Era uma vez uma pessoa que eu tenho preguiça de inventar o nome. E aí... Ele (a) morreu. E... Fiquei sem personagem para a história. Então decidi fazer um teste para novo personagem.

– Muito bem... Podem entrar – E então uma garota de cabelos lisos, longos e louros, com olhos verdes cor de azeitona, com uma face pálida e bochecha avermelhadas, entra na sala de entrevista, segurando o papel do teste nas mãos. Muito tímida, de fato.

– Sente-se, por favor – digo para a bela e tímida garota, apontando para a cadeira a minha frente. Ela segue as minhas ordens. – Como é o seu nome?

– S-Sophie – ela gaguejava, de nervosismo.

– Bem, Sophie. Relaxe. Respire, e então começaremos o teste.

    Muitos outros candidatos vieram antes e depois de Sophie. Teve Marcella, um italiano com heranças nipônicas. Samantha, uma bela moça de olhos azuis profundos e cabelos negros. E também Selphie, uma japonesa de baixa estatura. E muito outro candidato dos quais não me recorda, pois não foram marcantes. Mas Sophie foi a minha escolhida. Apesar de muito tímida, era uma ótima atriz, e sua beleza era incontestável.

    Na semana seguinte, Sophie chegou ao meu escritório para seu novo trabalho. Mas semanas depois Sophie morreu de tuberculose. Acho que eu não deveria ter dado esta doença a ela. E então lá vou eu de novo, começar outro teste. Tenho que parar de matar meus personagens.