Pov's German:  

Olga saiu deixando apenas nós três no jardim, Olga sabia toda minha história com aquela mulher, por isso ela fez aquela cara, sabia que "ela" poderia causar um certo desentendimento entre mim e a Angie. A mulher foi se aproximando, e a minha raiva foi aumentando, porque raiva? Simplesmente por que essa mulher me fez sofrer um pouco,em um dos momentos mais delicados da minha vida, mas isso não vem ao caso agora.

                                 Pov's Angie:

Uma mulher estava vindo em nossa direção, tenho que confessar que era uma mulher muito bonita, morena seus cabelos eram comprido batiam em sua cintura, e extremamente lisos, seus olhos eram cor de mel, era um pouco mais alta que eu, e tinha um corpo bem definido de causa inveja em qualquer mulher, olhei para o German e o mesmo estava com uma cara de completa raiva, a mulher parou em nossa frente.

-German preciso conversar com você, podemos?

-Não - respondeu curto e grosso.

-Você poderia deixar a gente sozinhos por 10 minutinhos, prometo que não demoro - Se referiu a mim olhei para ela, ela parecia ser uma boa pessoa e pediu com educação, olhei para o German que não parava de fita-la com um olhar nada bom, acenei com a cabeça positivamente e me retirei, fui para a cozinha e fiquei beliscando os biscoitinhos que Olga fazia.

-Olga, quem é aquela mulher? - falei comendo mais um biscoitinho.

-Creio que o Srº German, vai querer te contar, agora para de comer os biscoitinhos do Ramalho - falou dando um tapinha na minha mão.

-Uiii..então ta - sai da cozinha rindo e fui para o quarto do Germán.  

                                Pov's German:

-O que você quer ?

-Oi pra você também.. quanto tempo ....

-Me diz logo a que devo a desonra - interrompi ela, queria acabar logo com qualquer assunto que a trouce até aqui.

-Eu me mudei pra cá, pra recompor minha vida, e ainda continuo trabalhando na mesma empresa que a sua, então eles me mandaram fazer um projeto, para salvar umas terras que querem demolir, e a única pessoa livre nesse momento era você.

-Você não tem vergonha de olhar na minha cara, depois de tudo que me fez passar, como se nada nunca houvesse acontecido - falei cruzando os braços.

-German, me desculpa, mas se eu não fizesse isso, eu seria infeliz.

-Era só você ter chegado na minha cara e dito "German, eu não gosto mais de você", eu iria entender - falei aumentando a voz.

-German, eu não tive coragem, eu não ia aguentar ver sua cara de tristeza, você tinha acabado de perder uma mulher, você estava muito sensível ainda - falou no mesmo tom que eu.- German sinceramente eu não vim aqui falar sobre isso, pensei que já tivesse esquecido, que tivesse feliz, que me perdoaria.

-Perdoar? Nunca. Feliz? Sim, estou e muito. Esquecer? Na verdade eu já tinha esquecido, e a muito tempo, e que você fez o favor de aparecer e estragar o meu perfeito dia, com a mulher que eu amo.

-Desculpa, não era minha intensão, se você não quiser fazer o projeto, eu entendo.

-Eu vou conversar com a Angie primeiro, amanhã você vem aqui que eu te dou a resposta.

-Ta bom, tchau - disse se retirando. Fui procurar a Angie, ela estava em meu quarto, tomando banho, entrei dentro do banheiro e fechei a porta, ela rapidamente se assustou com o barulho olhando pra mim, fiquei observando-a pela parede de vidro, ela virou de costas pra mim enquanto passava shampoo no cabelo.

-German, pode me dar licença que eu estou tomando banho - falou ainda de costas para minha, eu já estava extremamente louco, toda a raiva que contia em mim foi embora.

-Você esta chateada comigo?

-Tenho motivo pra estar? - disse retirando o resto de shampoo que contia em seu lindo cabelo.

-Acho que não? - Nem me concentrar na conversa eu não conseguia.

-Você acha? - falou se virando novamente pra mim, percebeu que eu estava fixado em seu corpo - German olha nos meus olhos.

-Desculpa, isso é culpa sua, quem mando ser tão..tão - ela arqueou as sobrancelhas - tão perfeita - ela soltou uma pequena risada e continuou.

-Quem era aquela mulher?

-Depois a gente conversa sobre isso, agora eu quero você - respondi já tirando minha roupa e indo em direção a porta do box.

-Não - disse trancando a porta de vidro - primeiro vai ter que me contar tudo.

-Ta.. eu conto se você deixar eu entrar.

-Não acredito em você.

-Eu juro, pela minha mãe morta.

-Então ta, olha lá hein, é a sua mãe - falou levantando o pino da porta e me dando passagem.

-Só que tem um pequeno detalhe - falei já dentro do box.

-Qual?

-Minha mãe já morreu - falei rindo e pressionando-a contra a parede de vidro.

-Seu mentiroso - falou boquiaberta e dando um leve tapa em meu ombro - Sai, agora - ordenou, fingindo estar brava.

-Você quer mesmo que eu saia? - falei passando a mão em sua coxa e subindo lentamente e a 1 cm de seus lábios - Ela demorou um puco para me responder

-Não - falou já ofegante, acabando com a distancia entre nossas bocas e entrelaçando seu braço em meu pescoço.