I Love-hate The Way You Are escrita por Isa


Capítulo 17
Celulares podem ser armas


Notas iniciais do capítulo

Iae pessoas da Terra, como estão?



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Sougo’s POV

Acordei com os primeiros raios de sol do dia batendo na minha cara, mas ainda era realmente cedo. Kagura dormia tranquilamente nos meus braços, e aquele conforto tinha compensado o fato de dormir naquele sofá duro. Como fomos dormir razoavelmente cedo no dia anterior, resolvi acordá-la.

Sougo: Ei china girl, levanta.

Kagura: Hein, o que foi? Ahh, você dormiu aqui, eu tinha esquecido.

Sougo: Pode admitir que dormiu muito melhor do que o normal.

Kagura: Idiota convencido...

Sougo: Eu não quero brigar a essa hora, só queria saber se você não topa ir dar uma volta no parque. Sabe, aproveitar que essa hora o lugar está quase vazio.

Kagura: Parece uma boa. Posso até aproveitar pra passear com Sadaharu, ele não deve ter saído muito ultimamente.

Sougo: Contanto que aquele troço fique longe da minha cabeça.

Saímos pelo Distrito Kabuki de mãos dadas sem nos preocupar, já que as únicas pessoas acordadas naquela hora, ou estariam bêbadas demais para lembrar-se de algo depois, ou estariam ocupadas demais com seus trabalhos. Logo que sentamos no banco da praça, eu decidi me divertir um pouquinho. Já fazia algum tempo que eu não fazia um das minhas investidas sádicas na ruivinha. Obviamente, eu não queria que ela virasse uma M, mas fazê-la ficar um pouco submissa a mim pelo menos enquanto estávamos em nossos momentos digamos ‘‘íntimos’’ não seria de todo o mal.

Fiquei olhando bem de perto aqueles olhos azuis brilhantes, e quando ela finalmente resolveu tomar a atitude e tentar começar um beijo, me afastei.

Kagura: O que foi?

Me aproximei novamente, tomando o cuidado de não encostar nossos lábios, e comecei a falar com uma voz doce e arrastada.

Sougo: Sabe, eu estava pensando e cheguei a conclusão você nunca me agradeceu.

Kagura: Pelo que eu devia agradecer?

Sougo: Bem, desde que começamos a namorar eu te ensinei muita coisa sobre amor e relacionamentos, então eu acho que merecia um obrigada.

Kagura: Vai sonhando.

Sougo (sorriso malicioso): Se é assim você também não vai ter o que quer.

Ela não falou mais nada, e pela cara chateada eu achei que ia conseguir vencer pelo menos uma vez sua personalidade teimosa. A ruivinha abaixou a cabeça e pareceu tentar falar alguma coisa, mas ao invés de um obrigada, eu só vi seus lábios formarem o caminho para os meus. Ela nunca havia sido tão direta assim, estava praticamente me agarrando, e apesar de isso ir completamente contra o que eu havia planejado, cedi.

E lá estava eu mais uma vez cedendo aos sentimentos fortes que haviam no meu coração. Mas não ia desistir dos meus objetivos, era só tentar numa outra hora, porque nesse momento, até que perder não era tão ruim assim. Só tentei aproveitar o momento, até que o meu instinto de luta sentiu alguém perigoso se aproximando. Era meio louco, já que nenhum terrorista atacaria àquela hora da manhã, mas resolvi dar uma olhada por segurança. Bem, não eram terroristas, mas também não eram aliados.

Sougo: Vo-vocês?

Nobume (saca a espada): Olha só quem eu acabo encontrando... Atrapalhei alguma coisa?

Kagura (vira pra trás): Nobume?

Nobume: Kagura? Porque você tava beijando esse verme?

Sougo: Não é da sua conta.

Kagura: Calado sádico, não vai ser bom pra ninguém brigar agora! Nobume, será que você pode não contar isso pra ninguém? É meio que segredo.

Nobume: Já que é você que está pedindo, acho que tudo bem.

Sougo: Como sabemos que ela não está mentindo?

Isaburo: Acho que vocês não precisam desconfiar dela.

Sougo: Você acha mesmo que eu deveria confiar nessa ai? Fica quieto cara do celular!

Isaburo: Você não entendeu o que eu quis dizer. Veja esse aplicativo que eu instalei no meu celular, ele permite que eu mande mensagens para todas as pessoas no limite da cidade. Custa bem caro, mas esse é um dos benefícios de ser da elite.

Kagura: Espera, você não fez o que eu estou pensando...

Isaburo: Acho que as pessoas de Edo vão gostar de saber em primeira mão que o tão temido capitão da primeira divisão do Shinsengumi está namorando com essa garota. Vamos Nobume-san, eu não quero que você acabe brigando com esse garoto aqui no parque feito dois moleques de rua, isso não seria muito elite. (os dois vão embora)

Kagura: É, estamos ferrados.

Normal’s POV

Enquanto isso, no apartamento de Sa-chan, a ninja já havia se levantado e tentava ao máximo agradar o agora namorado fazendo o café da manhã pra ele. Gintoki estava deitado tentando tirar um cochilo, já que não tinha dormido nenhum segundo na noite anterior, quando o telefone de Sa-chan tocou.

Gintoki (abre o celular): Ei Sa-chan, esse capitão do Mimawarigumi te mandou uma mensagem, ele andou te contratando para algum assassinato?

Sa-chan: Não por quê?

Gintoki: Ele te enviou uma mensagem, não escutou?

Sa-chan: Ah, é que esse irritante tem um troço no celular que envia mensagens pra todos os celulares de Edo. Eu já estou quase quebrando o meu na parede por causa dessa chateação.

Gintoki: Eu vou dar uma olhada...

Sa-chan: Sem problema, e em um minuto a comida vai estar pronta.

(Gintoki lê a mensagem, junto com uma foto bem comprometedora de duas certas pessoas)

Gintoki: Aquele... Maldito... Eu sabia... Vou arrancar a pele dele... (pega a espada de madeira na mala e pula pela janela)

Sa-chan: Pronto, está fei... to? Gin-san, pra onde você foi? (vê o celular jogado no chão e lê a mensagem) Ah não! Eu tenho que parar ele! (sai correndo do apartamento)

É... Aquela iria ser uma manhã bem agitada nas ruas de Edo.


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Notas finais do capítulo

É Sougo, a parada ferrou pro teu lado...