Pov. Emmett

As horas que Rosalie passou nas mãos daquele infeliz foram as piores pra mim. Nunca fiquei tão desesperado na minha vida. Achei mesmo que desta vez perderia o amor da minha vida.

Os dias seguintes foram dedicados em fazer Rose esquecer as horas de terror daquele dia. Só queria beijá-la, abraça-la e garantir que nada disso iria se repetir.

Só não queria ela chorasse, se desesperasse ou tivesse pesadelos. Infelizmente isso aconteceu várias vezes, mas aos poucos foi diminuindo. A crise de pânico do banheiro foi uma das coisas que mais me preocupou.

Insisti várias vezes em leva-la a um psicólogo ou algo do tipo, talvez terapia resolvesse a lidar com o que aconteceu, mas ela se manteve firme recusando. Disse que era coisa da cabeça dela e que logo vai esquecer, vai passar. Rosalie não queria relembrar mais do passado, repetir as sessões de tratamentos psicológicos que enfrentou por meses até estar bem novamente quando era uma adolescente.

Minha mãe a Bells se mudaram pra Por Angeles e agora toda família estava perto. Bella estava ainda mais feliz por estar morando mais perto de Edward. O cara não saia mais da casa delas. Estou até vendo ele já levando as malas e declarando mudança permanente para o quarto da minha irmã. Não sei como minha mãe permite isso, se fosse minha filha, ah eu não deixava. Kebi só vai namorar depois dos 20, se bem que essa ‘’coisa de criança’’, como diz a Rose, não está me agradando.

Só sei que com o tempo, o passar dos dias, ela me parece bem melhor. E eu sinto que minha Rosalie, forte e corajosa, está voltando.

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Pov. Alice

Um mês depois...

Eu estava com quase 3 meses de gestação e nada da minha barriga crescer. Estou começando a achar que meu bebê está se escondendo. Ou a culpa é por eu ser tão magrinha. Quero logo ficar com o barrigão igual ao que a Rose ficou.

-Mamãe! –escutei a voz de Kenzie me chamar, me despertando dos pensamentos.

Levantei da cama deixando as várias roupinhas brancas de bebê em cima dela.

-Fala meu amor. –disse entrando na sala. Acariciei seus cabelos castanhos lisos. Ela estava ajoelhada no sofá olhando para o pai com um sorrisinho no rosto. Sorri ao notar que faltava um dentinho da frente de sua boquinha.

-Mãe, eu e o papai já escolhemos os nomes pro meu irmãozinho ou irmãzinha.

-É sério que escolheram o nome do meu bebê sem mim? – perguntei fazendo cara de ofendida.

Jazz sorriu sentado no outro sofá e me puxou pra seu colo.

-Relaxa amor. Então filha, conta pra sua mãe o que a gente decidiu. –ele piscou pra nossa princesa.

Eu também olhei para Mackenzie esperando sua resposta.

‘’Se escolherem nomes estrambólicos eu corto a graça deles’’ pensei comigo.

-Então mamãe, assim ó – Kenzie levantou do sofá e veio até mim, segurando minha perna - Se for menina, o que eu quero muitão que seja, pode chamar Julliett e se for menino aí pode chamar Jackson.

Meus olhos brilharam ao ouvir aqueles nomes.

Jackson era o nome do meu avô materno que morreu há alguns anos e Julliett é o nome da mãe do Jazz.

-Sério? Ah, meus amores não poderiam ter escolhidos nomes mais perfeitos. – sorri apertando as bochechas da minha princesa e depois dei um selinho no meu Jazz perfeição.

Pulei do colo dele e fui pegar o telefone.

-Aonde vai Alice? – Jazz perguntou.

-Ligar pra Rose, é claro. Contar essa novidade dos nomes, ver se consigo distraí-la um pouco. Coitada dela, minha amiga não merecia passar por tudo aquilo. –expliquei a ele.

Eu me preocupava, e muito, com a Rose. Depois de tudo, ela tinha que ficar bem. Minha amiga é uma pessoa maravilhosa e faria de tudo pra ajuda-la a superar o acontecido.

10 minutos depois...

-Já conversaram? –Jazz perguntou quando voltei para sala. Com certeza ele estranhou o fato da conversa ter sido rápida, já que eu costumo demorar no telefone ainda mais com a Rosalie.

-Já sim. Ela estava de saída pra casa da Esme, eu não quis atrapalhar. Já fico feliz de saber que ela está saindo de casa.

Graças a Deus notei um ânimo que não via há dias na voz da Rose.

-Contou o que decidimos dos nomes? –meu marido perguntou curioso.

-Ainda não, quero contar com calma, dar detalhes, narrar a cena. Sabe como eu sou. Ela nos chamou para almoçar amanhã lá. –falei.

-Só você Alice, pra tornar uma coisa simples um acontecimento com direito a almoço e tudo. –Jazz falou rindo. – Ok, vamos sim.

Ainda bem que ele sabe. Como tenho sorte por ter um marido como Jasper, que entende minhas maluquices.

Amanhã vai ser ótimo, colocar o assunto em dia e ver minha amiga. Passar à tarde com minha superfamília, essa que tive a chance de escolher e que tenho orgulho de dizer que meus amigos fazem parte.