Half-blood Games escrita por Debby Valdez


Capítulo 12
A Arena - E O Metido Vem Se Meter


Notas iniciais do capítulo

EU ESTOU VIVA! PARA O DESESPERO DAS RECALCADASEnfim. Eu meio que sumi, né? Me desculpem, mas a culpa não é minha. É dos japoneses. Malditos, que inventaram Animes tão viciantes. Vamos nos unir contra os japoneses! Armaria. Bom, ainda estava trabalhando nesse capítulo, então, oh, ele não está essas coisas todas, mas na próxima, eu juro, vai melhorar bem mais. Sem contar que esse capítulo É MUITO IMPORTANTE! Beijos, leiam e tal.



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Pov. Debby

Enfim, chegou o grande dia. O dia de sair desse estábulo fedorento.

Eu nem me importo de morrer, contanto que nunca mais cheire esse futum de cavalo. Se o Percy pode enjoar de água, eu posso enjoar de cavalos. Belos filhos nós somos. Todos os semideuses pegaram suas armas mágicas e saímos em direção á Arena. No meio do caminho, olhei para Dionísio que olhava um mapa. De esgueira, vi que era o mapa da arena! Tentei emparelhar com ele, mas ele me viu.

– O que quer Danny?

– Debby. E eu... – Pensa, Debby, pensa... O que você leu em Jogos Vorazes... – Algum último conselho?

– Morra.

O que mais eu esperaria do Sr.D?

Olhei para a recém-chegada Reyna que conversava seriamente com Quíron. Devia ser coisas de acampamento, ou seja, estou pouco me lixando.

Andamos e andamos até chegar num porta que levava a várias escadas. Sinceramente, até agora, eu prefiro estar nos Jogos originais, porque o Quíron acabou com tudo aqui. Primeiro as fotos, porque eu não entendi até agora qual foi a das fotos. Aí vem aquele desfile e as entrevistas COMPLETAMENTE IDIOTAS!

Eu acho que vou sufocar se vier mais uma idiotice.

Andamos e andamos, como sempre. Chegamos numa espécie de estádio, que eu achei muito pequeno para ser chamada de Arena. Meu idioticômero apita...

Chegamos e sem falar nada, seguimos pelos túneis que por fim nos levavam as salas. Acenei para todos enquanto se despediam. Percy parou do meu lado e entramos cada qual na nossa. Em cima de uma mesinha, tinha uma bolsa preta com zíper.

Da última vez, tinha uma roupa de Ariel então, sinceramente, não sei o que esperar.

Abri o zíper e encontrei um casaco de inverno branco, calças e botas também da mesma cor. Tenho a ligeira impressão que a Arena será fria... [n/Annabeth: Gênio] Calada. Notei um objeto brilhante... Um colar com pingente circular e um tridente ocupando o espaço vazio da circunferência. Era até bonitinho...

Vesti toda a roupa e coloquei o colar no pescoço, em seguida colocando o pingente para dentro da camisa. Olho para um tubo que parece ser o de lançamento. Do lado do topo do tubo tem uma telinha e fico esperando que alguma coisa apareça, mas por 20 minutos, ela continua preta. Fico cantando uma musica bem legal que eu escutei um dia desses...

“A carne é fraca, coração é vagabundo mesmo assim ainda BEBO...”.

Acho que vinha da Casa Grande. Hum...

Olhei para a tela melancolicamente quando levei um susto muito pior que aquela vez que os Stolls me mandaram uma pegadinha com a foto da garota do exorcista. Era Hefesto com sua cara feia tomando a tela.

– Hey, semideuses! Estão prontos para entrar na Arena? Bem, estou aqui para dar alguns avisos. Bem, jamais tirem os colares. Eles serão localizadores e uma espécie de guia. Não me perguntem, vocês aprenderão depois. Então todas as suas roupas tem um local para colocar sua arma mágica então encaixem e logo suas armas estarão protegidas e só vocês podem toca-las. – Ele deu uma pausa para respirar – Assim que eu terminar de falar, vocês entram nos tubos e vão todos para entrar na nossa fabulosa Arena, então...

E continuou falando... E falando... Bem, vou poupa-los da ladainha.

Esperei e esperei ele terminar então ele finalmente ele se calou. Respirei fundo e entrei no tubo. O tubo começou a subir e eu comecei a ver a luz do dia. Pisquei algumas vezes e vi todos os 39 tributos. Mas eram 40, não? Vi um disco vazio.

– Ah... – A voz de Hefesto soou – Cadê o Percy?

Aqui em baixo! – Ouviu-se a voz sufocada do meu irmão – Não entrei á tempo!

– Tenha santa paciência, Perseu! – Senti meu disco descer. Antes que pudesse descer e sair correndo, ele começou a subir de novo. Dessa vez, Percy estava lá. – Agora sim! Começou a contagem!

Desviei a atenção para a cornucópia. Parecia o chifre do minotauro (Por isso Percy estremeceu...) e estava cheio de mochilas e contêineres de comida. Olhei para a minha direita e vi Hazel. Depois dela, o demônio.

– Ai meus deuses, quem te convidou! – Hazel gritou para Octavian.

– É um prazer te ver também.

– Não, sério, o que veio fazer aqui? – Perguntei batendo o pé no meu disco com força e com muita vontade de partir a cabeça dele com a Moiraíos.

– Reyna. Ela disse que tinha ursinhos aqui. Parece que a garota de Apolo queria cair fora.

– Eu também queria cair fora! Todos queríamos! – Falei gesticulando exageradamente.

– Bah, como vou entender o que passa na cabeça da Reyna! – Octavian falou.

– Ela só quer se livrar de você! – Hazel supôs.

– Talvez... – Octavian retrucou.

Resolvi ficar emburrada, mas ainda faltava uns quarenta segundos para podermos sair. Leo pegou uma ferramenta do seu cinto e jogou na sua frente. Nada aconteceu.

– TÁ LIMPO!

E todo mundo saiu correndo enquanto Hefesto gritava “Esperem!”. Consegui pegar uma mochila e uma garrafa de água e corri para a floresta com Leo no meu encalço. Virei-me e preparei para atacar quando ele levantou os braços magricelas dele.

– Uma aliança? – Ele falou duvidoso.

– Prove que vale minha ajuda.

– Meu cinto de ferramentas tem marshmellows.

– Me convenceu.

Andamos e andamos. Escondemo-nos quando Clarisse e sua turma passaram correndo e conseguimos nos juntar a Percy e Annabeth que tinham mais comida (E porque a Annabeth é filha de Atena. O Percy veio como o vinagrete idiota que ninguém quer mas vem com a comida). A Arena era constituída, até onde vimos, de neve. Neve e mais neve. Chega a doer a vista.

Vimos ao longe uma cabana de madeira e resolvemos nos organizar lá.

Andamos devagar e com armas á postos. Percy ia à frente por que... Porque sim. Antes de entrarmos, vi um vulto cor de rosa. Eu já sabia quem era.

– Saia daí, ou eu jogo minha espada em você! – Gritei correndo até o vulto. Ela se revelou. Era Drew.

– Saiam do meu caminho. A cabana é minha. Sai para tomar sol. – Drew falou levantando o estúpido canivete espelhado. – Só deixo entrar se me colocarem na aliança.

– Até colocaria. - Falei abaixando Moiraíos – Mas não dá. Olha, não é que eu não goste de você...

– Não é? – Drew falou descrente.

– Ah, na verdade é. Desculpe. Ou eu te mato, ou você... – E ela saiu correndo. Vadia. Serio, onde ela aprendeu a correr tão rápido. Desse

Entramos na cabana descansamos sentados perto da porta. Pelo visto, não tem completamente nada do lado de dentro.

Que diversão essa arena... Quem foi que planejou isso? Um macaco? Ah, não. Há quem diga de chimpanzés têm inteligência.

Passamos um tempo até organizar todo o material que tínhamos. Mas nós pegamos algumas rações, minha garrafa de água, um cobertor, duas mochilas e um leque. Isso que você ouviu (ou leu) um leque. Na neve. Sinceramente.

– Estou entediada... – Annabeth falou entalhando a Fórmula de Bhaskara na parede. Filha de coruja, corujinha é.

– Vai lá fora e se mata. – Eu falei abanando o Percy com o leque, que já batia o queixo. Haha. Ele me olhou com cara feia (sim, mais que o normal).

– Para de abanar, troço. – Ele falou e foi a vez de Annabeth fazer cara feia.

– Ah, Percy, obrigada por me defender. – Ela falou, colocando agora a fórmula do delta.

– Calados! – Leo gritou. Fazia uma hora que ele tentava acender o dedo. Parece que o frio não deixava ele se acender como o palito de fósforo que ele era.

– Nada? – Perguntei passando meus dedos na neve. Eu adorava aquilo.

– Nadica de nada. – Ele respondeu olhando vesgo para o dedo.

– Vamos nos movimentar. Vai que esquenta seu corpo. – Falei me levantando e pondo a mochila nas costas.

– Annabeth? – Leo falou, curvando as sobrancelhas.

– Que tem ela? – rebati.

– Ela é a inteligente. – Ele falou dando de ombros.

– Questiona minha autoridade?

– Pra eu questionar, tem que ter existido... – Ele murmurou.

– Vamos logo! – Annabeth gritou ajeitando a jaqueta branca nos ombros. De relance, vi seu colar redondo com uma coruja gravada no meio.

Percy foi á frente, com Annabeth logo atrás. Logo depois vinham Leo e eu. Vimos um arbusto logo á frente se mexer. Como Leo era o inútil do quarteto, mandamo-lo ver o que era. Ele andou devagar e abriu o arbusto. Logo depois, correu e gritou como uma garotinha pra detrás do Percy. Viado. Digo, o Leo. Mas o Percy também.

– O que foi, garoto? – Annabeth perguntou puxando a adaga. Ela estava com a maior cara de “larga meu homem, vadia”.

– Não vão lá! É o demônio! – Ele falou com a orelha pegando fogo. Eu estava certa, não?

– Eu vou ver. – Falei e ergui minha espada. Abri o arbusto como Leo tinha feito e encontrei... Nada... Menos... Que... O Harley. – Esse era o demônio?

– Sim! – Leo gritou e correu de costas, caindo de bunda no chão logo depois. Harley saiu do seu esconderijo.

– Não fique tão assim, caro irmão. Não me juntarei a vocês, eu já tenho uma aliança... – Ele falou colocando uma mochila que estava atrás do mesmo arbusto nas costas.

– A quem você se aliou? – Percy perguntou. Harley apontou para alguma coisa atrás dele.

– À ela... – Eu me virei para ver Leo cair atravessado por uma lança. Outra foi atirada. Acertou em cheio no peito de Annabeth. Uma flecha saiu de cima de uma árvore e acertou Percy. Era Clarisse.

– Mas... – Só falei isso antes de uma lâmina vir voando do nada e atingir Harley.

Antes de continuar a frase, eu fui esfaqueada por trás.


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Notas finais do capítulo

Sim. Isso mesmo. Xingamentos nos comentários. Grata. Pra quem acompanha Entrevista com Leo Valdez, eu vou continuar com ela. Claro. -No próximo capítulo: "- Octavian, sua bicha loca. Devolva meu cobertor! Ele não é um ursinho!""- Eu não me arrependo de nada...""- Aquela forma de elefante me deixa gordo, amor?""- Cadê meu tang?!" "- Eu... Eu... O que o colar tem a ver?"