Assassin's Creed High School escrita por Olive Dunham Kenway


Capítulo 21
Capítulo 21- Salvando Luna (parte 1)


Notas iniciais do capítulo

ok, ok, eu sei... Demorei demais. Eu tô sem tempo, meus amados :(
Vou tentar postar outro assim que der, mas pode demorar mais de uma semana...



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Entramos no carro de Desmond e Lucy. Desmond dirige e só consigo pensar em como é estranho que Lucy permita que ele dirigir o carro dela, mas não comento nada.
–O que vocês sabem? –pergunto.
–Há quase duas semanas ela saiu em missão. O alvo dela era Vidic.
–Vocês mandaram a Luna pra matar o Vidic?! – Malik praticamente grita.
–Ela era a melhor opção. Sabe que já que Altaïr ainda está tendo que se redimir da missão no México. –Desmond soa ofendido. Acho que foi ideia dele.
–Ah, é. A missão ninguém nunca quer me contar o que aconteceu exatamente.
–Por que é melhor esquecer que aconteceu. –Malik resmunga. Ele está muito resmungão. –E por que estamos aqui? Eu não sou mais tão bom fisicamente já que não tenho um braço e Kadar é um novato.
–Assassino em treinamento. –é minha vez de resmungar.
–Bem, eu não sou forte. Não mais.
–Você é muito muito inteligente, Malik. Shaun e Becca farão bom proveito de alguém como você.
–E eu? Ainda nem sou um Assassino, oficialmente.
–Connor e Ezio tem outra missão programada e sinceramente, eles não querem realmente salvar a Luna. Connor muito menos. Eles entendem a importância e se não tivesse mais ninguém, eles iriam mas... –ela suspira. –Apareceu uma missão que podia esperar, eles a aceitaram como se fosse para salvar Claudia de lobos selvagens... 
–Eles realmente ficaram irritados. Todos nós ficamos. –Murmuro –Mas não podemos deixa assim.
–Mas o que vamos fazer? –Malik pergunta.
–Vamos ver com os velhos. –Desmond fala.
–Mostre alguns respeito por Achilles e Edward, amor. –Lucy diz. –Vamos ver o que fazer.
Desmond para na frente do hotel e nós entramos no edifício. Todos estão aqui. Nenhum de bom humor. Shaun e Becca nos cumprimentam com um sorriso.
–Então temos um problema hum?
–E quando Luna não é problema? –Shaun reclama.
–O que vamos fazer? –quero saber.
–Vamos salvá-la. –Edward responde. –Você e Altaïr vão.
–Eu?! 
–E Altaïr. –Achilles relembra. –Ele disse que era melhor não ir sozinho, ou repensasse seu objetivo.
–Eu vejo...
–Altaïr vai precisar de ajuda. Você é o único livre e que tem treino o suficiente.
–Eu não vou deixar meu irmão na mão daquele novice inconsequente! Não depois do que ele fez na última missão. – Malik praticamente grita.
–Eu não deixaria nada acontecer com seu irmão, Malik. E Addah está bem agora. – Altaïr aparece. –E o pedaço do éden está conosco.
–Graças à Addah e não você!
–Bem, justo o suficiente, Malik. –Altaïr parece extremamente magoado. 
–Malik! Não preciso disso. –reclamo. –Eu sei me virar muito bem, ok?!
–Vou cuidar do seu irmão. Quando estivermos com Luna, nós dois cuidaremos. Admito que foi minha culpa o que aconteceu no templo no México. Deixei Addah se afastar de mim e aquilo aconteceu. Vou me preparar dessa vez. –Altaïr engole seco. –Não consegui proteger você. Não vou falhar de novo.
Meu irmão abaixa a cabeça. 
–Certo. Vão em frente. Vou cuidar da logística da missão. –ele está de péssimo humor. Meu irmão passa por nós, indo para a sala dos computadores. Shaun e Becca o seguem de perto.
–Vamos pegar os equipamentos para a missão. –Altaïr me pega pelo braço e me arrasta para as escadas. Vamos para um andar que eu NUNCA tive a permissão para entrar. É aonde mantemos nossas armas e livros preciosos. Fico congelado na entrada, olhando para as estantes de madeira avermelhada cheias com dezenas de livros e umas duas dúzias de lâminas ocultas. Ao fundo estão as roupas dos nossos ancestrais guardadas em redomas de vidro, expostas para nós servir de inspiração antes de uma missão.
–Ei, vovô. –Altaïr sorri para a estátua que veste a armadora de seu ancestral com o mesmo nome. –Parece que não são nossos nomes que São iguais, não é mesmo?
–Altaïr, me desculpe, mas o que aconteceu naquela missão no México? Por que Addah quase morreu?
–Fui arrogante. Do mesmo jeito que o vovô. E eu achando que não iria cometer o mesmo erro que ele. Ousei chamá-lo de idiota e fui lá, estragando tudo. Quis pegar logo o prêmio e me afastei de Addah. Ela é novata, como você. –ele mantém os olhos fixos no seu ancestral. –Tinha Templários lá. Eles pegaram Addah. A usaram de refém. Eu ataquei, eles enfiaram uma bala no meio da coluna dela. Agora ela não pode andar. –Ele começa a colocar sua lâmina no antebraço. –Estou vivo porque ela pegou uma arma e atirou na cabeça dos Templários. Eu só pude carrega-la para fora junto com o pedaço do éden. Ela ficou muito tempo no hospital.
–Sim, eu a visitei várias vezes. Ela é muito gentil. Sorri fácil. Parece bem.
–O engraçado é que ela é a única que nunca me culpou. –ele ejeta a lâmina para testa-la. –E foi a única que eu feri com toda minha estupidez.
Fico olhando para ele. Altaïr tem lágrimas nos olhos. Parece lutar muito para não deixa-las cair. Ainda mais na minha frente.
–Eu entendo o medo que seu irmão tem em te deixar sozinho comigo. Mas eu juro que não vou cometer o mesmo erros duas vezes.  Seu ancestral e o irmão dele morreram por causa do meu. Isso não vai acontecer.
–Malik sente medo pelos nossos nomes. Parece que a história está se repetindo. Isso começou com a chegada do artefato.
–Como sabe disso?
–Addah disse que aconteceria. Disse que um homem chamado Apolo a avisou sobre esses problemas. Acho que no fim é verdade.
–Não pode ser. Porque se for...
–Eu morrerei nessa missão.–dou uns sorriso fraco para tranquiliza-lo. –tudo bem. Não acho que vá acontecer. Luna vai estar lá. E o outro Kadar morreu quando o outro Altaïr falhou. Você já não vai falhar de novo. Vou ficar bem. –asseguro. –você não é mais arrogante, certo?
Altaïr só assente.
–Diga isso Altaïr. –uma voz feminina diz em tom exigente. Nós nos viramos e encontramos Addah parada na porta sentada em sua cadeira de rodas. –Diga Altaïr. Diga que não é mais arrogante. –ela vem até nós.
–Eu não sou mais arrogante.  
–Bom. –ela sorri. –Já lhe disse que te perdoei, só falta você fazer o mesmo.
O Assassino assente e se vira pouco depois que uma lágrima escapa dá sua barreira.
–Como vai Kadar? –ela pergunta, tímida de repente.
–Bem, e você?
–Excelente. Mestre Achilles me falou o que está acontecendo, então vim tentar ser útil.
–Ah, que bom. –sorrio e percebo que suas faces ficam avermelhadas.
–Me dê uma lâmina, vou te ajudar a colocar. –ela fala. –Geralmente nos machucamos na primeira vez. 
Assinto e faço que ela pede. Estendo o braço direito e ela trabalha com as fivelas de couro com maestria. Observo-a por esse tempo. Ela está bem bonita. Mais do que eu me lembrava. O cabelo cor de mel cresceu e a pele morena está mais bronzeada agora. Ela tem olhos castanhos brilhantes e focados. As maçãs do rosto são marcantes e ao mesmo tempo suaves. Ela tem traços tipicamente árabes que a deixam exótica e altiva. A gentileza e calma dela a deixam ainda mais bonita. E é o que eu digo, fazendo-a corar com violência.
–Obrigada. –ela praticamente sussurra.
–Vamos logo, Altaïr, já temos os esquemas pro... –Shaun se interrompe. –Ei, Addah, que bom que pode vir.
–Claro que vim, Mestre Hastings.
Shaun caminha até nós e se inclina sobre Addah, dando um beijo em seu rosto. Sinto algo ruim arder em mim.
–Vamos, vou te levar até lá em cima.– ele começa a empurrar a cadeira de Addah. –E andem logo vocês dois.
–Já vamos. –Altaïr diz.
Shaun e Addah saem do meu campo de visão.
–Pegue as mochilas ali e vamos logo. –o mestre ordena e eu obedeço rapidamente.
 

***
 

A discussão está terminada quando chegamos. Nós sentados perto de Addah e Malik. Eles conversa alegremente. Parecem se entender bem.

Se bem que todos se entendem bem com Addah. Ela é ótima.
–Fizemos as alterações necessárias no plano inicial de Luna e Lucy tem as novas senhas de acesso à sala onde eles estão mantendo Luna. –Malik informa. –Aqui estão os planos, Altaïr. Tenha cuidado, idiota.
–Terei. Prometo.
–Boa sorte, Mestre Altaïr e Kadar. –Addah sorri. –Segurança e paz, irmãos.
–Obrigado, Addalih. –digo.
–Até depois. Voltamos logo que terminamos. 
–Se Olive der notícias, nos avisem. –peço.
–Pode deixar, kadie. –Becca sorri marota. Faço careta. Odeio esse apelido.
–Vamos logo. Luna está perdendo tempo.
–Ah, ela provavelmente está se divertindo. –Becca ri.
Eu rio um pouco, mas paro ao receber o olhar severo de Edward. Sigo Altaïr para fora.
Entramos em um carro discreto estacionado no subsolo do hotel. Temos três desses carros pretos que só são usados em missões. Altaïr joga tudo no porta-malas enquanto eu entro no veículo. Altaïr é quem dirige.


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Notas finais do capítulo

Comentem ok? Quero que falem o que pensam para eu poder melhorar