Rotulados escrita por xBabyxQueen


Capítulo 1
Em meio ao fogo do passado


Notas iniciais do capítulo

Sem muita enrolação, apenas quero dedicar essa fic, que farei com todo amor do mundo, à minha onee-chan, Nat King :3

À você Nát que sempre me inspira a ser melhor, que sempre me ajuda a seguir em frente. E que está ao meu lado, seja nas horas ruins ou nas horas boas!
De coração, obrigada por tudo ♥3

É minha primeira fic da vida, então sejam gentis e não esculhambem a Isa aqui ><''

Hope you enjoy ♥



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Capítulo 1 - Em meio ao fogo do passado.

- Hinata! - minha mãe gritava meu nome em meio ao fogo, desesperada por me achar - Hinata, saia daqui, agora!

- Ma-mãe... - sussurrei por entre as tábuas que me prendiam ao chão chamuscado.

Ao identificar da onde vinha meu fraco gemido, desviando dos destroços, ela correu até mim. Acariciou meu rosto e apenas conseguia visualizar seu rosto carinhoso, até na hora de minha quase morte. Minha consciência estava me deixando.

- Não! Fique comigo Hinata, não morra! - acho que ela tentava retirar as pilastras que haviam caído sobre mim, pois o peso se aliviada de vez em quando. - Eu vou te tirar daqui, meu amor! Não desista ainda!

Era difícil absorver suas palavras em meio ao calor infernal. Depois de várias tentativas, senti meu corpo mais leve. Meio tonta, olhei para minha mãe, que me ajudou a levantar, me colocando em seus ombros. Desviamos das chamas e de tudo aquilo que um dia chamamos de lar. A janela da frente havia virado um enorme buraco. Ao passarmos por ele, senti meus olhos serem cegados por várias luzes fortes demais. O barulho de sirenes e gritos se misturavam em minha mente já confusa por inalar muita fumaça.

Ao nos ver, algumas pessoas vieram nos acudir, crendo eu serem enfermeiros e médicos. Alguém me pôs em seu colo e senti o ar circular melhor, mas barulho só aumentou. Haviam gritos, ordens e lamentações de algumas vozes familiares. Minha mente debilitada demais queria apenas o colo de minha mãe, que fora afastada de mim.

- Ma-mãe... - consegui balbuciar, depois de muito tossir. Meu pulmão ardia como o inferno.

- Tudo bem, que-querida - senti um aperto afável em minha mão. - Estou aqui com você.

O alívio tomou conta de mim. Minha mãe estava ali e pelo pouco que consegui ver, estava bem. Mas...

- Mamãe... O pa-pai e a Han-nabi? - apenas senti gotas quentes molharem minha mão e a cabeça dela deitando sobre meu peito. Ela soluçava.

É claro que eu sabia. Nossa casa possuía dois andares, sendo que os quartos ficavam em cima, junto com o escritório de meu pai. Meus olhos lacrimejaram e choramos, minha mãe e eu, pela morte das pessoas que mais amávamos. Eu sentia a dor dela, e ela a minha. Nunca fomos um exemplo de família feliz, mas tudo que tínhamos vivido até agora, nos fez crescer como pessoas. E agora, eu tinha 17 e apenas minha mãe junto a mim, quando um dia, imaginei que levaria meus filhos pra conhecerem os avós e tia. Um futuro tranquilo, porém agora impossível.

Não pudemos lamentar muito, pois o clarão e o barulho ensurdecedor da explosão que veio em seguida surpreenderam a todos. Levantei meu tronco do colo da enfermeira que me segurava, também o fez minha mãe.

E foi assim que vimos todas as lembranças e amor construídos naquela casa, serem consumidos pelo fogo.

Mamãe me abraçou forte e aconchegou sua cabeça na base do meu ombro, evitando olhar para o que um dia chamamos de lar, encharcando minha camiseta. Enquanto via as chamas consumirem tudo, deixei as lágrimas embaçarem meus olhos e pensamento. Apenas queria que tudo terminasse.

Mas ao olhar de relance para o corredor que dava para os fundos da antiga casa, vi uma silhueta estranha. Ao perceber ser observada, correu para o muro do quintal vizinho. Porém antes de se jogar para o outro lado, me lançou um olhar aterrorizante, que em meio a luz das labaredas pude ver.

Olhos frios e cruéis.

Mas o mais estranho de tudo, fora o que pairou no ar, sobre a silhueta.

Uma palavra. Sem linhas ou sentido. Uma palavra saída da minha mente perdida e débil. Uma definição sem um dono conhecido. Uma palavra significativa à todo aquele fogaréu.

Assassino

Depois todas as últimas imagens daquela noite se resumiram em bombeiros apagando o resto do fogo e vasculhando entre os destroços os corpos sem vida do meu pai e da minha pequena irmã. Mamãe fora levada para uma ambulância e eu ainda me encontrava no colo da jovem enfermeira de cabelos loiros.

Então minha consciência se perdeu em meio ao barulho das sirenes, luzes muito fortes e uma dor dilacerante.

...


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Notas finais do capítulo

Yo Minna-san o/
Tudo bem? c:
Essa foi uma fic que saiu do nada, sem explicações. As imagens vieram em minha mente, como um filme e se fixaram.
Então eu me obriguei a colocá-la no papel! kakaka c:
Desculpe por qualquer erro gramatical... Minha beta foi o próprio word -q
E ficou curtinho, pois é apenas uma introdução a história em si.
Espero que tenham gostado, porque tenho a sensação que -por um milagre divino- ela será interessante ou, pelo menos, que não ficará meia boca XD

*junta as mãos* Que a Nát-onee-chan goste =w= *amém*

E mandem reviews, elogiando, opinando, xingando... XD
Reviews são sempre bem-vindas! ;3

Kissus e ja ne o/



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