O Príncipe Cinza escrita por Micaela Salvya


Capítulo 3
Arina Rivera




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Algumas horas antes...

Eu estivera a seguindo por uma semana sem qualquer sinal ou prova de que aquela era a garota que eu estava procurando.

Laura Hunter.

Esse era seu nome. O nome da tal jovem que eu seguia.

E apesar de ser uma grande causa, eu não tinha certeza se sobreviveria mais um dia no Continente. Que lugar irritante! Sem Yz!

Eu, Arina Rivera, era uma das melhores Caçadoras já existentes da Academia, fora enviada pelo Conselho de Tinta em uma missão no Continente. Talvez esse fosse o justo motivo da minha estada ali. Porque eu era a melhor.

Atualmente.

Bem, a melhor Caçadora morrera em uma missão. Ania, a melhor parceira que já tive.

A melhor amiga que já tive.

E ao invés de estar em missões de alto risco eu estava vigiando uma criança. Como se eu soubesse algo sobre ser babá, como se houvesse alguma prova que ela era a menina que eu procurava.

Movi um pouco meus músculos do pescoço e estiquei os braços. Faziam seis horas que eu havia ingerido alguma coisa. Seis horas como um fantasma vigiando uma janela e me escondendo em arbustos. Todo esse tempo esperando que uma resposta as minhas perguntas caíssem do céu. Claro como se de repente a garota começasse a mover objetos com Yz, uma garota que viveu sua vida inteira no Continente. Uma garota que mal sabia metade da verdade sobre sua família.

Decidi então que era hora de ir, porque apesar de ter sido treinada minha vida inteirinha para momentos de tocaia, preparando meu corpo para resistir a exaustão, eu estava exausta. De qualquer maneira eu tinha uma aliada dentro da mansão. Alguém que cuidaria para que a menina estivesse a salvo de qualquer intruso ou ataque no meio da noite.

- Cuide bem dela. Eu voltarei ao meu hotel e amanhã de manhã estarei aqui. Não deixe que invadam a casa. Acho que ele não sabe que estamos com esta, mas pode aparecer a qualquer momento.

- Tem certeza disso? Ele pode ser bem imprevisível quando quer. -disse a corina disfarçada de habitante do Continente que morava na casa.

- Não acho que ele a mataria sem ter uma boa confirmação de sua identidade, mas se fosse preciso talvez. Ele está a procura de algo mais. - respondi tentando aliviar seus medos.

- Tudo bem, então vá em paz querida.


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