Os assassinatos na Cidade das Lâminas escrita por Jovem Nobre da Loucura Backup


Capítulo 1
A Explicação


Notas iniciais do capítulo

Eu não sei se na época as cidades tinham esse nome e nem se da pra chegar de uma a outra de trem.
A cidade de Solingen é conhecida como cidade das lâminas pois lá as fábricas de facas, espadas e lâminas são muito abundandes ^__^



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1983, Alemanha, as ruas já estavam cheias de pessoas indo para seus respectivos trabalhos ou afazeres na cidade de Dormagen, o barulho do telefone tocou, acordando um homem, de cabelos desarrumados e aparência estranha, que ao tentar atende-lo, caiu no chão.

- Alô...Sim, sou eu....Ah! Sim, claro... Estarei lá!...Até mais... – Conversou ao telefone o homem que acabara de acordar.

-Quem era sensei? – Pergunta um garoto com feições um tanto femininas, que aparecera segurando uma bandeja com um prato com um pão e uma xícara.

-Era um tal de inspetor  Sebastian, ele queria...

- Um caso?

- Sim! Com esse dinheiro poderei pagar nossas dívidas!

-Suas dívidas...

-Claro...  A propósito, Charles, já falei que não precisa me chamar de sensei só porque sou meio japonês...

-Oh! Sim... Perdão.

- Não tem problema. – O Homem dizia meio pensativo.

                Esse homem chamava-se Theodor Kimura, um grande detetive da Alemanha, porém, parece que tinha sido esquecido, devido ao longo tempo sem assumir um caso. Seu pai era Japonês e sua mãe Alemã, ele passou sua infância no Japão e só conheceu sua mãe quando venho para a Alemanha, com 19 anos, pela primeira vez, e a partir daí, passou a morar lá e se tornou um detetive, atualmente morava com Charles, seu assistente, em um apartamento bagunçado.

-Me ajude a arrumar as coisas,Charles, eu partirei amanhã...

-M... Mas já? Qual é o caso dessa vez?

-Um caso de assassinato em série.

-Em que cidade?

-Solingen.

 -Solingen? A cidade das lâminas?

-Essa mesma.

                No dia seguinte, o detetive acordou cedo, tomou um café, despediu-se de Charles e foi para estação, pegou um trem e chegou a Solingen só de noite, instalou-se em uma hospedaria, no dia seguinte um funcionário da polícia, a mando do inspetor Sebatian, que o contactou, iria buscá-lo.

                O detetive acordou com batidas na porta, era alguém mandado pelo Sebastian, com certeza o detetive Kimura tinha um problema para acordar. Despertou desesperado:

- S... Só um momento!

                Trocou-se, arrumou as coisas rápido e foi com o homem, entraram em um carro. Em uma parte do caminho, o carro passou por uma praia que estava quase deserta, o detetive observou umas garotas vestidas de preto, as únicas pessoas que estavam na tal praia, um pouco incomum, mas nada de mais. O homem levou Kimura para uma parte interior da cidade, com campos e até algumas fazendas, no final chegaram a uma enorme mansão que só tinha uma mansão pequena, campos e plantações como vizinhos. Entrou na mansão principal junto do homem, que desaparecera, deixando Kimura sozinho na entrada. Logo apareceu o inspetor Sebastian.

- Inspetor!

-Sr. Kimura! Que bom que chegou... Entre, vamos conversar.

                Os dois entraram pela grande mansão e entraram em uma sala que parece ter sido feita apenas para tomar chá.

- O Chá já está chegando Sr. Kimura

- Claro – “Eu queria que as pessoas parassem de me dar chá só porque sou japonês...”  - pensou o detetive

- Essa mansão era o lar de um artista muito famoso da cidade, provavelmente era o homem mais rico dessa região também, seu nome era Anton Kimura.

-Kimura?

-É, o mesmo sobrenome que o seu. E ele também tinha descendentes japoneses.

-Interessante...

                Nessa hora o papo foi interrompido por uma garota que aparentava ter uns 17 anos, trazendo o chá, a garota estava vestida toda de preto, parecia estar de luto.

- Aqui está o chá, senhor. – disse a garota.

-Obrigado, Angela. – respondeu Sebastian.

                Angela saiu da sala.

- e quanto essa garota? – perguntou o detetive.

-Quando era vivo, o Sr. Grito era guardião de 12 garotas.

-Sr. Grito?

-Ah, sim, Anton Kimura era conhecido como Sr. Grito na cidade, não sei exatamente porque...

-Certo, certo. E ele era guardião de doze garotas?

-Sim.

-Chame-as, por favor.

                Sebastian pediu a um funcionário que as chamasse as garotas, logo, apareceram dez garotas, todas vestidas de preto como a primeira.

- São elas, - Disse Sebastian – Angela, Ingrid, Charlotte, Laura, Lucy, Eleanor, Elizabeth,  Nicole e Katharina. Amelia não está presente no momento.

-Você é o detetive Kimura! - reconheceu Eleanor - Eu já li sobre você no jornal, sempre consegue desvendar os casos, mas todos envolvidos sempre morrem no final, por isso foi apelidado de detetive do desespero!

 -Não eram doze garotas?- respondeu o detetive ignorando o comentário da garota.

-Eram, por isso que eu te chamei Sr. Kimura, duas delas foram assassinadas assim que o testamento foi exposto.

                Sebastian entregou duas fotos, uma de cada corpo para o detetive, que guardou ambas.

-A primeira vítima foi Anne, e depois Ester.

-As duas da foto...

-Sim...

-Ambos os corpos foram descobertos em estados estranhos.

-Você tem alguma suspeita, Sebastian?

-O culpado parece ser um fantasma, não se sabe de onde ele surgiu e nem como desapareceu.

-Entendi.

-Acontece que o testamento apresentou um problema: Ao completarem 18 anos, a herança deveria ser dividida igualmente entre as doze jovens.

-Igualmente, você diz?

-É,  igualmente.

-...

-ou seja, cada vez que o número de garotas a receber o dinheiro diminui, cada parte individual aumenta.

-Inspetor! – Exclamou Laura. – Está dizendo que uma de nós é a culpada?!

-E... Eu não disse isso... Eu só quis dizer que...

-Como você pode dizer que a gente fez uma coisa dessas?! – Interrompeu Ingrid.

-É só que... Não sabendo quem é o culpado temos que verificar cada possibilidade!

-Então suspeita de nós! – Continuou Ingrid.

-É só o meu papel, garotas

                Mais uma das garotas preparava-se para entrar na confusão quando foram interrompidas pelo detetive:

-Silêncio! Não é hora para esse tipo de conversa, qualquer uma de vocês pode muito bem ser culpada.

-Mas isso foi rude... – Disse, ao se acalmar, Ingrid, a única loira dentre todas garotas, que tinham cabelos negros.

-Realmente foi rude... – Concordou o detetive.

                A expressão no rosto do inspetor era como se tivesse uma gota de suor em sua testa agora.

                Enquanto isso, uma moradora da cidade estava caminhando na praia, não havia mais ninguém lá além dela e seu cãozinho, eestavam caminhando pela areia, quando o animal farejou algo e a puxou até o que havia farejado.

-AHH! – A mulher gritou, tomou um susto com o que havia visto e assim que conseguiu, chamou a polícia.

                No quarto com as garotas de preto, o inspetor e o detetive, a porta foi aberta com violência por um policial eufórico:

-Rápido! Uma emergência!

 

 

 

 

As garotas de preto:

As garotas de preto >3

>3

 


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