O Ninja De Branco. escrita por Charlie


Capítulo 20
Capítulo 20 — O Segundo Sonho.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem da mistura de "Naruto" aqui... bem, leiam antes de julgarem. Perdoe-me pela demora e PERDÃO pelo japonês traduzido pelo Google Tradutor. Enfim... boa leitura.



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EU ESTAVA SENTADO SOBRE AS PERNAS DEFRONTE A UMA MESA BAIXA E QUADRADA — uma que se vê em filmes japoneses, mas aquela estava me lembrando de algo familiar. Principalmente quando se estava em um campo bem verde e bem aparado, com árvores muito bonitas, um rio absurdamente grande e um pequeno lago próximo a mim. Eu reconheci aquele lugar imediatamente: era o local em que eu treinava com o meu sensei — você deve se perguntar como existia um local igual aquele, mas deixe-me lhe dizer uma coisa: há um lugar como aquele nos Estados Unidos. Jackson City pode ser pequena e quase inexplorada, mas um campo como aquele é facilmente encontrado quando você se metia para dentro das florestas de lá. Enfim, uma longa história.

Assim que terminei de ver aquele local de onde estava, voltei a olhar para a minha frente e, quando dei por mim, ele estava lá.

Seus cabelos pretos e lisos estavam soltos até os ombros. Ele usava o seu habitual kimono cinza preso com uma faixa preta envolta de sua cintura. Seu bigode estava feito e ele não aparentava ter mais barba do que aquilo. Seus olhos pretos puxados me olhavam de forma curiosa — ele estava igual à antigamente.

Por um instante eu sorri em vê-lo, mas ele não retribuiu o sorriso. Era de se esperar. Meu sensei nunca ria. Apenas uma vez quando eu realmente tinha feito o treinamento com a espada dignamente certo — e aquele sorriso não foi de felicidade ou orgulho, apenas tinha sido que o treinamento havia sido agradável aos olhos dele. Ele mesmo fez questão de me contar isso.

Tashikiro-Sensei — eu disse em japonês e curvei a cabeça em reverência como sempre fazia no passado para falar com ele.

Miru sono karera no mōdo tsudzukeru za onaji, Theodor-Kun — disse ele em japonês para a frase que significaria “Vejo que seus modos continuam os mesmos, Theodor-Kun” e, quando voltei a olhá-lo, ele ainda estava com os seus olhos puxados me estudando.

Voltei a curvar a cabeça para ele.

— Relaxe — disse ele em inglês (seu inglês era identificável como segunda língua) calmo como sempre.

Voltei a olhá-lo.

— Estou sonhando... Tashikiro-Sensei? — perguntei.

— Tecnicamente — disse ele. — Mas isso não significa que não pode ser verdade ou realidade, não? — perguntou ele e soltou um sorriso, mas não para mim. Tashikiro-Sensei olhava para o horizonte atrás de mim. Aquilo que ele havia dito me fez lembrar o sonho que tive com meu pai. Ele havia dito quase a mesma coisa. — Vamos caminhar.

Dizendo isso, ele se levantou e me esperou. Assim que me levantei, ele pôs as mãos para trás, segurando os antebraços e começamos a caminhar.

Tashikiro-Sensei levou-me até perto do pequeno lago que tinha naquele lugar. Assim que chegamos perto, avistamos os dois peixes (um preto com um círculo branco em sua cabeça e um branco com um círculo preto em sua cabeça) com dois bigodes, um em cada lado, extremamente grandes nadando em círculos. Aquilo faria qualquer um enjoar, mas, com o tempo que tive para me acostumar com aquilo, consegui decifrar o mistério: se você olhasse bastante para os peixes e se concentrar, eles formariam o símbolo do Yin e Yang — sendo o peixe branco Yin (o peixe feminino) e o preto sendo o Yang (o peixe masculino).

— Você se lembra exatamente do que tinha dito para mim quando veio até a mim, Theo-Kun? — perguntou ele.

Eu não o olhei logo de cara, continuei olhando para o os peixes Yin e Yang (eu os batizei assim em minha mente). Eles já estavam quando me puxando para o seu transe quando me dei conta de sua pergunta.

— Desculpe, Sensei — desculpei-me pela minha falta de educação e respeito. — Sim, lembro-me dela.

— Então porque anda se desviando de suas atividades? — perguntou ele e, quando finalmente o encarei, ele estava com as mãos entrelaçadas me encarando.

— O senhor anda me vigiando, Sensei? — perguntei olhando-o de lado e com cabeça baixa.

— Sempre, Theodor-Chan. Sempre. — afirmou ele e continuou na mesma expressão séria. — Estou esperando pela minha resposta.

Assenti com a cabeça e respirei fundo.

— Ser como o senhor e honrá-lo — falei. — Ser forte, honrar meu pai — firmei mais a minha voz. — Ter vitórias em minhas batalhas quando eu tivesse uma. Ser o melhor ninja para o senhor — finalizei aquilo com firmeza, assim como havia dito firme anos atrás.

Seu sorriso, pelo que me pareceu ser, foi sincero e aquele tinha sido o verdadeiro sorriso que ele havia dirigido a mim a tampo tempo de treinamento. Eu esperei estar sonhando para ter um sorriso como aquele?, pensei um tanto revolto com ele. Tashikiro-Sensei podia ser tão sério e rude e nunca ter me lançado um sorriso, mas eu realmente precisava ter que estar sonhando para ver aquilo? Que consideração!

— Você me orgulha, Theodor-Chan — disse ele e aquilo me fez sorrir completamente. — Mas tem algo que quero lhe mostrar...

Ele se aproximou do lago circulando-o e ficou de frente para mim da outra margem do lago e me encarou.

— O que vê? — perguntou ele.

— O símbolo de Yin e Yang, Sensei — respondi, olhando para os peixes quase transe.

— Não, não, Theodor-Kun — disse ele. — Olhe atentamente.

Olhei dele para os peixes.

Logo de cara, não consegui distinguir exatamente o que Tashikiro-Sensei queria dizer, mas, assim que apertei os olhos e realmente bloqueei minha mente para os pensamentos avulsos e foquei a mesma somente aos peixes, foi quando eu vi realmente o que ele queria dizer.

O símbolo de Yin e Yang não estava apenas claro para mim. Ele tinha linhas e outros símbolos japoneses.

— Sensei, o que significa...

— Isso, Theodor-Chan, é uma composição do símbolo de Yin e Yang com os oitos diagramas — disse-me ele com mais afeto.

Comecei a olhar aquelas linhas com os símbolos e tentei identificá-los, mas não consegui.

Ele gargalhou quando franzi o cenho e logo em seguida disse:

— Acima do símbolo de Yang é o Quian representando o Céu. A direita dele está o Xum representando o Vento. Em seguida vem o Kan representando a Água. Logo depois dele vem o Gen representando a Montanha. Depois dele, logo abaixo do símbolo de Yin está o Kun representando a Terra. Depois vem o Zhen representando o Raio. Seguido de Li representando o Fogo. E, por último, mas não menos importante, vem o Dui representando o Lago.

Olhei atentamente para o símbolo.

— O que eu disse está em sentido horário — disse ele. — Eles são muito importantes para você.

— Por quê? — perguntei sem entender, mas sem tirar os olhos de Yin e Yang.

— Eles representam importantes na cultura japonesa, incluindo os elementos e objetos da natureza. Com eles você poderá ser rápido, forte e ágil — ele me encarou.

— Mas, como, Sensei? — perguntei, agora olhando ele.

Ele voltou a olhar os peixes e segui seu olhar.

O símbolo de Yin e Yang estava realmente claro para mim agora. Eles não pareciam mais peixes, não estavam apenas formando o símbolo. Tinha algo a mais.

— Está vendo essas linhas que, para você, são estranhas? — perguntou-me ele.

— Sim — disse sem tirar os olhos do símbolo.

— Esses símbolos são chamados de Yao. As linhas masculinas, que são as mais largas, são as linhas Yangyao. As linhas femininas são as quebradas, que são as linhas de Yinyao — explicou ele. — As duas formas são contraditoriamente opostas e elas formam as duas oito combinações. Tomando duas deles ou dobrando-as, você terá 64 combinações.

— Não estou entendendo, Tashikiro-Sensei — disse e o olhei com as sobrancelhas juntas.

Ele suspirou.

— Sabia que não entenderia... — disse ele em meio ao suspiro. — Burondo shiri. — disse ele me xingando em japonês (que significaria “Louro burro”).

Ri daquilo.

— Isso é um símbolo de força... união. Com ele você pode voar longe, Theo-Kun.

Assenti.

— Acredito que entendi, Sensei — falei com sinceridade.

— Se acreditar nisso, confiar nisso e em mim, derrotará aquele de quem você se intriga — disse ele olhando para mim.

O olhei completamente incrédulo.

— C-como o senhor...? — perdi a voz no meio da pergunta.

— Eu disse que estava te observando, não disse, Theodor-Chan? — disse ele com afeto. — Vamos treinar.

Assenti e, saindo de perto do lago, fomos para o campo verde que tinha ali e ele me encarou por um tempo.

Ele tomou distância e eu fiz a mesma coisa — eu já havia treinado com Tashikiro-Sensei anos atrás e sabia o quanto ele era traiçoeiro. Ele podia ser o melhor e excelente Sensei da face da Terra, mas, como qualquer outro Sensei, ele tinha seus truques e, digamos que, para um Sensei digno como ele, seus troques eram bem sujos e traiçoeiros. Ele me ensinou parte de seus truques, mas, mesmo me ensinando, eu não conseguia derrotá-lo.

— Quero que faça uma coisa, Theodor-Kun — disse ele ainda tranquilo.

— O que quiser, Tashikiro-Sensei — falei.

Ele puxou os lábios para os cantos em forma de um sorriso.

— Concentre-se — disse ele. — Lembre-se do símbolo de Yin e Yang. Concentre-se nele quando for batalhar.

— Mas o que isso...

Mas foi tarde de mais para eu responder. Antes que eu pudesse concluir a minha pergunta e Tashikiro-Sensei havia me atacado com um soco no estômago, seguido de um no rosto e, antes que eu pudesse bloquear, ele me dera uma rasteira. Antes que eu caísse ao chão, ele me empurrou, em pleno ar, com um chute e eu voei dois metros de distância.

Eu poderia reclamar de dor de verdade se estivesse realmente acontecendo aquilo, mas, como era um sonho, não doeu. Mas a dor psicológica veio junto com os golpes e o empurrão, e, em meu sonho, cuspi sangue no chão.

— Eu pensei que isso era um sonho.

— Mas é um sonho — disse ele em tom de deboche. — Mas, como eu disse, quem disse que não pode ser real? Sua mente o torna real.

Fechei a cara para ele e corri em sua direção, mas ele não se mexeu.

Como ele mesmo dizia, eu corria muito. Muito mesmo. Então, com essa velocidade, fui até ele com o punho levantado, mas o surpreenderia com uma rasteira e logo acertaria a sua cara. Mas, como sempre, ele me surpreendera com suas habilidades.

Tashikiro-Sensei ficou tranquilamente parado e, assim que cheguei perto dele com o punho e mudei para a rasteira, ele pulou quando dei a rasteira dando um salto mortal por cima de mim. E mesmo estando no ar, ele segurou meus ombros e me puxou para cima para eu poder ficar de pé. Levantei-me do chão e ele estava me imobilizando com o braço direito envolta de meu pescoço e com os quatro dedos da mão esquerda no ponto vital em minha coluna.

— Mas como...?

— Um movimento fraco e você morre, Theodor-Kun — disse ele serenamente.

Ele me soltou.

— De novo.

Assim que ele disse isso, começamos a maior batalhar que traçamos desde a nossa última há anos atrás.

A nossa batalha se estendeu por muito tempo. Ele se movia como um raio. Era quase impossível de tocá-lo. Eu disse quase. Certa vez consegui encostar uma mão em seu quimono, mas ele fez questão de torcer o meu pulso e me arremessar a um metro de distância. Ele me bloqueava diversas vezes quando eu atacava, me arremessava e também me acertava a maioria das vezes. Era realmente praticamente impossível tocá-lo.

Lembro-me do passado... de quando ele havia me selecionado para treinar com ele. Eu não tinha nada. Ele me treinou durante quase toda a minha infância e minha adolescência. Por causa dele eu pedi para meu pai me matricular nas aulas de esgrima. Eu precisava, mesmo treinando com ele, praticar a luta com a espada — apesar da esgrima não ser nada comparado ao que ele havia me ensinado, mas eu não podia conter a vontade de continuar praticando sempre.

Nem mesmo nos torneios clandestinos em que eu me inscrevia para provar meus treinamentos com o meu mestre, o meu Sensei, se comparava ao treinamento de Tashikiro-Sensei. Sempre tinha vontade de continuar a pratica — mesmo eu estando quase todo o meu tempo treinando com ele, ou com Jeremy, ou até mesmo com os repugnantes dos Parkers. Com tanta vontade treinar, eu faltava às aulas a partir que ia adentrando no Ensino Médio, mas isso é outra história.

Tashikiro-Sensei veio para cima de mim — após uma tentativa fajuta minha de tentar empurrá-lo com os pés em seu estômago —, desviando-se de meu golpe e, assim que ele chegou perto de mim, com os dois dedos de sua mão direita, e encostou (apenas encostou!) em meu ponto vital no ombro e aquilo me fez cair.

Aaaaaaaaah! — urrei entredentes.

— Isso é um estilo de luta muito antiga, Theodor-Chan. A partir do momento em que concentro minha energia vital em minhas mãos, eu posso fazer com que elas bloqueiem as suas, a partir do momento em que elas se encontram — disse ele. — Como se fosse uma onda sendo liberada de minhas mãos e passando para seus pontos vitais. Daí essa dor, porque eu as bloqueio ou as estouro. Dependendo da minha concentração, é claro.

Ele esticou a mão para mim e a peguei, levantando-me do chão.

O olhei.

— Quero aprender...

— E irá — interrompera-me ele.

Ele começou a me ensinar o estilo e as técnicas do estilo da luta antiga. Tashikiro-Sensei precisou ter bastante paciência — coisa que ele não tinha — para me ensinar aquele estilo de luta antiga. Eu precisei levar mais de vinte toques em meus pontos vitais para conseguir pelo menos um nele — o que me surpreendeu bastante ele deixar que eu usasse a técnica nele.

Após eu ter conseguido dominar a técnica — apenas bloqueando os pontos vitais dele e após ele me ensinar a enxergar todos os pontos vitais possíveis do ser humano em seu corpo (uma tarefa totalmente difícil que envolveu eu concentrar minha energia vital em meus olhos e depois para minhas mãos) —, ele decidiu que a luta teria que ser travada daquela maneira. Pontos vitais.

E ocorreu.

Ele me acertava diversas vezes e, depois do exemplo em que consegui demonstrar nele quando me ensinou a técnica, eu só consegui chegar próximo de seu quimono novamente. Totalmente patético, se comparando ao que ele fazia comigo. A cada toque, um urro de dor. A cada toque, uma dor aguda que me fazia cair ao chão.

Com o decorrer de nossa luta, meu Sensei havia feito uma coisa que eu nunca o tinha visto fazer...

Numa hora em que eu estava me levantando — pela septuagésima quinta vez (eu realmente contei) — e corri para cima dele com força bruta, mas com um pensamento de enganá-lo com outro golpe com a técnica do estilo de luta antiga, ele pareceu não se mover, mas, sim, se teletransportar. A única coisa em que eu me lembrei, era de ter sentido mais de 64 golpes (eu também contei) em quase todas as partes vitais de meu corpo e, quando eu caí no chão me contorcendo, ele estava atrás de onde eu estivera e completamente parado. Não parecia que ele tinha se movido.

Isso dói, merda! — urrei de dor no chão, quase inconsciente por conta das dores.

— Isso se chama Hakke Rokujuuyonshou — falou ele algo que eu não consegui entender. — Chama-se de Técnica dos 64 Golpes. Isso que eu estava tentando lhe mostrar quando lhe disse para observar o símbolo de Yin e Yang — disse ele. — Com essa técnica, você conseguirá se livrar de quem quiser. Basta apenas enxergar o símbolo de Yin e Yang a seus pés na hora em que for usar a técnica de luta antiga e, com isso, enxergue o ponto em que tem que se deve estar, Theodor-Chan — disse ele calmamente com afeto.

Eu o olhei com apenas um olho aberto do chão.

— O Hakke Rokujuuyonshou é a técnica de luta antiga — disse-me ele. — Você será rápido igual a mim se usar o símbolo de Yin e Yang que se formará a seus pés e a técnica de luta antiga. Você precisa enxergar o símbolo, Theo-Chan. Concentre sua energia vital. Use-a.

Ele esticou a mão para mim pela segunda vez e a peguei me levantando.

Ele virou as costas e começou a seguir para uma luz branca que começara a iluminar o campo em que estávamos.

— Tashikiro-Sensei? — chamei-o.

Hai? — disse ele em japonês para o termo que seria “Sim” e se virou para me olhar.

— Para onde está indo? — perguntei sem entender o porquê de ele querer ir para aquela luz. Aquilo significava que ele iria sumir e eu não queria isso. Eu gostava da companhia de meu Sensei. Não queria ficar sem vê-lo.

— Já terminei o que queria, Theodor-Chan — disse-me ele. — Lhe ensinei o que deveria ter lhe ensinado há muito tempo.

— Mas como pode ter me ensinado se isso é um sonho? — perguntei antes que ele pudesse ir embora.

— Já lhe falei que isso pode ser tão real quanto o abraço de seu pai naquela época em que me dizia que se sentia bem quando ele o abraçava — rebateu ele. — Burondo shiri. — virou-se ele me xingando em japonês e indo em direção à luz.

Ri daquilo novamente.

Arrisquei antes que eu nunca mais pudesse vê-lo:

— Senti sua falta e sentirei sua falta, Sensei... anata o aishi! — me despedi dele dizendo “amo o senhor” em japonês para ele.

Ele parou de andar por um instante. Virou-se para me olhar e deu um sorriso mais perfeito, branco e totalmente sincero que eu já o vira dar em toda a minha vida.

Sorri de canto de rosto com a felicidade que aquilo me causou. E logo em seguida ele se virou para a luz voltou a andar na direção dela e, com isso, meu sonho se transformou tudo em branco.


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