Três Garotas e Loucas Aventuras escrita por Cibrs, Strife


Capítulo 13
Decreto n° 1 - Cap 10


Notas iniciais do capítulo

Yo, minna!!!! VOLTEI! Feliz Natal e Feliz Ano Novo! :3 Yeeeey! VOLTEI! Por favor, leiam!!! Aqui vai o início da trama mais importante desta estória! Hushushuuhshsiuhs :3 [Cibrs]



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—------ Milliana’s POV On -------

Nas últimas semanas, depois da primeira missão que fiz junto de Camila, essa garota anda cada vez mais estranha. Eu fico pensando tudo o que aconteceu naquele fatídico dia e no que tudo que vem acontecendo desde então. Aqueles momentos medonhos em que a árvore nos atacou foram seguidos de uma transfiguração nas atitudes e, eu diria, até no caráter da garota. Eu tinha esperanças de que assim que nos afastássemos daquele pozinho dourado daquelas folhas que caía sobre nós, Camila recuperaria seu jeito normal, mas não foi o que aconteceu. Já se passaram dois meses e ela continua mudada.

A dragon slayer andava meio sombria, parece até que tem um objetivo oculto, que está escondendo alguma coisa. Seu humor agora é negro, suas ações, reservadas. Aquele sorriso inocente e aquela personalidade expansiva e manhosa se foram, perdidos em algum lugar dentro dela mesma... E o que mais me assusta é que por onde ela passa sempre acontece alguma coisa. Nunca conseguimos ligar diretamente esse ocorrido a ela, mas eu sinto que ela que está por trás.

Desse jeito vou acabar tendo que falar com Cibelly e Dlayla, as duas pessoas esse mundo que a conhecem a mais tempo e vão entender o tamanho da mudança sobre ela e, com certeza, tentar entender o que lhe ocorreu e se isso lhe é algum mal.

—------ Milliana’s POV Off -------

A vida seguia normal, tanto na zona das fadas quanto na dos tigres. Depois da missão do Yamiko e a maldição que o mesmo jogou sobre alguns integrantes da missão, obrigando Sting e Rogue a abrigar Dlayla e Cibelly em suas casas, os objetivos do Conselho Mágico se tornaram realidade e a relação entre as guildas, em geral, ia bem mais amistosa. Nossas duas garotas do mundo humano não haviam mais se encontrado com os dois da Sabertooh, em compensação elas se mantiveram bem ocupadas com missões e recompensas. Elas e toda a Fairy Tail. A razão disso? Nos últimos meses tem crescido, cada vez mais, o número de pequenos incômodos por toda a Fiore.

Eram casos de sumiços de livros de feitiços e magias, roubos de ervas raras de jardins muito bem guardados, assaltos em lojas de ingredientes para poções e de artefatos mágicos... Coisas assim sempre ocorrem em lugares que há civilização, principalmente se houver magia envolvida. As autoridades já esperam um número normal de crimes, e os assaltantes, em maioria eram capturados, se não em flagrante, pouco tempo depois. O que intrigava na situação era que até o momento não se tinha a mínima noção sobre quem poderia estar realizando isso.

Quer dizer, quase nenhuma noção...

—------ Reunião do Conselho Mágico -------

— Toda essa situação já está chamando atenção das pessoas comuns – um dos quatro reunidos fala, era o Conselheiro Um – está se tornando ultrajante!

— Tem razão – Conselheiro Dois concorda – Temos que encerrar logo o Caso N° 1!

— Temos suspeitos ou ao menos alguma pista? – inquiriu o Conselheiro Três.

— Algumas pistas temos sim. – Responde a Conselheira Quatro – Um fio de cabelo loiro foi encontrado perto de uma prateleira de ingredientes raros de uma das lojas assaltadas. Além disso, os vestígios da magia utilizada nos crimes nos revelou que era magia de Dragon Slayers de Fogo, Metal e alguma coisa de Ar também...

— Diante de tal realidade só nos resta fazer um decreto – declara o segundo conselheiro.

—------ Decreto n° 1: -------

Por ordem do Conselho Mágico, órgão que regulamenta o funcionamento de todas as guildas oficializadas e trata da administração da magia no Reino de Fiore e, por conseguinte, trata de todos os magos, decidiu que todos os usuários de magia draconiana, os Dragon Slayers, estão proibidos de utilizarem seus poderes em missões e fora das dependências de suas propriedades. Até que o caso n° 1 seja oficialmente resolvido e os culpados punidos, quem desrespeitar este decreto está sob pena de prisão e, em casos extremos, morte.

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— A certeza que tenho é que este decreto vai causar revolta em muitos magos poderosos -  reflete o primeiro conselheiro.

— Tempos negros pedem medidas desesperadas! – afirma o Conselheiro Três.

— Não sei... Ainda acho que só isso não será suficiente para controlar os dragon slayers... – lamuria a última conselheira.

—------ No dia seguinte -------

A quarta conselheira não poderia estra mais certa em seus temores e o primeiro em sua certeza. Dito e feito! Na manhã seguinte à reunião, em todos os lugares do Reino cópias do decreto podiam ser vistas. Em postes, murais, nas ruas, nos bares.  E teve gente que não gostou nem um pouco disso...

—------ Sabertooh -------

Naquela manhã, vinha um certo sujeito de capa, seu andar revelava sua pressa. O único contraponto a sua cara fechada e à seriedade que passava era o seu exceed. Um fofo exceed verde usando fantasia de sapo rosa. Era Rogue indo, rapidamente, em direção à casa de Sting. Chegando lá, bate furiosamente à porta:

— Sting! Sting! Mas que droga! Abre logo a Maldita porta!

— Vá com calma, Rogue-kun! – Frosh pede delicadamente ao seu dono.

— Desculpe, Frô – o mago se atordoa ao ver que estava se descontrolando.

— Oe, Rogue! O que você quer às nove horas da madrugada? – Sting havia chegado à porta, Lector, voando logo atrás, afirma para o mesmo:

— Sting-kun, já são quase dez horas da manhã!

— Ainda sim, continuo com sono – e boceja – O que você quer?

— Sabe o Conselho Mágico? – Rogue joga e espera Sting assentir com a cabeça – Então, ele nos proibiu de usar magia.

— O QUÊ? Aqueles imbecis não fariam isso!

— Frô viu isso no cartaz, Sting-kun.

— MAS NUNCA! Eu me recuso a obedecer!!!

— Ótimo. O meu irmão vai ser preso e morto. E eu também, porque de um jeito ou de outro vou acabar entrando na briga. - Rogue ironiza revirando os olhos para o loiro.

— Somos só você e eu que estamos proibidos de usar magia?

— Na verdade é uma ordem para todos os dragons slayers...

— FILHOS DA ... – do nada, o irmão da luz se interrompe e solta uma exclamação - Ah! – e começa a rir histericamente.

— Sting-kun - interroga Lector não entendendo nada – Está rindo de quê?

Ao ouvir tal pergunta o loiro tenta recuperar ar o suficiente para explicar:

— É hoje que a Fairy Tail vem abaixo!

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— Cibelly, acorda! – cutuca - Acorda, é importante!

— Humrum... – a ruiva se vira para o outro lado da cama e puxa o lençol.

— Cibelly? – cutuca novamente, mais forte – Acorda!

— Para com isso... – a voz estava manhosa.

— ACORDA DE UMA VEZ, SUA AMEBA VERMELHA!

— O QUE É, THE MÔNIO?! – agora ela reagiu se sentando bruscamente na cama. Akatsuki, que dormia ali também, acorda gritando de susto.

— Até que enfim você acordou, Cibelly-chan! Mais um pouco e Dlayla-chan te derrubava do colchão. Ou algo pior.

Cibelly acabara de perceber que a voz de Hikari vindo de sua cadeira no canto do quarto.

— QUE PARTE DE “ACORDAR” É DIFÍCIL DEMAIS PARA VOCÊ ENTENDER?

— Ah, não enche! O que é que você queria? Fala que você tem uma razão muito boa pra vir fazer esse fuzuê aqui ou eu vou dar na sua cara agora!

Akatsuki começa a chorar então. Os pensamentos sobre morte, destruição, agressão e violência que rondavam o quarto podem ter sido um pouco fortes demais na cabecinha dele. Cibelly, percebendo isso, imediatamente começa a se acalmar e abraça o pequeno, esperando a resposta de Dlayla.

— Olha, eu não devia falar mais era nada depois dessa. – faz birra – Maaas, como sou uma boa pessoa, vim te dar a ótima notícia que a gente está proibida de usar magia! – a maga sorri, um sorriso radiantemente cínico.

— Ah... beleza. Pera, QUÊ? POR QUÊ? “Nós” quem? -  pergunta a ruiva desconfiada.

— Eu, – aponta para si mesma – você, - aponta para a ruiva – Sting, Rogue, Natsu... Todos os Dragon Slayers!

— Que bullying foi esse aí, hein? Por que só dragon slayers?

— Isso foi por ordem do Conselho Mágico – informa Himitsu – Segundo eles, quem desobedecer vai preso e até morto. Mas também dizem que é só até resolverem o Caso n° 1.

— Aqueles grandes canalhas! EU NAO.VOU FICAR SEM MINHA MAGIA! Demorou dezesseis anos pra conseguir Saporra! - Dlayla agoniza puxando os cabelos.

— Vocês não podem morrer! - Akatsuki ainda chorava baixinho.

— Relaxa, Akat - Cibelly tenta lhe consolar - A gente vai dar um jeito nisso. Himitsu, cê disse que era só até resolverem o Caso n° 1, não é?

— Isso.

A ruiva então faz uma expressão pensativa…

— O que foi, ameba vermelha?

— Tava aqui ligando uns pontos, Dlayla. Vamos descer e falar com a Erza que eu quero expôr umas coisitas…

—----------------------- … ------------------------

As duas garotas chegaram à guilda chutando as portas e chamando pela Erza. A maga das armaduras lhes acena de uma mesa onde estava sentado O Time Mais Forte da Fairy Tail. Quando as duas se dirigem à mesa notam um forte cheiro de queimado e associam imediatamente à fúria de Natsu. Uma aura depressiva e irritadissa pairava sobre o dragon Slayer de fogo e sobre Lucy, que tentava consolá-lo.

— Vocês já sabem do... -

— Já sabemos, Gray - Dlayla o corta. - Uma baita de uma baixaria!

— Eu vou QUEIMAR esse concelho!!!

— Aye! - Happy apóia o amigo, mas em seguida se corrige ao ver o olhar de Erza - Não!

— Eu tenho certeza que isso vai ser breve, Natsu - Lucy tentava - Quem sabe com um pouquinho de paciência…

— Eu não quero ser paciente. EU QUERO SOCÁ-LOS UM A UM! - O garoto grita se levantando da cadeira e já em.chamas, de novo.

— Senta! - Titânia o repreende e o se deixa cair sobre a cadeira sem jeito.

— Calma aí, olhos puxados - Gray pede - o que temos que fazer agora é pensar em como agir.

— Nee - Cibelly se manifesta pela primeira vez - Foi isso mesmo que estive fazendo desde que recebi a notícia. E eu tenho algumas colocações…

— Você concluiu o quê? - a loirinha pergunta curiosa.

— Aye! Ponto um: Se o Conselho está tentando toldar magos que usam magia dragon Slayer, isso me leva a crer que os criminosos devem usar esse tipo de magia. Ponto dois: o caso n° 1 ja se estende por cinco meses, época, por sinal, que fiz minha primeira missão, e até agora ninguém foi pego. Os criminosos são espertos!

— Ih, ó, verdade… - Dlayla raciocina.

— Ponto três: Se o Conselho proibiu todos os dragon Slayers de usarem magia significa que eles não tem um alvo específico. Se eles tivessem, proibiriam somente dragon Slayers daquele elemento em especial. Fogo ou ar ou metal…

— Sim - concorda Erza - e isso nos leva a pensar que ou são vários dragon Slayers, em conjunto, ou alguém com mais de um tipo de elemento.

— Faz sentido! - Lucy solta - Acho que o próximo passo seria a gente investigar por nós mesmos o que foi roubado, pra ver se achamos algum padrão.

— Aye, Lucy! - Natsu - Tô empolgado agora!

— Nossa, ameba. Você pensou nisso tudo? - Dlayla se espanta - Bem que eu senti um cheirinho de queimado, até pensei que fosse do Natsu…

— Ta insinuando o quê, escandaloso ser? - a ruivinha inquire desconfiada.

— Neurônios tostados! HaHá!

— Ora, sua! Pelo menos isso significaria que eu tneho algum neurônio pra tostar, diferente de você!

— CALADAS! - Erza encerra de vez a discussão - Façamos o que a Lucy sugeriu. Gray, Natsu e eu somos um time, vamos a Oeste e Norte. Vocês são o outro time, cubram a área restante. Quero todos na estação em trinta minutos!

— Hai! - todos consentem.

—----------------------- … ------------------------

— E então - Pergunta Lucy - Vamos primeiro a Leste ou a Sul?

— Sul, creio eu. - Cibelly diz - Estou com um pressentimento…

— A Mermaid Heel fica a Oeste, né? - inquire Dlayla.

— Hai - a maga estelar responde - Por quê?

— Minha irmã está la. Não a vejo desde o tempo de nossas primeiras missões.

— Eita! - Cibelly solta.

— O quê?

— Nada não, Dlayla. Mas vocês acham que isso tudo pode ter haver com a gente de alguma forma?

— Ahn? - reage a morena.

— Com vocês? Como poderia?

— É. - retorna a ruivinha - De fato, como poderia, né? - a garota parecia perguntar a si mesma. - Partiu Sul?

— Hai!

As três garotas foram de trem rumo ao Sul de Fiore. Passaram por muitas cidades onde ocorreram crimes que elas achavam estar relacionados com o Caso, enquanto isso, Lucy ia anotando cada informação em um bloquinho, organizando os dados, Cibelly investigava o local e Dlayla fazia as perguntas aos moradores e proprietários. Ao final do dia as três já haviam passado pela maior parte da região Sul de Fiore, a partir da Fairy Tail, e voltado revistando uma parte do caminho.

Decidiram então parar para descansar na cidade em que estavam no momento. Se hospedaram em um barato, porém aconchegante hotel e saíram para comer. Na recepção o atendente as para:

— Vocês são da Fairy Tail?

— Sim, somos. Por quê? - Dlayla vira e o atendente fica um pouco sem graça.

— S-só tentem, por favor, não quebrar nada…

— Ah, tudo bem - agora foi Cibelly que ficou sem graça - Juro que não são todos da Fairy Tail que destroem tudo que tocam…

— Na verdade, - interpõe Lucy - acho que não escapa nenhum…

— Mas NÓS vamos no comportar - e puxa as outras duas garotas pelos braços, falando com o atendente enquanto saiam pela porta - Não se preocupe!

As magas tiveram um jantar quieto, uma vez que estavam sem ânimos. Todos os gatos haviam ficado na Fairy Hills, então eram menos aas pra trazerem alegria à investigação.

— Vai comer mais não, Cibelly?

— Tá doente? - Dlayla bota a mão na testa da amiga.

— Sai, demônio - reage a Dragon Slayer Four Force Union - Me deixa. Tô sem apetite. Acho que vou dar uma volta pela cidade e encontro vocês mais tarde, okay? Só preciso pensar um pouco com calma...

— Tudo bem - Dlayla diz - Jya nee! E não destrua a cidade sem mim!

— Hai, hai! - responde já saindo pela porta, e então sussurra - Suas malucas…

— Eu ouvi! - a morena repreende.

— E daí?! - a ruiva sai rindo - Não impede de ser verdade…

—------ Cibelly’s POV -------

Eu estava andando a esmo pelas ruas. Apesar de estar distraída fui, aos poucos, reconhecendo alguns elementos da paisagem. Pera aí! Essa é a cidade da Sabertooh! Caraca, como que eu não notei antes? Eu ri da minha estupidez e fiquei me questionando como que Dlayla e Lucy não haviam notado também. Acho que estamos mesmo cansadas deste dia!

Seria uma boa ver o Rogue e o Sting, já que estou aqui. Quero saber como os dragões gêmeos estão engulindo esse decreto. Agora só falta lembrar o caminho, né. Por onde é mesmo? Que brisa boa…

Continuei andando por um tempo, até que resolvi parar em uma pracinha. Quando levantei o rosto vi que a lua estava espetacular hoje: toda prateada, bem redonda, um arco-íris ao seu redor formado com as gotículas de água das esparsas nuvens que estavam por ali…

— Fabulosa!

— Frô também acha…

GRITO! Me virei e vi uma coisinha fofa e pequenininha ali do meu lado fitando a lua.

— F-Frosh?! - me recuperando do susto - O que… Não! De onde você BROTOU, criatura?

— Alô, fada vermelha! Frô vem dali - ele me sorri e me aponta um caminho à direita.

— A-ah, ta bom... - falei com a voz e, certamente, a expressão também, atordoada.

— Frô veio dar uma volta porque Rogue-kun e Sting-kun estão muito irritados com um papel que veio hoje de manhã…

— Ah! Eu queria mesmo falar com eles sobre isso. Você sabe chegar em casa? - ele balança cabeça em negação.

— Fada vermelha também está irritada? - ele me encara com olhos tão tristes que o pego no colo.

— Sim! Muito! Mas não é contigo não. - lhe sorrio - Você pode ficar aqui comigo enquanto não lembro como chegar na sua casa.

E ficamos os dois lá encarando a lua. Comecei a cantarolar uma canção que me veio à mente por acaso enquanto esperávamos a nossa sorte mudar ou então eu lembrar o caminho certo. O que viesse primeiro.

Espera! Ele me chamou de “fada vermelha”? Kawaii!

 

Continua... ღ 


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Notas finais do capítulo

Então, agora que estamos entrando na grande trama que vai levar esta fanfic, preparem-se para muitos reencontros e muita ação agora! GO, TGLA! Obrigada por lerem! :* [Cibrs]



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