Miguel gemia enquanto eu limpava o ferimento em sua sobrancelha, ele estava deitado na cama e apenas a luz do abajur no criado mudo nos iluminava, ainda zonzo pela luta ele tentava falar alguma coisa mas eu sempre pedia pra ele ficar quieto, assim que terminei o curativo ele levantou e me puxou para seu colo.

– Como fez aquilo? – perguntou passando a mão nos meus cabelos

– Meu pai é traficante lembra? Eu aprendi algumas coisas – dei meio sorriso

Ele riu fraco e logo parou pois estava sentindo dor no abdomem, levantei e fiz com que ele se deitasse novamente e dessa vez ele não resistiu, peguei um de meus cremes e comecei a massagear seu peito e abdomem ele prendia a respiração quando eu atingia algum ponto dolorido e logo depois soltava um supiro de alívio.

– Mãos tão macias, adoraria senti-las em outro lugar – falou com um sorriso torto

– Mesmo quando está todo quebrado não deixa de ser pervertido – sorri passando minhas pernas envolta de seu quadril

Ele agarrou minha cintura e se levantou para que pudesse me beijar, sua boca estava um pouco inchada e com gosto de cerveja. Minhas mãos estavam em sua nuca puxando seus cabelos e sua mãos apertavam cada vez mais minha cintura, rapidamente ele tirou minha regata e em seguida minha saia, as duas peças foram parar no chão ao lado do pé da cama, fiz com que ele deitasse novamente e comecei a beijar seu pescoço e fui descendo até o cós de sua bermuda, abri lentamente o provocando ele resmungava em protesto.

– Calma amor, temos muito tempo!

A agonia era evidente em seu rosto mas fazer joguinhos de sedução era uma brincadeira tão gostosa, rapidamente ele inverteu as posições e tomou meus labios em um beijo urgente e foi descendo até meu colo, rapidamente ele se livrou do meu sutiã e tomou meus seios em suas mãos. Continuou seu percurso até chegar a minha intimidade e começou a estimular meu clitórios por cima da roupa intima, eu ofegava enquanto Miguel observava minhas reações, em relação aos jogos de sedução e excitação ele era bem mais experiente que eu. De repente Miguel parou com as caricias e eu inverti as posições, tirei sua cueca lentamente e comecei a mastruba-lo.

– Eu sabia que essas mãos macias ficariam bem melhor ai! – sua frase veio com um grande suspiro de sastisfação, ouvindo seu comentário parei com os movimentos e passei a observa-lo – Não! Por que parou porra?

Engatinhei pra cima dele até estar com minha boca colada em sua orelha, parece que esse não é um ponto sensível apenas nas mulheres, um arrepio percorreu seu corpo só de sentir minha respiração naquele local.

– Eu quero ouvi-lo implorar por mim! Quero ouvi-lo gemendo meu nome! – finalizei minha condição com uma mordida no lóbulo de sua orelha

– Você vai se arrpender de ter dito isso!

Sua voz tinha um tom ameaçador totalmente desconhecido até então, rapidamente ele inverteu as posições e começou a beijar meu pescoço, Miguel trilhou um caminho de beijos até chegar em minha intimidade rapidamente se livrou da única peça que impedia que ele continuasse seu ato. Sem aviso ele começou a estimular meu clítoris com a língua enquanto me penetrava com dois dedos, uma explosão de prazer me invadiu.

– Gemi pra mim, diz meu nome! – eu não atenderia seu pedido tão facilmente, primeiro queria ouvi-lo implorando por mim

Como seu pedido não teve resposta ele parou tudo que estava fazendo, interrompendo o meu momento de prazer. Ele subiu até estar olhando em meus olhos e posso dizer que ele estava com um olhar ameaçador, comecei a pensar que viraria algum tipo de sádico mas inverti as posições e voltei a masturba-lo vagarosamente, levei minha boca até seu membro e parei a pouco centimetros antes de encosta-lo em meus lábios.

– Não me tortura assim! – todo seu tom ameaçador tinha desaparecido e tudo que eu ouvi era uma voz urgente e suplicante

– Tudo que precisa fazer é pedir!

– Carol, por favor faça.

Atendendo ao seu pedido comecei a chupa-lo vagarosamente sem esquecer de masturba-lo, ele agarrava os lençóis e se contorcia debaixo de mim e eu continuava com meus movimentos lentos, ele estava quase em seu limite e não consegui segurar os gemidos, no meio de tantos gemido ouvi ele dizer meu nome então parei o que estava fazendo e subi tomando seus lábios nos meus em um beijo urgente, aproveitando o momento ele inverteu as posições e ajeitou no meio das minhas pernas. Assim que separou nossos lábios ele começou a me penetrar, uma onda de prazer me invadiu e senti-lo dentro de mim era como me sentir completa, cravei minhas unhas em sua costa e ele chupou meu pescoço de um jeito que provavelmente ficaria marcado. Ele estava parado dentro de mim, seus olhos estavam presos no meu e sua boca se mexeu formando a seguinte frase: Eu te amo.

Lentamente ele começou a se movimentar e dessa vez senti uma coisa diferente, era como se ele tivesse achado meu ponto máximo de prazer, ele se movimentou novamente e eu senti de novo então ele fez mais uma vez e pela primeira vez soltei um gemido alto. Ele sorriu torto e repetiu o movimento.

– Encontrei! – exclamou colando sua boca em meu ouvido – Quero ouvi-la gemer, quero que chame meu nome!

Sorri maliciosa e neguei com a cabeça, ele permaceu parado sem mexer nenhum musculo apenas ficou me olhando, aquele jogo estava indo longe demais eu queria ter o meu orgasmo. Invertei as posições e quando iria começar a me movimentar Miguel segurou minha cintura firmemente impedindo todo e qualquer movimento trocando novamente as posições.

– Tudo que tem a fazer é pedir! – safado ele estava usando o mesmo jogo comigo

– Por favor, Miguel – falei baixinho em seu ouvido

Aquilo pareceu leva-lo a loucura, pois começou a se movimentar e aumentar os movimentos gradativamente, logo estavamos a uma velocidade impressionante e totamente ritmados e movimentos sinconizados. Sente meu abdomêm se contrair então comecei a arranhar a costa de Miguel, ele por sua vez começou aperta minha coxa cada vez mais logo atingimos nosso apíce juntos como sempre acontecia.

– Eu te amo tanto – falei selando nossos lábios em um beijo rápido