De Primavera À Inverno escrita por DaniMines


Capítulo 10
Capítulo 10 - Temida Floresta


Notas iniciais do capítulo

Desculpeeeem pela demora!!!!!!
Estive passando por uma crise de criatividade e quando finalmente conseguir fazer um capitulo, eu resolvi dar uma lida e....Tava Horrível!Então eu fiz tudo de novo até eu achar que era um capitulo decente.
Gomenasai!!Perdoem esta autora bakaa!!!!Onegai!
bom, boa leitura.



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O oitavo esquadrão se encontrava novamente naquela floresta. As lembranças do que ocorrera a vinte e cinco anos, eram inevitáveis a cada membro da Hachi Bandai. Mesmo a Ise sendo vista grossa e assustadora , todos gostavam dela mesmo assim e sentiam sua falta. Sentiam saudade dela.

Corriam em meio as grandes árvores numa linha reta, para ninguém ficar pra trás. O taichou ia na frente, seguido pelos shinigamis do esquadrão e por Kira. O fukataichou foi convidado a participar da missão por Kyouraku-taichou. Nunca quis substituir sua tenente, pois tinha esperança que ela estivesse viva e voltasse ao cargo, mas em situações como aquela, era recomendável ter consigo um fukataichou. Além disso, Kira já fora do quarto esquadrão e tinha certeza que ia precisar das antigas habilidades do tenente.

Até então as árvores eram grandes e viçosas, não era uma mata muito fechada. Entretanto, tudo parecia igual ali. Dava impressão que não havia diferença entre as árvores, sua localização, seus galhos...tudo parecia exatamente igual para eles.Definitivamente, estavam perdidos naquela imensa floresta que parecia não ter fim.

Depois de muito correrem e se cansar daquela mesma paisagem repetitiva, assustaram-se quando chegaram a uma região um tanto, curiosa, estranha.Diferente da vista anterior, de árvores grandes e antigas, majestosas, ali a mata era mais fechada e o relevo alterava-se continuamente.As plantas eram mais amareladas. Cresciam entre as pedras que pareciam cobertas de musgos. Ainda tinham árvores enormes que brigavam por espaço umas com as outras.Pequenos arbustos no chão corajosamente cresciam entre aquela vegetação estranha, com minusculas flores laranjas, muito bonitas.O ar ali era diferente, parecia mais pesado.

Um dos shinigamis, curioso e inocente aproximou-se das pequenas flores, encantado por sua exótica beleza, foi cheirando seu doce perfume sem pensar duas vezes. Doce e enjoativo, embriagante perfume, que adentrava as narinas do pobre shinigami, o tomando com seu doce veneno. Mais alguns aproximavam-se das flores receosos, alguns também provaram o perfume delas, mas quando o primeiro começou a cambalear tonto e suando frio, afastaram-se delas.

__Não se aproximem delas!São venenosas! - o capitão que observava desconfiado o lugar, pronunciou-se. Entretanto, já era tarde para alguns de seus homens.

O veneno parecia que não tinha o mesmo efeito em todos, alguns tinha febre e suavam, tremendo de dor.Outros, começaram a tossir sangue e alguns simplesmente desmaiaram.Aproximadamente, dez homens tinham sido afetados pelo veneno das flores.Foi bom ter trago Kira. Por mais que não desejasse, ele estava certo sobre os perigos da floresta.

__Seria bom se tivessemos um guia – disse um dos subordinados que ajudava os companheiros feridos.

Levaram eles para longe, afastaram-se daquela área. As palavras daqueles shinigamis perturbavam o capitão. Lembrou-se de seu filho. Pelo que tinha conhecido do menino , ele provavelmente iria querer ir junto para ajuda-los. Shunsui observava o local um pouco afastado dos demais mergulhado em lembranças, quando uma das mais queridas lhe veio a mente.



Fazia algum tempo dês que ela lhe contara que estava grávida. Nanao estava mais radiante e bela para o taichou do que nunca. Estava tão feliz por tê-la conhecido...Sua Nanao-chan, somente sua. Poucas pessoas sabiam do relacionamento dos dois, apenas Isane, Matsumoto que até hoje não se sabe como Nanao a fez ficar de boca fechada, Unohana e Ukitake, e claro, o velho Yamamoto. Não eram muitas, mas o capitão queria dizer para o mundo que ela era sua, REALMENTE sua.Tinha algum tempo que queria assumir as coisas com ela, oficialmente. Odiava formalidades, regras e coisas do tipo, mas podia fazer um esforçinho por sua amada Ise Nanao. Quem sabe não seria a mais nova senhora Kyouraku?E porque não pedi-la em casamento?Ela era um mulher séria( bem diferente dele nesse quesito) gosta de fazer as coisas certas. Mesmo a ideia sendo dela de manterem o relacionamento deles em segredo, só fizera isso porque era um caso com o seu superior.Ele só queria sua menina e, ser completamente dela.

Sentado na beirada da cama, fitava a pequena caixa de veludo em suas mãos. Escolhera uma aliança bem discreta e simples, porém muito linda assim como sua Nanao. Uma gota de suor pelo nervosismo descia pelo peitoral desnudo do capitão shinigami. Fazia muito tempo que não sentia-se assim. O respeitado taichou da Hachi Bandai estava parecendo um adolescente apaixonado tentando chamar sua garota para siar, só estava faltando treinar em frente ao espelho. Apenas ela o fazia ficar assim. Isso era um dos incontáveis motivos que o fazia ama-la.

Nanao estava no banheiro com a porta aberta deixando, deixando uma bela visão para Shunsui. A morena tinha uma mania de, depois do banho, vestir apenas a calcinha e o sutiã e ir ajeitar o cabelo.

Shunsui a observava maravilhado. Ela ficava incrivelmente linda com aquele conjunto meio amarelo, meio branco, não sabia ao certo. Com rendas pequeninas por quase toda a sua extensão. Ele valorizava cada curva da shinigami, despertando o “amiguinho” do Kyouraku.

Levantou-se da cama e foi de encontro a tenente que só percebeu sua chegada quando ele a abraçou por trás de tão concentrada em sua tarefa que estava.

__Nanao-chan esta muito linda – sussurrou em seu ouvido deixando sua menina corada – é o meu preferido. - provocou-lhe, mordendo sua orelha.

__Eu sei, você me disse isso uma vez – ela não acabara de pentear os cabelos, por isso não estavam presos como de costume. Eles emolduravam o rosto da morena, deixando com a feição mais suave, sem toda a seriedade de sempre. Shunsui beijou a curva do pescoço de sua amada embriagando-se com o cheiro da morena.Mas parou quando se deu conta do que ela dissera.

__Nanao-chan os colocou de prósito?

__Ha-hai – respondeu envergonhada. Apesar de estarem juntos há alguns décadas, era sempre assim.Ele no entanto gostava, adorava fazê-la perder o controle com suas carícias.

__Nanao...- sua voz estava rouca o que arrepiou todo o copro da Ise. As mãos experientes dele pelo corpo exposto de Nanao. Prensou-a mais contra si, fazendo-a sentir se membro desperto.

Sorriu travesso quando a ouviu deixar escapar um gemido, tímido e provocante.

Ela fechou os olhos, deliciando-se ao máximo com as sensações causadas pelo capitão. Não tinha consciência de mais nada, só conseguia sentir o fogo em em seu ventre crescer.Até ser despertada pela voz ainda rouca do seu capitão.

__Nanao-chan...casa comigo?

Virou-se para encara-lo séria, o assustando.O capitão estava ficando nervoso e com medo da resposta dela.

__Está falando sério, Shunsui-kun? - perguntou desconfiada, ele não era do tipo que se submetia a tamanho compromisso.

__Hai – sorria pela forma como ela o chamar. Era extremamente raro ela o chama-lo assim. Muito raro, mas ele adorava ouvi-la chama-lo daquela forma.

Nanao estava triste. Ele só queria casar com ela porque estava grávida. Provavelmente sua mãe lhe obrigara, isso se ela não queria que tirassem a criança.Aquela mulher realmente detestava a fukataichou. Mas ela não queria assim.

__Não – a morena libertou-se de Shunsui indo até o quarto. Rapidamente começou a vestir o haori de shinigami que havia preparado, para sair dali o mais rápido possível. Não podia acreditar no que estava acontecendo, que ele capaz disso.Não devia.. ter acreditado nele.

O taichou mantivera-se no mesmo lugar por algum tempo inconsolável.Não compreendia. Por quê ela não queria casar com ele? Eles se amavam tanto! O que impedia?Teriam até um filho!Por quê?Por que ela o rejeitara?

Quando percebeu a movimentação que vinha do quarto, despertou de seus pensamentos com uma enorme dor em seu peito. Com passos rápidos foi até ela, parando alguns passos a sua frente. Nanao estava praticamente vestida e pronta para ir.

__Por quê? - perguntou-lhe

__Não vou casar com você se estiver sendo obrigado – respondeu séria e firme.

__Obrigado?

Um silêncio doloroso e pesado instalou-se no local.Só então, o capitão percebeu a situação em que se encontravam. Nanao estava grávida e ele a pedindo em casamento não muito tempo depois de saber disso.Deu um longo suspiro e disse:

__Não estou sendo obrigado a nada Nanao-chan! Eu estou te pedindo em casamento , porque eu a amo e quero me casar com você!

Ela olhava o capitão, analisando a situação.Mesmo todas as circunstâncias e até mesmo a personalidade do capitão apontando o contrário, Shunsui não era de mentir. Muito menos de seguir as regras e fazer tudo como é pedido. Sempre bebendo em horas desapropriadas e chegando atrasado, deixando todo o trabalho para ela, atrasando a entrega de relatórios, cantando-a em horas indevidas. Uma imensa dor a atingiu ao ver nos olhos do homem que amava tamanha tristeza, mesmo que reprimida. Mais uma vez ela cometera o mesmo erro.

__Gomen ne...eu... - a tenente disse-lhe envergonhada.

Shunsui sorriu. Ele entendia como ela se sentia assim como ela à ele. Mas assim como sua menina, não compreendia de primeira.Aproximou-se dela e acariciou seu rosto. Ela estava muito linda assim. Agradecia por sua amada deixar apenas ele vê-la de cabelos soltos, Caso contrário, teria muitos moleques dando em cima de sua lovely.

__Parece que eu vou ter que mostrar a minha Nanao-chan o quanto eu a amo...

Com um sorriso travesso no rosto, Shunsui chegava mais próximo dos lábios da tenente devagar, a torturando com a espera. Ele gostava de provoca-la. Nanao ficava linda zangada. Por fim, beijaram-se ardentemente enquanto ele tomava-a cuidadosamente em seus braços e a levava para cama.

Naquela manhã de terça, os dois chegaram atrasados a Hachi Bandai. Não havia um que não estranha-se o belo e dourado anel, com um pequeno e delicado diamante no dedo da tenente, nem alguém que ousasse perguntar sobre ele.


O capitão sorria sozinho com suas lembranças. Apesar do pequeno mau entendido, essa era uma de suas favoritas. As sensações ainda erem-lhe tão reais, podia quase sentir os lábios dela de novo que tanto amava. Tamanha era sua saudade.

Nunca achou que um dia ia querer casar-se, mas lamentava por não ter desposado sua querida Nanao-chan antes de tudo acontecer. Queria vê-la vestida de noiva.Não era chegado a compromissos, mas quando tratava-se de Nanao... ele queria estar compromissado.

Olhava para alguns arbustos a sua frente quando a agitação de seus subordinados lhe chamou atenção.

__O que aconteceu? - perguntou, indo em direção a Kira.

O fukataichou cuidava de um dos doentes tentando neutralizar o veneno sem muito sucesso.Havia perdido um pouco da prática para aniquilá-lo apenas com reiatsu e para piorar não conhecia aquele veneno.

__Parece que tem alguma coisa atrás daqueles arbustos – respondeu Kira.

__Deixe comigo, taichou! - Tatsufusa disse chamando a atenção dos dois.Atacou o pequeno arbusto que produziu o som, entretanto não tivera não tinha nada ali.

Alguns metros a sua direita, um outro arbusto é movido chamando a atenção de tosos os presentes e novamente o terceiro oficial, o atacou em vão.

A cena repetiu-se mais algumas vezes arrancando risadas. Em algum momento, eles começaram a competir para ver quem conseguia pegar o ligeiro “animal”, tornando aquilo uma estranha brincadeira.

Shunsui observava a cena rindo, achando divertido a situação, até perceber um pequeno pé que saía de trás de uma pedra. Antes que o pequeno corresse e levasse os shinigamis para outro lugar, o capitão saíra de perto dos homens com o shympo e ira para detrás do pequeno “animal”.

__O que faz aqui Kaoru-kun? - o capitão disse de pé irritado.

Surpreso, o garoto que mantinha-se escondido e agachado virou-se para seu outo-san rapidamente.

__ Eu … - levantou-se assustado com a expressão séria e indecifrável de seu pai. Ele era tão assustador quanto sua oka-san – vim para levá-los até Memna.

__O que houve com Ukitake?

__Dpois que o senhor foi embora, teve uma reunião dos capitães e Ukitake-san teve que ir – respondeu sincero.

O pequeno eu capitão atraíram a atenção dos outros. Alguns chegavam perto deles curiosos.

__Você o conhece taichou?? - um dos homens perguntou.

__Hai – Shunsui respondeu, ajeitando o chapéu de palha sorridente, tentando fugir um pouco do assunto. Teria que explicar muita coisa, mas estava ansioso para ouvir Kaoru o chamar de outo-san em público.

__Então era você! Seu pirralho maldito!

Um dos shinigamis com raiva da “brincadeira” aproximava-se do menino com intenção se lhe dar uma boa lição. O que não agradara muito o capitão. Já Kaoru recuava lentamente a medida em que aquele subordinado de seu pai se aproximava.

__Eu só... - disse tentando se explicar

__Ora seu...! - antes que ele fizesse algo ao seu filho, Shunsui colocou-se entre os dois e disse descontraído:

__Vamos acalme-se. Não há motivo para exaltar-se.- o capitão rindo, disse-lhe, reprimindo a vontade de dar uma surra a ele por querer machucar o seu filho. Toda vez que mexiam com Kaoru ficava assim, estava ficando complicado se controlar.

__Mas taichou – o shinigami de feições duras e marcadas perdeu a voz ao ver aquele olhar sério do Kuouraku.

__Er... - devido aos olhares sobre si, o Ise estava um pouco assustado e tímido ainda com parte do corpo atrás de Shunsui – eu só queria colocá-los na direção certa.

__Você sabe o caminho? - perguntou Tatsufusa ajuntando-se a pequena multidão já formada.

Kyouraku não estava muito contente com a ideia de levar Kaoru consigo. Não se perdoaria se algo acontecesse com ele.Der repente pergunta-lhe Kira:

__O senhor conhece realmente esse garoto, Kyouraku-taichou?

__Hai, é uma longa históri. - enquanto isso, o garoto conversava com alguns shinigamis até o taichou dizer:

__Você não devia estar aqui Kaoru-kun, é muito perigoso – disse preocupado.

__Mas vocês não vão conseguir nem chegar ao valarejo assim! - respondeu nervoso ao capitão.

__Kaoru....- a atmosfera ficara tensa com os dois teimosos sem enfrentando ambos firmes em suas opiniões, encando um ao outro fixamente.

__Kyouraku-taichou, precisamos de um guia. - disse o fukataichou

Precionado pela situação e a necessidade de cumprir a missão e ter sua Nanao-chan de volta, Shunsui cedeu a contragosto embora não demonstrace muito.

__Mas e os doentes Kyouraku-taichou? - perguntou tatsufusa

__Doentes? - infagou Kaoru

__Kaoru-kun, conhece um antidoto para uma florzinha laranja? - disse o taichou abaixando-se um pouco para poder falar melhor com Kaoru.

__Flor laranja? Hum... - pensava olhando para o alto, com sua velha mania – Lembrei!São umas bem pequenininhas? Menor que as sakuras?

__Hai. - respondeu o capitão

__Não se preocupe, já vai passar. O veneno delas é forte mas não dura muito.

Passado pouco tempo e todos estavam como antes. Levantaram e partiram na direção que o garoto indicava. O relevo constantemente mudava, alternando-se em planos e subidas. No momento encontravam-se numa região com a mata um pouco mais fechada, com árvores grandes que engoliam umas as outras, brigando por um pouco de espaço.

Kaoru, carregado pelo capitão nas costas, orientava-o bravamente pela floresta , sendo seguido por todos. Alguns shinigamis conversavam banalidades entre si enquanto não tinham a ação desejada, porém o pequeno achava que seu pai estava muito quieto.Podia não conhece-lo muito bem ainda mas ele parecia sempre alegre e com um sorriso no rosto, simpático e extrovertido.

__Ainda está zangado comigo? - o Ise perguntou triste. Não queria irrita-lo.

__Um pouco – disse-lhe sincero - Kaoru-kun deveria ter ficado na Seretei.

__Mas se eu não viesse, vocês ficariam perdidos! - retrucou o emnino.

__Kaoru, isso vai ser perigoso. Nós estamos indo enfrentar Memna, você pode acbar se ferindo enquanto lutamos.

__Gomen ne... - triste por tê-lo deixado zangado sussurrou – Gomensasai...outo-san.

Shunsui sorria feliz porque seu filho compreendera. Não esperava um pedido de desculpas, mas ficou contente em ouvi-lo.

__Está tudo bem, Kaoru. Está perdoado. Mas por quê você não me chama de outo-san na frente dos outros? - perguntou curioso.

__Por que eles não sabem e também... não daria problema pra você? - o garoto virou a cabeça um pouco para poder ver o rosto do pai.

__Problema? - encarou o menino e suas feições inocentes que mostravam um pouco de dúvida ao assunto.

__É.

Shunsui tentava entender que tipo de problema as pessoas saberem que ele era seu filho podia dar. Foi tirado de seus devaneios por Kira:

__Uma casa, Kyouraku-taichou!

Todos dirigiam-se a ela. Parecia que tinha sido queimada. O coração do menino apertou-se ao vê-la naquele estado, eram tantos momentos que havia passado ali, tantas lembras e no final, o único lugar que estava do jeit o que ele lembrava, era o poço que ficava atrás da casa.

__Minha... casa... - Kaoru disse não acreditando muito no que via. Aquilo tudo doía ainda.

O capitão observava atento Kaoru. Quando ouvira o que seu filho dissera, seu coração ficou apertado por faze-lo ver seu antigo lar naquele estado.

__Conhece esse lugar? - Kira disse se aproximando dos dois.

Descendo das costas do Kyouraku mais velho, respondeu:

__Hai, eu … morava aqui com minha mãe e meus avós.

Tudo aquilo interessava Shunsui. Saber como tinha sido a vida dele até encontra-lo como era seus avós, tudo.Mas a curiosidade em saber como era o lugar que ele viveu foi grande, afastou-se um pouco de Kaoru e do tenente, sentando-se num tronco caído de uma árvore enquanto observava o lugar.Ali era mais plano e tinha um pouco de grama, bem pouco, mas tinha.Parte do teto da casa tinha cedido e algumas árvores tinham sido derrubadas.

__O que aconteceu com seu pai Kaoru-san? - perguntou inocente olhando para o pequeno.

Um interesse maior de ouvi-los surgiu no capitão com aquela pergunta.Estava ancioso para ouvi-lo dizer quem era seu pai.

__Bem... na verdade... - Kaoru ainda estava meio receoso, a voz fugia-lhe teimosa provocando certa demora na resposta. Kira, no entanto, compreendera aquela demora de outra forma.

__Gomenasai, eu não sabia que ele- o tenente não teve chance de continuar.

__Não!Não é isso! - desesperou-se um pouco.

__Então o que é?

__Bem meu outo-san, na verdade é... o … Kyouraku – ta-taichou.

Os outros homens do esquadrão não estavam prestando muita atenção na conversa. Todos estavam ocupados procurando pistas que os ajudassem em algo.

__Nani? – ele olhava para o menino sem entender muita coisa.Foi quando reparou na semelhança entre os dois. A pele igualmente morena, os olhos castanhos .Apesar da semelhança, achava loucura, pois se o Kyouraku tivesse mesmo um filho daquela idade, com certeza ele já teria aparecido.Antes que pudesse indagar qualquer coisa, o taichou interviu:

__É verdade, Kira-kun – disse ainda sentado no mesmo tronco de árvore – Meu e de Nanao-chan.

__Ise-fukataichou? - perguntou ainda sem acreditar que ela cedera as cantadas de seu capitão.

__Hai - respondeu o Kyouraku mais velho.

Shunsui achou que já era hora de continuar aquela busca, então reunião seus homens e partiu, guiado por seu filho.

Passado-se mais alguns minutos chegaram ao famoso vilarejo. Kaoru tinha razão, sem sua ajuda não conseguiriam chegar até ali. Quando tudo acabasse e sua Nanao-chan estivesse consigo, iria comemorar a volta dos dois e comprar um presente pra ele. Depois de tudo, ele merecia.Mas algo o incomodava, o cheiro de sangue era forte demais, mas quase não havia cadáveres no que tinha sobrado do vilarejo, para a alegria do pequeno Ise que tinha a mão sobre o rosto, incomodado com o cheiro podre.

Escondidos em meio as árvores, os homens de Memna esperavam o melhor momento para atacar. Queriam pega-los de surpresa e dar o primeiro golpe. Entretanto, os shinigamis não estavam desatentos.Não demoraria muito para a tão esperada ação surgir.Era apenas uma questão de tempo, tão precioso tempo que esgotava para a ex-tenente da Hachi Bandai.



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Notas finais do capítulo

É diria que esse ficou um pouco mais...quente?kkkk é o meu lado pervertido me ajudou escrever esse
espero que tenham gostado
comentem vai? críticas e sugestões são sempre bem vindas