Cronicas De Uma Filha Proibida De Thanatos escrita por Yana Nunes


Capítulo 2
Capítulo 2 - Discuçao


Notas iniciais do capítulo

oi gente espero que goste, do novo capitulo que eu fiz pra voces... boa leitura... devo novamente dizer que eu sou pessima com a ortografia brasileira e que nao e legal ficar falando mal da historia por causa disso.



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–Não aja como se você realmente se importa se eu demoro a voltar para casa.

–Lucy, querida, sabe que eu me importo com você... e muito, só que e difícil, arcar sozinha com todas as despesas de uma casa e ainda tentar dar atenção a uma filha adolescente que nem avisa que vai demorar para chegar em casa, eu já estava quase ligando para a policia...

Disse apressadamente a mãe da garota. mas a menina não alterou em nada a sua pose, ela conhecia suficientemente bem sua mãe, para saber que sua mãe se importava mesmo era com ter companhia, ela tinha medo de ficar sozinha, e isso era estranho, pois a solidão era a coisa que Lucy mais prezava, e que sua mãe mais detestava.

–Ah., olha só mãe, eu estou cansada disso, de fingirmos ser uma família unida e feliz, você continua com essa fachada estúpida, mais eu cansei, eu não sou assim, nunca fui e nunca serei...

Dito isso Lucy se levantou da cadeira, e subiu as escadas dois degraus por vez, parou na frente de uma porta antiga de madeira pintada de preto, abriu-a sem fazer cerimônia, bateu a porta com forca e se trancou em seu santuário, como gostava de chamar seu quarto, seu único refugio pessoal naquela grande casa velha...

. ... .

Ela nem se trocou, simplesmente se jogou com tudo na cama, e adormeceu quase que imediatamente, e naquela noite teve o pesadelo mais estranho e assustador de toda a sua vida, ela ja havia tido sonhos estranhos, mais aquilo já era de mais ate pra ela...

No seu sonho, não havia luz alguma, ela flutuava em meio as sombras, ouvia gritos assustadores que lhe arrepiaram ate a raiz dos cabelos, então ela ouviu uma voz, era uma voz feminina, fria e doentia, o tipo de voz que você espera ouvir de uma pessoa que vive num sanatório por tempo demais.

–Ola pequenina...

Disse a voz. Lucy tentou responder, mais não encontrou voz para fazê-lo, então a voz continuou a falar:

–Você cresceu muito desde a ultima vez que a vez, se parece muito com o seu pai...

A menção de seu pai, Lucy ficou paralisada, o que estava acontecendo ali, isto era obviamente um sonho, mais porque ela não conseguia acordar se isso era tudo coisa de sua cabeça?

–E chegada a hora de você me servir, precisarei de sua ajuda nesta guerra, seu pai, meu filho se recusa a sequer me ouvir...

O que estava acontecendo ali? De repente a escuridão começou a se dissipar como se alguém, quem quer que fosse tivesseabertouma janela e a luz finalmente pudesse entrar naquele lugar sombrio e assustador... Então... Nada... Simplesmente nada... Ela despertou com o grito de sua mãe na cozinha no andar de baixo:

–Querida o café esta na mesa, e esta na hora de levantar seu traseiro desta cama não acha...

E realmente e bom se sentir amado na sua própria casapensou Lucy enquanto se trocava, ela havia dormido ate com os all star...

Quando terminou de tomar seu banho e fazer a higiene bucal ela se trocou estava usando um jeans azul desbotado rasgado nos dois joelhos, uma regata preta, e all star cano curto roxo, penteou os cabelos rapidamente com os dedos mesmo, passou um lápis forte nos olhos, e nada mais de maquiagem, ela achava tudo isso uma grande idiotice, pegou sua mochila que estava jogada no chão do quarto..do mesmo jeito que eu deixei...pensou ela enquanto jogava a mochila preta no ombro direito e descia para o seu café.

Sua mãe estava sentada na cadeira da ponta com o jornal do dia e uma grande caneca de café...

Lucy se sentou no lado oposto de sua mãe, e se serviu também de uma generosa quantidade de café e comeu também algumas bolachas.

Elas caminharam juntas ate a escola que não era muito longe dali. Chegando lá, Susanna foi para a sala dos professores enquanto sua filha se dirigia para a sua sala de aula, ela estudava no segundo ano do ensino médio, mais não sabia como tinha chegado tão longe, a questão era que ela tinha dislexia e distúrbio do déficit de atenção e hiperatividade, isso tudo junto era nota baixa na certa, e pra piorar se dava mal com a maioria dos professores da escola, principalmente a sua mãe, que graças a deus não lhe dava mais aula.

A única matéria que ela realmente gostava e se dava bem com o professor era a aula de Latim, o professor era um homem que já deveria estar na casa do quarenta ou cinqüenta anos, tinha uma barba cumprida e meio cinzenta, e usava um casaco que sempre cheirava a café, alem de andar por ai em uma cadeira de rodas motorizada... Ele era um cara muito legal, alem de sua aula ser a única que não me faz querer dormir.

Ela se sentou no lugar de sempre, a ultima carteira da ultima fila a direita, ela sabia que a aula ainda ia demorar uma eternidade, mais de nada adiantaria ela sair para fora, já que não tinha nenhum amigo...

. ... .

As aulas passaram voando, principalmente porque ela dormiu a maior parte das aula, fizeram a prova de sociologia, a qual ela tinha certeza que havia tirado um grande e enorme 0.

Hoje ela iria voltar sozinha para casa já que por causa da prova havia saído mais cedo, sua mãe ainda tinha muita coisa para fazer na escola.

Ela caminhou lentamente pelas ruas, quando ouviu um rugido assustador, parecia o rugido de um leão, ela olhou ao seu redor mais ninguém mais pareceu notar o som estranho, só ela. Ela começou a ouvir passos que logo foram aumentando a sua velocidade. Então ela viu, uma criatura horrenda, tinha corpo de leão e duas cabeças, uma de cabra e outra de leão e sua calda era uma serpente,QUIMERAela pensou, mais não sabia de onde tinha saído o nome, mais o mais estranho, foi que as pessoas não estavam assustadas, o que viam parecia, para eles, algo extremamente normal,oh mais isso não e normal...pensou Lucy.

A quimera farejou o ar, então olhou na direção exata de Lucy, ela estava paralisada, aquela coisa começou a andar na sua direção, rosnando...

Então ouviu um grito atrás dela:

–Oh coisa feia... Lembra de mim? Eu te transformei em pó no mês passado...

O garoto que tinha gritado era alto e forte, meio pálido, mais não tanto quanto ela, suas roupas eram pretas, um jeans rasgado uma blusa preta, e um jaqueta de aviador, e na sua cintura, pendia uma espada de ferro negro como um pesadelo.

-Quem e você?

Foi tudo que Lucy conseguiu perguntar. o garoto deu um sorriso de canto, porem seus olhos não demonstravam qualquer humor, e quando falou , fez uma pequena reverência para ela:

–Eu sou Nico... Nico Di Ângelo...

E foi tudo que ele disse antes que a fera corresse na direção dos dois... Pronta para matar..


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gotado... prometo postar de novo em breve...



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