Desventuras Incertas De Luna escrita por Docinho Malvado


Capítulo 4
Testes, exames mais precisos e Lembranças


Notas iniciais do capítulo

Oie õ/
Sejam bem vindos leitores novos e aproveitem o capitulo leitores velhos! õ/
Ignorem os erros. ;)



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Estava sentada no escuro. Já haviam se passado uns quatro meses, segundo a minha contagem, durante esse tempo eu tive duas visões sem sentido.

Novas visões:

– Uma luz muito forte.

– Eu sentada numa cadeira no meio de uma sala sem nada e muito clara.

Eu tentei juntar as peças do quebra cabeça: Será que era mais uma mensagem da minha mãe? Será que era uma visão do futuro? Uma visão do presente?

Depois que eu tive aquela visão do presente tudo ficou ainda mais confuso para mim. Eu tentava dormir, pois as minhas visões eram mais claras durante o sono, mas nada acontecia, eu não conseguia dormir, passei esses quatro meses lá e só consegui tirar uns cinco cochilos e em nenhum dos meus cochilos eu consegui ter visão alguma e isso era muito frustrante para mim.

Eu estava ficando louca, qualquer um que me visse iria se assustar. As minhas roupas estavam sujas, eu estava imunda, meu cabelo estava completamente desgrenhado, eu estava falando sozinha, ficava me balançando, andando de um lado para o outro no escuro, não dormia de jeito nenhum (essa parte estava começando a me deixar preocupada), meu olhar estava começando a ficar perdido, eu via coisas que nem eu sabia mais o que eram, eu não sabia se estava tendo visões ou alucinações, eu estava surtando.

No quinto mês as luzes se acenderam, eu fechei os meus olhos com força e os cobri com as mãos rapidamente, pois a luz me segava. Duas enfermeiras se aproximaram de mim e uma delas gritou:

– Menina tola, vamos conosco agora! - E me cutucou com o pé.

– Eu não quero! - Eu gritei recuando. - Aonde vão me levar?

– Você não tem opção e não precisa saber para onde vai. Agora vamos ou voltara para o escuro! O que você prefere: O escuro ou ir conosco? - Ela falou com impaciência.

Eu analisei as minhas alternativas: Escuridão ou Ir para algum lugar que eu não fazia ideia, fazer não sabe o que.

É, nenhuma das duas me pareciam boas, mas eu não aguentava mais o escuro. Eu estava enlouquecendo no escuro, eu pensei que o lugar que iriam me levar talvez fosse melhor do que isso, mas como sempre eu estava enganada e me arrependi profundamente de ter ido com elas depois. Mas se eu não fosse elas iriam me levar à força de qualquer jeito.

Eu me levantei e abri os meus olhos com dificuldade.

– Tudo bem, eu já cansei do escuro, mas me digam pelo menos o que vão fazer! - Eu disse com um tom de suplica.

– Nós só iremos fazer alguns exames e testes para ver quando você estará pronta! - Uma das enfermeiras me disse com tom de desdém como se ela tivesse que falar isso para outros pacientes diariamente. - Não irá doer nada!– Eu me encolhi um pouco com essa frase. Eu me lembrava muito bem das última vezes que ela me disse que não iria doer nada.

Respirei fundo e disse:

– Tudo bem. - Senti as lagrimas começando a se formar nos meus olhos.

As duas enfermeiras sorriram, um sorriso do mal, e me pegaram pelo braço, uma de cada lado.

– Não precisam me pegar! - Eu disse me debatendo um pouco.

– Garotinha tolinha... Nós sabemos que você pode pensar em fugir! - Uma delas disse apertando o meu braço mais forte.

– Eu nunca pensei em fugir, eu sei que é impossível. - Eu disse tentando fazer ela me dar uma informação, para ver se tinha alguma brecha naquele lugar.

– Sim, é quase impossível! - Ela disse dando uma risada maléfica.

Mas eu a ouvi dizendo "quase" e sorri com isso. Esse quase seria a minha saída, seria a minha liberdade, seria o meu futuro.

Nós entramos em um elevador. Eu observei os números e, segundo eles, o quarto onde eu estava era no segundo andar, então isso queria dizer que no primeiro andar era a recepção e no térreo era o estacionamento. Nós subimos até o nono andar, isso queria dizer que tinha alguma coisa do décimo andar, alguma coisa que não devia ser vista, pois o botão estava em vermelho.

Saímos do elevador e começamos a caminhar por um corredor branco. Tudo naquele hospital era completamente branco. Tentei ver alguma coisa, mas não havia nada no corredor, somente um filtro de água e portas, muitas portas. Paramos na última porta, o nono andar era inteiramente para testes, exames, cirurgias... Enfim, o nono andar era como uma ala hospitalar.

A enfermeira bateu na porta e entrou. Eu e a outra enfermeira ficamos aguardando do lado de fora. A enfermeira saiu lá de dentro com uma venda nas mãos, ela amarrou a venda nos meus olhos. Eu não perguntei nada, pois já sabia que ela não me daria resposta alguma. Saí andando, ou melhor, saí sendo arrastada pelas enfermeiras. Tropecei uma vez no caminho, as ouvi abrindo uma segunda porta, caminhei um pouco mais, fui sentada em uma cadeira e amarrada. Minhas mãos e meus pés foram amarrados á cadeira. Uma das enfermeiras retirou a venda dos meus olhos e saiu.

Quando eu abri os meus olhos, com um pouco de dificuldade por causa da luz branca do local, não havia mais ninguém. Eu estava sentada e amarrada á uma cadeira no meio de uma sala vazia e extremamente clara. Eu estava de frente para um espelho e tinha certeza que eu estava sendo observada, olhei em volta e vi quatro câmeras voltadas para mim e também vi uma caixinha de som no teto. Eles iriam falar por ali.

– Paciente Zero, consegue me ouvir? - A voz de um homem me perguntou.

– Sim. - Demorei uns segundos para responder e minha voz saiu um pouco tremula.

– Consegue nos ver?

– Não. - Eu disse com a voz um pouco embargada.

– Você ira me responder umas perguntas.

– Tudo bem. - Eu respondi, mas ele não tinha me perguntado nada, ele tinha afirmado ou me dado uma ordem.

– Quantos anos você tem?

– Sete. - Respondi olhando para baixo. Eu não queria responder, mas eu tinha, pois se eu não respondesse eles poderiam fazer alguma coisa para arrancar as respostas de mim.

– Qual é o seu nome?

– Luna.

– A partir de hoje você será a nossa Luna Zero... Filha da paciente Zero. - Ele disse com um tom de deboche. - De onde você veio? - Ele voltou com a sua voz fria.

– Eu não sei. - Eu não tinha entendido muito bem a pergunta.

– De onde você veio? De onde você pertence? Onde você vivia? - Ele explicou com impaciência.

– Eu vim da Califórnia. - Eu respondi com a voz ainda mais embargada.

– Você se lembra do seu endereço? - Ele perguntou com um tom perverso na voz.

– Não, eu só tenho sete anos, eu não sei. - Eu disse um pouco rápido de mais. Eu pensei neles fazendo maldades com as pessoas da minha rua... Eu os via apenas pela janela nas manhãs, minha mãe NUNCA me deixara sair de casa, ela saia ás vezes, mas eu nunca saia.

– Tudo bem. - Ele disse com a voz fria. - Você tinha família? - Ele perguntou e eu estremeci com a palavra “tinha”.

– Eu... Eu tenho família, eu tenho a minha mãe, apenas ela! - Eu disse e uma lágrima escorreu pelo meu rosto.

– E onde está o seu pai?

– Eu não sei! - Eu respondi um pouco exaltada.

– Ele abandonou você e a sua mãe?

– Eu não sei! - Eu falei com a voz alta.

– E... Onde está a sua mãe? - Ele perguntou com um tom de duvida.

– Ela está aqui! - Eu disse com a voz decidida, levantando a minha cabeça e olhando pra frente.

– Como sabe disso? - Ele perguntou.

Nesse momento o meu coração perdeu uma batida. Ele tinha acabado de confirmar que a minha mãe estava aqui, agora sim eu tinha a certeza de um pedacinho do meu futuro.

– É apenas um palpite. - Eu disse com um sorriso perverso no rosto, pois eu sabia que estava ganhando essa.

– Como sabe que ela não está morta? - Ele perguntou tentando consertar o que ele tinha dito antes.

– Eu sei que ela não está morta. - Eu mantive a minha voz firme e impassível. Aquela sensação de força me dominou novamente, eu estava me sentido corajosa. Eu não consegui desviar o olhar, era como se eu pudesse velos do outro lado do espelho.

– Menina tola! - Eu ouvi a enfermeira dizer. - Vamos começar com os exames.

– Não! - Eu gritei.

Entraram três enfermeiras, uma delas estava com uma maleta gigantesca. Eu vi a enfermeira abrir a maleta e de lá de dentro retirar uns cotonetes, um estetoscópio e uma tesoura.

Uma das enfermeiras começou a me examinar com o estetoscópio, eu estava fungando um pouco. As outras duas enfermeiras estavam uma de cada lado meu, elas estavam paradas, como estatuas vivas, acho que elas devem ter tido um treinamento muito rígido. Depois de me examinar com o estetoscópio, ela o guardou de volta na maleta e anotou algumas coisas numa caderneta. Ela pegou um cotonete e me lançou um olhar sugestivo, eu abri a boca prontamente, ela passou o cotonete pela minha bochecha, apenas para recolher um pouco de saliva, eu fechei a boca e ela guardou o cotonete dentro de um copinho plástico. Então ela pegou a tesoura e veio caminhando em minha direção. Eu gelei me lembrando de quando as enfermeiras cortaram o meu cabelo. Ela se ajoelhou até onde minhas mãos estavam e cortou a minha unha, o pedacinho de unha caiu dentro de um vidrinho fazendo um ruído. Eu dei um suspiro, não de alivio, mas para tirar um pouco da tensão que tinha se alojado em mim enquanto ela caminhava em minha direção com aquela tesoura.

As duas enfermeiras me desamarraram e me colocaram de pé, uma de cada lado no mesmo esquema que me trouxeram. A outra enfermeira estava ajoelhada arrumando a maleta.

– A levem para a sala de testes e exames mais precisos, já terminamos esta etapa. - Ela disse num tom de ordem formal e nostálgico.

– O que vão fazer comigo? - Eu perguntei, mas é claro que nenhuma delas se deu ao trabalho de ouvir o que eu disse.

A enfermeira se levantou com a maleta perfeitamente alinhada e colocou a venda novamente em meus olhos.

– Pra que a venda? - Eu perguntei novamente e dessa vez houve uma resposta, não a resposta que eu queria.

– Cale-se, menina tola, chega de perguntar bobagens! - Uma das enfermeiras disse, eu não reconheci, pois já estava vendada. Eu meio que já esperava pela aquela resposta.

Começamos a marchar de novo, eu tentei ouvir alguma coisa, mas só ouvi uma porta se fechando, depois mais passos, e depois outra porta se fechando. Fiquei parada por um tempo, senti as mãos das enfermeiras nos meus ombros, depois retornamos a andar e de repente ouvi uma porta se abrindo a frente, paramos e eu ouvi uma voz feminina que dizia:

– Tire a suas roupas!

– O que?! - Eu disse quase sem ar.

– Tire as suas roupas! - A voz repetiu novamente como se eu não tivesse entendido o que eu ela disse na primeira vez.

– O que? Por quê? Não! Eu não posso... - Eu disse tudo de uma vez, meu coração estava quase saltando pela boca.

– Tire as suas roupas ou as enfermeiras vão tirar pra você! - Ela disse com um tom sério.

– Por favor... Não! - Eu estava decidida. - Eu não vou tirar as minhas roupas! - Eu disse cruzando os braços parecendo realmente uma criança fazendo birra, eu não parecia, eu era uma criança fazendo birra. E claro que eu me arrependi amargamente disso depois.

Não demorou muito para eu sentir mãos pelo meu corpo, mãos gélidas e sem delicadeza nenhuma, primeiro senti começando a subir a minha blusa e então eu me desesperei e gritei imediatamente:

– Não!... Tudo bem, eu tiro, eu tiro! - Eu gritei chorando muito.

Imediatamente as mãos se foram e eu funguei aliviada.

Eu comecei a tirar as minhas roupas lentamente, chorando, quando terminei estava apenas de roupas intimas.

– Agora se deite! - Disse uma enfermeira.

– Deitar aonde? - Eu perguntei confusa e já a beira de um ataque de nervos.

– Na maca atrás de você! Ande logo, é só se deitar! - Disse a enfermeira com impaciência.

Eu coloquei primeiro as duas mãos atrás de mim para ver se havia mesmo uma maca lá, pelo que parecia havia. Sentei-me e por último me deitei na maca. Ouvi um barulho, como se fosse uma trava de segurança, então tentei me sentar de novo desesperada, mas não consegui me levantar, pois havia uma trava no meu pescoço, a trava era larga, só me impedida de me levantar, tinham duas travas nos meus pulsos e mais duas nos meus pés, havia uma trava até na minha barriga, resumindo, eu estava presa a uma maca com os olhos vendados, eu só conseguia ver uma luz forte e clara que ia e vinha de cima para baixo, eu acho que eles estavam fazendo um exame que eu tinha visto na TV uma vez. Eu comecei a me debater.

– Fique quietinha, meu bem! - Disse uma enfermeira com um tom doce de voz, mas logo depois deu uma risada maléfica que me deu medo. - É melhor você ficar bem quietinha!

Parecia que eu estava dentro de um tubo largo. Eu me senti um pouco claustrofóbica. A luz que ia e vinha me acalmava um pouquinho, mas só um pouquinho mesmo.

A luz se apagou. Pelo que parecia eles tinham acabado. Eu senti as travas de segurança se abrindo e isso foi um grande alivio para mim.

– Tome as suas novas roupas! - Uma enfermeira disse estendendo a mão para mim. Eu estiquei os braços ás cegas e encontrei uma espécie de pijama, não sei bem o que era, eu não conseguia ver.

– Por que novas roupas? Onde estão as antigas? E aonde eu vou me trocar? - Eu perguntei aflita.

– Será que essa coisa monstruosa não se cansa de fazer tantas perguntas? - Uma enfermeira disse perdendo de vez a paciência. - Por favor, alguém me de o sonífero, essa coisa esta dando trabalho de mais, será bem mais fácil assim!

– Sonífero? Não por favor, não quero isso, eu juro ser boazinha agora! - Eu disse tudo num folego só, minha voz estava exaltada e eu comecei a me debater.

– Eu acho que eu já ouvi isso antes... - A enfermeira disse num falso tom pensativo.

Do nada, eu senti mãos me agarrando por trás e colocando um paninho contra o meu rosto.

– Agora durma queridinha e tenha doces sonhos... - A enfermeira disse e eu fui começando a ser dominada pelo sono.

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Quando acordei estava no meu quarto. Eu achei estranho o fato das luzes estarem acesas, eu olhei em volta, mas não vi nada, ao que parecia tudo estava igual. Eu de inicio não reparei, pois estava um pouco atordoada demais com tudo o que tinha acontecido anteriormente, mas depois de um tempinho eu vi que não estava com as minhas roupas, eu estava com uma espécie de uniforme, uma roupa, olhei para os meus pés e estava descalça.

– O que fizeram com as minhas roupas? - Eu perguntei indignada elevando o meu tom de voz.

– Cuidado com o que fala menina. Nós resolvemos lhe dar um voto de confiança e ascender ás luzes, mas tenha bons modos ou voltara para o escuro! – Disse a enfermeira com aquele tom de voz que eu conhecia bem.

– Eu agradeço o voto de confiança. - Eu disse com um tom cordial. - Mas, por favor, me diga o que fizeram com as minhas roupas. - Eu disse num tom de suplica.

– Aqui não é permitido usar aquilo, tem que usar o uniforme... Agora se cale menina tola ou voltara para o escuro. - Ela respondeu dando fim a nossa pequena “conversa”.

Eu me calei depois que ela disse isso. Sabe quando você pode sentir a presença do mal, então, nessa conversa eu pude sentir isso, eu pude sentir que estava conversando com o mal em pessoa e que se eu não tomasse cuidado ele me pegaria, a não ser que eu lutasse contra ele, mas imaginem só uma menina de apenas sete anos lutando contra enfermeiras do mal, soa até ridículo e clichê, como em um daqueles filmes de ficção cientifica que você provavelmente já viu na televisão.

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Ficar isolada num quarto sem nada para fazer era definidamente horrível. Eu tinha apenas o meu conhecimento e as minhas lembranças para me distrair. Meu conhecimento era excelente e repleto de histórias que eu havia decorado dos livros que eu lia, mas minhas lembranças não eram tão boas como eu esperava. Eu deveria ter colecionado mais coisas boas para me lembrar, mas a maioria das lembranças eram ruins e vinham a tona sempre na minha mente. Nesses últimos meses eu não tinha mais falado com as enfermeiras, eu acho que já havia se passado quatro ou cinco meses desde nossa última conversa. Eu não sei bem o porquê, mas durante esse tempo eu vinha pensado muito na minha época na escola.

Certa vez eu me lembrei do meu primeiro dia na escola. Eu estava assustada com aqueles olhos voltados especialmente para mim, eu não era acostumada em conviver em sociedade e não sabia muito bem o que fazer então eu decidi me isolar, eu lembro de pensar: “Bom, de longe eu não posso atrapalhar ninguém, certo?”. Mas parecia que eu estava errada, parecia que até distante eu chamava muita atenção. Eu me sentei debaixo de uma árvore e comecei a ler o meu livro favorito: Alice no país das maravilhas. Era um ótimo livro. Tentei me concentrar completamente na leitura, mas até lendo a minha cabeça não parava. Eu pensava que meu cérebro era repleto de engrenagens que não paravam nunca.

Uma roda de crianças se formou ao meu redor e logo um burburinho de vozes já enchia os meus ouvidos. Ás vezes alguma voz se destacava das outras, mas logo voltava a se misturar e desaparecia. Parecia que aquilo não era real, como se eu estivesse ouvindo uma estação de rádio e não pudesse me levantar e trocar. Lembra quando eu disse daquelas vozes que se destacavam? Pois é, eram vozes de crianças fazendo comentários maldosos.

– Olha o tamanho desse livro, eu nunca conseguiria ler tudo isso, ainda mais um livro sem gravuras! - Comentou timidamente uma menina para a sua amiga.

– Essa menina nova é realmente estranha! - Disse outra garota.

– Olha aí, eu avisei que ela não era desse planeta! - Disse uma menina vestida de rosa que parecia ser mimada para outra menina que parecia um clone.

– Eu a achei feia! - Disse um garoto com uma bola de futebol na mão.

Eu tentei ignora-los, mas é bem difícil ignorar provocações desse porte, ainda mais vindas de crianças inferiores a mim, eu sei que posso estar julgando-as, mas elas me julgaram primeiro, então eu acho que tudo bem.


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Notas finais do capítulo

Capitulo dedicado á Yaoinyah!
Musica do capitulo: Ashlee Simpson - Outta My Head
Reviews?
XoXo



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