Todos saíram da nave, e foram procurar seus quartos. Hijikata e Kondo iam dividir um, assim com Shinpachi e Yamazaki e Kagura e Otae. Sa-chan, Gintoki e Sougo haviam ficado sozinhos.

Gintoki: Eu tô indo atrás do bar com parfaits! Shinpachi, Kagura, pra onde os dois vão?

Shinpachi: Eu vou dar uma volta por ai pra conhecer o lugar.

Otae: A Kagura-chan vai ficar comigo e a Sarutobi-san.

Gintoki: Tudo bem, não arrumem confusão. (vai embora)

Sa-chan: Ele já foi?

Shinpachi: Sim.

Otae: Pronto Kagura-chan, pode ir aproveitar o lugar com seu namoradinho, só fique bem longe do Gin-san.

Kagura: Sério?

Sa-chan: Eu normalmente seria contra mentir pro Gin-san, mas o amor vem em primeiro lugar.

Kagura: Tchauzinho! (sai correndo)

Shinpachi: Ela está mesmo apaixonada.

Otae: É... Shin-chan... Aquele ali por um acaso não é o pai da Kagura-chan, é?

Shinpachi: Isso é impossível, qual seriam as chances disso acontecer... Umibouzu-san?!?

Sa-chan: Qual é o problema se for ele?

Shinpachi: Qual o problema? Ele vai trucidar o Okita-san vivo se descobrir a verdade.

Otae: Talvez ele não tenha nos visto.

Shinpachi: Mas ele está vindo pra cá!

Umibouzu: Ei, é você quatro olhos?

Shinpachi: Umibouzu-san, como está? Já conhece mina irmã e a Sa-chan-san?

Umibouzu: O que está fazendo aqui?

Shinpachi: Todos estamos de férias.

Umibouzu: Não me diga que a Kagura ficou sozinha na Terra com aquele vagabundo do Gintoki?

Shinpachi: Não, o Gin-san e a Kagura-chan também vieram.

Umibouzu: Onde ela está?

Shinpachi: Está por ai passeando.

Umibouzu: Vou procurá-la. Até outra hora, e foi um prazer senhoritas. (vai embora)

Sa-chan: Porque você contou tudo logo de cara?

Shinpachi: Eu tenho medo de mentir pra alguém que pode estourar minha cabeça.

Otae: Agora só o que podemos fazer é rezar pra ele não encontrar a Kagura-chan.

Sougo’s POV

Eu estava terminando de trocar de roupa quando alguém bateu na porta do quarto.

Sougo (abre a porta): Ah, é só você china girl.

Kagura: Quem mais seria?

Sougo: Sei lá.

Kagura: Então, o que você quer fazer?

Sougo: Bem, temos que ficar longe da piscina principal, já que o bar com parfaits fica lá, ou seja, muito risco de sermos pegos pelo Danna.

Kagura: Que tal irmos passear no jardim? Ou comer alguma coisa?

Sougo (sorriso sádico): Eu tenho uma ideia muito melhor... (derruba Kagura na cama)

Kagura (corada): O que está tentando fazer?

Sougo: Aproveitar minha viagem.

Kagura: Como, tentando me agarrar?

Sougo: Não estou tentando, estou conseguindo.

Kagura: Idiota me solta!

Sougo: Vamos fazer um trato, eu te dou só um beijo, e se ainda quiser que eu te solte depois, nós podemos fazer qualquer uma dessas coisas que você disse. Temos um acordo?

Kagura: Certo.

Toquei seus lábios levemente, e seu rosto instantaneamente ficou corado.

Sougo: Ainda sente vergonha por causa disso?

Kagura: Calado.

Sougo: Por isso que eu te amo tanto sabia?

Kagura: Odeio quando você diz isso!

Sougo: Por quê?

Kagura: Porque eu esqueço que você é um sádico desprezível e pervertido!

Sougo: Então que tal continuar esquecida por agora? Porque por mais que você me ache desprezível, também me ama, então você esquece tudo de ruim sobre mim e eu esqueço tudo de ruim sobre você.

Kagura: Até quando?

Sougo: Até sairmos desse quarto.

Kagura: É um desafio?

Sougo: Sim, vamos ver quem aguenta mais tempo!

Kagura: Combinado.

Me sentei encostado na cabeceira da cama, e Kagura deitou sua cabeça no meu colo. Tirei seus prendedores e comecei a alisar seu cabelo, e quando ela relaxou, dirigi minhas mãos por dentro do vestido, no mesmo lugar onde eu havia tocado quando estávamos no meu quarto do Shinsengumi. Só que dessa vez, ao invés de me parar, ela se levantou e ficou de frente para mim, retirando a jaqueta que eu estava, e tocando seus lábios nos meus.

Kagura: Não, eu não posso!

Sougo: O que foi?

Kagura: Nós não estamos indo um pouco longe demais?

Sougo: Pra alguém inocente você até que sabe das coisas... Mas não se preocupe, não vou fazer nada que você não queira...

Kagura: Esse não é o problema aqui...

Sougo: E qual é?

Kagura (muito vermelha): É que talvez eu queira...

Sougo (sorriso malicioso): Sério?

Kagura: Mas nós não podemos! Eu estou confusa tá legal?

Sougo: Tudo bem, então o assunto morreu aqui tá certo?

Kagura: Nossa, você consegue ser bem compreensivo quando quer.

Sougo: Isso, seja má comigo quando eu sou legal!

Kagura: Desculpa amor.

Sougo: Espera ai, o que você disse china girl?

Kagura: Desculpa...

Sougo: Não, a outra parte.

Kagura: Não sei de nada...

Sougo: Admita que me chamou de amor.

Kagura: Foi no automático...

Sougo: Que pena, porque eu amei ouvir isso K-A-G-U-R-A-C-H-A-N.

Kagura: Lá vem você de novo me chamando assim!

Sougo: Eu tô alegre tá! Mas falando sério china girl, você pode ser a criatura mais estranha, comilona, mal educada, estúpida, e tudo de terrível no universo... Mas eu nunca estive tão feliz na minha vida.

Kagura: Valeu pelos elogios agradáveis...

Sougo: A parte importante é só o final.

Ela se aconchegou em meus braços e nós ficamos lá, apenas curtindo o quão delicioso estava sendo esse momento. Me senti um idiota, nunca tinha falado nada tão meloso pra uma garota, mas por algum motivo essa chinesinha me deixava fora de mim. Mas se eu era um idiota, era um idiota feliz, e isso que importava. De repente, fomos tirados do nosso ‘‘paraíso particular’’ por batidas muito fortes na porta.

Sougo: Eu não vou abrir....

Mas se eu não abrisse, acho que aquelas batidas monstruosas quebrariam a porta. Quem era, afinal de contas?