Cronicas De Uma Filha Proibida De Thanatos escrita por Yana Nunes


Capítulo 4
Capítulo 4 - Revelações


Notas iniciais do capítulo

OOOiii!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/352735/chapter/4

A cabeça de Lucy estava a mil... então quer dizer, que este homem, aparentemente pouco mais velho do que ela, estava ali dizendo que era seu pai? tudo bem, pensava ela, aparentemente ela estava tendo alucinações, e das feias...

Notando a confusão na cabeça da menina, ele falou:

–Desculpe-me por todos esses anos em que eu estive ausente na sua vida meu anjo... Mais a minha presença iria significar um grande perigo para a sua vida... E este era um risco que eu não queria correr... Eu sei que nada que eu faça ou diga, vai mudar todos os anos que passou sem um pai, mais um dia você vai entender o motivo...

–Você não espera que eu o perdoe, espera? por que se você espera... Pode esperar sentado... Todos os anos que eu passei pensando que meu pai não me queria... Todas as gracinhas que fizera comigo por causa disso... Sinto muito, mais isso não tem perdão... Eu sofri demais por não ter um pai... e agora você não pode simplesmente aparecer assim, e achar que vai ficar tudo bem... Que isso vaiapagartodo o meu sofrimento...

Ela teve que lutar contra as lagrimas que teimavam em querer sair de seus olhos...

Thanatos a olhou sem saber o que fazer, ele nunca havia sido muito bom quando o lance eram sentimentos, mais se a garota realmente se parecesse com ele, ficaria furiosa com qualquer tentativa de consolo, então ele achou que seria mais seguro simplesmente esperar que ela se acalmasse...

Depois de alguns minutos ele falou:

–Vim falar com você, porque você corre um terrível perigo, e eu já não posso mais adiar isso... Você deve ir ao acampamento meio sangue, e o único lugar onde você vai estar segura...

–Acampamento o que?

–Meio sangue... Você tem que falar com a sua mãe... Ela vai te explicar tudo... Mais antes de ir, vou lhe dar um presente...

Ele estalou os dedos, uma sombra que estava perto, se aproximou de Lucy, ela deu a volta no seu pescoço e se transformou num colar, com uma corrente prata fina, e o pingente era um tipo de lamina curva e negra...

–E de Bronze Celestial e Ferro Estigio... na hora certa você vai saber para o que serve...

Ele acrescentou quando percebeu que ela havia aberto a boca para questionar tudo aquilo...

–Agora você precisa ir...

Dito isso ele se curvou e deu um beijo na testa dela...

Então tudo ficou escuro...

. ... .

Lucy abriu seus olhos lentamente para se acostumar com a claridade que vinha da porta entreaberta.

Então tudo lhe voltou a mente, todas as lembranças daquele dia horrível... A quimera no caminho de volta para casa, o garoto de preto que a ajudou, ser jogada contra umcarrode luxo, a dor... Principalmente da dor... A conversa que teve com seu pai recém aparecido... Tudo bem, ela só precisava de uma longa, longa conversa com a sua mãe...

foi quando ela se lembrou, ela para ela estar toda machucada por causa da pancada no carro, mais ela não sentia nada, absolutamente nada, ela foi ate o banheiro e se virou de costas para o espelho, não havia nenhuma marca ali, mais aquilo não poderia passa de sua imaginação, era real de mais, ou será que ela estava começando a ter alucinações? Mais não era hora para pensar se estava ou não louca, ela precisava bater um papo com sua mãe sobre o seu pai.

Ela tomou um banho demorado, deixado a água fria correr livremente por seu corpo, lavando todas as duvidas de sua alma... Depois de uma meia hora no banho, ela saiu enrolada na toalha para procurar uma roupa.

15 minutos depois, ela já estava pronta para descer e ter uma seria conversa com a sua mãe. Ela vestia um jeans preto desbotado e rasgado nos dois joelhos, uma regata preta com os dizeres:Morte A Barbiee uma cabeça da própria com uma flecha na testa, e seus all star cano longo azul escuro.

Ela desceu as escadas lentamente, um degrau por vez, quando chegou a cozinha, sua mãe estava com um avental preparando o jantar, Lucy se aproximou e disse se sentando na mesa:

–Mãe, nos precisamos conversar.

Sua mãe percebendo o tom de voz serio de sua filha, desligou a chama do fogão e se sentou perto da filha e falou:

–Sobre o que filha?

–Meu pai... Ele falou comigo no meu sonho... Ele disse que se chama Thanatos, mãe o que e ele?

Sua mãe suspirou longamente, aquela seria uma longa, longa noite. ela olhou para sua filha e começou a fala:

–Você se lembra quando o seu professor de latim explicou sobre os deuses gregos?

–Sim mais o que uma coisa tem a ver com a outra?

–Você se lembra do nome Thanatos na mitologia grega querida?

–Sim... ele e a personificação da morte certo? Ele leva as almas para o mundo inferior.

–Sim querida. seu pai e o Thanatos da mitologia grega, são a mesma pessoa, ou melhor, o mesmo deus, você e filha de um deus minha filha, o único deus que havia sido extremamente proibido de ter filhos, você e filha da própria morte...

A boca de Lucy se escancarou, tudo bem que ela esperava por uma coisa bem bizarra, mais deuses gregos? Aquilo já era demais ate para ela... Mais ainda havia uma coisa que ela queria saber:

–Porque ele disse que a presença dele me colocaria sob risco de vida?

–Pense bem querida, o deus que pode matar com um simples olhar? Seus filhos seriam mais poderosos do que os filhos dos três grandes, seriam uma ameaça para todo o Olímpo. Apenas outros dois deuses sabem da sua existência, Poseidon, ele tem ajudado seu pai a te esconder, e também Hades.

–Porque eles o têm ajudado?

–Seu pai me contou que os três grandes havia feito um juramento sobre o estige, o de não terem mais filhos, Zeus foi o primeiro a quebrar o trato, ele teve uma filha chamada Thalia, logo depois Poseidon teve um filho e o único que ficou sabendo na época foi seu pai, ele ajudou a esconder o menino que se chama Perseu, então ele sentiu que devia a seu pai. Já Hades, é um grande amigo do seu pai.

–Então o que você está me dizendo é que sou a filha do deus mais poderoso do Olimpo e que eu sou um risco para a segurança mundial?

–É, é exatamente isso que eu estou dizendo. Mas sem drama, ta.

Lucy se levantou agressivamente da mesa chegando a derrubar a cadeira, e dizendo, ou melhor, gritando:

–SEM DRAMA? SEM DRAMA? COMO VOCÊ TEM A CORAGEM PRA ME PEDIR QUE FIQUE CALMA NUMA HORA DESSAS? NO MESMO DIA SOU REPROVADA NUMA PROVA, SOU ATACADA POR UMA QUIMERA NO CAMINHO DE CASA, SOU ATIRADA CONTRA UM CARRO DE LUXO, SOU SALVA POR UM GAROTO QUE EU NUNCA VI NA MINHA VIDA, FALO COM MEU PAI NUM SONHO, DESCUBRO QUE ELE É A PERSONIFICAÇÃO DA MORTE, E VOCÊ TEM A CORAGEM DE DIZER QUE NÃO TEM DRAMA? ACORDA MULHER, MINHA VIDA É UM DRAMA!

Lucy suspirou enquanto sua mãe a olhava assustada, ela já havia tido ataques como aquele várias vezes no decorrer de sua vida mas sempre quebrando coisas sua ira nunca havia sido canalizada diretamente para ela.

Do lado de fora um raio cortou o céu furiosamente, uma tempestade furiosa começou a cair, era como se alguma coisa no céu estivesse em guerra...

Em meio a tempestade alguém bateu na porta desesperadamente. Sua mãe deixou a filha aflita na cozinha e foi ver quem estava batendo á porta com uma tempestade daquelas rugindo do lado de fora. Ela abriu e um garoto todo molhado entrou, ele não parecia nem um pouco incomodado com a chuva atrás dele, o que era o contrário dos outros dois que seguiam atrás dele, o menino da frente aparentava ter uns 16 anos, era alto, e forte, tinha cabelos negros e desgrenhados, como se tivesse acabado de sair da cama e seus olhos pareciam mais verdes do que o mar. A garota atrás dele parecia ter a mesma idade, era um pouco mais baixa, tinha cabelos longos, eram loiros, com cachos delicados conforme caiam por suas costas, o terceiro, era alto, magro, porém forte, tinha cabelos negros que caiam em seus olhos igualmente negros, sua pele era de certa forma pálida mas meio morena, enquanto os outros usavam camisas laranja berrante com o desenho de um pégaso e os dizeres "camp half blood" jeans e tênis, ele usava jeans preto, all star preto, uma camisa preta do dia dos mortos e uma jaqueta de aviador.

Suzanna deu passagem para os jovens molhados entrarem em sua casa mesmo sem saber quem era. Todos entraram para a cozinha e a mulher se deparou com sua filha ainda de pé como se não tivesse movido um só músculo desde que ela saiu. Então ela perguntou aos jovens:

–O que vocês faziam em meio a tempestade?

Foi a menina loira quem respondeu:

–Estávamos procurando por sua filha. Precisamos levá-la urgentemente até o acampamento meio sangue, Quiron quer falar com ela...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Tchaaau!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Cronicas De Uma Filha Proibida De Thanatos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.