Second Chance escrita por T Phoenix


Capítulo 4
Nos dias atuais...


Notas iniciais do capítulo

E chega ao fim essa pequena extensão que fiz sobre o cruzamento das histórias do Soldadinho de Chumbo (originalmente de Estanho) e da história de vida de Emma e Remy em Uma Realidade Mágica. Espero que tenham gostado e entendido a história que Rumple nos conta.



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Rumple’s POV:

Muitas estações depois do ocorrido na casa do jovem Estevão, em um mundo completamente estranho, em situações e em corpos completamente diferentes, lá estão nossos vinte e cinco soldadinhos, reunidos em um pequeno auditório de um hospital para uma espécie de concurso. E, bem no meio de todos eles, o nosso número treze.

Ou melhor, a nossa querida Treze. Serei sincero em dizer que as identidades dos outros vinte e quatro nada importam. São meros figurantes de uma história principal e donos de suas próprias histórias sem sentido. Já a famosa Treze estava ali para sua segunda chance.

Antes de continuar, preciso pontuar algumas partes importantes daquela história. Primeiro: O soldado se apaixonou pela bailaria por ver nela uma semelhança. A bailarina se apaixonou pelo soldadinho ao vislumbrar nele uma deficiência. Entendam essa deficiência por um diferencial que a fez ter vontade de cuidar dele.

Não, Remy não tem uma perna só, se é isso que suas avoadas cabeças estão pensando. Agora, vocês terão de concordar comigo de que há um homem manco nessa história. Sim, ele foi o motivo de reunir os soldadinhos. O tal médico ranzinza pelo qual me interessei muito ao ouvir falar, House. Soube que a jovem Emma enganou-se em seu destino ao apaixonar-se por ele, apaixonar-se pelo fato de querer cuidar dele e de sua perna defeituosa. Seria isso um resquício daquela época que aflorou em seu subconsciente?

Emma, conhecida naquele meio como Cameron, é a nossa bela e frágil bailarina, porém mais forte do que aparenta. Não entenderam a ligação? Ora, seus cabeças ocas. É simples. Realmente a doce Cameron tem um fraco por pessoas doentes. Não é culpa dela, é apenas o modo do destino agir. Era disso que ela precisava para encontrar seu companheiro, já que o desafio lhe veio em dobro, pois o soldadinho virou uma mulher e, caso não saibam, Treze é uma pessoa doente, não de forma visível, mas está enraizado nela. Acredito que tenham notado a vontade de ajudar que Cameron teve ao vê-la definhar ligeiramente naquele bar.

Vocês podem me dizer que Cameron é uma médica, seria natural ter esse gosto pelo cuidado com as pessoas, certo? Errado. Tanto eu quanto House poderíamos discordar de vocês. Ele por motivos egoístas. Eu por motivos mágicos. Afinal, que melhor modo o destino poderia encontrar para colocá-las lado a lado novamente em um mesmo ambiente que não fosse em um hospital? Ah, a magia da ciência.

O segundo ponto que devo ressaltar é: Eles estavam muito próximos dentro daquele quarto, porém distantes fisicamente. O soldadinho deseja sua amada à distância, enquanto a bailarina estava inerte ao seu amor. Ela só teve certeza de seu sentimento por sentir falta do amado, o que a fez despertar.

Agora me digam: Emma e Treze estiveram boa parte de seu tempo juntas naquele hospital. Não havia um amor declarado, não havia aceitação ao sentimento em nenhuma das partes. Porém, o que aconteceu com Emma ao pensar que Treze havia morrido? Exatamente. Só após ver que poderia ter perdido seu amor que Emma realmente passou a acreditar que ele existia. A dor. A tão suave dor que nos alerta. A dor da perda, que nos deixa sem rumo. Como eu gosto do modo que essa dor age.

Continuando, onde parei mesmo? Ah, claro! Aquele hospital humano reunia os bonecos e a bailarina. Quem diria? Talvez, buscando em um contexto maior, encontrássemos até o rato e os dois meninos que o jogaram na sarjeta, porém isso pouco importa, concordam comigo?

Sabendo da história que contei e essa pequena revelação sobre nossos personagens, entendem agora o motivo da minha surpresa ao reencontrar aquele brinquedo que me desafiou em StoryBrooke? Ou melhor, ao vê-lo no corpo da garota Remy?

A bailarina estava certa, o amor os uniria novamente. Emma e Treze se reencontraram, após anos e anos separadas. Fico pensando, no auge de minha curiosidade, que era exatamente para reencontrar seu amor que Emma foi mandada pra este mundo, que ela foi escolhida a salvadora.

É claro, eu sabia quem seria a escolhida. Mas o fato dos brinquedos terem tido a chance de uma vida humana, uma vida verdadeira, escapou-me totalmente. Eu não tinha ideia de que a médica era aquele brinquedo que existiu muito antes da própria Branca de Neve e de sua filha, então era óbvio que eu não tinha como adivinhar que a pequena salvadora seria a doce bailarina. Com certeza foi trabalho de alguma fada, penalizada pelo triste fim daquela história.

Agora vocês podem entender um pouco mais do meu espanto e podem partilhar da minha curiosidade. Não só me provaram o que, mais tarde, eu realmente descobri ser verdade: Que o amor é a magia mais poderosa que existe, como me desafiaram mais uma vez, ao mostrarem que haviam ganhado sua segunda chance.


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Notas finais do capítulo

É isso aí pessoal, vamos ficando por aqui. .-. Espero que tenham gostado, deixem seus comentários. Beijão e muito obrigada!!



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