I Love-hate The Way You Are escrita por Isa


Capítulo 2
Confissões...


Notas iniciais do capítulo

Iae pessoas da Terra, como estão? Apesar de ninguem ter deixado reviews, eu vi nos registros que eu tenho alguns leitores, então, vamos ao capitulo.



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Sougo: Nossa finalmente, pensei que nunca ia ler isso.

 Sougo’s POV

A chinesinha me observou confusa, tentando disfarçar as marcas que as lagrimas haviam deixado em seu rosto, principalmente naqueles maravilhosos olhos azuis. Sentei ao seu lado e passei meu braço sobre ela, trazendo seu corpo bem pra perto de mim. Corei fortemente quando percebi o quão bom era aquilo, e ela também estava muito envergonhada, mas a tristeza que estava em seus olhos há alguns instantes atrás desapareceu completamente. Decidi me deixar levar um pouco pela situação e rocei meus lábios no pescoço dela, fazendo todos os pelos de seu corpo se resetarem e seu rosto corar mais ainda. Deus, como ela ficava linda daquele jeito!

Kagura: O que você esta fazendo?

Sougo: Não sei... Mas eu preciso continuar, e sei que você também esta gostando.

Kagura: Eu devo estar ficando maluca por estar aqui com você.

Sougo: Maluca? Eu acho que meu cérebro deve ter escorrido pra fora do corpo. Logo uma pirralha irritante igual a você.

Kagura: Olha quem fala, seu sádico, idiota, estúpido e...

Sougo: Eu amo você china girl.

O que diabos eu estava dizendo? Porque aquelas palavras estavam saindo com tanta naturalidade e sem nem serem avaliadas antes de ditas. Até que eu percebi que essa era a verdade: Eu amava aquela tontinha chinesa.

Kagura: I-isso é sé-sério?

Sougo (corado): É.

Kagura: Tem certeza? Porque se for mentira eu juro que mato você.

Sougo: Não seja teimosa idiota! Então, o que tem a me dizer?

Kagura: Bem, eu não entendo muito bem essa historia de amor, e as diferenças entre amor de amigos e de outras coisas, mas... Eu sinto que também te amo.

Sougo: Sério?

Kagura: Sério. Agora que eu já disse, pode contar que estava mentindo, eu não me importo mesmo.

Como ela conseguia ser tão inocente? Já estava mais do que obvio que eu era completamente apaixonado por ela. Mas se não era suficiente eu tinha que demonstrar... Me aproximei mais do rosto dela, ficando há poucos milímetros de distância. Podia ouvir seu coração acelerado, sua respiração ficando lenta... Encostei nossos lábios devagar, não queria assustá-la, provavelmente era seu primeiro beijo. Kagura fechou os olhos, como se estivesse aproveitando cada instante daquele momento, então eu finalmente continuei o beijo, deixando minha língua passear sobre cada cantinho daquela boca deliciosa. Ela, por sua vez, continuou imóvel por alguns instantes, como se tentasse entender direito o que tinha que fazer, até que finalmente tomou coragem e começou a participar do beijo. Ali, naquele fim de tarde, nada mais importava ao meu redor, apenas a garota ruiva na minha frente e o amor complicado, maluco, e até misturado com ódio, que nós sentíamos um pelo outro. A beijei pelo tempo que achei necessário, e antes de soltá-la completamente, mordi seu lábio inferior, fazendo aqueles lábios inocentes soltarem um gemido alto que me deixou completamente fora de mim. Kagura ficou tão envergonhada por esse ato involuntário que escondeu seu rosto vermelho feito tomate no meu peito. Passei a mão pelos seus cabelos e fiquei apenas perdido na fantástica e pura felicidade que parecia correr pelas minhas veias.

Sougo: O que foi, esta arrependida?

Kagura: Não, apenas chateada com uma coisa.

Sougo: O que?

Kagura: É que agora que eu sei que você gosta de mim, e você sabe que eu... Gosto de você, nós não podemos mais brigar.

Sougo: Não fale besteiras. Eu não vou perder minha inimiga favorita de batalhas. Deixa eu te explicar uma coisinha: Nó vamos poder brigar quantas vezes quiser, o que aconteceu hoje só significa que depois que cansarmos eu posso te pagar um sorvete e nós podemos passear e nos beijar um pouquinho.

Kagura (ainda extremamente corada, mas com um sorriso doce nos lábios): Ah, entendi. Nossa, já está muito tarde, eu preciso voltar pro Yorozuya!

Sougo: Eu te acompanho. (segura à mão de Kagura) vamos.

Kagura: Obrigada.

Andamos uma boa distancia, até eu perceber o quanto aquele começo de noite estava frio e o quanto Kagura estava arrepiada. Soltei sua mão por um momento, tirei o casaco do meu uniforme e coloquei em volta de seus ombros.

Kagura: Não precisa.

Sougo: Sabe, uma das coisas que eu vou ter que corrigir no seu comportamento é essa teimosia.

Kagura: Eu não sou sua mascote pra você ficar me adestrando!

Já estávamos na porta do Yorozuya, mas nem percebemos por causa da discussão que tinha começado.

Sougo: Você podia usar essa energia toda que tem pra brigar para aprender a beijar melhor.

Kagura: Se quer uma pervertida porque não vai atrás daquela garota que estava com você hoje mais cedo? EU NEM LIGO!

Precisei me esforçar pra lembrar do que ela estava falando, mas pelo jeito que Kagura tinha se afastado aquilo realmente havia a magoado.

Sougo: Ei, não precisa se irritar tanto, eu só tava brincando. Além do mais, o único ser desse universo que está permitido a te ensinar a beijar é esse que está bem na sua frente.

Kagura (corada): Quem disse?

Sougo: Você acha mesmo que eu iria deixar outro cara chegar perto sem ser picado em pedacinhos pelo melhor espadachim do Shinsengumi? Os outros que vão procurar suas próprias pestinhas chinesas, porque você me pertence sua tonta.

Nos beijamos de novo, mas dessa vez rapidamente, afinal de contas não queríamos ser pegos no flagra por Danna. Fiquei olhando pra porta por alguns minutos depois que ela entrou no prédio, mas logo peguei o caminho de volta para o Shinsengumi. Definitivamente, aquele tinha sido o melhor dia da minha vida e não via a hora que ele se repetisse milhares de vezes. Então quer dizer que era assim que esse tal amor funcionava?


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Notas finais do capítulo

Então é isso, deixem reviews, bjus até amanhã!