e teoria musical, ou seja, pela primeira vez em muitos dias, elas estavam em paz.

Desde todos os problemas em Belo Porto, as quatro foram caçadas por muitos dias tanto pelo governo local quanto pela marinha mundial. Mandaram aviões, balões, submarinos e outros navios atrás delas. Muitos não encontraram nada e os que encontraram, bem, eles não estavam em condições de repassar informações a ninguém no momento.

O Time Machine, construído por Helena com a ajuda do irmão e financiado por um ex-amante, Vicent, era o navio perfeito. Muitíssimo moderno, controlado por computador e completamente mecanizado, o Time Machine navegava praticamente sozinho mesmo assim HG vivia na sala de máquinas, revisando o motor, melhorando-o. Era uma completa perfeccionista e não descansaria enquanto o navio não fosse o melhor possível.

Helena gostava muito de contar as histórias que viva naquele navio com aquelas pessoas nada usuais. Há muitos diários, ela contara exatamente como cada uma se conheceu e por que decidiram se aventurar nos mares, mas isso era uma história para outra hora. No momento, HG secretava a um dos diários sobre suas dúvidas relativas aos “frutos proibidos”.

Veja, os frutos eram mais do que misteriosos. Ninguém sabia exatamente de onde vinham, nem por que funcionavam da forma que funcionavam. Milhares de cientistas dedicavam suas vidas a pesquisa em prol da descoberta sobre o funcionamento dos frutos proibidos. E infelizmente, nem HG tinha respostas quanto a isso. Os frutos, quando mordidos, davam habilidades especiais às pessoas. A própria Helena, quando criança, comera uma fruta, assim como Regina e Mal. Xena era uma exceção, sendo excepcional sem nenhuma ajuda externa.

Num dos diários, Helena descrevera minunciosamente todas suas observações sobre como as habilidades de seus companheiros funcionavam. Helena, por exemplo, tinha a habilidade de clonar a si mesma ou a partes de seu corpo em qualquer superfície. Tanto que há dias, em Porto Belo, ela usara dessa habilidade para clonar seus braços no Sacerdote. Ah, e ela tinha completo controle dessas partes mesmo estando distante.

Regina, por outro lado, podia criar uma barreira, chamada de “room”, que transformava todos englobados pelo círculo azulado em pacientes em potencial. Dentro do “room”, Regina podia cortar, reparar, transformar, transportar e fazer o que mais lhe interessasse. Claro que a “cirurgiã” tinha um aprecio em especial por “brincar com corações”... Literalmente.

Mal podia copiar a aparência de qualquer pessoa. Ela só tinha que tocar o rosto de alguém com a mão direita e depois tocar no próprio rosto com a esquerda, e pronto, Mal se tornava qualquer um. O mais interessante, de acordo com Helena, era a forma com que as aparências, que Mal já roubara, ficavam gravadas na memória da companheira como num computador.

Já Xena não tinha uma habilidade provida de um fruto. A mulher tinha uma força e habilidades de combate sobrenaturais e Helena não fazia ideia do porquê. Algumas coisas, ela notava, eram realmente sem explicação e isso a enchia com uma vontade imensa de estudar e aprender mais.

 Parou no meio de uma palavra, quando ouviu passos apressados no convés.

- HG! – era Xena.

Largando a caneta, HG correu até o convés e a visão que teve foi surpreendente: No mar, machucado e carregando pessoas inconscientes estava um Rei do Mar, provavelmente um filhote pelo tamanho. A criatura que se assemelhava a um dragão chinês, mas aquático, os olhava com cansaço e esperança. Seu tamanho era quase o mesmo do Time Machine.

Os Reis dos Mares eram criaturas imensas que dominavam as águas. Normalmente, as imensas criaturas não incomodavam ninguém e se mantinham longe de contatos humanos, então tudo que HG sabia dessas magnificas criaturas era o que alguns cientistas escreveram a respeito deles.

Regina fizera um “room” e tentava ajudar algumas das pessoas desmaiadas no convés, enquanto Xena e Mal retiravam os outros as costas feridas do animal.

- O que houve? – indagou para Regina, entrando na esfera com cuidado.

Olhos castanhos olharam para a criatura que olhava tudo com atenção e cuidado.

- Xena disse que ele estava nos seguindo, pedindo ajuda, não sei... Vá se saber como ela sabe essas coisas.

Ah, intuição era uma das maiores armas da guerreira e felizmente, não tinha falhado até então.

 - Como eles estão?

- Feridos, mas nada grave. Provavelmente desmaiaram de fome ou sede...

- Serei sua ajudante por um dia, diga-me o que fazer.

Regina abriu um meio sorriso. A enfermaria ficava abaixo do convés perto dos quartos e felizmente nunca precisou ser usada. Por via das dúvidas, Helena colocara uma pequena caixa de madeira em cima de cada cama que eles tinham disponíveis, pois quando fosse necessário, Regina poderia criar um “room” e trocar as caixas e os doentes de lugar.

Com um suspiro, Regina apagou um “room” e criou outro englobando a enfermaria.

- Scan. – nada aconteceu por um momento, depois as caixas caíram no lugar onde os desacordados estavam.

HG e Regina trocaram um sorriso e correram para a enfermaria, Xena foi logo atrás descrevendo o que ela achava que precisava ser feito com cada um. Só Mal ficou no convés e olhou para o Rei do Mar, que olhava tudo com uma sabedoria quase humana.

- Não precisa se preocupar. – disse Mal com um sorriso – Seus amigos estão em boas mãos. Eles não morrerão enquanto Regina estiver por perto... Xena também pode fazer cada coisa e a inteligência de HG é algo incrível.

O dragão do mar resmungou algo e Mal riu.

- Não, eu sei bem o meu valor aqui. Sou eu quem mantenho a paz e as salvo quando a arrogância, a curiosidade e impulsividade as colocam em problema. – olhou para a escada que levava para a enfermaria – Sou a irmã mais velha que mantem a paz... Ou tenta.

O dragão grunhiu.

- Enquanto elas precisarem de mim, aqui é onde eu vou ficar.

O Rei começou a grunhir mais alguma coisa, mas os passos voltando ao convés chamaram a atenção de Mal: era HG.

- Elas estão discutindo. – disse com um sorriso e balançou a cabeça. – Você vem nos ajudar?

Mal suspirou.

- O que seria de vocês sem a minha presença? – e olhando rapidamente para o dragão do mar, seguiu Helena para a enfermaria.

O tempo estava mudando e nem o Time Machine era imutável, muito pelo contrário.


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Notas finais do capítulo

HUAUHA Se chegou até aqui, parabéns! E muito obrigada! XD



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