Só Mais Um Dia Normal De Verão escrita por jadeKagamine


Capítulo 1
Because, Boys Fall In Love Too


Notas iniciais do capítulo

Lena- Kyaaaa sua primeira fic Boys Love! Que orgulho *-*
Yuki- Não fique assim, tá uma m*rda mesmo ¬¬
Elesis- Olha a boca moleque! E LEIA ESSA P*RRA SENTADINHO!!
Len- Olha quem fala ¬¬'
Neru- Calma queridinho, vai ser uma fic curta também*meche no celular*
Jade- DA PRA CALAREM A BOCA? AH, F*DA-SE, VAMOS LER LOGO!



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"Um pequeno fogo se formou no canto do meu coração
Antes de eu perceber, ele se tornou numa paixão ardente..
A minha borboleta voou sem nenhum rumo...
Deixando um pouco de pólen em sua mão..."

Sexta-Feira, um pouco depois do meio-dia, dois jovens caminhavam lado a lado em baixo do sol escaldante do Rio de Janeiro. O mais velho de 15 anos com seus 1,75 de altura, cabelos louros repicados um pouco acima da orelha, músculos definidos e pele bronzeada devido às várias horas jogando futebol na praia com os amigos. Rafael (Rafa, para os íntimos) é o tipo de jovem os outros desejam e almejam ser: Vive financeiramente bem, tem um bom relacionamento familiar, é popular e sociável. Um pouco irônico, já que sua companhia era uma pessoa mais reclusa, com a estrutura física mais franzida e delicada, mas foi por essa pessoa que Rafa se apaixonou. Poderia ser um romance entre adolescentes normal, se não fosse por um detalhe: os dois eram homens.


Rian, com seus cabelos médios escuros, corpo ainda por se desenvolver e com seus míseros 1,67 de altura, pode-se, de longe ser confundido com uma garota. Não só por causa dos cabelos que caiam abaixo da curva do pescoço, mas também pelo um rosto fino, possuindo traços delicados com as bochechas levemente rosadas, lábios desenhados como um coração e olhos expressivos cor de chocolate. Este rapaz pode-se dizer que, possuí certa beleza andrógena, e o corpo magro do jovem de 14 anos só realçava isso.


Para Rafa não importa se ambos são do mesmo sexo, assim como seus pais que já tinham conhecimento dos sentimentos do filho pelo amigo. - e também os pais de Rian, por sorte dele, o amigo de infância nasceu em uma família bem liberal-, só não sabia qual seria a reação do mesmo se soubesse dos seus sentimentos por ele, mas de uma coisa ele sabia: iria protegê-lo custe oque custar, pois além de estudarem em um colégio tradicional, maioria dos alunos são extremamente preconceituosos (pelo menos, 87% dos professores são Ateus). O louro não se importaria se começassem a implicar com ele se descobrissem oque sente pelo menor, mas sabia que não era justo já que não sabia como Rian reagiria com mais esse tipo de provocação. Já não basta oque ele sofre pelo fato de ser recluso e ter essa aparência afeminada, esse tipo de (quase) tortura psicológica só aumentaria se soubessem dos sentimentos (talvez) platônicos que tinha por ele. Mas, ele nunca deixaria que machucassem o seu moreno.


Desde quando tenho tanta liberdade de chamá-lo de meu?- Pensou, colocando a mão fortemente sobre a testa.


–Oque foi? Ta com dor de cabeça?- Disse o mais novo, quebrando aquele silêncio constrangedor.


–Não, não é isso... Lembra-se de quando brincávamos de "E se"?- Disse enquanto ainda caminhava, agora em um ritmo mais lento.


–Sim, lembro sim, por quê?


–E se agente brincasse outra vez?


–Tanto faz- respondeu indiferente, dando os ombros.


–Ok... E se, você descobrisse que alguém gosta de você?


–Eu até que gostaria disso, me deixaria feliz saber que alguém iria gostar de uma coisa feito eu.


–Hum... E se, essa pessoa fosse homem?


–Eu não me importaria, pra falar a verdade tanto faz o gênero, cor ou religião de alguém... Oque importa é o caráter da pessoa e se eu também gostaria dela por gostar de mim.


Ponto pra mim!– Exclamou mentalmente


–Hum... E se, esse homem que gosta de você... Fosse eu?


O moreno parou de andar, ficou estático, tentando processar oque acabara de ouvir. Não poderia ter sido isso mesmo, né? Mesmo se fosse, é provável que não tenha sido essa a intenção das palavras do seu amigo.


–Vo-você esta levando essa brincadeira muito, MUITO à sério- Gaguejou o moreno


–Talvez eu queria levar à sério- Disse, andando em direção ao mais novo

"Soltando nossos dedos entrelaçados chegando em nossos lábios até a língua"

–M-mais... Por quê?


O louro, que agora estava de frente para o mais novo, colocou as mãos suavemente na face enrubescida do mesmo, levantando-a para olhá-lo diretamente nos olhos.

"Se o que estamos fazendo é imperdoável... Isso só nos deixa com mais vontade"

–Porque, eu realmente gosto de você...


Segurando-o fortemente pela cintura, o louro selou os lábios dele nos do outro, ainda estático com a declaração de seu amigo, devagarmente entrelaçou os dedos em volta do pescoço do maior, o beijo foi se tornando cada vez mais urgente, um beijo que Rafa teve de se controlar com forças até inimagináveis para não ter tomado a força os lábios tentadores do outro. Aquele beijo casto foi se tornando mais intenso, quando a língua do louro pediu passagem, o menor nem teve como resistir, tentando imitar os movimentos do mais velho quando o mesmo explorava o interior de sua boca, o maior sabia que o amigo era extremamente inexperiente neste tipo de assunto e que provavelmente esse era o primeiro beijo de Rian.

"Eu quero que você me abrace, e que você me perceba
Me faça acreditar que o que estamos fazendo não é errado..
Eu quero que você me beije, e que você me refaça...
Eu quero ser enfeitiçado por seu charme..."

O oxigênio foi amaldiçoado naquele momento, pois pela falta dele tiveram que se separar. Ainda ofegante, o menor puxou o mais velho para perto, agarrando-o pela gola da camisa do uniforme. O louro segurou o outro pelos pulsos, afastando-o um pouco e seguidamente sussurrando em seu ouvido.

-"Aqui não, vamos continuar em casa..."


"Talvez seja melhor você me amarrar um pouco mais
Se você me ama, então se aproxime mais..
Não consigo deixar de gostar de coisas 'estranhas'
Então vamos apenas chegar o mais longe que pudermos..."

O jovem de cabelos escuros corou ao ouvir as palavras do louro, empurrou-o e saiu caminhando rapidamente, deixou escapar de sua boca um tarado e agora estava com o outro em sua cola tentando acompanhar o ritmo do "rapaz-fêmea", quando o alcançou passou o braço em volta do pescoço do garoto.

"Com um coração desnorteado eu me derreto facilmente...
Sem ao menos ter tempo de perceber sua gentileza..."

–Não devia ter interpretado desse jeito


–Como não? No tom que você falou...


–Ta bem, desculpa.


–... Isso não quer dizer que eu não aceitei.- Falou desviando o olhar, tentando esconder o rosto vermelho.


–Sabia que você fica fofo desse jeito?


–Cala a boca e ande! Idiota!


–Mas sou seu idiota- Falou depositando em seguida um beijo leve na testa do outro, que corou mais ainda (se é que era possível)


–Sim, você é meu idiota, mais ainda é tarado! E TIRA A MÃO DAÍ DE BAIXO, ainda estamos na rua LEMBRA?

"O que está acabando não são os nossos sonhos...
Mas sim o inequivocável e realista 'nós'.
Assim que nos tocarmos não haverá mais volta, mas está tudo bem...
Pois você é meu amor, mais precioso do que qualquer coisa..

Ao amanhecer fico inquieto e me ponho a chorar...
Quando você me disse 'não se preocupe' você também estava chorando...?

Eu quero que você me abrace, e que você me perceba
Faça-me acreditar que o que estamos fazendo não é errado...
Eu quero que você me beije, e que você me refaça...
Eu quero ser enfeitiçada por seu charme...

Quero que você se aproxime, como se fossemos irmãos
Mesmo que nos separemos, ficaremos juntos novamente...
Vamos nos tornar um não importa se não tiver volta.
Está tudo bem, pois você é meu amor, mais precioso do que qualquer coisa..."


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Notas finais do capítulo

Jade- Podem atirar suas pedras agora!*se esconde*



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