Assassin's Creed High School escrita por Olive Dunham Kenway


Capítulo 25
Capítulo 25- Eva e Ave


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora amores! Estava sem ideias pra esse capítulo. Espero que gostem



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POV Luna
                Caminho ao lado de Ziio. Quero ir para a minha casa logo. Quero tomar um bom banho e colocar minhas roupas. Mas vou ter de esperar. Tenho que dar me relatório aos Mestres sobre a minha falha.
                Droga, isso nunca tinha acontecido antes. Agora, logo agora, tenho Que fazer tudo errado.
                Entro na sala onde Achilles e Edward me aguardam. Haytham está trabalhando. Ainda bem. Não queria ter seu olhar rigoroso sobre mim. Não queria ter de dizer a ele pessoalmente que a Assassina, que ele confiou para uma missão muito importante, simplesmente foi lá e falhou. E não só falhou, como foi capturada e poderia ter casado a morte de mais dois Assassinos.
                –Luna, por favor, se acalme, ok? –Edward pede com um sorriso. –Não vamos te machucar ou brigar com você. Só queremos saber o que houve. Pode ficar tranquila.
Assinto e me sento na cadeira de madeira a frente da mesa.
                –Pode começar. O que aconteceu? 
Suspiro e começo:
                –Eu saí daqui na quarta-feira passada. Segui para Nova York e para a sede dos Templários. Inseri o código de acesso e entrei no edifício. Matei uma mulher e vesti suas roupas. Fui para a sala de Vidic. Ele não demorou para perceber que eu não era dali. Mesmo que eu tenha escondido meu cabelo, ele ainda me descobriu. Sinceramente, nunca vi guardas aparecerem tão rápido. Parecia que eles sabiam que eu estava indo para lá. Como se eles me esperassem.
                Os velhos trocam um olhar cauteloso e preocupado.
–Não consegui escapar. –Continuo. –Eles me doparam. Acordei num dos quartos deles. Me fizeram usar o Animus o tempo todo. Revivi as memórias de Frea Winstersin. Uma Assassina alemã. Ela trabalhava sob a proteção de Hitler. Ela impediu que a Segunda Guerra Mundial fosse pior. –Não sei exatamente porque disse essa última parte. Eles não precisam disso. –Descobri algumas coisas enquanto estive lá. Vidic parece apreensivo com sua falta de artefatos e a súbita ação dos Assassinos. Ele falava muito sobre um templo na Etiópia. Que precisavam fazer logo isso. –continuo. –Não sei muito sobre isso. Não sei exatamente o que eles vão fazer ou a localização do templo. Foi isso. Não tenho mais nada a dizer.
                –Certo. –Achilles parece distante. Edward está pensativo.
                –Pode ir para casa, querida. –Ed permite. –Você deve estar querendo descansar.
                –Sim, senhor. –me levanto e curvo-me levemente. –Voltarei mais tarde. Se precisaram de mim é só ligar.
                –Certo então. Bom descanso.
                –Obrigada.
                Saio da sala e sigo para a saída. Só vou em casa para tomar banho e trocar de roupa. Quero voltar logo e ajudar Addah com Eva. Quero me redimir. Ainda bem que nunca disse nada a Altair sobre sua falha. Agora somos dois na mesma posição.
                Pego um táxi até meu apartamento no centro. Tomo um banho demorado, lavando bem o cabelo e tirando manchas de sangue seco da minha pele. Saio de debaixo do chuveiro, seco-me e visto um short azul-claro uma blusa do mesmo tom, um All Star vermelho de cano alto. Ajeito o cabelo e, enquanto o faço, percebo que minha raiz está ficando castanha novamente. Precisarei pintar logo.
                Saio novamente de casa e encontro Addah na minha porta.
                –Ei, o que está fazendo aqui? Como chegou aqui?
                –Meu carro é adaptado. –ela informa. –Vim saber se vai querer mr ajudar.
                –Sim, claro que vou te ajudar Addah. –garanto.
                –Eva está no meu carro. Ela não consegue ficar mais de trinta minutos sem me ver ou se desespera.
                –Pode trazê-la pra dentro. Tem um elevador no meu prédio.
                –Ok, certo. –Addah parece cansada quando volta para sua mini Van e abre a porta. –Venha, Eva. Pode vir. Tudo bem.
                Uma moça sai da Van. Ela usa uma blusa de mangas compridas branca, uma calça vermelha de algodão, luvas e cachecol, além de um gorro estilo peruano. Praticamente todo o seu corpo está coberto. E está quente demais para ficar assim. Percebo o quanto o calor a incomoda.
                –Vamos, pode vir.
                Vou até as duas e empurro a cadeira de Addah enquanto esta segura a mão de Eva e a guia para dentro.
                Entramos no elevador e ouvimos até o meu apartamento no terceiro andar. Abro a porta a as duas entram.
                –Eu não sabia que você era tão organizada, Luna.
                –Sei disso. Tento não parecer. –suspiro de cansaço e retiro meus sapatos. –Vou fazer um chá para nós. Tente deixar Eva à vontade e então pode me dizer no que posso ser útil.
                –Não precisa se preocupar, Luna. Eva geralmente é bem calma. –Addah estende as  mãos e retira o gorro da mulher. Reparo na aparência dela. É branca, mas bem bronzeada.  Olhos escuros assim como o cabelo curto liso. Percebo também que, dependendo como a luz incide em seus fios negros, reflete de forma fascinante em um arco-íris. Vejo linhas douradas em sua pele, como circuitos. Quando Addah tira a blusa quente de Eva, revelando uma regata azul por baixo, vejo que os circuitos se estendem por toda sua pele.
                –O que é isso na sua pele? –pergunto indicando as linhas em dourado.
                –Nossos criadores nos fizeram assim. Como máquinas. Porém, próximos do divino. –Eva responde. Sua voz é diferente de todos os timbres que já ouvi. É quase... Não humano. – Você pode entender o que tenho a dizer?
                –Farei o meu melhor.
                –Preciso de algo para escrever.

POV Ezio
                Eu e Ave saímos do Starbucks assim que nosso expediente termina. Foi um dia movimentado. Só queremos descansar e nos divertir.
                –Quer ir à boate do Des comigo?
                –Pode ser. –ela dá de ombros.
                Vamos até a rua e eu chamo um táxi. Abro a porta para que Ave entre. Ela parece exausta. Mais do que o normal. Ela está assim ultimamente. E ela nem está fazendo missões esses dias. Mas ela sempre está com essas olheiras e um olhar meio perdido.
                –Ave, você está bem? –pergunto.
                –O que? Ah... Sim, estou bem, Ezio.
                –Não parece. Você vive cansada e está dando os pedidos errados o tempo todo. –Pego sua mão entre as minhas. –Você sempre está dando cupcake de baunilha e latte.
                –É... –ela suspira. –Era o que Olive sempre pedia.
                –Ah... Não sabia que isso tinha te afetado também.
                –Ela era minha amiga. Sabia que ela canta?
                –Olive canta? Não, não sabia.
                –Ela canta quando acha que ninguém Está ouvindo. Ela tem uma voz muito bonita. –Ave abaixa a cabeça. –Só estou sentindo falta de uma amiga. Estou bem.
                –Não é só a Olive, certo?
                –Estamos chegando?
                –Você nunca foi no bar do Des?
                –Não. Nunca. Não sou de beber.
                –Bem, não vai demorar pra chegarmos. Só mais alguns minutos.
                Ao chegarmos na boate, eu abro a porta do táxi e ajudo a descer. Ave respira fundo e tenta relaxar. Coloco meu braço ao redor dos seus ombros e a guio para dentro.
                –Não vou ficar até tarde, ok? Tenho coisas pra fazer amanhã.
                 –Mas amanhã é sábado.
                –O que? Mas hoje... Hoje não é quinta?
                –Ave, você tá bem mesmo?
                –Eu... Eu estou bem. –ela força um sorriso. –Aqui fora está frio. Vamos entrar?
                –Certo. Vamos. –eu a guio para dentro da boate e então para a região onde Des trabalha servindo as bebidas.
                –Ei, vocês dois! –ele acena para nós. –Aveline, bom ver você.
                –Obrigada, Desmond. É bom ver você também.
                –Onde está Lucy?
                –Na sala dela cuidando da contabilidade, como sempre.
                –Os negócios parecem ir bem.
                –Ah, sim. –Ele limpa dois copos. –Lucy está trabalhando como louca agora. Até recebemos um bônus de salário.
                –Isso quer dizer que vamos poder ir na sua casa e fazer uma festinha? 
                –Acho que ele prefere festejar com Lucy, Ezio.
                –Hum... –faço biquinho. –Eu queria fazer algo de interessante. Relaxar um pouco, quem sabe.
                –Bem, a missão que Edward nos deu parece ser bem simples. E é no interior.
                –Não quero sair em missão de novo. Acabei de voltar de uma muito tediosa com o Connor.
                –Os velhos estão dando muito trabalho pra todo mundo, Ezio. Acontece. 
                –Mas eu queria descansar...
                –Você está reclamão assim há semanas, qual é o seu problema? –Ave quer saber.
                –Tô com saudades da Olive... –pego o Martini que Des me oferece. –Mas não é só isso. Eu sinto que tem algo ruim se formando. –Fico sério. –Os Templários não vão ficar parados.  Me sinto assim desde que Eva chegou aqui.
                –Isso aconteceu com todos. –Des diz. –Connor disse a mesma coisa. E eu também tô sentindo que tem algo grande acontecendo.
                –Haytham, Ziio e Ed disseram isso para mim ontem. –Ave informa. –Não deveríamos esperar. 
                –O problema. –começo. –É que não fazemos ideia do que está acontecendo só temos  um instinto. Não temos uma direção, uma dica, nada. Só sabemos que tem algo vindo.
                –Nós temos uma dica.
                O jeito que Ave ergue as sobrancelhas me diz tudo o que ela está pensando.
                –Não. Não. Nada disso. Ave. Não. –ela vai se levantando. –Temos muitos outros trabalhos a fazer e os velhos nos disseram para deixar Eva com Addah. –Vou atrás dela.
                –Ouça, desde que ela chegou, não, desde que eu a tirei daquele buraco onde ela estava enfiada eu sinto uma coisa estranha dentro de mim. Como se houvessem duas vozes na minha cabeça. –ela aponta para sua têmpora. –E isso está me matando, Ezio! Ela tem a resposta, eu sei disso, e vou atrás dela.
                –Eva pode ter todas as respostas, mas chegue perto dela, só tente, e vai saber porque nós respeitamos tanto Addah. Você é nova nessa região, Ave. Se acalme um pouco. Sua cabeça está bagunçada. Não faça nada agora.
                –Está acontecendo, Ezio.
                –O que?
                –Aqueles arquivos. Números, fotos, imagens, Cartas Oficiais. –Ela começa a chorar.– É como se estivessem baixando um arquivo gigantesco na minha cabeça e não consigo parar. –Ela parece estar em desespero. Seguro-a pelos ombros, trazendo-a para perto de mim. Ave me abraça. –Isso dói, Ezio. Vai me deixar louca.
                –Ave, tente respirar.–olho em volta e percebo que estamos chamando muita atenção. –Luna  mora na rua de cima. Vamos para casa dela. Descanse lá. Se acalme, piccola mia. 
                –Inglês, Auditore.
                –Desculpe.
                –Ok, vamos... Vamos lá. –ela tenta se afastar, mas logo seus joelhos falham. Eu a pego no colo antes que caia. –Vamos lá. Eu te carrego.
                –Des, ligue para Luna, diga que estamos chegando.
                –Certo. Vou ir pra casa da Luna assim que conseguir. –Ele já vai pegando o celular.  –Cuide dela, Ezio.
–Prometo. –vou para a saída.

                Ave não é pesada e a carrego sem muito esforço até o prédio de Luna. Ela nos espera na porta com um olhar preocupado.
                –Vamos, vamos. Está frio aqui. Coloque-a aqui. – Luna abre a porta do seu apartamento e aponta para o seu quarto. –Vou fazer chá.
                –O que aconteceu?– Addah pergunta. Após deixar Ave na cama de Luna, explico o que houve.
                –Que horas foi isso exatamente? Assim que Des ligou? –Luna sai da cozinha com chá e biscoitos caseiros.
                Assinto.              
                –Foi na mesma hora que Eva começou a escrever isto. –Luna indica um bloco de anotações no centro da mesa. –É um código. Muitos deles. Complexos. –Ela entra no quarto, deixa a bandeja e volta rápido. –Preciso de mais cabeças e de tempo, mas creio que Eva se conectou à Aveline.
                –Precisamos parar isso. Ave sente dores.
                –Eva também está com dor. –Addah diz. –Ela está no outro quarto. Semiconsciente.
                –Quem é a pessoa mais inteligente que você conhece, Ezio? –Luna pergunta.
                –Depende da área. –digo. 
                –Códigos.
                –Ah, merda.
                –O que foi?
                –A melhor pessoa que eu conheço pra códigos é Olivia Baungarten. E ela está em Atlantic City agora. Em segurança. E não vou arrasta-la pra algo perigoso quanto isso.
                –Puta merda. –Luna bate o pé no chão. –Sempre a garota. Bem, ela obviamente tem relação com tudo isso. Acho que está tudo sendo encaminhado. Acho que Aqueles que Vieram Antes estão fazendo isso.
                –Apolo... Febo... –Addah fica pálida. –Eu sinto muito Ezio, mas precisamos de Olivia, agora. Apolo, deus das profecias... Algo ruim vai acontecer. Esses códigos podem parar isso. A garota pode entender o código. Só ela pode ajudar.


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Notas finais do capítulo

Mil perdões pelos erros e demorar ok?
That's all Folks!



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