O Odio Do Amor escrita por Emily Santos


Capítulo 1
O Odio Do Amor




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/352184/chapter/1

Era uma tarde de domingo,os seis amigos, Roberta, Diego, Alice, Pedro, Tomas e Carla, todos aproveitando o lindo sol que fazia aquele maravilhoso dia.Devido ao calor, Alice, Pedro, Carla e Tomas foram para o mar, com desculpa de estarem indo se refrescar, mas digamos que o clima estava mais quente na agua do que fora dela, mas...

Roberta e Diego, como sempre, arrumavam um motivo para discutir e, dessa vez o motivo foi um tanto...Diferente, os dois estavam em uma discusão sobre socialismo e capitalismo, da pra acreditar nisso, levar um assunto, na opnião da grande maioria, chato, para uma divertida tarde na praia.Mas esses dois sempre tinham um motivo para discutir, afinal, como dizem por ai, o odio e parente do amor, nao e mesmo.

-Eu ja falei e repito, Roberta.-Diego resmungou- eu sou a favor do capitalismo e pronto!

-E, Diego, voce ja percebeu que voce fala, fala e não diz nada.Por que voce e a favor do capitalismo, em.-remungou Roberta , ja com o tom de vos alterado, afinal, aquele garoto tinha o dom de lhe tirar do serio.

-Simples, se hoe eu tenho dinheiro, foi por que meu pai passou noites e mais noite sem dormir, estudando para ser alguem na vida, nao e justo alguem que nunca estudou metade que o meu pai estudou e ganhe o mesmo que ele!- respondeu Diego, com o mesmo tom de voz da garota.

-Mas essas pessoas que não estudaram "tanto quando" o seu pai na grande maioria foi por que não tiveram condições, foi porque não tiveram oportunidade na vida, e o por que disto.Simplesmente por vivermos em um pais capitalista, onde uns nascem com tudo e outros com nada!-retrucou Roberta elevando ainda mais o seu tom de voz.

-Roberta escuta-começou Diego-a vida e como um jogo, so ganha quem sabe jogar, ou quem nasce com esse talento, alguns nascem  com o talento e outro se esforsam e o obtem por merito proprio!

-Isso não tem nada a ver Diego- remungou Roberta.

-Claro que tem, veja bem, e como futebol, temos o time bom e o time ruim, agora me diz, um timão ganha um titulo, e o outro, time fraco, ganha o mesmo titulo, isto não esta certo Roberta!Isso e imoral.-retrucou Diego.

-Mas a vida nao e como uma partida de futebol Diego!- a garota revirou os olhos, impaciente com aquela situação sem nenhum cabimento, afinal , aonde eles poderiam chegar com aquilo.

-Claro que e Roberta! Um ganha e o outro perde, quem pode, pode, quem não pode se sacode! Eu nasci rico e lindo e vou morrer lindo e rico porque eu posso, existem uns que nasceram para vencer Roberta, outros que vivam para sofrer!-falou o mauricinho, tirando o ultimo pingo de paciencia da garota.

-Pelo amor de deus Diego-a garota se levantou alterada-voce escuta o que voce fala.

-Claro que escuto-o garoto tambem se levantou alterado, causando uma proximidade desnecessaria entre os dois- tanto escuto o que eu falo-ele falou olhando bem nos olhos castanhos da garota-que estou dizendo agora e que eu te amo.

-Me...me ama-a garota perguntou surpresa e confusa.

-Te amo!Te amo Roberta!Por isso eu implico tanto com voce, eu sempre quis chamar sua atenção, e fazia de tudo ate conseguir, por que eu te amo garota, eu te quero, eu preciso de voce aqui pertinho de mim!Eu te amo Roberta!

-Eu tambem te amo, mauricinho, eu tambem te amo-a garota murmurou, sentido os braços de seu amado, tomarem seu corpo em um abraço.

Entao em questão de segundos, um beijo de cinema podia ser visto por quem passasse por aquele lugar, aqueles dois que tanto brigavam, que tanto afimavam se odiar, agora dançadando com seus labios em uma melodia, estavam sentindo  o calor um do outro, sentindo a presença do amor, a alegria, do prazer.

Logo os dois puderam ouvir palmas e gritos, eram seus amigos, mas eles não se importavam com suas presenças, afinal, naquele momento nada e ninguem existiam, nao existiam Roberta e Diego, uma rebelde e um mauricinho, existiam agora DiRo, uma garota apaixonada e um bobo e romantico, existia agora, não odio, existia somente amor, amor esse que poderia um dia gerrar frutos, frutos esses que seriam amados, queridos e muito felizes, mas quem liga para o amanhã.

A unica coisa que importava no mundo era o agora, nem o ontem e nem o amanhã, o hoje , o agora  e muito mais importante, para mim, para voce, para todos.

-Eu te amo!-falaram ao mesmo tempo, antes de selarem mais uma vez seus labios na mesma perfeita sincronia de antes.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Odio Do Amor" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.