Era Uma Vez Em 1661... escrita por GGSA


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Fui até que rápida! Obrigada pelos comentarios!!!!! Esse capitulo está meio frouxo mas é que fiz correndo!
Boa leitura!!!!!



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A neve havia se instalado na grama com carrapato no cachorro. Empregados do palácio faziam o possível com usas tímidas pás para retira rãs camadas de gelo. Não seria possível tirar tudo,as deveriam fazer um caminho para que os nobres pudessem passear pelos jardins que o palácio de Versalhes oferecia. Só Deus e o rei James XIV sabiam quanto fora gastado para fazer aquele magnífico monumento.

Na cozinha, os cozinheiros faziam o banquete para a noite. O rei havia os informado que faria um baile de mascaras ao anoitecer. Todos os nobres que moravam ali foram convidados juntamente com algumas famílias de Paris e outras da Espanha.

O maior salão que havia estava sendo organizado para sediar evento. Os empregados moviam-se como no automático por já saberem onde as coisas deveriam estar. Alguns conversavam ente si, outros preferiam calados por temerem que o rei aparecesse e lhes castigassem.

Em um dos milhares de cômodos que ali havia, uma jovem se encontrava sentada com sua pena, roubada de seu pai, deslizando pela superfície do papel. As palavras vinham com tanta facilidade e perfeição que até mesmo a própria se assustava.

Estava tão distraída que nem percebeu quando sua dama de companhia adentrou no cômodo.

“Isabella! Escrevendo novamente?!” gritou ela sussurrando para que ninguém a ouvisse mas de modo que Bella percebesse sua irritação. Em meio segundo arrancou os papeis das mãos da jovem.

“Chaperon*! Cuidado! Ainda estão molhados por causa da tinta!” exclamou a menina/mulher.

“Melhor os papeis molhados do que seu rosto molhado de lagrimas e sangue por causa das surras que seus pais iriam te dar se tivessem visto você escrevendo, menina!”

“Está bem! Está bem! Irei tomar mais cuidado quando for escrever! Eu prometo!

“Aí, menina... já lhe disse que deveria parar de escrever! Isso é coisa de homem! Mulher sói escreve cartas! E para seu marido!” a repreendeu.

“Tudo bem! Eu sei de tudo isso! Só que eu não entendo o porquê disso!” disse a menina rolando os olhos.

“Porque sempre foi assim e sempre será!” falou Carmem dando um fim à conversa. “Agora vá se arrumar que estamos saindo para ver vestidos na cidade. Hoje terá um dos maiores bailes já presenciados por Deus!”

“Outro baile?” perguntou Isabella desanimada.

“Mas o que houve, Bella? Você sempre amou os bailes que o rei James organizou!”

“Está ficando repetitivo! É sempre a mesma coisa! Arrumamos-nos para ficarmos perfeitas. Dançamos e comemos noite adentro e nada mais.”

“Eu sei, mas você já está na idade de se casar! Os bailes ajudam a achar um pretendente para a senhorita...”

“Nem fale-me! Minha mãe repete isso todo santo dia que Deus lhe deu!” reclamou a jovem.

“E tu achas que ela não fala para mim também? É melhor que um pretendente apareça e rápido, pois daqui a pouco você irá completar dezenove anos.

“Faltam quase seis meses ainda! Possuo tempo ainda!”

“Não é o que dizem por aí...” comenta Carmem deixando a questão no ar. “Mas voltemos ao assunto do vestido. Vamos logo à cidade porque aparentemente irá ter uma nevasca e ninguém poderá entrar ou sair do palácio!”

“Só um momento que irei arrumar minha penteadeira...” pediu Isabella arrumando todos os papéis juntos. Abaixou-se na altura do móvel. Esticou a mão sentindo o mogno sobre sua palma. Pressionou uma pequena alavanca e logo uma gaveta grande apareceu. Nela Isabella colocou os seus papeis preciosos.

Fechou e se levantou.

“Agora podemos ir.” Disse ela.

“Então vamos.” Falou sua dama de companhia saindo do quarto.

Atravessando pelos corredores elas encontraram as senhoritas Rosalie e Alice Cullen, filhas do primeiro ministro.

“Olá, Isabella.” Cumprimentou Alice.

“Olá, Alice. Rosálie. Como passas?”

”Muito bem. Obrigada por perguntar” respondeu á sua amiga com carinho. Já Rosálie somente revirou os olhos. Não gostava de Isabella porque todos caiam aos seus pés. Até mesmo o próprio rei.

“Eu e minha chaperon* iremos à capital fazer compras. Gostariam de nos acompanhar?”

“infelizmente teremos que negar. Nosso irmão irá chegar hoje e temos que esperar à sua chegada.”

“Fique em paz, Alie! Marquemos outro dia então. Adeus!” despediu-se e seguiu para fora do palácio, onde uma carruagem estava-nas esperando.

“Bom dia, Benjamin!” cumprimentou o rapaz.

“Senhorita Isabella.” Respondeu ao cumprimento as ajudando a subir na carruagem. Logo depois acomodou-se atrás do cavalo que começou a galopar.

Não muito longe dali, um jovem de vinte anos saia de dentro da cápsula movimentada pelo belo animal de carga que ama maças e se direciona a grande moradia.

“Edward! Que saudade!” falou sua irmã mais nova jogando-se em seus braças. “Seu abastardo! Nunca mais fique mais de dois meses sem dar o mínimo sinal de vida!” brigou ela dando fracos socos em seu braço.

“Ai, ai, Alice!” resmungou ele. “Está bem! Eu prometo! É que eu estive atendendo muitos pacientes no hospital. Sem falar que eu estava trabalhando nas tendas medicas nas guerras. Não foi realmente possível! Perdão!” pediu ele.

“Dessa vez irei deixar passar. Mas se ficar mais de um mês sem se comunicar com sua família desonro-te como meu irmão.” Ameaçou ela e ele somente revira os olhos.

“E você, Rosie? Não vai cumprimentar seu querido e lindo irmão?” brincou ele.

“Claro, meu irmão ingrato.” Disse ela abraçando o corpo musculoso dele. Quando se separaram eles perguntou:

“Onde estão nossos pais?”

“Papai está na Espanha com o rei e mamãe na biblioteca.”

“Nossa, que família má que eu tenho! Nem meus próprios pais vêm me receber! Vou voltar para capital para me tratar por causa de uma possível depressão que eu venha a sofrer após esse trauma...” dramatizou arrancando risadas de ambas das suas irmãs.

“Vamos entrando se não pegaremos um resfriado daqueles!” disse Alice.

Eles entraram e logo o frio foi dando lugar para o calor aconchegante.

“Edward! Quanto tempo!” disse Emmet McCarty, um velho amigo nos dias de escola.

“Emmet! Que grande surpresa! Acabei de chegar de Paris! Como passas?” perguntou o Cullen realmente feliz por reencontrar o amigo.

“Bem! Bom dia, Alice. Rosálie.” Disse ele dando um beijo na mão da ultima citada. Ela corou.

“Senhor McCarty...”

“Venha conversar comigo e fumar um charuto!” pediu Edward.

“Claro! Iremos colocar os assuntos em dia.” Respondeu dando tapinhas leves nas costas do jovem.

As horas passaram voando e em pouco já estava na hora do baile.

Aos poucos as pessoas foram chegando e sendo direcionadas para o salão ao qual foi totalmente organizado pelos funcionários do palácio para que o evento fosse feito ali.

Edward encontrava-se no salão conversando com seu pai que havia chegada na hora do almoço após a resolução de alguns assuntos pendentes com o rei James.

Isabella se encontrava em seu quarto sofrendo por causa do espartilho.

“Inspire novamente, menina.” Pediu Carmem. E a garota o fez soltando um gemido quando sentiu que o espartilho sendo apertado mais ainda, como se fosse possível. “Já está quase terminando, agüente firme.” Disse ela.

Finalmente a “sessão de tortura” como Isabella chamava havia acabado e ela poderia finalmente descer. Colocou a mascara e agradeceu sua chaperon* por tê-la ajudado.

Ao chegar ao salão pareceu ser uma cena descrita em livros quando a personagem principal aparece pela primeira vez. Um silencio pareceu estender-se por tempo demais.

Edward virou sua cabeça e deparou-se com o ser mais perfeito de todos os tempos mesmo não podendo ver seu rosto por completo por causa da mascara que o cubria. Pele clara, corpo perfeito, cabelos longos e escuros. Os olhos não eram possíveis serem vistos por causa da distancia, mas o deixara com muita curiosidade em saber sua cor.

Após sua descida magnífica ela fora conversar com Jessica Stanley. Quando uns belos vinte minutos se passaram Edward Cullen se aproximou delas.

“Com licença, você me daria à honra de dançar uma musica comigo?” perguntou.

Ela virou para trás e perdeu-se em seus olhos cor de mar. Era um azul com partes verdes, sem definição, mas completamente belo.

Nem percebeu quando aceitou o seu pedido até ser guiada para a pista e serpentar com seus precisos paços nela.

Edward havia se apaixonado completamente por seus lindos olhos verdes. Com certeza eles eram únicos.

Passaram-se minutos e minutos e eles continuavam dançando juntos, mas somente observando um ao outro. Quando perceberam que havia se passado tempo demais eles se separaram contra gosto. Afastaram-se sem trocar nenhuma palavra, mas parecia que palavras não eram necessárias ali. Eles, de algum modo, estavam ligados um ao outro. E eles não sabiam o quanto isso iria afetá-los.

*significa “dama de companhia” em Frances.

Roupa de Bella:

http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_356/set?id=78577442


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Notas finais do capítulo

GOSTARAM?????????? PFPFPFPFPFPFPFFPF COMENTEM!!!!!!!!!!!!!! E RECOMENDEM!!!!!!!!!!!

XOXO,

GGSA



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