— Yo. – a criatura acena - Quem são vocês, estranhos?

— Quem é VOCÊ, criatura bizarra? – Minerva inquire espantada que aquilo falasse.

— Eu... sou o grande YAMIKO!

Quando o ser disse seu nome fez uma pose e soltou um gás cheio de brilhinhos. Sim, purpurina rosa. Isso foi a gota d´agua para todos caíssem na gargalhada.

Yamiko tinha a aparência mais engraçada que já tinham visto: de olhos esbugalhados, ele tinha uma boca estranha e um nariz de semente. Seus cabelos eram flores, de um tom muito escuro de rosa, e folhas. Seu corpo era no formato de um tronco, cheio de raízes finas até chegar aos pés, na parte inferior as tais raízes eram bem mais grossas e chegavam quase até seus pés.

— Estão rindo de que seus palermas?

— De como isso foi gay. – Dlayla afirma com descaso. *risos*

— Algumas plantas NÃO tem sexo! - gritou irritado.

— Isso foi MAIS GAY AINDA. –Sting grita de volta, rindo pacas.

— Ne, Erza. – Natsu chama - Posso tacar fogo?

— Agora não, Natsu. Temos que ter cuidado com o inimigo.

— Isso mesmo! – Minerva exclama - Analisem-no.

— *risos* Que tipo de ameaça Isso poderia nos causar?! – Cibelly ri - Na boa, nenhuma.

— É você quem causa a maldição? – Rogue pegunta.

— Sim!  - Yamiko se exalta - Finalmente alguém raciocinou.

— Não é um grande perigo... – e o shadow mago deu uma risadinha discreta.

— CANSEI DE SER MENOSPREZADO!

Yamiko solta mais fumaça rosa com purpurina e, com isso, as flores de sakura que haviam por ali se transformam em monstros. Erza, Minerva, Natsu e Rufus vão imediatamente para combate. Yamiko então aproveita a comoção para fugir, só que Dlayla, Sting, Cibelly e Rogue vão atrás dele.

O mago-planta, vendo-se perseguido, se prepara para lançar uma maldição que alcançaria os quatro que o seguiam, que, por sinal, foram os quatro que mais riram dele. Seria a vingança perfeita!

— AHAHAHAHAHA! Agora vejamos... - diz parando de correr e olhando para os quatro - Serão em duplas!

Os quatro param de correr quando alcançam Yamiko.

— Tá louco, véi?! – Dlayla pergunta

— Que que cê tá falando aí, ein? – Cibelly pergunta também.

— Serão o loirinho e a morena, a ruiva e o de cabelo preto. – continua a criatura sem se dignar a responder ás perguntas. Sabia que logo todos entenderiam o porquê da separação em breve. E quando soubessem desejariam jamais ter o provocado!

— NÃÃÃOOO! COM O LOIRO BURRO NÃO!

— Se eu sou burro, você é idiota. – Sting devolve indignado.

— Ei! Mas pra que esse negócio de duplas? Hein, coisita do mal. – Cibelly retorna, apontando para Yamiko.

— Seguinte, óh, geralmente eu faço uma riminha bonitinha, mas vocês não merecem nem isso. Lanço uma maldição: se as pessoas das duplas que eu acabei de formar ficarem longe um do outro mais de cinco metros vocês terão seu dedo mindinho do pé arrancado! AHAHAHA.

— KYAAH! MEU DEDO MINDINHO NÃO! – Dlayla grita se segurando no pescoço de Sting.

— E-Ei! Me larga. - disse esganado levemente.

— Como saberemos se isso que você rogou em nós é verdade mesmo? – Rogue questiona sem acreditar na criaturinha bizarra.

— Eu vou fugir, ein, vem atrás de mim sem a garota que vocês ficam sem o dedo! Faz o teste aí, seu emo gótica! – Yamiko responde desaforado. Mais uma coisa: será o dedo do pé direito! Ahahahahaha! – e com isso, a planta-viva usa o truque ninja de usar fumaça (no caso dele, rosa purpurinada) para fugir. E some.

— MEU DEDO! Rogue, não ouse ir atrás dele! – Cibelly grita quando vê o rapaz se preparar para correr.

— Tenho escolha?

— Claro que tem. – a garota responde cínica – Venha comigo ou eu te arrasto!

Rogue então suspira e se resigna a deixar Yamiko fugir dessa vez. Não queria provocar uma briga com a garota, ou, quem sabe, amputar seu dedo e o dela SE aquela praga funcionasse mesmo...

— Muito bem, bom garoto! Cibelly se aproxima dele e lhe dá tapinhas na cabeça, como se faz com cachorros.

— Maluquinha. – sussurra Sting baixo quando vê a cena.

Só que a ruiva escuta perfeitamente ele falando isso com sua audição apurada e se volta contra ele.

— E você, seu loiro aguado, fica na sua! Não vá arrancar o dedo da minha amiga não, viu!

— Eu tô pouco me importando com o dedo dela, ruivinha. Só tô aqui somente porque o meu dedo também está envolvido.

— Afê, valeu pela parte que me toca! – Dlayla se revolta. – Parece que ninguém gosta de mim aqui!

— Coitada. Pirou. – Cibelly lamenta - Então me diz alguém que gosta - provocou.

— O-O... O... O... Sting! – Dlayla responde.

— Eeeeeeu?! – Sting disse extremamente corado.

— Então você não gosta de mim Sting? - disse com voz chorosa e encarando o loiro.

— Tá vendo? Mesmo eu te “dando” ele “de presente” você não o consegue – Cibelly solta no ar...

— Que história é essa de “dado de presente” hein, ruivinha? Cadê todo aquele papo de “somos livres, não somos de ninguém”?

— Ah. – ela analisa - É que eu só te quero como amigo mesmo. E VOCÊ OUVIU MEU DISCURSO! QUE ORGULHO! – fala com olhinhos brilhando – QUE AMIGO BOM QUE EU ESCOLHI!

— Cibelly! Calada! E você – Dlayla aponta para Sting - nem se anime porque eu NUNCA disse que te queria. E depois desse fora eu vou investir é no Rogue...

— Como foi que eu entrei na história mesmo? - o Cheney fala com uma gota na cabeça por toda aquela situação absurda.

— Oe! – Sting se defende - Quem levou o fora, duplo por sinal, fui eu, agora mesmo! Como foi que o Rogue entrou nessa história?! – retorna a pergunta.

— Que tal voltarmos para a cidade para procurarmos os outros? – Rogue sugere, a calma (talvez agora não tanto) voz da razão.

— Hai... E FIQUE PERTO. - Cibelly concorda, encaixando seu braço no do mago, que só suspira e começa a andar.

E assim os quatro saem da floresta e vão para a cidade à procura dos integrantes do grupo. Chegando lá eles encontram o resto da equipe um tanto... zangada e preocupada. Depois da chuva de perguntas que fizeram aos magos “desaparecidos” e dos cascudos que levaram de Erza, eles finalmente decidem ir para a pousada.

Os quatro magos não perceberam que estavam sendo observados maliciosamente devido à proximidade com que andavam. Enfim chegam à pousada tão necessitada.

— Dois quartos, por favor. – Erza solicita à atendente, que, curiosamente, também se chamava Ana.

— Por que só dois? - Cibelly pergunta.

— Um para as meninas e um para os meninos.

— É que... – Sting começa.

— O quê?

— Eu e o Sting não podemos ficar mais de cinco metros longe um do outro – Dlayla abre o jogo.

— O mesmo comigo e Cibelly – Rogue diz.

— O QUÊ?!

Passado o “choque” eles começam a explicar o que aconteceu. Contaram desde a separação da equipe até serem atingidos pela maldição e os encontrarem.

— *suspira* Me dê dois quartos comuns e dois para casal – Erza muda a solicitação.

— P-PARA CASAL? Erza! – Cibelly reclama.

— Vocês preferem perder o dedo mindinho? – grita sem paciência.

— Onde está o Rufus? E os nekos? – Sting pergunta.

— A Erza o mandou ir comprar bolo de morango e os nekos foram com ele – diz Minerva.

— Olha ele vindo ali. – Rogue aponta para a porta.

— O que querem comigo?

— Meu bolo! – Erza dá um pulinho de felicidade.

— Oi, Rufus! – Cibelly lhe acena alegremente.

— Rufus, seu lindo, bem vindo. – Dlayla provoca.

— Oi. – Rufus fala sem entender toda aquela alegria.

— Vamos para o NOSSO quarto. – o dragon slayer de luz tenta arrastar Dlayla para o quarto.

— “Nosso?” Como assim? – Rufus, que nada sabia da história, inquire.

— É uma loooonga história. Amanhã a gente explica. – Cibelly diz, simplesmente – Vamos, Rogue, Akat!

— Hai.

— ‘Noite, minna! – a garota da capa pega Hikari do colo de Natsu, que estava segurando a neko, já que a mesma se encontrava dormindo.

— Vamos logo! – Sting segura a mão da morena e a arrasta para o quarto.

Continua... ღ